29/10/2025
Texto adia em um ano acesso a mercado livre de energia
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) alterou o calendário que permite o acesso de consumidores de energia de baixa tensão, os pequenos consumidores, ao mercado livre de energia elétrica. Nesse mercado, os consumidores poderão escolher seus fornecedores de energia, acessando fontes mais em conta, e ainda pagar por uma fatia menor de encargos setoriais. A proposta do governo previa que a adesão dos pequenos consumidores do setor comercial e industrial começaria no ano que vem. Já para os residenciais, a migração seria autorizada para dezembro de 2027.
No relatório apresentado ontem, Braga estabelece um prazo de até 24 meses para adesão dos consumidores industriais e comerciais de baixa tensão, a partir da aprovação da norma. Para os consumidores residenciais, a migração deve ocorrer em até 36 meses, ou seja, três anos.
O deputado Fernando Coelho Filho (União-PE), presidente da comissão mista que aprecia a MP, informou que o texto será debatido hoje.
Fonte: Abinee – O Estado de SP
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ENGIE aposta em Inteligência Artificial para prever falhas e fortalecer segurança de transformadores de alta potência
A ENGIE está ampliando as fronteiras da inovação no setor elétrico brasileiro com um projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) que usa Inteligência Artificial (IA) para prever falhas em transformadores de alta potência, equipamentos estratégicos para a confiabilidade do sistema elétrico nacional.
Em parceria com a Radice Tecnologia, a iniciativa terá investimento de R$ 2,36 milhões e será concluída em até 15 meses. O objetivo é claro: antecipar riscos, reduzir incidentes graves, como incêndios e explosões, e otimizar a operação e manutenção de ativos críticos.
O projeto representa uma mudança estrutural na forma como o setor elétrico lida com manutenção, substituindo modelos reativos e manuais por uma gestão automatizada e preditiva, capaz de detectar anomalias em tempo real.
De reativo a preditivo: o papel da Inteligência Artificial
Segundo o Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (Cigré), cerca de 30% das falhas em transformadores de 500 kV têm origem nas buchas, e metade desses casos resulta em incêndios ou vazamentos de óleo.
A tecnologia desenvolvida pela ENGIE atua justamente nesse ponto crítico, aplicando modelos algorítmicos avançados para identificar anomalias, prever falhas e gerar alertas automáticos antes que um problema se torne um risco operacional…
Fonte: Cenário Energia
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Relatório da MP do setor elétrico chega à comissão mista do Congresso
O ex-ministro de Minas e Energia e relator da Medida Provisória 1.304/2025, senador Eduardo Braga (MDB-AM), apresentou seu parecer nesta terça-feira, 28, à comissão mista do Congresso que analisa a proposta de reforma do setor elétrico.
Entre as principais medidas do relatório, destaca-se a criação de um teto para os subsídios da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) nas contas de luz a partir de 2027, além de incentivos fiscais para sistemas de baterias direcionados ao armazenamento de energia.
Logo no início da reunião, o presidente da comissão, deputado Fernando Coelho Filho (União-PE), informou que a sessão seria suspensa após a leitura do parecer para que os parlamentares tivessem tempo para analisar o texto. A votação e discussão da matéria estão marcadas para quarta-feira, 29 de outubro.
A Medida Provisória 1.304/2025, editada em julho pelo governo federal, foi enviada ao Congresso após a derrubada de vetos presidenciais ao marco legal das eólicas offshore. A proposta inicial previa a contratação de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), novas regras para o setor de gás natural e a definição de um limite para os gastos da CDE, que financia políticas públicas e subsídios no setor elétrico...
Fonte: Exame
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Âmbar adquire três termoelétricas no Acre
A Âmbar Energia, empresa do grupo J&F, dos irmãos Batista, anunciou ontem a compra de três termoelétricas no Acre, pertencentes à empresa Rovema. As usinas somam 69,4 megawatts (MW) de potência instalada e são responsáveis pelo abastecimento de cerca de 30 mil unidades consumidoras, o que equivale a cerca de 20% das ligações elétricas do Estado.
A aquisição marca a entrada da Âmbar no Acre e também representa uma expansão geográfica da companhia, que passará a atuar em 11 Estados brasileiros.
O valor do negócio não foi informado e a conclusão da operação ainda depende da aprovação dos órgãos reguladores – a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
As usinas adquiridas são movidas a óleo combustível e operam em diferentes localidades do Acre: a termoelétrica Cruzeiro do Sul, de 52,8 MW; a Feijó (7,2 MW); e a Tarauacá (9,4 MW), localizadas nos municípios de mesmo nome. “Reafirmamos nosso compromisso com a segurança energética e com o fornecimento contínuo de energia às comunidades locais. As usinas do Estado são decisivas para esse propósito”, disse em nota o presidente da Âmbar Energia, Marcelo Zanatta…
Fonte: Abinee – O Estado de SP
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Neoenergia foca em renovação das distribuidoras e não participará do leilão de transmissão
A Neoenergia não estará presente no leilão de transmissão desta sexta-feira, 31 de outubro, afirma Eduardo Capelastegui, CEO da companhia. No último trimestre, Capelastegui já havia indicado que os lotes ofertados não eram atrativos para a companhia.
“Analisamos os lotes (…) não estão propondo retorno financeiro de dois dígitos, que é o que nós, como vocês sabem, estamos exigindo para participar no leilão de transmissão ou em qualquer outro investimento”, afirmou o executivo nesta terça-feira, 28 de outubro, durante teleconferência de resultados do terceiro trimestre de 2025.
Questionado sobre a expectativa de mudança das regras do curtailment pela Medida Provisória (MP) 1.304, o CEO da Neoenergia avalia que o impacto está sendo “bastante limitado” para a companhia.
“No terceiro trimestre, foi um impacto de R$ 40 milhões e, nos nove meses do ano, de R$ 70 milhões. Obviamente, R$ 70 milhões não é pouca coisa, mas, comparando com outros players do setor, o nosso impacto é muito mais reduzido”, explicou.
Apesar da comparação, Eduardo relatou que a empresa segue ativa nas discussões do setor. “Estamos vendo essa questão que está entrando ‘com força’ na MP 1304. E, obviamente, como sempre, nós já estamos contribuindo para ver uma saída estrutural ao problema, tanto daqui para frente, como, obviamente, para trás”, disse Capelastegui, reforçando a expectativa que a MP “incorpore alguma proposta de soluções neste sentido”…
Fonte: Megawhat
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Cemig instala medidores inteligentes em residências de Uberaba
A Cemig iniciou a instalação de medidores inteligentes de energia elétrica em unidades consumidoras de Uberaba, no Triângulo Mineiro. O projeto, pioneiro no interior de Minas Gerais, tem como objetivo modernizar o processo de medição de energia, substituindo os equipamentos convencionais por dispositivos digitais mais precisos e eficientes.
Nesta etapa, mais de 6 mil medidores serão substituídos nos residenciais Isabel Nascimento e Rio de Janeiro, com conclusão prevista em 2025. Os novos equipamentos permitem aos consumidores acompanhar o consumo diário de energia pelo aplicativo Cemig Atende, que também oferece dicas de economia e uso eficiente da energia.
Esses novos medidores oferecem maior confiabilidade e controle sobre o consumo de energia. Entre as funcionalidades estão: automação da leitura, restabelecimento da energia de maneira mais rápida e eficiente, além do acompanhamento do consumo por meio de aplicativo.
Segundo o superintendente da Cemig na regional Triângulo, Wellington Cancian, a iniciativa representa um avanço significativo na relação da empresa com os clientes…
Fonte: O Setor Elétrico
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Copel (CPLE6) avança na migração ao Novo Mercado com assembleia para conversão de ações
A Copel (CPLE6) convocou assembleia especial de acionistas preferencialistas (AGESP PN) para o dia 17 de novembro com objetivo de ratificar a conversão mandatória da totalidade das ações preferenciais na proporção de uma nova ação ordinária e uma nova ação preferencial classe C (PNC) compulsoriamente resgatável.
Segundo fato relevante da companhia, a assembleia está relacionada às medidas necessárias para concluir os processos de alteração de sua estrutura acionária e de migração da companhia para o Novo Mercado da B3, conforme aprovado em assembleia em agosto.
A companhia ressalta que o processo de operacionalização da conversão mandatória da totalidade das ações preferenciais classe B (PNB) em ações preferenciais classe A (PNA) será concluído antes da AGESP PN.
Assim, naquela data, todos os acionistas atualmente titulares de ações preferenciais serão titulares de ações PNA e poderão deliberar a Ratificação PN.
As datas referentes à conclusão da unificação PN, incluindo a data em que os atuais acionistas PNB terão as respectivas ações PNA creditadas, serão divulgadas em novo fato relevante.
Fonte: E Investidor.Estadao
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27/10/2025
Fazenda propõe antecipar fim de subsídios para geração distribuída de energia; entenda
O Ministério da Fazenda propôs a antecipação do fim dos benefícios concedidos para a micro e minigeração distribuída de energia, nome dado a produção de energia por meio de placas fotovoltaicas nos tetos de casas e prédios e nas chamadas fazendas solares. A ideia da equipe econômica é fazer uma nova reforma nos custos no setor elétrico e promover o que chama de “justiça tarifária”.
As medidas foram propostas por meio de emenda à medida provisória (MP) de reforma do setor elétrico que tramita no Congresso Nacional. O relator do texto, senador Eduardo Braga (MDB-AM), deve apresentar a proposta nesta semana, para ser votada em comissão e depois nos plenários da Câmara e do Senado.
Para o secretário de Políticas Econômicas da Fazenda, Marcos Pinto, as mudanças propostas têm o mesmo objetivo do projeto das reformas nos sistemas de impostos.
— Temos hoje no Brasil uma série de subsídios no setor elétrico que deixaram de fazer sentido, estão distorcendo muito o funcionamento do mercado e levando a gente para um caminho sem saída. Assim como acontece na tributação da renda, aqui a gente tem o morador da cobertura deixando de pagar o condomínio e os outros moradores tendo que pagar mais por isso — diz o secretário…
Fonte: O Globo
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Inteligência artificial exige que o Brasil escolha seu futuro energético
A inteligência artificial cresce em ritmo acelerado, mas o debate sobre seu impacto energético ainda é tímido no Brasil. A tecnologia exige volumes colossais de eletricidade e água, tanto no treinamento quanto na operação de modelos, criando pressões que poucos países estão preparados para enfrentar. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), os data centers já consomem 415 TWh por ano, 1,5% de toda a eletricidade mundial, e esse número pode dobrar até 2030. A cada consulta feita a sistemas de inteligência artificial, um gasto invisível de energia e recursos se soma à conta global.
O Brasil poderia transformar esse cenário em vantagem estratégica. Mais de 80% de sua matriz elétrica vem de fontes renováveis, segundo o Ministério de Minas e Energia, patamar muito superior ao de países industrializados dependentes de carvão e gás. Isso deveria colocar o país na linha de frente da construção de um polo global de data centers sustentáveis. No entanto, o que se observa é uma ausência de planejamento estratégico e de políticas públicas claras para aproveitar essa posição. A oportunidade de unir inovação e sustentabilidade pode se perder no silêncio da agenda nacional…
Fonte: Cenário Energia
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Conta de luz tem bandeira vermelha há cinco meses seguidos
A conta de luz dos brasileiros está com bandeira vermelha desde junho deste ano, alternando entre os patamares 1 e 2 — os mais caros do sistema tarifário. O acréscimo varia de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos (patamar 1) a R$ 7,87 a cada 100 kWh (patamar 2).
Além de pesar no bolso das famílias, a bandeira vermelha tem pressionado a inflação. Em setembro, por exemplo, a energia elétrica residencial foi o principal destaque do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação do país. A alta de 10,31% na conta de luz no mês respondeu por 0,41 ponto percentual do índice total.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a manutenção da bandeira vermelha no patamar 2 influenciou diretamente o aumento dos preços.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o motivo para a permanência da bandeira vermelha é o baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, que estão abaixo da média e dificultam a geração de energia...
Fonte: Metrópoles
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Crescimento dos projetos com armazenamento traz desafios às empresas de engenharia no Brasil
Com o avanço das tecnologias de armazenamento de energia no Brasil, seja em projetos híbridos com geração fotovoltaica ou em instalações dedicadas exclusivamente a bancos de baterias, as empresas que atuam nesse segmento têm adotado práticas cada vez mais eficientes em segurança, dimensionamento, instalação, operação e manutenção.
De acordo com a TTS Energia — empresa especializada em engenharia e construção de usinas solares e soluções sustentáveis —, alguns dos principais fatores que determinam a eficiência dos projetos com armazenamento, tanto em residências quanto em empreendimentos industriais, comerciais e rurais, incluem:
• dimensionamento correto do sistema;
• A análise de viabilidade econômica;
• aproveitamento do autoconsumo solar;
• A implementação de sistemas de monitoramento contínuo;
• A escolha criteriosa dos equipamentos e a definição clara dos objetivos da instalação, como a redução de custos com energia,
• fornecimento de energia de backup para cargas críticas e o aumento da autonomia...
Fonte: Canal Solar
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https://canalsolar.com.br/armazenamento-desafios-tecnicos-empresas-brasil/
Renovação da concessão da Light depende de quitação de IPTU
As áreas técnicas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recomendaram a renovação da concessão de distribuição da Light, que vence em junho de 2026, mas desde que sejam quitadas dívidas fiscais da companhia com o município do Rio de Janeiro referentes a IPTU vencido.
A nota técnica foi encaminhada à diretoria da Aneel, que vai instruir agora um processo para analisar o pleito da empresa, para o qual foi sorteado relator o ex- secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Gentil Nogueira.
Cabe à diretoria da agência decidir se recomenda ou não à renovação ao MME, que tem a palavra final. Mesmo em recuperação judicial,
a empresa já garantiu o apoio de prefeitos dos 31 municípios do Rio de Janeiro em que atua.
Dívida ativa da Light
O Decreto nº 12.068/ 2024, que estabeleceu as diretrizes das renovações de concessões de distribuição, exige uma série de condições, incluindo demonstração da prestação do serviço adequado com critérios definidos pela Aneel relativos à eficiência da continuidade do fornecimento e da gestão econômico-financeira…
Fonte: Megawhat
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24/10/2025
CPFL inicia instalação de medidores inteligentes de energia em imóveis de Sorocaba; entenda o serviço
Sorocaba (SP) recebe, nesta sexta-feira (24), o primeiro medidor inteligente de energia. O equipamento substituirá o modelo antigo e faz parte do processo de modernização do sistema elétrico, que visa aumentar a eficiência no atendimento e garantir mais qualidade e segurança aos clientes durante os serviços da distribuidora.
Conforme a CPFL Piratininga, a instalação dos novos equipamentos será feita de forma gradativa, chegando a mais de 360 mil medidores em Sorocaba até agosto de 2026.
O projeto também fará a troca de medidores em Votorantim, Salto de Pirapora, Araçoiaba da Serra, Capela do Alto, Iperó, Alumínio, Mairinque, São Roque, Araçariguama e Ibiúna.
Segundo a empresa, a tecnologia permitirá uma gestão mais eficiente do consumo, além de possibilitar que as distribuidoras identifiquem rapidamente eventuais interrupções no fornecimento, otimizando o tempo de resposta e o atendimento aos consumidores.
Os novos equipamentos estarão integrados a um sistema digital, que vai permitir o monitoramento em tempo real e contribuir para o aprimoramento da rede elétrica.
O investimento total é de R$ 1,2 bilhão, voltado à modernização e digitalização do setor elétrico. Até 2028, está prevista a instalação de 2,1 milhões de novos equipamentos em diversas cidades atendidas pela companhia…
Fonte: G1.Globo
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MP 1.304 entra em nova fase decisiva e desafia setor elétrico com reformas profundas
A chamada MP 1.304, que promete mexer com o arcabouço regulatório do setor elétrico e do gás natural no Brasil, entrou em etapa decisiva de tramitação. Está agendada para a próxima semana (28 ou 29/10) a reunião da comissão mista encarregada de elaborar e aprovar o parecer do relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM). O cronograma prevê ainda votação no Plenário da Câmara dos Deputados entre terça e quarta-feira da mesma semana.
Essa medida, apresentada pela Presidência da República em julho, altera diversos marcos legais do setor energético brasileiro, como a Lei 9.478/1997 (Petróleo e Gás), a Lei 10.438/2002 (energia elétrica), a Lei 12.304/2010, a Lei 12.351/2010, e a Lei 14.182/2021.
O que está em jogo
• A MP 1.304 tem como eixos centrais:
• A limitação dos recursos arrecadados para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), com mecanismo de “encargo complementar de recurso” (ECR) caso o limite seja ultrapassado.
• A promoção de novas regras para comercialização do gás natural da União e participação da PPSA Pré Sal Petróleo S.A. no negócio de gás.
• Mudanças no modelo de contratação de geração hidrelétrica de pequeno porte (PCHs), e outras fontes, em substituição de térmicas inflexíveis, via leilões de reserva de capacidade ou de potência.
Esses pontos geram impacto direto sobre tarifas, regras de subsídios, contratos já firmados e o interesse de investidores no setor de energia, em especial em geração distribuída (GD), renováveis e infraestruturas de flexibilidade.
Fonte: Cenário Energia
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Leilão de Capacidade em 2026 terá 11 produtos em dois certames
O Ministério de Minas e Energia publicou as Portarias Normativas nº 118 e nº 119, estabelecendo as novas diretrizes para o aguardado Leilão de Capacidade (LRCAP 2026). Caso seja concretizado, o certame contará com um total de 11 produtos distintos. Os leilões serão segmentados por fontes e ocorrerão em datas separadas: o primeiro, em 18 de março, reunirá térmicas a gás e carvão mineral, além das UHEs (Usina Hidrelétrica). O segundo, marcado para 20 de março de 2026, será dedicado às usinas movidas a combustíveis líquidos. É notável que as regras do MME ignoraram a biomassa, contrariando as expectativas e a manifestação da Cogen. Esta exclusão surpreende, visto que a fonte estava prevista na portaria original do leilão que deveria ter sido realizado no ano corrente.
Certame 1: Regras para Térmicas Inflexíveis e UHEs
O primeiro Leilão de Capacidade contemplará tanto empreendimentos novos quanto existentes. A principal distinção reside no prazo contratual: para as usinas existentes, o vínculo é de 10 anos, enquanto para os novos projetos, os contratos se estendem por 15 anos. Ambos os prazos têm como data de início de operação 1º de agosto de cada ano negociado. Este primeiro certame (18/03) traz seis produtos térmicos com entrega de 2026 a 2031, todos operando sem inflexibilidade operativa. Nos dois primeiros anos (2026 e 2027), estarão elegíveis apenas usinas a gás ou carvão já integradas à rede. Para os produtos posteriores, estão autorizados projetos de gás natural (novos ou existentes), e projetos de carvão que já estejam em operação...
Fonte: Energia limpa
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Sistemas Behind the Meter: Oportunidades e Desafios para a Gestão Inteligente da Energia
O avanço da digitalização e da descentralização da matriz elétrica vem transformando o papel do consumidor de energia.
Se antes o foco era apenas no fornecimento centralizado pelas distribuidoras, hoje a gestão energética no nível da carga ganha protagonismo.
Nesse contexto, surgem os sistemas behind the meter (BTM), que atuam no lado interno da instalação do consumidor, após o medidor da distribuidora, permitindo medições, controles e estratégias avançadas de uso da energia.
Essas soluções vêm ganhando espaço no Brasil e no mundo, especialmente em setores com alto consumo, como saneamento, indústrias eletrointensivas, comércio de grande porte e até em edificações residenciais inteligentes.
O que são Sistemas Behind the Meter
Sistemas BTM compreendem dispositivos e softwares que operam após o ponto de conexão com a rede elétrica.
Em vez de apenas registrar o consumo global de uma unidade, permitem medir, monitorar e controlar cargas, geração própria (fotovoltaica, biogás, eólica) e sistemas de armazenamento (BESS – Battery Energy Storage Systems)…
Fonte: Cenário Energia
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Eletrobras agora se chama Axia Energia
A Eletrobras anunciou nesta quarta-feira que mudou seu nome para Axia Energia. A mudança vem três anos após a privatização da empresa, ocorrida em 2022. De acordo com comunicado da empresa, Axia tem origem grega e significa “valor”. Remete também à ideia de “eixo”, aquilo que conecta, sustenta e gera movimento. A empresa foi fundada em 1962.
"Essa mudança traduz um movimento profundo de transformação que a empresa viveu nos últimos três anos e também seus desafios de negócio", disse em carta o presidente da companhia, Ivan Monteiro. "Evoluímos nossa governança, ampliamos investimentos, fortalecemos nossa estrutura e nos reposicionamos para responder a um setor em transição, marcado por novas tecnologias, mudanças regulatórias e novos padrões de consumo", acrescentou ele.
Os tíquetes dos papéis da companhia na B3 e na Bolsa de Nova York também vão mudar a partir de 10 de novembro, conforme abaixo:
Na B3
• Ações ordinárias: AXIA3, em substituição a ELET3
• Ações preferenciais A: AXIA5, em substituição a ELET5
• Ações preferenciais B: AXIA6, em substituição a ELET6
• Nome de pregão: AXIA ENERGIA…
Fonte: O Globo
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ANEEL recebe inscrições e garantias para o Leilão de Transmissão do dia 31 de outubro
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) concluiu nesta terça-feira (21/10) o recebimento das inscrições e das garantias de proposta dos interessados em participar do Leilão de Transmissão 4/2025. O Leilão será realizado no dia 31 de outubro na sede da B3, no centro de São Paulo, a partir das 10h. Mais informações sobre o certame estão disponíveis em folder, que pode ser acessado nas versões em Português, Inglês e Espanhol no link: Folder do leilão.
O Leilão vai oferecer sete lotes, com investimento estimado de R$ 5,53 bilhões e previsão de criação de mais de13 mil empregos diretos e indiretos. A licitação pública se destina à construção e manutenção de 1.081 quilômetros (km) em linhas de transmissão e seccionamentos e de 2.000 megawatts (MW) em capacidade de transformação, além de sete compensações síncronas.
Os empreendimentos se localizam em 12 estados: Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo. O prazo para conclusão das obras varia de 42 a 60 meses, dependendo da complexidade da construção…
Fonte: Aneel.gov
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Agência autoriza contratação de Sandbox para testar a prestação de serviços para controle de tensão
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou nesta terça-feira (21/10), em reunião da diretoria colegiada, a autorização para o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) contratar a prestação do serviço ancilar de suporte de reativos para controle de tensão no âmbito do Sistema Interligado Nacional (SIN)., em ambiente regulatório experimental (Sandbox). O Sandbox regulatório é uma experimentação colaborativa, em que são testadas inovações regulatórias em um espaço controlado, por meio de uma metodologia estruturada.
O objetivo principal é testar a viabilidade técnica e econômica para o desenvolvimento de mercado competitivo com a prestação de serviços ancilares de controle de tensão (via suporte de reativos). Os serviços ancilares (auxiliares) são considerados essenciais para garantir uma operação eficiente e confiável para o sistema elétrico. Garantem a operacionalidade do sistema e dos equipamentos elétricos envolvidos, como o controle de frequência e limites de tensão. O mecanismo competitivo busca promover a inovação e eficiência na alocação dos recursos atrelados à prestação desses serviços, hoje contando com regulação retratada na Resolução Normativa nº 1.030, de 26 de julho de 2022.
O tema – que consta da Agenda Regulatória da ANEEL para o biênio 2024/2025 - foi submetido à Consulta Pública (CP 44/2023). Foram recebidas 37 sugestões de instituições e empresas do setor elétrico entre 7 de dezembro de 2023 a 22 de janeiro de 2024.
Fonte: Aneel.gov
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20/10/2025
Cabos inservíveis de energia elétrica e telecomunicações deverão ser removidos de locais públicos
Foi sancionada na última quinta-feira (17) a Lei nº 8843/25, de autoria do deputado Tiago Vasconcelos (MDB), que estabelece a retirada de dispositivos inservíveis e fiação excessiva ou sem uso em locais públicos pelas concessionárias de energia elétrica e de telecomunicações.
Assim, essas empresas ficam obrigadas a remover cabos e fiações de energia elétrica, telefonia, televisão a cabo, internet ou afins que tenham sido por elas instalados, além daqueles em excesso ou que apresentem risco de incêndio ou perigo iminente à população.
O texto legal também determina a notificação à Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado do Piauí (AGRESPI), à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em conformidade com as iniciativas federais já em trâmite.
Veto parcial – O Governo do Estado vetou dois artigos do texto original, nos quais eram previstos prazos para que empresas concessionárias ou permissionárias dos serviços fossem notificadas para vistoriar cabos anexados aos postes, retirar material inutilizado ou readequar ao uso. Também foi objeto de veto a previsão de estabelecimento de multas após o vencimento do prazo.
O Executivo justificou os vetos afirmando que esse acompanhamento é regulamentado por legislação federal e o estado não pode se sobrepor. Além disso, o Poder considera que estabelecer prazos para a retirada não é possível por questões operacionais e que isso, ainda poderia comprometer o diálogo entre entes públicos e concessionárias.
Fonte: Alepi.leg
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Brasil é o quarto maior mercado de energia solar do mundo e impulsiona modelo híbrido
Combinação de energia solar, mercado livre e armazenamento em baterias avança no país e promete soluções para redução de custos
O Brasil adicionou 18,9 gigawatts de potência pico fotovoltaica em 2024, consolidando-se como o quarto maior mercado de energia solar do mundo. Os dados são do relatório da SolarPower Europe (2025-2029).
O levantamento, que contou com a participação da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), reforça o avanço das fontes renováveis e o surgimento de novos modelos de eficiência. Entre eles, o Mercado Híbrido de energia vem ganhando destaque por combinar geração solar, mercado livre e armazenamento em baterias em uma única estratégia de gestão energética.
Segundo o especialista Werner Albuquerque, diretor da Solalux Energia, o termo ‘Mercado Híbrido’ foi criado pela empresa com o objetivo de integrar as melhores soluções disponíveis e minimizar os gargalos de cada modalidade.
“Cada modelo de redução de energia tem suas vantagens e limitações, sejam técnicas ou financeiras. O mercado híbrido une o melhor de cada cenário, reduzindo custos significativos e otimizando o investimento. Para isso, realizamos diagnósticos personalizados, analisando contratos, cargas e perfis de consumo de cada cliente”, explica Albuquerque…
Fonte: Segs.com
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WEG compra fatia da Tupinambá Energia por R$ 38 milhões
A WEG, de Jaraguá do Sul, anunciou um investimento e aquisição de aproximadamente 54% do capital social da Tupinambá Energia, empresa com destacada atuação no mercado de softwares e serviços completos para gestão de redes de recarga de veículos elétricos.
O valor total do investimento é de R$ 38 milhões, estando sujeito a ajustes de preços comuns a este tipo de operação. A conclusão da transação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, dentre as quais as aprovações regulatórias necessárias relativas à transação.
Fundada em 2019, em São Paulo, é proprietária do aplicativo Tupi, uma plataforma digital que conecta usuários de veículos elétricos a redes de recarga.
Com mais de 370 mil usuários cadastrados e mais de 1,3 milhão de recargas realizadas, já forneceu 26 GWh de energia. Além disso, ocupa uma posição estratégica no ecossistema de mobilidade elétrica, integrando fornecedores de energia, fabricantes de estações de recarga, operadores de redes, montadoras e usuários finais.
A operação conta com 36 colaboradores, movimentou aproximadamente R$ 40 milhões em recargas nos últimos 12 meses e registrou receita líquida de R$ 8,6 milhões no ano passado.
Fonte: Economia SC
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https://economiasc.com/2025/10/20/weg-compra-fatia-da-tupinamba-energia-por-r-38-milhoes/
Energia nuclear: Brasil diz precisar de mais três novas usinas como Angra 3 até 2050
O setor de energia nuclear brasileiro vive uma das semanas mais agitadas dos últimos anos. Na quarta-feira, 15, a Âmbar Energia, que pertence ao grupo J&F, adquiriu a participação da Eletrobras na Eletronuclear, na primeira incursão do setor privado na geração dessa energia. O movimento acendeu antigas expectativas do setor, que vê na transação a senha para que a área nuclear se desenvolva no país — especialmente com recursos para finalizar a usina Angra 3, obra que se arrasta desde 2015 e custa mais de R$ 1 bilhão por ano aos cofres públicos.
Nesta sexta-feira, 17, a Eletronuclear anunciou que seu presidente interino, Sinval Zaidan Gama, renunciou ao cargo, como mostrou EXAME, em um fluxo de acontecimentos rápido para um setor que tradicionalmente opera de forma lenta.
Atualmente, as usinas Angra 1 e 2 geram, somadas, 2 GigaWatts (GW) para a matriz elétrica nacional — próximo a 1,8% do total. Caso Angra 3 fique pronta, adicionaria mais 1,4 GW à matriz brasileira — um total de 3,4 GW. É um aumento importante, dizem especialistas do setor, especialmente porque daria segurança ao sistema elétrico nacional. Mas o próprio governo, no Plano Nacional de Energia (PNE) para 2050 do país, aponta que o Brasil precisaria de uma capacidade instalada nuclear de 8 GW a 10 GW…
Fonte: Exame
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Cemig investe R$ 200 milhões em PD&I para inovação no setor elétrico
A Cemig anunciou nesta sexta-feira, 17 de outubro, o lançamento da chamada pública para a seleção de propostas de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) voltadas ao projeto de soluções da empresa, Programa Inova Cemig Tec 3.0. O projeto de desenvolvimento tem uma previsão de R$ 200 milhões de investimento.
A companhia responsável pela distribuição de energia na área de concessão de Minas Gerais, está convidando instituições brasileiras dedicadas à pesquisa para participarem desta consulta pública.
“Mais do que buscar soluções para os nossos desafios, estamos abrindo as portas para que as mentes mais criativas e qualificadas do país caminhem ao nosso lado na construção de novas possibilidades para o setor elétrico” afirma o Diretor de Estratégia, Sustentabilidade e Inovação, Denis Mollica.
A chamada pública do programa Inova Cemig Tec 3.0 – Ciclo 1 terá duração de 24 meses e será conduzida em etapas periódicas de desafios. Já nesta primeira fase, a iniciativa apresenta nove desafios estratégicos, alinhados diretamente às prioridades de negócio da Cemig…
Fonte: Megawhat Energy
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17/10/2025
Cemig recebe R$ 52,4 mi e conclui venda de PCHs à Âmbar
A Cemig anunciou na noite desta quinta-feira, 17 de outubro, a conclusão da transferência onerosa das PCHs Machado Mineiro, Sinceridade, Martins e Marmelos para a Âmbar Hidroenergia, empresa da J&F. O valor recebido pelo desinvestimento foi de R$ 52,4 milhões.
Segundo a companhia, a transação visa atender às diretrizes do seu planejamento estratégico, “que preconiza uma otimização do portfólio e de eficiência operacional, com uma melhor alocação de capital, por meio do desinvestimento de ativos de pequeno porte”, disse em comunicado ao mercado.
Com as aquisições, a Âmbar chegou a 43 unidades de geração de energia, com capacidade total de 4,1 GW.
Venda das PCHs
A Âmbar venceu o leilão de privatização das quatro PCHs em dezembro de 2024, apresentando a proposta vencedora de R$ 52 milhões, ágio de 78.79% ante o preço mínimo, de R$ 29,1 milhões.
A companhia venceu a disputa no viva-voz com o Consórcio Rehminas, cuja melhor oferta foi de um ágio de 75,35%. Antes, a Paraty Energia tinha feito melhor oferta com ágio de 44,82%, e desistiu da aquisição, deixando a competição entre as outras duas proponentes.
O certame foi a segunda tentativa da Cemig de vender as usinas. Em junho de 2025, o leilão foi suspenso após ausência de proponentes, e a empresa alterou o edital ao excluir a exigência de que o comprador tenha experiência em gestão e operação de usinas.
A condição passou a ser apresentar contrato com empresa especializada em operação e manutenção de usinas do mesmo porte das que foram vendidas.
Fonte: Megawhat Energy
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O Brasil avança na energia distribuída
O Brasil vive uma revolução no setor elétrico. Cada telhado com painéis solares, cada cooperativa que surge e cada empresa que decide gerar a própria energia representa um novo modelo de consumo e produção. É a chamada “geração distribuída”, um mercado que cresce de forma acelerada. Atualmente, já são mais de 2 milhões de unidades consumidoras com geração própria no país, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Esse avanço abre oportunidades para fabricantes, integradores, startups de tecnologia, investidores e consumidores. Mas também inaugura uma disputa que vai muito além do preço do quilowatt-hora ou da eficiência dos painéis: a disputa por atenção e confiança.
Embora o tema ganhe espaço no noticiário e nos discursos sobre sustentabilidade, a energia distribuída ainda é pouco compreendida pelo público. Muitos consumidores não sabem calcular o retorno do investimento, têm dúvidas sobre regras de compensação e não entendem as diferenças entre modelos individuais e coletivos de geração. Essa falta de clareza abre espaço para desinformação, promessas exageradas e frustrações que podem comprometer a reputação de todo o setor. Ao mesmo tempo, o mercado se torna mais competitivo e pulverizado, exigindo das empresas algo que vai além da tecnologia: a capacidade de construir narrativas sólidas e transparentes…
Fonte: O Tempo
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https://www.otempo.com.br/opiniao/2025/10/17/o-brasil-avanca-na-energia-distribuida
CPFL Energia anuncia renúncia de Daobiao Chen e elege novo presidente do Conselho de Administração
A CPFL Energia S.A., uma das maiores companhias do setor elétrico brasileiro, comunicou nesta sexta-feira (17) a renúncia do Sr. Daobiao Chen ao cargo de Presidente e membro do Conselho de Administração da empresa. A decisão foi formalizada por meio de carta de renúncia enviada à companhia e tem efeitos imediatos.
O executivo havia sido eleito em 29 de abril de 2025, durante a Assembleia Geral Ordinária da companhia, com mandato previsto até a Assembleia Geral de 2027. A saída, portanto, ocorre com menos de um ano de exercício na função, marcando uma transição importante na estrutura de governança da CPFL.
A companhia informou ainda que, em reunião extraordinária do Conselho, foi aprovada a eleição do Sr. Sun Peng como substituto de Chen, conforme determina o artigo 150 da Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/1976). As informações sobre o novo presidente do Conselho serão divulgadas oportunamente, em conformidade com a Resolução CVM nº 80/2022...
Fonte: Cenário Energia
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Curtailment expõe fragilidades no setor elétrico e pode elevar custos de PPAs
O avanço das fontes renováveis e a rápida expansão da geração distribuída transformaram a matriz elétrica brasileira em uma das mais limpas do mundo. No entanto, o crescimento acelerado também revelou gargalos estruturais e descompassos regulatórios. Um dos fenômenos mais discutidos entre agentes do setor é o curtailment — termo usado para designar cortes na geração de energia em razão de limitações na rede de transmissão ou de restrições operacionais do despacho centralizado.
Esse mecanismo, que visa preservar o equilíbrio do sistema elétrico, tem se tornado cada vez mais recorrente em estados que concentram usinas solares e eólicas. Embora o Brasil conte com um sistema interligado robusto, as restrições de escoamento começam a afetar a competitividade de novos projetos e podem, a longo prazo, impactar consumidores e investidores.
O curtailment ocorre, por exemplo, quando a produção de energia ultrapassa a capacidade da rede de transmissão, levando o Operador Nacional do Sistema (ONS) a reduzir ou interromper o despacho de usinas. A prática é comum em países com forte presença de fontes intermitentes, como Alemanha e Estados Unidos, mas ganha contornos específicos no contexto brasileiro devido à concentração geográfica dos parques eólicos e solares…
Fonte: LexLegal
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Grupo global de energia detalha investimentos de R$ 260 milhões em Minas Gerais após arremate de leilão
O Governo de Minas segue em missão oficial na Europa. Nesta quinta-feira (16/10), o grupo liderado pelo governador Romeu Zema esteve na França, na sede do Grupo Engie, um dos principais agentes na transição energética mundial, cujo objetivo é acelerar a mudança para uma economia neutra em carbono. Na ocasião foi apresentado o investimento de R$ 260 milhões previsto para Minas Gerais.
A iniciativa conta com o respaldo do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) e sua agência vinculada Invest Minas, que atualmente tem realizado o apoio e a assistência na intermediação entre empresa/estado na estruturação e implantação de seus projetos em Minas.
O encontro buscou estreitar o relacionamento entre o Governo de Minas Gerais e a Engie, e reafirmar o compromisso do Estado em apoiar a implantação deste e de futuros empreendimentos no território mineiro.
Esse valor, inteiramente privado, será destinado ao Sistema de Transmissão Graúna, arrematado pela Engie no Leilão de Transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), realizado em 27/9/2024…
Fonte: Agência Minas.gov
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MP 1.304: Cronograma para abertura do mercado livre é inviável, diz ABRADEE
Nesta terça-feira (14), a Comissão Mista do Senado realizou audiência pública para discutir a MP 1.304/2025, cuja validade termina em 7 de novembro. Um dos principais pontos de debate foi o cronograma de abertura do mercado livre de energia para consumidores de baixa tensão – tema que antes constava na MP 1.300 (convertida na Lei nº 15.235) e foi transferido para a MP atual.
Pelo texto, a abertura para baixa tensão começaria em agosto de 2026, contemplando consumidores comerciais e industriais, e em dezembro de 2027 para os demais clientes, incluindo os residenciais.
Segundo Ricardo Brandão, diretor de Regulação da ABRADEE (Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica), o cronograma proposto é inviável.
“A gente vê que os países que fizeram a abertura levaram até cinco anos. Estamos propondo abrir o mercado para 6,5 milhões de consumidores já em agosto de 2026. Esse prazo é insuficiente para que saia um decreto regulamentando a abertura, depois a regulação da Aneel e, ainda, para que distribuidoras e comercializadoras varejistas se adaptem a esse processo”, disse o executivo...
Fonte: Canal Solar
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https://canalsolar.com.br/mp-1304-cronograma-mercado-livre-abradee/
15/10/2025
A Eletrobras anunciou nesta quarta-feira que vendeu 100% de sua participação na Eletronuclear, empresa responsável pela operação e construção de usinas nucleares no país, como Angra 1 e 2, em Angra dos Reis, para a J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista. O valor do negócio é de R$ 535 milhões pelas ações da empresa, mas a J&F assumirá também outros compromissos que a Eletronuclear possui.
A possibilidade de venda da Eletronuclear estava prevista no Termo de Conciliação firmado com a União e submetido à homologação na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 7.385.
De acordo com analistas, o negócio marca a entrada da empresa dos irmãos Batista na geração nuclear, e libera a Eletrobras de uma série de obrigações associadas a um setor do qual buscava desinvestir.
"O movimento é coerente com o foco estratégico da Eletrobras de se consolidar como a maior empresa de energia elétrica renovável do país após a privatização", escreveram os analistas da Ativa investimentos…
Fonte: O Globo
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Poder do Campo: Agro já responde por 29% da energia ofertada no Brasil
A participação do agronegócio na matriz energética brasileira já representa quase um terço de toda a energia ofertada no País. Segundo estudo do Observatório de Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado em maio com base no Balanço Energético Nacional (BEN), recursos oriundos de atividades agropecuárias foram responsáveis por 29,1% da energia usada no Brasil em 2023. Entre as principais fontes estão a biomassa da cana-de-açúcar, o etanol e o biodiesel.
Quando considerada apenas a parcela renovável da matriz — energia gerada a partir de recursos naturais que se regeneram continuamente —, o percentual de participação do agro sobe para 60%. Os outros 40% são preenchidos pelas fontes de energia hidrelétrica (24,02%), eólica (5,24%), solar (3,46%%), lenha de vegetação natural (6,98%) e biogás proveniente de resíduos não agrícolas como o lixo doméstico (0,22%).
Esse protagonismo do agro tem sido impulsionado por iniciativas que ampliam e diversificam as fontes de geração. Em Fortaleza, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Universidade Federal do Ceará (UFC) criaram um sistema para transformar em biogás frutas e verduras que seriam descartadas…
Fonte: Abinee – O Estado de SP
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Apagão: ONS deve concluir relatório com causas e ações necessárias em até 30 dias, diz ministério
O Ministério de Minas e Energia (MME) informou nesta terça-feira, 14, que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deve concluir em até 30 dias o Relatório de Análise de Perturbação (RAP) sobre o apagão que atingiu o Brasil durante a madrugada.
O documento técnico identifica as causas, os pontos de melhoria e as ações necessárias das empresas do setor para evitar novas ocorrências. A informação consta em comunicado emitido após o fim da reunião sobre o apagão entre as duas instituições.
Na nota, a pasta reiterou que a retomada do fornecimento “foi conduzida de forma controlada desde os primeiros minutos” e que o Sistema Interligado Nacional (SIN) “é robusto e seguro, servindo de exemplo para outros países”. O MME também destacou que a ocorrência teve início em incêndio em reator da Subestação de Bateias, no Paraná, o que provocou o desligamento da instalação e a desconexão entre as regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste...
Fonte: Abinee – O Estado de SP
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Aneel reforça obrigação das distribuidoras em cortar geração distribuída por ordem do ONS
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reforçou, nesta terça-feira (14), que as distribuidoras de energia têm o dever de executar cortes de carga e de geração conectada à rede de distribuição, incluindo micro e minigeração distribuída (MMGD) e usinas tipo III, sempre que receberem comandos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
A orientação foi formalizada por meio de um ofício assinado pelo diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, e encaminhado ao ONS. A medida visa garantir a segurança e a estabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN), especialmente diante do aumento expressivo da geração distribuída no país e dos desafios que isso impõe à operação do sistema.
Contexto: o avanço da geração distribuída e seus impactos operacionais
Nos últimos anos, o Brasil tem assistido a um crescimento acelerado da geração distribuída (GD), modelo que permite a consumidores e empresas gerarem a própria energia, geralmente por meio de painéis solares. Segundo dados da Aneel, o país já ultrapassou 28 GW de potência instalada em micro e minigeração, o que representa cerca de 15% da capacidade total de geração elétrica nacional…
Fonte: Cenário Energia
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Schneider Electric e Nvidia impulsionam Data Centers de IA com sistema de energia em 800 VCC
A revolução da inteligência artificial está redefinindo o conceito de infraestrutura de tecnologia. À medida que o poder computacional cresce exponencialmente, a demanda por energia eficiente, segura e escalável se torna um dos maiores desafios do setor. Nesse contexto, a Schneider Electric, líder global em gerenciamento e automação de energia, anunciou nesta terça-feira (14/10) o desenvolvimento de um sistema de energia em 800 VCC voltado à próxima geração de Data Centers de alta densidade.
A iniciativa, feita em colaboração com a Nvidia, tem como foco atender às futuras gerações de GPUs de computação acelerada, que exigem um patamar completamente novo de fornecimento energético. O projeto inclui o desenvolvimento de um sidecar de 800 VCC capaz de alimentar racks de até 1,2 megawatts (MW), representando um salto tecnológico fundamental para suportar o avanço da IA.
Por que o 800 VCC é essencial para o futuro dos Data Centers
Atualmente, a maioria dos Data Centers opera com distribuição de energia de 54 volts, um padrão suficiente para racks em escala de quilowatts, mas inviável para as cargas massivas que os sistemas de IA exigem. O modelo de 800 VCC proposto pela Schneider Electric traz maior eficiência, redução de perdas e escalabilidade, permitindo que os Data Centers evoluam para uma arquitetura em escala de megawatts…
Fonte: Cenário Energia
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Cortes de geração de energia causam desperdício de R$ 22 milhões por dia, calcula associação
O País desperdiça diariamente R$ 21,9 milhões com os cortes de geração de energia elétrica por motivos sistêmicos, conhecidos por curtailment no jargão setorial. Já o prejuízo anual supera os R$ 8 bilhões. Os cálculos foram feitos a partir da ferramenta “Desperdiçometro”, elaborada pela Associação Brasileira de Hidrogênio e Amônia Verdes (ABHAV) e apresentada em primeira mão à Coluna.
A estimativa diária teve como base a média de cortes de geração solar e eólica registrada em julho, da ordem de 104,6 gigawatts-hora (GWh) por dia, e o valor aproximado do preço da energia de curto prazo (Preço de Liquidação das Diferenças, PLD) médio daquele mês, de R$ 210,00 por megawatt-hora (MWh).
A iniciativa da ABHAV visa não só calcular o desperdício de energia renovável com o curtailment, mas mostrar o quanto de hidrogênio verde poderia ser produzido com esse desperdício: mais de duas mil toneladas do combustível por dia. Indica também qual seria a potencial redução de emissões de gases de efeito estufa caso esse hidrogênio verde substituísse o combustível de origem fóssil: 18,1 toneladas de CO2…
Fonte: Abinee – O Estado de SP
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Ministro de Minas e Energia explica que apagão ocorreu por falha elétrica localizada: 'Não foi falta de energia'
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, explicou nesta terça-feira (14) o que aconteceu durante a madrugada que causou um apagão que afetou todos os estados e o Distrito Federal.
Como a pasta já havia informado, a falha foi causada por um incêndio na subestação de Bateias, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (PR).
O ministro frisou que foi um "problema elétrico" pontual, ocorrido em uma estação de grande porte e que o desligamento não ocorreu por "falta de energia"
"Não é a falta de energia, é um problema na infraestrutura que transmite a energia", detalhou Silveira.
Segundo Silveira, a estação em que ocorreu um incêndio gerou uma interrupção de grande porte no fluxo de energia e, como o sistema funciona de forma "praticamente automatizada" pelo Operador Nacional de Sistema (ONS), houve um corte programado de energia, para impedir uma interrupção mais significativa no país.
"O sistema perdendo uma subestação desse volume de energia (500kV), ele corta programadamente um percentual em cada estado mais próximo e em alguns outros estados, onde é necessário se fazer uma reprogramação da carga. Assim foi feito, nós imediatamente fomos acionados", explicou Silveira.
A declaração foi dada ao programa Bom Dia Ministro, transmitido pela EBC...
Fonte: G1.Globo
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Apagão expõe vulnerabilidade do sistema elétrico nacional, afirma INEL
O incêndio em um dos reatores da Subestação de Bateias, na Região Metropolitana de Curitiba (PR), na madrugada desta terça-feira (14), provocou o desligamento total da instalação e gerou apagões em todas as regiões do país.
Apesar de o laudo oficial ainda não ter sido divulgado, o episódio acendeu um alerta sobre a dependência do Brasil de grandes infraestruturas centralizadas.
Para Heber Galarce, presidente do INEL (Instituto Nacional de Energia Limpa), o incidente evidencia a necessidade urgente de diversificação da matriz elétrica e descentralização da geração de energia.
“Quando um ponto isolado da rede causa um impacto em escala nacional, é sinal de que o sistema é excessivamente dependente de grandes infraestruturas centralizadas. A geração distribuída solar e a microgeração local poderiam reduzir significativamente esses riscos”, avalia Galarce.
O executivo salienta que a expansão da GD (geração distribuída) — formada por sistemas solares, híbridos e outras fontes conectadas diretamente às redes de baixa tensão — poderia desempenhar um papel estratégico para aumentar a resiliência do sistema elétrico...
Fonte: Canal Solar
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https://canalsolar.com.br/apagao-sistema-eletrico-nacional-inel/
Migrações pelo modelo varejista caem em 2025, diz CCEE
O número de migrações de unidades consumidoras para o Mercado Livre de Energia — por meio do modelo varejista — vem diminuindo gradualmente ao longo de 2025, segundo dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
Neste ano, foram registradas 2.349 migrações em janeiro, 2.044 em fevereiro, 1.785 em março e 1.790 em abril, quando o volume se manteve estável. A partir daí, o ritmo entrou em retração contínua: 1.626 em maio, 1.513 em junho, 1.252 em julho e 1.133 em agosto, conforme o último boletim divulgado.
Em 2024, o cenário havia sido o oposto — as migrações cresceram mês a mês entre janeiro e agosto, impulsionadas por um ambiente de preços mais competitivos e pelo otimismo com a abertura do mercado.
Apesar da queda nos números, Fred Menezes, diretor de Trading da Armor Energia, destaca que o movimento atual não representa perda de atratividade, mas sim um estágio de maturação do setor.
O profissional explica que a desaceleração reflete a elevação estrutural dos preços da energia, mas reforça que o ACL (Ambiente de Contratação Livre) continua sendo uma alternativa sólida tanto para grandes consumidores do Grupo A quanto para empresas de menor porte…
Fonte: Canal Solar
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Ministro do MME minimiza apagão, mas preocupações sobre infraestrutura energética persistem
Na madrugada desta terça-feira (14), o Brasil enfrentou um apagão que afetou todos os subsistemas de energia do país.
De imediato, Alexandre Silveira, ministro do MME (Ministério de Minas e Energia), procurou minimizar o impacto do incidente, afirmando que o ocorrido não foi causado por falta de energia, mas sim por um problema na infraestrutura de transmissão, provocado por um incêndio em uma subestação no Paraná.
Silveira disse ainda que o ONS (Operador Nacional do Sistema), agiu rapidamente para corrigir a falha, utilizando um moderno sistema de monitoramento e resposta. “O Operador Nacional do Sistema deu pronta resposta graças a um moderno sistema do nosso operador nacional”, destacou o ministro.
Reforço na infraestrutura de transmissão
Silveira ainda lembrou que o sistema de transmissão de energia do Brasil tem sido reforçado ao longo dos últimos anos, com investimentos significativos para evitar falhas generalizadas…
Fonte: Canal Solar
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13/10/2025
Aumento de carros elétricos nas ruas faz crescer o consumo de energia no Brasil
O consumo de eletricidade no transporte rodoviário brasileiro registrou forte alta nos últimos anos, acompanhando o crescimento acelerado da frota de veículos eletrificados no país. O número de licenciamentos acumulados desses veículos passou de 1,9 mil em 2020 para mais de 215 mil em 2024, um aumento de mais de 100 vezes em apenas cinco anos. Os dados são do Balanço Energético Nacional 2025, divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) junto com o Ministério de Minas e Energia (MME).
Esse avanço refletiu diretamente no consumo de energia elétrica pelo setor, que saltou de 14 gigawatt-hora (GWh) em 2020 para 309 GWh em 2024. Os automóveis foram responsáveis por mais de 90% do total de veículos eletrificados em circulação, seguidos por comerciais leves, ônibus e caminhões.
A tendência é impulsionada por fatores como a maior oferta de modelos no mercado, a redução dos preços e a ampliação da autonomia desses veículos. Com isso, a eletrificação do transporte começa a ganhar escala e se torna um elemento cada vez mais relevante na transição energética brasileira…
Fonte: Gov.br
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MME aprova conexão de novo data center da Renova Energia na Bahia e reforça avanço digital do setor elétrico
A Renova Energia deu mais um passo relevante em sua estratégia de diversificação e modernização ao obter a aprovação do Ministério de Minas e Energia (MME) para a conexão do Data Center Satoshi I_A à Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN). O empreendimento está localizado no município de Igaporã (BA) e reforça o movimento crescente de integração entre infraestrutura energética e operações digitais no Brasil.
O parecer favorável foi emitido pela Secretaria de Transição Energética e Planejamento do MME, que avaliou os estudos técnicos de acesso apresentados pela Renova Comercializadora de Energia. Segundo o órgão, o projeto cumpre os critérios de mínimo custo global de interligação e compatibilidade com o planejamento de expansão do setor elétrico para os próximos cinco anos.
A decisão amplia as possibilidades de uso da infraestrutura existente da Renova, que conta com 430 MW de capacidade de geração instalada, abrindo espaço para novas aplicações energéticas e tecnológicas em uma região estratégica para a transição energética nacional…
Fonte: Cenário Energia
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Equatorial Piauí investe R$ 9,2 milhões em modernização da Subestação Oeiras e fortalece o sistema elétrico do Vale do Canindé
A Equatorial Piauí concluiu uma das obras mais estratégicas para o sistema elétrico do interior do estado: a ampliação da Subestação Oeiras, com investimento de R$ 9,2 milhões. A entrega marca um passo importante para o fortalecimento da infraestrutura energética da região do Vale do Canindé, levando mais confiabilidade, estabilidade e eficiência ao fornecimento de energia elétrica.
Localizada em uma das regiões que mais crescem no sul do Piauí, a nova subestação passa a atender 12 municípios, beneficiando mais de 80 mil clientes dos municípios de Cajazeiras do Piauí, Colônia do Piauí, Ipiranga do Piauí, Novo Oriente do Piauí, Oeiras, Santa Cruz do Piauí, Santa Rosa do Piauí, Santo Inácio do Piauí, São Francisco do Piauí, São João da Varjota, Tanque do Piauí e Wall Ferraz.
Com a ampliação, a subestação ganha tecnologia de automação, o que permite maior agilidade na transferência de cargas e resposta mais rápida a situações críticas do sistema. Trata-se de um investimento alinhado à estratégia do Grupo Equatorial Energia de modernizar suas operações e acompanhar o crescimento econômico e demográfico do estado...
Fonte: Cenário Energia
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Scala alerta para risco de colapso no acesso à energia para data centers no Brasil
A expansão acelerada da infraestrutura digital brasileira pode enfrentar um gargalo energético sem precedentes, segundo Luciano Fialho, vice-presidente sênior de Corporate Development e M&A da Scala Data Centers. Durante a mesa “Conectividade e Energia para Data Centers”, moderada por Luciano Charlita, do Banco Mundial, o executivo afirmou que o volume de pedidos de conexão à rede básica já supera a demanda projetada, e pediu que o governo estabeleça uma “reserva de mercado” para players efetivos do setor.
“Existe agora um problema para ser resolvido pelo Ministério de Minas e Energia, pela Aneel, pela ONS e pela EPE: como lidar com quem está se aproveitando da oportunidade para pedir conexão à rede sem ser operador de data center, atravessadores”, disse Fialho. “Se eu pedisse hoje para conectar outros 500 megawatts, teria um problema sério. Já são quase 30 gigas de pedidos de conexão, e esse mercado não existe no Brasil”, afirmou.
Segundo ele, a diferença entre o tempo de operação dos empreendimentos e o ciclo de implantação das linhas de transmissão cria um descompasso que pode travar o crescimento do setor. “O tempo para se construir uma linha de transmissão entre o leilão e o final da obra é de cinco a sete anos, enquanto o tempo para acender um site de data center é de 12 a 18 meses. Esse é o problema que vamos enfrentar”, alertou…
Fonte: Telesíntese
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COP30 prepara 7 planos de energia para apresentar em novembro
O MME (Ministério de Minas e Energia) coordena 7 Planos de Aceleração de Soluções que o governo brasileiro levará à COP30, conferência do clima da ONU marcada para novembro, em Belém (PA). As iniciativas integram a agenda da presidência brasileira da COP30, que busca transformar compromissos multilaterais em resultados concretos até 2028.
Conforme o Poder360 apurou, as propostas têm foco em energia e transição justa, e foram estruturados com apoio de parceiros internacionais e multilaterais. O objetivo é dar escala e velocidade à implementação das metas acordadas no Acordo de Paris, adotado em 2015, e no Global Stocktake aprovado em Dubai, durante a COP28. As ações são de médio prazo e pretendem ser continuadas até o próximo balanço global de emissões, em 2028. As medidas envolvem governos, empresas e instituições financeiras internacionais.
PLANOS
• Expansão e resiliência de redes elétricas: A 1ª proposta busca ampliar e fortalecer a infraestrutura elétrica (linhas de transmissão, subestações e sistemas de armazenamento) para permitir o crescimento das energias renováveis. O MME reconhece que não é possível triplicar a capacidade instalada de geração renovável, como previsto nas metas globais, sem expandir a rede que leva essa energia ao consumidor...
Fonte: Poder 360
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https://www.poder360.com.br/cop30/cop30-prepara-7-planos-de-energia-para-apresentar-em-novembro/
Justiça Federal suspende processo de renovação antecipada da Enel em SP até decisão sobre possível cassação do contrato
A Justiça Federal em São Paulo suspendeu nesta quinta-feira (9) o processo de renovação antecipada do contrato de concessão da Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia na capital paulista. A decisão é liminar e ainda cabe recurso.
A determinação foi dada pela 12ª Vara Cível Federal e atende um pedido da Prefeitura de São Paulo, que questiona falhas no fornecimento de energia e a falta de transparência no processo conduzido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Na prática, a Aneel e a União Federal estão impedidas de avançar com qualquer medida para prorrogar o contrato da distribuidora até que pendências regulatórias e processos de fiscalização em andamento sejam concluídos.
O juiz Maurílio Freitas Maia de Queiroz destacou na decisão que a antecipação da renovação “ignora a necessidade de se fiscalizar e apurar o implemento das medidas e sanções impostas” à empresa por falhas reiteradas no fornecimento de energia.
"Defiro parcialmente a tutela de urgência requerida pelo município de São Paulo para determinar a suspensão imediata do processo administrativo de prorrogação antecipada do contrato de concessão da Enel até decisão definitiva no processo que pode resultar na caducidade do contrato atual, bem como aferição do cumprimento satisfatório das medidas fiscalizatórias e sancionatórias impostas", diz trecho da senteça…
Fonte: G1
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10/10/2025
ANEEL multa Equatorial Goiás Distribuidora de Energia em R$ 15 milhões
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aplicou multa de R$ 15 milhões à Equatorial Goiás Distribuidora de Energia, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica no Estado de Goiás. A penalidade foi formalizada por meio do Auto de Infração nº 24/2025, no âmbito do processo nº 48500.006496/2023-15.
A sanção decorre de ação fiscalizatória da Agência, motivada por denúncia que apontava práticas atentatórias à livre concorrência envolvendo a comercializadora pertencente ao mesmo grupo empresarial da distribuidora. A análise do caso contou com a participação da Procuradoria Federal junto à ANEEL.
A fiscalização identificou o compartilhamento indevido de informações do cadastro de consumidores da distribuidora com a comercializadora do grupo, conferindo-lhe vantagem competitiva indevida no ambiente de contratação livre. Tal conduta foi enquadrada como infração de natureza grave (Grupo V), conforme previsto na Resolução Normativa nº 846/2019.
Este Auto de Infração reforça a atuação diligente da Agência diante da abertura gradual do mercado, com fins de promover a efetiva concorrência no setor elétrico.
Em atenção aos procedimentos para aplicação de penalidades previstos em norma, a concessionária ainda poderá apresentar defesa e o processo poderá subir para análise da Diretoria Colegiada para decisão final da matéria.
Fonte: Gov.br
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Papel da IA na manutenção é tema de congresso inédito no Brasil
Em meio a uma crescente integração de tecnologias nos processos das empresas, a Fracttal, líder global em soluções inteligentes para gestão de ativos, promove, nos dias 29 e 30 de outubro, a quarta edição do Congresso Heróis da Manutenção. O evento, online e 100% gratuito, é inédito no Brasil e tem como objetivo reunir uma comunidade de inovadores para discutir o papel da Inteligência Artificial (IA) na manutenção, aliando automação e experiência humana.
O congresso será apresentado em português e espanhol e já conta com inscrições abertas. Além de todo o conhecimento e insights gerados nos dois dias de palestras, os participantes também receberão uma certificação pela presença no evento.
De acordo com a Gerente de Geração de Demanda da Fracttal, Carolina Rosal, a manutenção é a base de quase todos os setores, o que reforça a relevância de um congresso dedicado a discutir seus avanços e desafios. “Não há hospital, prédio, fábrica ou shopping center que não precise de manutenção, e quando algo falha, não é apenas um equipamento que para, mas a produção, a energia ou mesmo os serviços essenciais para a vida diária. Por isso, falar sobre inteligência artificial e automação na manutenção é uma necessidade estratégica e, nesse sentido, torna-se essencial o debate de como fazer essa integração, os riscos que ela acarreta, as habilidades que precisam ser desenvolvidas e, principalmente, como isso impacta as pessoas que tornam a operação possível”, explica…
Fonte: Cenário Energia
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Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico apresenta planos para garantir suprimento de energia
O CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), vinculado ao MME (Ministério de Minas e Energia), realizou uma reunião na quarta-feira (8), onde discutiu medidas para garantir o suprimento elétrico do país até o final do período seco de 2025 e além.
Com base nos dados apresentados pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), a situação dos reservatórios segue dentro das expectativas, com projeções que asseguram a estabilidade do SIN (Sistema Interligado Nacional) até março de 2026.
De acordo com o ONS, os reservatórios apresentam um desempenho melhor do que no ano passado, o que contribui para a segurança energética do Brasil, mesmo em um cenário desafiador, com baixa geração eólica e condições hidrológicas desfavoráveis.
Em alguns casos, será necessária a geração térmica adicional para atender à demanda, além do esforço para maximizar a produção das hidrelétricas, como a UHE de Itaipu e as usinas do Rio São Francisco...
Fonte: Canal Solar
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https://canalsolar.com.br/comite-setor-eletrico-suprimento-energia/
Light tem condições para renovar concessão no Rio, diz CEO
O pior da situação financeira e operacional da Light já passou, e a empresa reúne condições técnicas para conseguir a renovação antecipada de sua concessão no Rio de Janeiro, disse o CEO da elétrica, Alexandre Nogueira, nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro.
O pedido de renovação da concessão da distribuidora foi apresentado pela empresa no ano passado, e a análise ainda não foi pautada pela agência reguladora Aneel.
Em 2024, a empresa aprovou um novo acordo com credores no âmbito do processo de recuperação judicial.
“O que a gente acredita é que reúne condições. A empresa operacionalmente está entregando serviço, está melhorando o serviço, é perceptível isso nos nossos números…”, disse ele a jornalistas, na sede da empresa.
Nogueira acrescentou que a companhia melhorou sua condição econômica-financeira, com a reestruturação da dívida.
Os furtos de energia na área de concessão da Light são um dos principais desafios da companhia, que espera que isso seja devidamente contemplado na renovação da concessão…
Fonte: Infomoney
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https://www.infomoney.com.br/mercados/light-tem-condicoes-para-renovar-concessao-no-rio-diz-ceo/
Copel abre inscrições para novos parceiros comerciais no mercado livre de energia
O braço da Copel dedicado à comercialização de energia no ambiente livre está em busca de novos parceiros para ampliar sua força de vendas em todo o Brasil. A seleção começa nesta terça-feira (7), com as inscrições de interessados, que passarão por uma avaliação prévia antes de firmarem parceria com a companhia.
O objetivo é contar com profissionais e empresas que tenham perfil ativo na prospecção e captação de clientes, além de experiência no setor elétrico e capacidade de oferecer as soluções personalizadas que a Copel possui. “Queremos parceiros que compartilhem de nossos valores e que estejam preparados para representar a Copel no mercado livre de energia com ética, transparência e foco em resultados”, afirma Rodolfo Lima, diretor da Copel Comercialização.
Entre os diferenciais buscados, além da experiência prévia no mercado de energia, estão habilidades de negociação, rede de contatos no segmento empresarial e capacidade de comunicação clara. Os candidatos devem ainda estar formalmente constituídos (MEI ou empresa) para viabilizar a emissão de notas fiscais e contratos…
Fonte: Comunicacao.pr.gov
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https://www.comunicacao.pr.gov.br/noticias/aen/f09e66b1-3a87-4862-a03c-7d63a9682a70
06/10/2025
Avanço desordenado da energia solar causa crise financeira e risco de apagão
O Brasil corre risco de apagões por excesso de energia e falta de infraestrutura, informam Renée Pereira e Luiz Guilherme Gerbelli. A oferta maior do que a demanda ocorre sobretudo pela escalada da geração distribuída, aquela produzida pelos próprios consumidores com painéis solares no telhado de residências e no comércio. Ela é inje
tada diretamente na rede de distribuição. Em 10 de agosto, um dia frio e de baixo consumo, um colapso só foi evitado com o corte de cerca de 90% da geração e o desligamento de várias usinas. Especialistas apontam a necessidade de modernizar a gestão do sistema elétrico, algo que o Operador Nacional do Sistema (ONS) diz estar em curso. Cortes resultam em perda bilionária, trazem insegurança jurídica e inibem investimentos. Entre outubro de 2021 e agosto de 2025, o prejuízo foi de R$ 6 bilhões, metade só neste ano, até agosto.
No domingo de 10 de agosto, Dia dos Pais, o Brasil enfrentou uma situação crítica. Enquanto a produção de energia aumentava, o consumo despencava por causa do feriado e da temperatura baixa (em Parelheiros chegou a f a zer 2,5ºC). Para evitar que o sistema entrasse em colapso e provocasse um apagão, cerca de 90% da geração precisou ser cortada e várias usinas, desligadas. A crise já é comparada ao racionamento de 2001, com restrições técnicas e financeiras. Mas, desta vez, o problema é o oposto...
Fonte: Abinee – O Estado de SP
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ONS amplia compromisso com sustentabilidade e conquista três certificações ISO
Em um marco importante para a agenda de sustentabilidade do setor elétrico brasileiro, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) conquistou, pela primeira vez, três certificações ISO que reconhecem a excelência em gestão ambiental, eficiência energética e administração de infraestrutura predial (facilities). A conquista reforça o alinhamento da entidade com as melhores práticas internacionais e a consolidação de uma cultura corporativa orientada à eficiência operacional e responsabilidade ambiental.
As certificações, ISO 14001 (Gestão Ambiental), ISO 50001 (Gestão de Energia) e ISO 41001 (Gestão de Facilities), foram concedidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) após auditorias realizadas nas quatro unidades do ONS: Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Florianópolis.
Gestão integrada para eficiência e sustentabilidade
A obtenção dos selos foi resultado direto da implantação do Sistema de Gestão Integrado (SGI), que reorganizou e estruturou processos internos do ONS e de suas empresas prestadoras de serviço. A iniciativa envolveu a criação da Política de Gestão Predial e do Manual do Sistema de Gestão Integrado, consolidando um modelo que abrange Hard, Soft e Functional Services, pilares que definem a gestão de infraestrutura, suporte e operação funcional…
Fonte: Cenário Energia
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Mercado livre de energia atinge 31 mil MWm e já representa quase metade do consumo nacional
O mercado livre de energia elétrica alcançou um marco histórico em julho de 2025. De acordo com o Boletim da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), o consumo no segmento ultrapassou 31 mil megawatts médios (MWm), o equivalente a 46% de toda a eletricidade consumida no Brasil.
O resultado confirma a rápida expansão de um modelo que se consolida como protagonista na modernização do setor elétrico e na promoção da competitividade empresarial.
Expansão acelerada e diversificação de consumidores
O levantamento da Abraceel mostra que o mercado livre reúne atualmente 79.572 unidades consumidoras, um crescimento de 55% em apenas 12 meses. Foram 28.183 novos consumidores que optaram por deixar o mercado regulado, no qual a energia é fornecida exclusivamente pelas distribuidoras, para contratar diretamente seus fornecedores.
A migração é liderada pelo setor industrial, que já responde por 94% do consumo total no mercado livre. O comércio também apresenta adesão expressiva, representando 45% do consumo, enquanto o saneamento básico cresceu 24% e o setor de serviços teve alta de 21% no mesmo período...
Fonte: Cenário Energia
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J&F compra Roraima Energia e 4 usinas térmicas em Boa Vista
A Âmbar Energia, empresa do grupo J&F controlada pelos irmãos Batista, informou na 6ª feira (3.out.2025) que concluiu a aquisição da Roraima Energia. A distribuidora responsável pelo abastecimento do Estado estava nas mãos da Oliveira Energia.
Além da compra da distribuidora, a Âmbar também adquiriu 4 usinas térmicas localizadas em Boa Vista. Elas totalizam 180,3 MW (megawatts) de capacidade instalada.
O valor da negociação não foi divulgado e a operação ainda depende da aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). As 4 usinas incluídas no acordo são:
Monte Cristo – 83 MW;
Monte Cristo/Sucuba 42,3 MW;
Floresta 35 MW;
Distritos 20 MW.
Até setembro deste ano, Roraima era o único Estado não conectado ao SIN (Sistema Interligado Nacional) e seu abastecimento dependia de térmicas e da importação de energia...
Fonte: Poder 360
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Energisa atinge 9 milhões de clientes e fortalece protagonismo na transição energética do Brasil
O Grupo Energisa alcançou um marco histórico no setor elétrico brasileiro: 9 milhões de clientes atendidos em todo o país. O crescimento reforça a posição da companhia como uma das maiores e mais diversificadas do mercado de energia, consolidando um portfólio que vai muito além da distribuição de eletricidade.
A Energisa hoje reúne 9 distribuidoras de energia elétrica, 13 ativos de transmissão, operações em gás natural canalizado em cinco estados, uma usina de biometano e a marca (re)energisa, que figura entre os maiores parques de geração distribuída fotovoltaica do Brasil. Essa estrutura evidencia a estratégia da companhia de expandir negócios e apoiar a transição energética, diversificando sua matriz de atuação.
25 anos de expansão e investimentos robustos
O avanço do Grupo Energisa impressiona quando colocado em perspectiva. Em 2000, a companhia atendia cerca de 1,2 milhão de consumidores; em 2010, o número havia saltado para 2,3 milhões; e em 2020 já eram 8 milhões. Agora, em 2025, a empresa supera a marca de 9 milhões de clientes, mostrando consistência no crescimento…
Fonte: Cenário Energia
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Cemig fortalece presença no Mercado Livre no Norte e Nordeste
A Cemig anunciou um novo período promocional no modelo de comissionamento de seus parceiros comerciais no Mercado Livre de Energia, válido até 31 de dezembro de 2025. A medida foca em vendas nas regiões Norte e Nordeste e busca ampliar a presença da companhia no Ambiente de Contratação Livre (ACL), reconhecendo o potencial de crescimento desses mercados.
A iniciativa integra a evolução do Programa Sinergia, lançado pela empresa para ampliar e tornar ainda mais atrativa a relação com consultores e empresas do setor. Entre os diferenciais já consolidados estão a remuneração triplicada, o pagamento imediato no ato da assinatura do contrato e a possibilidade de receitas recorrentes durante toda a vigência do fornecimento de energia.
No caso específico do Norte e Nordeste, o novo modelo garante condições promocionais diferenciadas, valorizando o papel dos parceiros locais no crescimento sustentável do setor.
“O objetivo é ampliar a liderança da Cemig no Mercado Livre e, ao mesmo tempo, valorizar o trabalho de quem está ao nosso lado na missão de transformar o mercado energético brasileiro.
Queremos dar previsibilidade, liquidez e reconhecimento aos nossos parceiros, reforçando o compromisso com o desenvolvimento regional”, afirma Sérgio Lopes Cabral, vice-presidente de Comercialização da Cemig...
Fonte: Cemig
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https://www.cemig.com.br/noticia/cemig-fortalece-presenca-no-mercado-livre-no-norte-e-nordeste/
Após alienação de ativos leiloados, estatal goiana CelgPar deve ser encerrada
Após acertar a venda de participações acionárias em diversos ativos de geração e transmissão, em leilão realizado na tarde desta sexta-feira, 3, em São Paulo, a estatal goiana Celg Participações (CelgPar) deve avançar para o seu encerramento, conforme indicaram o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União) e seu secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
Sem os ativos negociados nesta sexta, a empresa ficará apenas com duas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e quatro usinas fotovoltaicas, sendo três de sua propriedade e uma em regime de Parceria Público Privada (PPP).
Segundo Lima, que também assumiu a presidência da CelgPar a partir de hoje, a tendência é que os ativos hidrelétricos sejam devolvidos à União, enquanto os fotovoltaicos devem ter a propriedade transferidas para o Estado, uma vez que hoje atendem o consumo de órgãos públicos. “O valor de mercado delas as usinas fotovoltaicas talvez não seria relevante, porque não têm a liberdade de comercializar como ela quiser, porque têm um contrato com o Estado de fornecimento de energia para redução de custos de energia”, disse...
Fonte: Infomoney
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03/10/2025
J&F faz proposta para compra da distribuidora de energia de Roraima, dizem fontes
O grupo J&F fez uma proposta para comprar a distribuidora de energia elétrica de Roraima, operada hoje pelo grupo Oliveira Energia, disseram duas fontes com conhecimento do assunto.
O movimento marca um crescimento do grupo dos irmãos Joesley e Wesley Batista no segmento de distribuição de energia elétrica, no qual a J&F deverá ingressar com a assunção do controle da concessionária do Amazonas, em processo que está em fase final de avaliação.
Fonte: Infomoney
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Nova lei muda regras da energia solar no Brasil e pode aumentar custos para pequenos produtores e consumidores residenciais
Quem investiu em energia solar acreditando em economia pode enfrentar novos custos após a sanção da Medida Provisória nº 1.300/2025, conforme noticiado nesta quinta, 02. A legislação reformula parte das normas do setor elétrico, e especialistas já apontam que o impacto será direto no bolso de consumidores e pequenos geradores de energia.
Até então, a compensação da energia solar gerada era integral. Ou seja, o consumidor recebia crédito total pela energia que injetava na rede. Com as novas diretrizes, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) passa a ter permissão para incluir na tarifa custos que vão além do consumo, o que pode reduzir a viabilidade econômica do sistema solar residencial e comercial.
Acesso ampliado ao mercado livre de energia
Apesar da pressão sobre a energia solar, a MP também trouxe medidas vistas como avanços. Entre elas, a ampliação do acesso ao mercado livre de energia, permitindo que mais consumidores escolham seus fornecedores. Outro ponto foi a inclusão de isenções na conta de luz para famílias de baixa renda, medida considerada essencial para mitigar desigualdades no acesso à energia…
Fonte: Click Petróleo e Gás
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São Paulo lidera migrações para o mercado livre. Confira os diferenciais do Estado
O movimento de migração para o mercado livre de energia segue acelerado em 2025, consolidando-se como uma realidade em todas as regiões do Brasil. De acordo com levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), mais de 13,8 mil unidades consumidoras já aderiram ao ambiente de contratação livre no acumulado até junho deste ano, um crescimento de 26% em relação ao mesmo período de 2024.
Entre os estados, São Paulo segue na liderança com 4.129 novas migrações, destacando-se como o maior volume do país no semestre. O avanço expressivo evidencia o amadurecimento do mercado e o crescente interesse dos consumidores por alternativas mais competitivas e flexíveis de contratação de energia.
Já o estado do Paraná foi o que se destacou na comparação ao mesmo período do ano anterior, com um aumento de 135% no número de novos entrantes. Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina também aparecem entre os principais estados em número absoluto de adesões.
Para a gerente executiva de cadastros e contratos da CCEE, Adriana Sambiase, as migrações no estado de São Paulo representam 30% do total nacional. “O principal diferencial paulista reside na concentração excepcional de grandes consumidores energéticos. O Estado tem uma rede de consumidores muito grandes – indústria, grandes shoppings, supermercados – então isso gera escala e atratividade muito maior”, disse Adriana ao CanalEnergia...
Fonte: Canal Energia
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Copel é eleita melhor transmissora de energia do Brasil no 1° Prêmio ONS
A Copel foi eleita a melhor transmissora de energia do Brasil no 1° Prêmio ONS de Qualidade na Operação, oferecido pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A companhia foi representada pelo diretor de Operação e Manutenção da Copel Geração e Transmissão, Marcos Paulo Boaventura Rezende. A cerimônia foi realizada no Rio de Janeiro.
A premiação reconhece as concessionárias que obtiveram, em 2024, os melhores percentuais de desempenho em quesitos de disponibilidade de equipamentos da rede de transmissão de energia que compõe o Sistema Interligado Nacional (SIN). Hoje, a Copel conta com mais de 9,6 mil km de linhas de transmissão e 53 subestações em oito Estados brasileiros, considerando empreendimentos próprios e em parceria com outras empresas.
“Figurar em primeiro lugar na estreia desse prêmio é motivo de orgulho para todos os profissionais da Copel que trabalham diariamente na prestação desse serviço essencial para a sociedade. Esse resultado reflete uma gestão eficiente, aliada ao investimento constante em obras de reforços e melhoria, tecnologia e inovação para garantir a alta disponibilidade da nossa rede de transmissão”, destaca o diretor-geral da Copel GT, Moacir Carlos Bertol…
Fonte: Parana.gov
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CPFL Soluções anuncia Eduardo Miranda como novo Diretor Comercial e reforça estratégia de expansão em soluções energéticas
A CPFL Soluções, comercializadora de energia do Grupo CPFL Energia, anunciou a nomeação de Eduardo Jonas de Miranda como novo Diretor Comercial de Soluções Energéticas. Com sólida experiência em liderança, vendas e gestão estratégica, o executivo retorna à companhia em um momento decisivo para o setor, marcado pela expansão das energias renováveis, pela digitalização de processos e pela crescente busca de clientes corporativos por soluções sustentáveis e personalizadas.
Eduardo Miranda acumula mais de três décadas de atuação nos segmentos de energia e telecomunicações, sempre em posições de destaque ligadas à expansão de negócios, inovação e transformação organizacional. Sua trajetória inclui passagens por grandes empresas como AES Brasil, Auren Energia, NEC Brasil e Fujitsu Network Communications, além de experiências estratégicas no próprio Grupo CPFL Energia.
Ao longo da carreira, o executivo conduziu processos de spin-off, fusões e aquisições, além de liderar operações em ambientes de alta complexidade. Sua vivência internacional, com atuação nos Estados Unidos e no Japão, reforça o perfil global e a capacidade de gestão em contextos multiculturais, características cada vez mais valorizadas no setor energético...
Fonte: Cenário Energia
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MDIC abre consulta para definir lista de equipamentos de Data Centers elegíveis ao Redata
O governo deu um passo importante para a regulamentação do Regime Especial de Tributação para Serviços de Data Center (Redata). Na sexta-feira (26/9), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) abriu tomada de subsídios para colher informações sobre quais equipamentos serão elegíveis à isenção tributária. A consulta também ajudará a definir os critérios de sustentabilidade ambiental do programa.
Empresas, associações e sociedade têm até o próximo dia 26 de outubro para contribuir.
“O sucesso e a efetividade do Redata dependem agora da precisão técnica dessa tomada de subsídios. Por isso, precisamos da contribuição detalhada do ecossistema para refinar a lista de equipamentos elegíveis à isenção tributária e, principalmente, para estabelecer critérios que Investimentos em data centers sustentáveis e simultaneamente o desenvolvimento da cadeia digital no Brasil”, destaca o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC, Uallace Moreira...
Fonte: Gov.br
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Consulta pública sobre regulamentação de regime especial para datacenters debate critérios e indicadores de sustentabilidade para o setor
O governo federal abriu na última sexta-feira (26/9) uma consulta pública para reunir contribuições da sociedade sobre a regulamentação do Regime Especial de Tributação para Serviços de Datacenters (Redata). A proposta foi elaborada com a participação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e debate, entre outras medidas, critérios e indicadores necessários para assegurar o desenvolvimento sustentável do setor.
As manifestações podem ser feitas até o dia 26 de outubro, pela plataforma Brasil Participativo. Além da sociedade civil, o governo busca ouvir representantes que atuam na cadeia produtiva de datacenters, fabricantes de componentes e de bens finais de tecnologia da informação (TI) e comunicação, além de investidores do segmento.
Na agenda ambiental, os esforços para garantir a transição ecológica são estruturados em cinco pilares. O primeiro é relativo à geração de energia. Isso porque a Medida Provisória 1318/2025 que instituiu o Redada define que as empresas deverão funcionar com fontes 100% renováveis ou limpas.
A exigência do governo brasileiro vai ao encontro dos compromissos assumidos nas COPs 28 e 29, ocorridas em Dubai e Baku, que definiram como prioridade a adequação dos sistemas energéticos para o fim dos combustíveis fósseis, a triplicação da capacidade de energias renováveis e a duplicação da eficiência energética...
Fonte: Gov.br
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01/10/2025
Duque de Caxias e São Gonçalo lideram ranking de furto de energia em áreas da Enel no Rio de Janeiro
Os municípios de Duque de Caxias e São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, registraram os maiores índices de furto de energia elétrica entre as 66 cidades atendidas pela Enel Distribuição Rio no primeiro semestre de 2025, segundo divulgou a companhia. De janeiro a junho, mais de 30% de toda a energia distribuída nas duas cidades foi perdida, principalmente por meio de ligações clandestinas.
De acordo com dados da concessionária, o índice de perdas não técnicas chegou a 34,35% em Duque de Caxias e a 31,53% em São Gonçalo. O ranking segue com Araruama (22,36%), Cabo Frio (21,47%), Angra dos Reis (18,51%), Niterói (17,95%), Campos dos Goytacazes (14,76%) e Macaé (8,22%).
Segundo a Enel, o total de energia furtada apenas nessas oito cidades, no período de seis meses, seria suficiente para abastecer Niterói, São Gonçalo, Campos e Macaé juntos durante um ano.
Impacto na população
Para o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Marcos Madureira, o problema vai além das concessionárias…
Fonte: Extra.Globo
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Energia limpa e relações com a China colocam o Brasil na liderança da IA global
O Brasil atravessa um momento estratégico que pode definir seu protagonismo no cenário global da tecnologia, especialmente no campo da inteligência artificial (IA). Nesse contexto, duas forças se destacam: a abundância de energia limpa e o fortalecimento das relações com a China. Portanto, esses elementos oferecem vantagens competitivas. Consequentemente, posicionam o país como um destino atrativo para investimentos internacionais. Além disso, abrem caminhos para o desenvolvimento de novos polos tecnológicos.
Historicamente, o Brasil construiu uma matriz energética baseada em fontes renováveis. Desde a década de 1970, com o programa de álcool a partir da cana-de-açúcar, o país buscou alternativas para reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Além disso, essa trajetória evoluiu com o crescimento da energia hidrelétrica. Hoje, ela gera grande parte da eletricidade consumida. Mais recentemente, o Brasil expandiu a geração de energia solar e eólica. Assim, consolidou-se entre os líderes mundiais em sustentabilidade energética…
Fonte: Click Petróleo e Gás
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ANEEL inaugura Circuito Deliberativo Público e avança na modernização da tomada de decisões
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) realizou, nesta terça-feira (30/9), o 1º Circuito Deliberativo Público Ordinário, inaugurando uma nova etapa na forma de decisão colegiada de sua Diretoria. O modelo, antes restrito às reuniões presenciais, agora passa a incluir a possibilidade de deliberações digitais, em um movimento alinhado à transformação digital da administração pública e à busca por maior eficiência regulatória.
O primeiro circuito contou com 25 processos em pauta, dos quais 22 foram aprovados por unanimidade. O item 1 foi retirado a pedido do diretor-relator, enquanto os itens 2 e 3 serão reapresentados na próxima Reunião Pública Ordinária, após solicitações de sustentação oral.
O que é o Circuito Deliberativo Público
O Circuito Deliberativo é uma nova modalidade de decisão da Diretoria Colegiada da ANEEL, instituída pela atualização do Regimento Interno da Agência (Portaria nº 6.980/2025, em vigor desde 1º de julho de 2025) e detalhada na Norma de Organização nº 1, aprovada pela Resolução Normativa nº 1.133, de 25 de agosto de 2025
Fonte: Cenário Energia
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Landis+Gyr partners on grid edge intelligence in Australia
According to Landis+Gyr in a release, the contract is their most comprehensive to date. The multi-year agreement will see the deployment of Landis+Gyr’s Grid edge sensing meters with wireless technology, including apps and software services.
Specifically, the contract will see deployment of the following tech:
• Edge sensing meters with high-resolution data through secure wireless communication,
• Open and scalable ecosystem that supports integration of third-party edge apps.
The company adds that the tech is AI-ready to address the growing demands for grid resilience and enhanced customer engagement.
The Grid Edge Intelligence solution awarded by PLUS ES also aligns with the Australian Energy Market Commission’s (AEMC) recent proposed reforms to enable consumers access real-time data from their smart meters.
Commenting in a release was Rob Amphlett Lewis, group executive at PLUS ES: “This partnership represents an exciting step forward in our efforts to enable Australia’s clean energy future.
“By combining edge intelligence with high-resolution grid data, we’re empowering consumers with more control to make informed choices about their energy use.”…
Fonte: Smart Energy
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Brasil, Europa e EUA receberão 70% dos projetos em eletricidade da TotalEnergies
A francesa TotalEnergies divulgou sua nova estratégia de negócios, em que prevê aumento na produção de petróleo em 4% ao ano até 2030, com emissões de carbono em suas operações mais baixas do que o projetado anteriormente. A empresa também pretende reduzir em US$ 7,5 bilhões seus investimentos, tanto de Capex quanto operacionais, entre 2026 e 2030.
A produção de eletricidade deve aumentar 20% ao ano até 2030, projeta a empresa, com uma geração de 100 TWh a 120 TWh por ano, dos quais 70% serão renováveis e 30% com geração a partir do gás.
A companhia declarou que pretende concentrar seus investimentos de energia elétrica nos Estados Unidos (EUA), na Europa e no Brasil, regiões que considera serem os “principais mercados desregulamentados”. Assim, estes mercados deverão receber 70% dos projetos da TotalEnergies em energia. Este planejamento inclui a geração térmica a partir do gás, sobretudo na Europa e nos EUA.
No Brasil, a TotalEnergies identifica um aumento na carga puxado pelo crescimento da economia e avalia que o mercado de energia renovável está bem consolidado, com oportunidades para tecnologias como armazenamento de energia em baterias (BESS, na sigla em inglês)
Fonte: Megawhat Energy
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Carf muda rumo em autuações fiscais de perdas de energia elétrica
As concessionárias responsáveis pela distribuição de energia elétrica sofreram autuações fiscais bilionárias nos últimos anos relacionadas às perdas sofridas no processo de distribuição, mas houve uma mudança de rumo em tais autuações com uma recente vitória dos contribuintes na Câmara Superior de Recursos Fiscais.
As perdas de energia elétrica não somente são tão inerentes ao negócio que são reguladas de forma detalhada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que define tais perdas como a “diferença entre a energia injetada na rede da distribuidora e o total de energia vendida e entregue” e distingue as perdas técnicas e as perdas não técnicas.
Em síntese, as perdas técnicas correspondem à “parcela das perdas na distribuição inerente ao processo de transporte, de transformação de tensão e de medição da energia na rede da concessionária” [1]. As perdas não técnicas, por sua vez, são aquelas oriundas de furtos de energia, erros de medição, erros no processo de faturamento, unidades consumidoras sem equipamento de medição etc., ou seja, o famoso “gato”. Na prática, as perdas não técnicas são apuradas pela diferença entre as perdas totais e as perdas técnicas regulatórias, apuradas conforme as normas da Aneel...
Fonte: Conjur
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N5X alcança R$ 1 bilhão em transações no mercado livre de energia
A N5X alcançou a marca de R$ 1 bilhão em transações desde o início de suas operações, em junho de 2024. O volume equivale a 4,53 TWh de energia negociados, equivalente a quatro vezes o consumo anual do estado do Acre.
“Esse é um momento de aceitação e consolidação do nosso projeto. Agora, nosso foco está em trabalhar junto aos participantes para ampliar a liquidez das negociações e fortalecer o papel da N5X como infraestrutura estratégica do mercado livre de energia”, afirmou a CEO da N5X, Dri Barbosa.
De acordo com a plataforma, entre os participantes que já utilizam a tela da N5X estão empresas como Casa dos Ventos, Danske, Eletrobras, Eneva, Energisa, Genco, Hydro, Minerva, Newcom e Statkraft.
A N5X é uma plataforma de negociação de energia voltada a empresas que atuam no mercado livre de energia, incluindo geradores, grandes consumidores, comercializadoras e instituições financeiras habilitadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Fonte: Megawhat Energy
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Prefeitura de SP pede para Justiça barrar renovação antecipada com a Enel
A Prefeitura de São Paulo fez uma petição à Justiça Federal para impedir a renovação antecipada da concessão do serviço de energia elétrica na capital paulista. A Ação Civil Pública, feita pela PGM (Procuradoria Geral do Município), mira a Enel, o governo federal e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Como justificativa para o pedido a prefeitura cita os transtornos causados pelas chuvas da última semana. Na segunda-feira (22), um temporal atingiu a cidade de São Paulo, com ventos de quase 100km/H e mais de 600 chamados para quedas de árvores, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Por conta da chuva, moradores de diferentes regiões da capital, e também da Grande São Paulo, ficaram horas sem energia elétrica.
Em nota, a prefeitura também falou sobre a demora da Enel para desligar a rede de energia elétrica para que fossem realizados os trabalhos de retirada das árvores caídas sobre fiação. "A PGM destaca que no mais recente episódio de chuvas fortes, na semana passada, os tempos de espera para o desligamento da rede elétrica para o serviço de poda e remoção de árvores variaram de 3 horas a mais de 44 horas em diversos pontos da capital", diz a gestão municipal...
Fonte: CNN Brasil
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