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05/11/2025
Resumo das principais notícias do setor elétrico
Casos de falta de energia crescem 25% no ano passado sob gestão Enel SP
As ocorrências de interrupção de energia elétrica sob a gestão Enel SP cresceram 25,5% no último ano. Em 2024, foram registradas 357.383 ocorrências -- uma média de 976 por dia. No ano anterior, haviam sido registrados 284.706 casos. Os dados são da Agência Reguladora de Energia Elétrica (Aneel).
Quando comparado ao primeiro ano completo de gestão Enel SP, 2019, o aumento de ocorrências de interrupção de energia elétrica chega a 60%.
Já o tempo médio no atendimento a clientes durante emergências foi reduzido. Passou de quase 14 horas em 2023 para cerca de 10 horas no ano passado.
A Enel SP enfrenta um processo que pode levar à suspensão forçada da concessão antes do término do contrato, previsto para 2028. O diretor da Aneel, Gentil Nogueira de Sá Júnior, pediu mais tempo para o processo de análise de falhas da concessionária.
Inicialmente, estavam previstos 90 dias de acompanhamento. A ideia, agora, é monitorar a Enel SP por mais tempo para conseguir verificar a atuação dela durante o período severo de chuvas…
Fonte: G1.Globo
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Energia a longa distância: por que a transmissão em corrente contínua é o futuro?
O Brasil tem dimensões continentais, e esse fato se reflete diretamente no setor elétrico. A maior parte da energia limpa e barata, como a eólica e a solar, é produzida longe dos grandes centros de consumo, com o desafio de ser transportada de forma eficiente, sem desperdiçar no caminho. É aí que entra a transmissão em corrente contínua de alta tensão, conhecida pela sigla HVDC.
Na prática, trata-se de um “supercabo” que leva enormes quantidades de energia por milhares de quilômetros, com menos perdas do que as tradicionais linhas em corrente alternada, as mesmas que chegam até a tomada da sua casa. Enquanto a tecnologia convencional perde eficiência em trajetos longos, os sistemas HVDC se mantêm competitivos em distâncias superiores a 600 km e chegam a atravessar até oceanos. O Brasil já é referência nesse campo. Linhas com mais de 2 mil quilômetros conectam usinas hidrelétricas da Amazônia, como Belo Monte, ao Sudeste. Sem a corrente contínua, esse transporte seria inviável e, com a expansão acelerada de parques solares e eólicos, especialmente no Nordeste, essa tecnologia tende a ganhar ainda mais espaço.
Além da eficiência, o HVDC oferece um grande nível de flexibilidade à matriz. Isso porque nesses sistemas é possível regular com precisão o fluxo de energia, definindo exatamente quanto será transmitido e para onde ele será direcionado. Essa característica transforma a HVDC em uma espécie de “válvula de controle” do sistema elétrico: quando há excesso de geração em uma região — como nos parques eólicos do Nordeste em dias de muito vento — a energia pode ser rapidamente redirecionada para os centros consumidores do Sudeste ou do Sul…
Fonte: Exame
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Copel vende quatro usinas por R$ 78 milhões e deixa negócio de geração distribuída
A Thopen, lançada a partir da antiga RZK Energia no início do ano, firmou um acordo com a Copel para adquirir quatro usinas fotovoltaicas de geração distribuída (GD) da empresa paranaense, que vai sair dessa frente de negócio.
As quatro usinas somam 22 megawatt-pico (MWp) de potência e serão vendidas por R$ 78 milhões. O negócio ainda precisa da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Segundo o presidente da Thopen, Gustavo Ribeiro, a empresa ultrapassará a marca de 700 MWp de capacidade instalada no País com a aquisição. A iniciativa também fortalece a presença da companhia no Paraná, considerado por ele “um mercado-chave”. A Thopen já conta com 45 projetos de GD em operação no Estado, totalizando 120 MWp de potência.
Procurada, a Copel afirmou que a iniciativa “faz parte do movimento de otimização de portfólio da companhia”. Em 2024, ao vender 13 ativos de geração de pequeno porte para o Grupo Electra por R$ 450,5 milhões disse que sua estratégia “se concentra em ativos de maior porte”...
Fonte: Abinee – O Estado de SP
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MP do setor elétrico injetará R$ 68 bilhões em hidrelétricas de pequeno porte, diz estudo
A aprovação da medida provisória que reformulou o setor elétrico pelo Congresso na última semana vai injetar R$ 68 bilhões na construção e operação de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Os dados constam de um estudo da consultoria Thymos Energia obtido pela Coluna do Estadão.
O levantamento estimou o impacto da medida em obras e na indústria de equipamentos que abastece usinas hidrelétricas de pequeno porte, ramo representado pela Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel).
A medida provisória prevê para os próximos anos a contratação de 4,9 gigawatts de PCHs, por meio de leilões de reserva de capacidade, para aumentar a segurança do sistema elétrico. Isso porque as hidrelétricas podem ser acionadas a qualquer momento do dia.
Segundo o estudo, 100% dos equipamentos usados nas hidrelétricas são nacionais, diferentemente de outras fontes renováveis de energia, a exemplo da eólica e da solar.
“Por serem equipamentos nacionais, os investimentos realizados têm efeito direto e positivo na indústria brasileira, favorecendo as políticas de conteúdo local incentivadas pelo governo federal, o que gera dinamismo para economia nacional, além de aumento de emprego e renda”, afirmou a consultoria.
Fonte: Abinee – O Estado de SP
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Copel anuncia mudança na diretoria da subsidiária de Geração e Transmissão
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) comunicou ao mercado, nesta terça-feira (4), uma mudança na liderança da Copel Geração e Transmissão S.A. (Copel G&T), subsidiária responsável pelas operações de geração e transmissão de energia elétrica do grupo. O executivo Fernando Mano da Silva apresentou carta de renúncia ao cargo de diretor-geral, com efeito a partir de 31 de outubro de 2025, alegando motivos pessoais e em comum acordo com o Conselho de Administração da companhia.
Em substituição, o Conselho designou o conselheiro Moacir Carlos Bertol para assumir a função de Diretor-Geral da Copel GeT, acumulando temporariamente os dois cargos.
Gestão e continuidade nas operações da Copel GeT
A Copel informou que a transição foi devidamente alinhada com o Conselho de Administração, garantindo continuidade na execução das metas e projetos estratégicos da subsidiária. A Copel Geração e Transmissão (G&T) é responsável por parte significativa da infraestrutura elétrica da empresa, operando usinas hidrelétricas, parques eólicos e linhas de transmissão que abastecem milhões de consumidores em todo o Brasil…
Fonte: Cenário Energia
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Aneel aprova recomendação de renovação da concessão da distribuidora de energia da Light
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira a recomendação pela renovação da concessão de distribuição de energia da Light, um passo importante para a melhora dos negócios do grupo que caminha para sair de uma recuperação judicial.
O órgão regulador avaliou que a Light, que distribui energia elétrica para mais de 30 municípios do Rio de Janeiro, incluindo a região metropolitana, cumpre com os critérios necessários para garantir mais 30 anos de contrato, sob as óticas de eficiência no fornecimento de energia e gestão econômico-financeira, além de regularidade fiscal, trabalhista e setorial.
A decisão final de assinar a prorrogação contratual da Light é do Ministério de Minas e Energia.
O aval para a renovação do contrato de distribuição de energia, principal negócio do grupo Light, encerra um capítulo importante e turbulento para a companhia, que viu uma grave piora financeira culminar em 2023 em um pedido de recuperação judicial, algo incomum para o segmento de distribuição…
Fonte: Terra
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ANEEL adia decisão sobre processo que pode cassar concessão da Enel-SP
A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu nesta terça-feira (4) adiar a deliberação sobre o futuro da Enel-SP, distribuidora responsável pelo fornecimento de energia de 8 milhões de consumidores na capital paulista e em outros 23 municípios da Região Metropolitana.
O processo pode levar à recomendação de caducidade da concessão da empresa, caso seja constatada reincidência em falhas graves na prestação do serviço. Mesmo assim, uma eventual decisão nesse sentido caberia ao MME (Ministério de Minas e Energia).
A relatora do caso, Agnes Maria de Aragão da Costa, defendeu a continuidade da fiscalização reforçada sobre a distribuidora e recomendou que a análise seja aprofundada antes de qualquer medida definitiva. A deliberação foi adiada após o diretor Gentil Nogueira pedir vista.
De acordo com o relatório, a Enel-SP não atingiu as metas em 7 dos 11 planos de melhoria firmados com a ANEEL desde 2019, incluindo problemas nos indicadores de continuidade do fornecimento em 2020 e 2023. A distribuidora também acumula R$ 262 milhões em multas não quitadas.
O documento aponta ainda que as sanções financeiras aplicadas à concessionária têm se mostrado insuficientes para provocar mudanças estruturais e, por isso, recomenda que a fiscalização permaneça ativa para garantir a efetividade dos avanços anunciados…
Fonte: Canal Solar
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Agência inicia Consulta Pública para aprimorar monitoramento de mercado de energia elétrica
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizou, nesta terça-feira (4/11) abertura de Consulta Pública (CP 033/2025) para aprimorar os procedimentos de monitoramento do mercado de energia elétrica após o chamado “período sombra”. No período, que durou de novembro de 2023 a novembro de 2024, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e agentes do mercado participaram de teste de Monitoramento Prudencial em ambiente simulado para praticar mecanismos de segurança do setor elétrico com o objetivo de implantar melhorias de procedimentos.
A proposta em Consulta Pública contém Procedimentos de Comercialização (Pdcs), o Manual Algébrico do Monitoramento Prudencial e os relatórios de Análise de Impacto Regulatório (AIR) e de Análise de Resultado Regulatório (ARR). Entre outros aspectos, está a manutenção da obrigatoriedade de envio semanal de informações para os agentes de geração e comercialização, aprimoramentos no cálculo do Fator de Alavancagem, que mede a exposição do agente em relação ao seu Patrimônio Líquido Ajustado, e precificação do recurso proveniente da geração.
O aprimoramento do processo de monitoramento proposto pela ANEEL vai ao encontro da modernização do setor elétrico, especialmente com a iminência do processo de abertura do mercado de baixa tensão, aprovado em recente decisão do Congresso Nacional. A partir da abertura, os consumidores comerciais e residenciais poderão escolher livremente seu fornecedor de energia, o que demanda uma análise mais consistente sobre as condições técnicas e financeiras das empresas que atuam no setor…
Fonte: Aneel
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