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Adalberto Pereira Junior

Owner Adperc Ltda.

17.01.2023

Como fazer uma retrospectiva dos últimos 3 anos? Por onde começar? Pandemia, guerra, eleições, acirramento político, inflação, taxa de juros no Brasil e no mundo?

Como projetar o futuro de curto e médio prazo?

O fato é que fazer previsões econômicas e políticas sempre foi muito difícil.

Até porque fatos surgem de forma inesperada modificando a rota e a própria história.

Fazer este tipo de previsão no Brasil é um exercício ainda maior com desfechos e resultados basicamente aleatórios.

No século passado tivemos diversos eventos que, em curtos espaços de tempo, alteraram o rumo das coisas de forma por vezes surpreendente ou inesperada mas com grande impacto. A primeira guerra mundial, as tentativas de golpe no Brasil em 1922 e 1924, o golpe de 1930 e a implantação da ditadura do Estado Novo, a revolução Constitucionalista de 1932, outra tentativa de golpe em 1937, a ascenção do nazismo na Europa, a segunda guerra mundial, a renúncia de Getúlio em 1945, a volta de Getúlio pelo voto em 1950, o atentado a Carlos Lacerda e consequente deterioração do governo e o dramático desfecho com o suicídio de Getúlio, a renúncia de Jânio, a revolução de 1964 com um consequente golpe cancelando as eleições presidenciais marcadas para 1965, a eleição de Tancredo em 1985 e sua morte antes da posse, o impeachment de Collor, o Plano Real, a eleição e reeleição de FHC, as eleições de Lula, o impeachment de Dilma, a Lava Jato, a prisão de Lula, a eleição de Bolsonaro, a volta de Lula, a invasão dos prédios públicos de 2023 com a aparente tentativa de mais um golpe.

Vejam quantos acontecimentos extraordinários em um espaço de 100 anos.

Agora estamos aqui na expectativa dos próximos capítulos desta emocionante história.

Quem poderia prever em 1922, ou seja 100 anos atrás, que estaríamos neste estágio de hoje?

E aí surge uma intrigante pergunta: Será que o Brasil está fadado a ser sempre o país do futuro?

Como nós cidadãos podemos trabalhar para definir um rumo mais virtuoso para nosso país?

Como podemos influenciar para que possamos ter um ciclo longo de crescimento sustentável, melhoria do padrão de vida de todos com educação e saúde de boa qualidade? Um país com segurança, estabilidade, oportunidades e com justiça social? São perguntas que devemos fazer aos nossos líderes mas também a cada um de nós. O que nós podemos fazer para efetivamente contribuir para essa transformação? Começamos de cima para baixo ou de baixo para cima? Ou ambos?

No campo energético experimentamos uma grande transformação. Fontes renováveis de energia eólicas e fotovoltáicas que há alguns anos representavam um percentual marginal em nossa matriz energética agora já ultrapassam 10% do total. E com um crescimento sustentável e muito representativo. Consumidores tendo um papel ativo em todo o sistema. Veículos elétricos assumindo uma proporção que indica que de fato participarão com percentual representativo do sistema.

A transformação pode vir da parte dos governos e autoridades reguladoras ou dos consumidores. Ou melhor ainda, de ambos.

Tecnologia avança rapidamente não representando barreira e, pelo contrário, viabilizam a transformação tanto pelos aspectos técnicos como econômico-financeiro.

Que o novo governo incentive a transformação e que todos os agentes assumam suas responsabilidades na construção deste futuro virtuoso. Inclusive nós, o povo.

18.08.2021

Estamos no segundo semestre de 2021 e os desafios continuam surgindo numa velocidade e quantidade nunca antes vistas.

Desafios surgindo como consequência da pandemia, outros em função de variações climáticas, outros ainda fruto de situações geo-políticas globais e também porque não locais.

Como nos posicionamos e reagimos frente a isso tudo faz toda a diferença quando tratamos do impacto local mas também global.

Nosso papel como cidadãos que fazemos parte de uma comunidade, terá impacto no conjunto e individualmente em cada pessoa que é parte desta comunidade.

Portanto, nossas ações não podem ser consideradas apenas dentro do interesse imediato de cada um de nós.

Questões relacionadas a clima, matriz energética, mobilidade urbana, saneamento, saúde e segurança por exemplo estão diretamente relacionadas a ações coletivas sejam elas oriundas de entidades governamentais ou não bem como a ações individuais. Portanto, a ação de cada um de nós terá um impacto positivo ou negativo na comunidade como um todo.

Especificamente na área que fundamentalmente militamos, nossas ações impactam diretamente na eficiência energética e, como consequência, permitem redução de custos operacionais, melhoria de processos, aumento da disponibilidade do sistema, otimização de recursos naturais, melhoria na segurança individual e coletiva dentre outros benefícios.

Nós da Adperc, temos a missão de apresentar ao mercado soluções inovadoras e tecnologicamente avançadas sempre em sintonia com as necessidades e demandas latentes ou patentes de nossos clientes.

Entendemos que assim estamos fazendo nosso papel como empresa mas também como cidadãos em busca de um mundo melhor, mais equilibrado, mais responsável e comprometido com as futuras gerações.       

25.02.2021

E o ano de 2021 já começou, já avançamos pelo segundo mês e continuamos vivendo com a pandemia nos machucando física e emocionalmente.

Muito embora a vacinação tenha sido iniciada dentro do PNI – Plano Nacional de Imunização, ainda temos um longo caminho até que possamos tratar a COVID-19 não mais como uma pandemia, epidemia, endemia ou surto mas como uma doença relativamente comum que deve ser tratada assim como tantas outras como H1N1 (gripe).

Enquanto não nos livramos dessa situação, vamos meio que aos trancos e barrancos tentando superar todas as dificuldades impostas.

Mas mesmo dentro de uma situação tão difícil e problemática como a que vivemos, sempre podemos encontrar algo positivo.

A adoção maciça de tecnologia na interação das pessoas é um desses fatos positivos.

Uma delas é a Telemedicina. Antes tão contestada e como diversos entraves para sua adoção de forma ampla, agora não só é permitida como incentivada. O Ministério da Saúde criou o TeleSus e planos de saúde incentivam a adoção de telemedicina.

E estamos apenas no começo. A transformação neste segmento será enorme.

Da mesma forma veremos outras áreas adotando o uso da tecnologia e da digitalização associada à comunicação alterando substancialmente os padrões de conduta, rotina e comportamento tanto em níveis pessoais como empresariais.

E no setor elétrico. Como estamos?

Ainda não experimentamos a massificação das redes inteligentes assim como o “Smart Grid” não foi adotado em larga escala.

Mas as fontes alternativas de energia como solar e eólica estão avançando em grande proporção e provocam uma alteração substancial no sistema elétrico como um todo.

O veículo elétrico bate às nossas portas quase que independentemente de nossa vontade e vemos todas as grandes montadoras investindo pesadamente o que transformará o setor mesmo que, sob o ponto de vista energético, não tenhamos grandes motivadores para sua adoção.

Entendo que a única certeza que temos é que ficar como está não é alternativa. Teremos que avançar e rápido ou seremos “atropelados” por uma mudança que virá do próprio consumidor.

O avanço tecnológico vai continuar ocorrendo de forma cada vez mais rápida e contundente.

Temos que não estar prontos para a transformação como ser agente dela.

22.09.2020

Quando iniciamos esta série de artigos intitulados “OPINIÃO” estávamos vivenciando o início da pandemia. A impressão que dá é que faz muito tempo que tudo isso começou. Aquela rotina de agendar reuniões presenciais, marcar voos, reservar hotéis e fazer aluguel de carro parecem tarefas muito distantes.

Estamos nos acostumando a uma nova rotina de agendamento de reuniões on-line e troca de mensagens via Whatsapp. Aquelas conversas de corredor, no café, em almoços mesmo aqueles não programados ficaram no passado.

Fica uma sensação estranha que jamais tenhamos de novo aquela rotina.

Mas a história é feita mesmo de ciclos e com certeza estamos vivenciando uma transição.

O novo “normal” que surgirá tão logo não tenhamos mais a limitação imposta pela COVID-19 trará alterações profundas em tecnologia, processos, procedimentos, hábitos e cultura.

Entendemos que como engenheiros, temos que investir em tecnologias inovadoras de forma contínua buscando sempre o estado da arte.

Desta forma, podemos transformar aquela simples ideia em uma inovação concreta que traga benefício à sociedade.

Recentemente iniciamos um trabalho com tecnologia de Realidade Aumentada (AR – Augmented Reality) que preencheu exatamente a lacuna criada pela COVID-19 com relação a interação física entre as pessoas bem como a questão de deslocamento. Hoje, com esta tecnologia é possível remotamente dar todo o suporte necessário as operações de campo bem como evoluir em outras tarefas como treinamento que foram muito prejudicadas com a pandemia.

Agora, mantendo a mesma filosofia, estamos investindo em sensoriamento de utilidades que permitirá oferecer soluções de automação de processos em praticamente todas as áreas. Em breve estaremos apresentando ao mercado novidades que acreditamos atenderão a demandas atuais e futuras.

Também buscando a mesma excelência, estamos oferecendo ao mercado soluções de transmissão e sub-transmissão de energia (de 69kV até 550kV) com cabos isolados em XLPE para aplicação em sistemas subterrâneos e subaquáticos. Buscamos ser a melhor alternativa ao mercado com qualidade e competitividade.

Assim, nós da Adperc continuaremos focados em agregar valor ao mercado em especial ao setor energético para cumprir uma de nossas missões que é promover o avanço tecnológico da sociedade como um todo.  

Conduzindo relacionamentos de longo prazo! (9).png

22.04.2020

Há um mês, escrevi o “Opinião” comentando a perplexidade com que encarávamos a situação. Hoje, posso afirmar que nem nos meus maiores devaneios poderia imaginar a situação que vivemos hoje.

Já passamos de 2.600.000 infectados, de 183.000 mortes e, felizmente, mais de 715.000 recuperados.

Estes números continuarão a crescer e ainda teremos que passar várias semanas, senão meses, para que a situação se normalize.

Claro que a prudência indica que a retomada das atividades seja feita de forma paulatina, programada e planejada.

Hoje já se discute mundo afora e também no Brasil, como fazer a retomada sem que o problema de saúde pública se agrave. Mas também, para que possamos buscar o equilíbrio entre saúde pública e atividade econômica. Entretanto, a saúde vem primeiro sem a qual nada se justifica.

Quando vencermos a pandemia, com o risco da covid-19 sob controle, tivermos uma vacina e pudermos dormir tranquilos, que dominamos o vírus, que mundo encontraremos?

É uma resposta difícil. Afinal, quem poderia prever o que estamos vivendo agora?

Mas posso me atrever a supor algumas coisas. Por exemplo, que jamais voltaremos ao estágio anterior. Que o “tele trabalho”, também chamado de “home office” será uma realidade. Que a saúde publica sairá mais forte e, quiçá, com prioridade maior. Teremos aprendido como enfrentar uma pandemia. Cuidaremos de dar uma prioridade maior ao saneamento básico. Pensaremos em como temos que avançar na infraestrutura básica do país. E talvez, entenderemos a necessidade de planejamento de curto, médio e longo prazo.

O mundo perplexo enfrenta uma situação de saúde pública inimaginável há alguns meses. E sobretudo poderemos, assim espero, diferenciar políticas de governo das de estado priorizando essas últimas para que saibamos para onde estamos indo independente do partido que esteja no poder.

Talvez possamos pensar que tudo isso faz parte de uma visão utópica. Mas para que servem os grandes desafios senão para nos tornarmos mais fortes?

Aliando determinação, foco, tecnologia e disciplina, poderemos traçar um caminho virtuoso.

Confio muito que a classe política, a classe empresarial e acima de tudo nos trabalhadores, estudantes, jovens e adultos, povo em geral possamos nos unir e repensar nosso país buscando finalmente o caminho sólido que nos transformará em uma grande nação, na devida dimensão do que podemos e havemos de merecer.

20.03.2020

O mundo perplexo enfrenta uma situação de saúde pública inimaginável há alguns dias atrás.

Ninguém se preparou e estamos todos reagindo no meio da crise.

A saúde pública é a prioridade máxima e todos os esforços tem que ser feitos nesta direção e com este foco.

A Adperc resolveu colocar todos os colaboradores em home office e assim seguiremos até que a situação fique mais clara.

E mesmo em home office, estamos trabalhando para continuar apoiando nossos clientes e representadas inclusive buscando apoiar nas ações que indiretamente auxiliam no esforço global de superar a crise mundial.

Nas reflexões que estamos fazendo continuamente, percebemos que o mundo está efetivamente mudando na direção de um mundo virtual e automatizado. Todos nós em maior ou menor medidas, tínhamos a visão de que em um futuro, mais próximo ou mais distante, viveríamos no mundo dos “Jetsons” onde a automação estaria presente até nas tarefas mais simples. Só que não imaginávamos que o disparo para isso seria uma crise como essa tendo como motivador central o covid-19.

Mas aí está o enorme desafio. E desafios deste porte e natureza, exigem soluções firmes e inovadoras. 

Nós da Adperc em conjunto com nossos parceiros, promovemos há muito tempo o conceito de automação buscando aumentar eficiência e qualidade dos serviços prestados com maximização dos resultados para nossos clientes e a comunidade em geral.

Dentro desta visão, estamos trabalhando junto ao o setor elétrico com medição inteligente, sistemas de AMI (Advanced Metering Infrastructure), automação da geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e mais recentemente tecnologias de Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR) que permitem aprimorar processos internos e rever conceitos para os serviços de campo.

Com estas tecnologias de ponta vindo de fornecedores e parceiros com presença e liderança global, estamos prontos para agregar valor aos nossos clientes e contribuir para a transformação de nosso ambiente nos colocando em condições de enfrentar os desafios que, independente de nossa vontade, surgirão à nossa frente quando menos esperamos.

Portanto, nos preparemos para o futuro que é hoje.

Redes Interoperáveis

29.07.2019

É possível sentir o avanço rumo às propaladas redes inteligentes. Muito se fala em geração distribuída, veículos elétricos e cidades inteligentes.

E de fato, estamos vendo tudo isso acontecer.

Os veículos elétricos que há pouco tempo muita gente apostava que não chegariam massivamente ao mercado em menos de 10 anos já são uma realidade. Segundo a publicação da IEA - Global EV Outlook 2019 (www.iea.org/publications/reports/globalevoutlook2019) o número de veículos elétricos no mundo já ultrapassou a marca de 5 milhões em 2018. Em 2030 são previstos cerca de 130 milhões de veículos com uma venda anual de 23 milhões de unidades incluindo veículos de 2 e 3 rodas. Ou seja, já é uma realidade e o setor energético, em especial o elétrico tem que considerar desta forma.

Painéis solares em geração distribuída crescem exponencialmente. Em 2017 a capacidade instalada de Painéis Fotovoltáicos era de 398GW. Para 2018 seria de 580GW. E em 2019 o crescimento segundo a mesma IEA (www.iea.org/topics/renewables/solar/) levaria a um total estimado de 600GW. Estimativas dão conta que chegaremos em 1.100 GW em 2023 podendo gerar até 1.800 TWH. Ou seja, uma capacidade enorme. No Brasil o total acumulado de unidades consumidoras que passaram a ter direito a créditos relativos à geração distribuída atingiu 75.386 até 31/01/2019 segundo a ANEEL. E este número continua crescendo fortemente. Segundo dados não oficiais, já ultrapassaram 120.000 unidades consumidores em final de maio de 2019.

Falamos de IoT a toda hora e pensamos em fazer gestão de cargas, consumo e eficiência energética a todo instante.

Como considerar tudo isso sem pensar em redes elétricas inteligentes? E como conectar bilhões de dispositivos à este mesmo ambiente sem ter redes de comunicação interoperáveis, seguras e de multisserviços?

A Aliança Wi-SUN (www.wi-sun.org) foi criada exatamente para este fim permitindo que Governos, Prefeituras, Concessionárias de Serviço Público e outros possam usufruir de redes de comunicação chamadas mesh preenchendo os requisitos demandados pelo momento que vivemos.

Hoje, a maior quantidade de dispositivos conectados nas chamadas redes IoT (Internet of Things) são exatamente através de redes Wi-SUN mesh com mais de 91 milhões de dispositivos no mundo. Mais de 200 membros fazem parte da aliança incluindo grandes fabricantes de dispositivos e grandes grupos de energia em todos os continentes.

Ou seja, o futuro chegou e em breve consumidores estarão se beneficiando de todos os recursos.

O mundo está em constante revolução

04.06.2019

Se analisarmos pelos olhos da história veremos momentos em que a transformação fruto desta revolução foi mais acelerada e em outros mais lenta.

Mas jamais deixou de se transformar.

Se, pelos mesmos olhos da história, analisarmos o período mais recente, digamos, 50 anos atrás, veremos o que estamos agora experimentando.

Há 50 anos a telefonia que já era um recurso maravilhoso, se resumia a ligações locais instantâneas e quando se buscava uma ligação interurbana era necessário recorrer às telefonistas e aguardar horas.

Depois vieram os recursos de DDD, DDI e pronto, o mundo já podia transmitir fatos e replicar informações instantaneamente.

No final da década de 80 e início da de 90 começaram a surgir os telefones celulares. Os tais tijolões. Podíamos nos comunicar de diversos lugares sem a necessidade de toda a infraestrutura de telefonia fixa. Mas ainda era só voz.

Na sequência vieram os smartphones. De início com poucos recursos se comparados ao que temos agora mas já revolucionando a forma com que as pessoas interagiam entre si.

Hoje, os smartphones são indispensáveis na vida da grande parte da população mundial. Podemos transmitir textos, sons e imagens instantaneamente de praticamente qualquer parte do mundo. Podemos fazer TV sem aquelas câmeras gigantescas. Fazemos jornal através de blogs e transmitimos opiniões por diversas formas sem depender daquela infraestrutura de antes e em uma velocidade impressionante atingindo lugares nunca dantes imaginado.

E a energia elétrica? Será que vai ficar do mesmo jeito? Ou seja, grandes empreendimentos de geração, extensas linhas de transmissão, subestações, linhas de distribuição e tudo mais?

Seguramente não. Já vemos uma transformação em curso que promete revolucionar o setor energético. Aliás, não se pode mais chamar de setor elétrico. Ë energético mesmo tal a diversidade de fontes de energia e formas de acesso pelo consumidor. Solar, eólica, pequenos aproveitamentos hídricos e térmicos, cogeração para todo lado e até veículos elétricos que ora são carga e ora fonte.

A tal descentralização está ocorrendo e vem como um tsunami. E vem da fonte para a carga como seria a forma tradicional mas também do que seria carga para o que seria a fonte. Ou seja, consumidor se transformando em produtor. A isso se dá o nome de Prosumer. Ou seja, consumidor e produtor ao mesmo tempo e no mesmo ponto do sistema.

Os governos, as agências regulatórias, os órgãos normativos, as empresas de geração, transmissão e distribuição assim como consumidores sejam aquelas ligados à indústria, comércio, serviço ou residências, estão todos sendo tremendamente impactados. E a transformação exige mobilização de todos os setores da sociedade para criarmos um ecossistema sustentável, includente, seguro e acessível para toda a comunidade.

As transformações e revoluções sempre trouxeram evolução se olharmos o médio e longo prazo. Mas nem sempre levaram a humanidade para um estágio melhor no curto prazo. Para isso é preciso cuidado, empenho, mobilização, responsabilidade e astúcia.

A tecnologia permite o avanço e usualmente está pronta quando necessário. Mas ela é instrumento para a transformação. Não a razão para tal.

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