17/11/2025
Mudanças nas leis do setor energético definem novas medidas para a conta de luz
O setor elétrico vive um momento decisivo com a modernização do marco regulatório. O Congresso Nacional já aprovou uma medida provisória que altera regras antigas e abre o mercado de energia também para consumidores de baixa tensão, o público geral. Além disso, descontos e isenções serão reduzidos ou extintos.
A proposta também modifica a taxa que financia subsídios e políticas públicas do setor, encargos incluídos na conta de luz de todos os brasileiros. A expectativa é que as mudanças ampliem a competitividade e estimulem novas tecnologias.
O deputado federal Diego Andrade (PSD), presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara, afirma que atualizar a regulação é fundamental para acompanhar transformações no consumo e no avanço tecnológico.
“O setor está sofrendo inúmeras mudanças, seja pelo comportamento do consumidor, pela inteligência artificial, que consome muita energia, ou pela transição energética, com veículos elétricos e irrigação no campo. São fatores que alteram o perfil do consumidor e estão chegando com força total. A gente precisa estar atento a essas mudanças para ter uma legislação que promova justiça energética. Me incomoda, no Brasil, como presidente da Comissão de Minas e Energia, termos uma matriz muito limpa, positiva, mas uma conta cara para o cidadão”, diz Andrade…
Fonte: Itatiaia
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ISA ENERGIA BRASIL firma parceria estratégica com FGV e EPE para fortalecer resiliência climática de ativos de transmissão
Durante a COP30, em Belém (PA), a ISA ENERGIA BRASIL assinou uma parceria inédita com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Fundação Getulio Vargas (FGV) para desenvolver o projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) “Resiliência Climática para Ativos de Transmissão de Energia Elétrica”. A iniciativa, anunciada em 14 de novembro de 2025, reforça a crescente preocupação do setor elétrico com os impactos dos eventos climáticos extremos e com a necessidade urgente de adaptação da infraestrutura crítica do país.
O acordo reúne três instituições com forte atuação em planejamento, pesquisa aplicada e inovação regulatória, estabelecendo uma base técnica e institucional robusta para enfrentar desafios que ameaçam diretamente a segurança do suprimento elétrico, como tempestades severas, ondas de calor, queimadas, alagamentos e vendavais, eventos que têm ocorrido com maior frequência e intensidade nos últimos anos…
Fonte: Cenário Energia
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Redata e energia limpa: como a tecnologia guia o país rumo à transição energética e à digitalização
A recém-anunciada Medida Provisória (MP) que cria o Regime Especial de Tributação para Serviços de Data Center (Redata) deve intensificar a busca por energias limpas. A iniciativa, que prevê um pacote de incentivos fiscais, é uma clara declaração de intenções estratégicas para estimular investimentos em data centers nacionais, fomentando a digitalização do país.
E, mais do que isso, o grande acerto do projeto está em vincular os benefícios fiscais ao uso de energia renovável. Esta não é uma mera cláusula ESG (Environmental, Social, and Governance) para agradar investidores, mas uma necessidade pragmática, pois o setor de data centers é notoriamente intensivo em energia, e a crescente demanda por processamento de dados já se tornou um evidente em polos como São Paulo, conforme aponta o estudo da Cushman & Wakefield.
Nesse cenário, o Redata não apenas impulsiona a economia digital, mas também acelera e consolida a vocação do Brasil para a energia verde. Em 2023, por exemplo, 93,1% da geração elétrica brasileira veio de fontes renováveis, como hidrelétricas, eólicas e solares, reforçando nosso papel na transição energética, segundo o Ministério de Minas e Energia. Já em 2024, metade da energia consumida teve origem em fontes limpas, e a indústria já segue essa tendência: o levantamento da CNI/Nexus mostra que 48% das empresas investiram em energia renovável, com destaque para o Nordeste...
Fonte: Diário do Nordeste
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Neoenergia Elektro intensifica combate ao furto de energia e recupera volume alto de kWh
A Neoenergia Elektro reforçou suas ações de combate ao furto de energia elétrica no Litoral Sul de São Paulo e obteve resultados expressivos entre janeiro e setembro de 2025. Somente nos municípios de Guarujá, Itanhaém e Peruíbe, foram recuperados 3,8 milhões de kWh, volume suficiente para abastecer mais de 19 mil residências por um mês ou manter cidades inteiras como Peruíbe por até 10 dias.
As ações de fiscalização identificaram irregularidades em diversos bairros, com destaque para:
Guarujá: Centro, Balneário Praia do Pernambuco e Jardim Conceiçãozinha
Itanhaém: Loteamento Residencial Guapura, Parque Umuarama e Jardim Nova Itanhaém
Peruíbe: Etnia Santa Izabel, Jardim Caraguava e Cidade Balneária Nova Peruíbe
Ao todo, foram realizadas 1.070 fiscalizações nos três municípios, resultando em 847 registros de irregularidades e na substituição de 577 medidores obsoletos…
Fonte: BS9
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Efeitos indutivos nos cabos de conexão: impacto na performance dos DPS
Alguns critérios são fundamentais para a seleção dos DPS (Dispositivos de Proteção contra Surtos), tais como: tensão máxima de operação contínua (Uc), nível de tensão de proteção (Up), suportabilidade a sobretensões temporárias (UT) e correntes impulsivas (In e Iimp).
Esses são parâmetros indispensáveis para a especificação adequada dos DPS. Contudo, mesmo quando corretamente selecionado, o desempenho do DPS pode ser seriamente comprometido se os efeitos das altas frequências associadas às correntes impulsivas nos condutores de conexão forem desconsiderados.
É importante lembrar que as correntes impulsivas, oriundas de descargas atmosféricas, não se limitam à frequência industrial (60 Hz), mas abrangem uma ampla faixa de frequência que pode ir de alguns quilohertz (kHz) até a casa dos megahertz (MHz). Por esse motivo, efeitos como indutância parasita ou reatância indutiva, que são desprezíveis em regime senoidal, podem assumir papel significativo na propagação dos surtos…
Fonte: Canal Solar
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https://canalsolar.com.br/efeitos-indutivos-performance-dps/
Leilões de energia existente movimentam R$ 6,48 bilhões
A CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) realizou, nesta sexta-feira (14), o 35º (A-1), 36º (A-2) e 37º (A-3) Leilões de Energia Existente, que juntos envolveram a participação de 42 agentes vencedores. Ao todo, foram negociados 31.189.348,8 MWh, resultando em uma movimentação financeira superior a R$ 6,48 bilhões.
O preço médio consolidado dos três certames ficou em R$ 207,81/MWh, com deságio médio de 15,45%. Esse resultado representa uma economia de R$ 1,18 bilhão para os consumidores regulados.
Desempenho por leilão
No A-1, foram negociados 600,4 MW médios ao preço médio de R$ 205,74/MWh, movimentando R$ 2,16 bilhões. O deságio médio de 26,52% gerou uma economia de R$ 781,1 milhões.
Entre os vendedores, destacam-se Simple Energy, Auren, Ecom, Enel Trading, Atiaia, ATMO, Cesp, Coqueiral, ELEIA, Indra Energia, Luz, PAECOM e Zeta Energia. Compraram energia distribuidoras como Ampla, EDP Bandeirante, Celesc, Celpa, Cemar, Coelce, CPFL Jaguari, CPFL Paulista, Enel SP, Escelsa e Sulgipe…
Fonte: Canal Solar
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14/11/2025
Leilão de energia existente movimenta R$ 6,5 bi; Enel lidera compra e venda
Os leilões A-1, A-2 e A-3 realizados nesta sexta-feira, 14 de novembro, pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), tiveram preço médio de R$ 207,81/MWh, deságio médio de 15,45%. No total, houve 42 vendedores, negociando 31.189 GWh, correspondentes a um valor transacionado de R$ 6,48 bilhões.
A maioria dos contratos tem origem no Nordeste, enquanto a grande maioria dos compradores está no Sudeste/Centro-Oeste. A Enel foi destaque nas duas pontas, como maior vendedora por meio da sua trading e maior compradora por meio das distribuidoras de São Paulo e do Ceará.
Os contratos têm dois anos de suprimento, sendo que o A-1 começa em janeiro de 2026, o A-2 em janeiro de 2027 e o A-3 em janeiro de 2028.
A-1
O leilão A-1 teve 14 vencedores, que negociaram 600 MW médios, ao preço médio de R$ 205,74/MWh, deságio de 26,52% ante o preço-teto de R$ 280/MWh, estabelecido pelo edital elaborado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os 10.519 GWh negociados correspondem a R$ 2,1 bilhões…
Fonte: Megawhat
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Renovação da concessão vai dar segurança para novos investimentos, diz Light
Após avançar na renovação da concessão de distribuição, com recomendação pela prorrogação do seu contrato por 30 anos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ao Ministério de Minas e Energia, a Light está se dedicando à modernização de processos e sistemas para ganhar eficiência e competitividade para o leilão de reserva de capacidade, em que pretende participar com a expansão de uma usina do complexo Lajes, que fica em Piraí (RJ).
No início de novembro, a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a recomendação de renovação da concessão de distribuição da Light, que vence em junho de 2026, por mais 30 anos. A renovação ainda depende da autorização do Ministério de Minas e Energia (MME).
O voto do relator, diretor Gentil Nogueira, foi acompanhado pelos demais diretores depois que a empresa cumpriu todas as exigências previstas e regularizou o débito fiscal que tinha com o município do Rio de Janeiro.
Segundo Alexandre Nogueira, CEO da companhia, a renovação foi possível graças às novas diretrizes aprovadas para concessões, que tornam o contrato mais equilibrado e endereçam os desafios estruturais da área de atuação da distribuidora, incluindo o tratamento diferenciado para regiões de risco…
Fonte: Megawhat
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Modernização tarifária: ANEEL promove debate sobre eficiência econômica no setor elétrico
Como será a conta de luz do futuro? Pensando no consumidor e na eficiência econômica no setor elétrico brasileiro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) reuniu especialistas, acadêmicos, representantes do governo e do setor produtivo, nesta quarta-feira (12/11), no evento Tarifas do Futuro: Experiências e Caminhos para a Modernização.
O encontro ocorreu em Brasília, com transmissão ao vivo pelo canal da Agência no YouTube, e debateu novas abordagens regulatórias que possam estimular a modernização das tarifas de energia, garantir eficiência econômica no setor elétrico e ampliar os benefícios aos consumidores.
Para tratar da modernização das tarifas e os novos caminhos para a regulação baseada em evidências, inovação e diálogo com a sociedade, o diretor-geral, Sandoval Feitosa, participou da mesa de abertura, oportunidade na qual destacou que nos últimos anos a Agência tem "acompanhado mudanças profundas no perfil do consumidor e no papel das distribuidoras".
A forma como o valor da energia é precificado e comunicado ao consumidor brasileiro foi concebida há mais de 40 anos. Contudo, os hábitos de consumo e as tecnologias evoluíram de forma significativa desde quando o sistema tarifário de energia elétrica foi criado no Brasil
Fonte: Aneel.gov
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Corrida por data centers dispara consumo de energia e pressiona o clima
O apetite das big techs por data centers pode custar caro ao meio ambiente. A explosão da inteligência artificial (IA) levou empresas como Microsoft, Google, Meta e Amazon a uma corrida por eletricidade que já pressiona redes elétricas inteiras e empurra para cima as emissões das companhias. Desde o lançamento do ChatGPT em 2022, Meta, Google, Amazon e Microsoft aumentaram suas emissões em 64%, 51%, 33% e 23%, respectivamente, segundo dados da Bloomberg.
Data centers já consomem 1% de toda a energia do planeta, e a Agência Internacional de Energia (IEA) estima que esse número deve dobrar até 2026. Nos Estados Unidos, a demanda elétrica deve crescer mais 200 TWh até 2030, um volume tão grande que nem a infraestrutura atual, nem os projetos em andamento conseguem acompanhar.
O salto reflete o apetite voraz da inteligência artificial: treinar e operar modelos massivos exige milhares de GPUs funcionando ininterruptamente em centros de dados que consomem energia e água em escala industrial. Para impedir que a falta de eletricidade limite a corrida da IA, gigantes como Microsoft, Meta, Google e Amazon passaram a adquirir volumes inéditos de energia nuclear, gás natural com captura de carbono e até usinas térmicas dedicadas exclusivamente para seus data centers. Esse movimento, embora garanta expansão imediata, pressiona e até compromete metas climáticas que essas empresas assumiram publicamente…
Fonte: Exame
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Light anuncia plano para evitar falhas de energia no verão; 'gatos de luz' estão entre principais causas
O consumo de energia elétrica aumenta com a chegada do verão, que começa em 21 de dezembro, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Nesse período, também há um aumento significativo no número de “gatos de luz” na cidade do Rio. Segundo a Light, distribuidora responsável por 31 municípios fluminenses, esses furtos representam 40% da energia fornecida e estão entre as principais causas de falhas no sistema, já que sobrecarregam os equipamentos. Para tentar reduzir o problema e evitar interrupções no fornecimento, a empresa lançou o “Plano Verão”.
A estratégia reúne ações preventivas e emergenciais, além de reforçar o atendimento das ocorrências não só sobre os furtos de energia, mas também dos impactos causados por ventanias e tempestades, que costumam ser frequentes nessa época do ano. O reforço contará com equipes de até quatro vezes no número de profissionais mobilizados ao longo do dia.
A empresa informou ainda que aumentou em 46% as manutenções preventivas em comparação com 2024 e investiu mais de R$ 462,5 milhões para melhorias na rede de distribuição…
Fonte: O Globo
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Estudo da Agência Internacional de Energia consolida Brasil na liderança global da transição energética
O Ministério de Minas e Energia (MME) lançou, nesta quinta-feira (13/11), o estudo Revisão da Política Energética do Brasil 2025, durante a COP30, em Belém (PA). Elaborado pela Agência Internacional de Energia (AIE), a publicação reconhece o Brasil como a principal liderança global na transição para uma economia de baixo carbono, pelo seu compromisso em promover uma transição segura, inclusiva e sustentável.
“Esse estudo ressalta de forma inequívoca a liderança do Brasil na transição energética global, sustentada por políticas públicas que proporcionam clareza, estabilidade e uma visão estratégica de longo prazo, capazes de atrair investimentos e impulsionar transformações. O Brasil tem mostrado ao mundo que é possível crescer com responsabilidade e justiça social. Estamos construindo uma transição energética que gera mais empregos, reduz desigualdades, equilibra o crescimento econômico, a sustentabilidade ambiental e a segurança energética”, comemorou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
O estudo analisa os instrumentos de planejamento, marcos regulatórios, políticas públicas e mecanismos de financiamento que estruturam o setor energético brasileiro. Segundo a AIE, o país tem avançado de forma significativa na consolidação de uma matriz energética limpa, com destaque para o uso de fontes renováveis, a força do setor de biocombustíveis e o compromisso com a neutralidade climática…
Fonte: Gov.br
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MP 1.304: Marco da modernização do setor elétrico redefine acesso ao mercado livre e acelera transição energética no Brasil
A aprovação da Medida Provisória 1.304/2025 pelo Congresso Nacional representa um avanço regulatório de magnitude histórica para o setor elétrico brasileiro. Em processo de sanção presidencial, a MP institui uma nova era para o Mercado Livre de Energia, garantindo a expansão progressiva do acesso a todos os perfis de consumidores. Sua estrutura também moderniza os mecanismos de segurança e incorpora diretrizes cruciais de fomento à transição energética e sustentabilidade.
A medida é vista por especialistas como um marco da modernização do setor elétrico, com impactos diretos sobre a competitividade, a previsibilidade regulatória e a atração de investimentos.
Abertura total do Mercado Livre até 2028
A MP 1.304/2025 estabelece que, em até 24 meses, indústrias e comércios poderão migrar integralmente para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), enquanto consumidores residenciais terão até 36 meses para fazer o mesmo. O processo consolida uma transição planejada, permitindo que todos os perfis de consumo possam escolher seu fornecedor, sua fonte de energia e suas condições contratuais…
Fonte: Cenário Energia
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12/11/2025
Data centers devem impulsionar “ciclo de boom” no armazenamento de energia nos próximos cinco anos, diz UBS
O crescimento da demanda por eletricidade gerada por data centers de inteligência artificial (IA) nos Estados Unidos deve impulsionar um “ciclo de boom” no setor de armazenamento de energia nos próximos cinco anos, à medida que mais capacidade de armazenamento será necessária para suavizar as flutuações de geração eólica e solar, segundo a UBS Securities.
A demanda global por armazenamento de energia pode aumentar 40% ao ano em 2026, afirmou Yan Yishu, analista da UBS Securities baseada em Hong Kong, durante uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (12).
“A demanda por centros de dados de IA nos Estados Unidos é muito forte, mas a eletricidade é o maior gargalo”, disse Yan.
As fontes renováveis são o único segmento de geração de energia que deve crescer significativamente nos próximos cinco anos nos EUA. No entanto, como produzem eletricidade de forma intermitente, a rede elétrica precisa de mais baterias para armazenar essa energia.
O mercado norte-americano é fundamental para os fabricantes chineses de sistemas de armazenamento de energia, que detêm cerca de 20% de participação nos EUA, pois é um dos mercados com maiores margens de lucro…
Fonte: Money Times
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Em 5 meses, mil transformadores queimaram por sobrecarga gerada por ‘gato de luz’ no RJ, diz Light
Mais de mil transformadores queimaram em 5 meses por conta de sobrecarga por conta do excesso de “gatos” de luz elétrica na área administrada pela Light no Rio de Janeiro, de acordo com a concessionária.
O levantamento, com total de 1.320 ocorrências, é de dezembro de 2024 a abril de 2025. Foram mais de 400 mil clientes impactados com a falta de energia decorrente dos incêndios.
A concessionária estima ainda um prejuízo de R$ 1,3 bilhão por ano por furto de energia elétrica. Nessa conta, não entram gastos com reparos de equipamentos que queimaram por conta da sobrecarga da rede.
A Light atende a 31 municípios do estado do Rio, o que representa 73% da população, e uma outra estimativa aponta que 40% da energia é furtada – ou seja, a cada 100 clientes, 40 não pagam conta de luz.
O montante de energia furtada é suficiente para alimentar a rede elétrica do Espírito Santo por um ano, de acordo com a concessionária.
A Light aponta ainda que entre os bairros com mais casos na capital, estão Pavuna, Bangu e Ramos. Na Baixada, os três primeiros no ranking são os municípios de Belford Roxo, Japeri e Queimados…
Fonte: G1.Globo
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https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/11/12/numeros-furto-de-energia-light-rj.ghtml
ANEEL envia ao TCU edital do Leilão de Transmissão nº 01/2026, que prevê R$ 5,8 bilhões em investimentos e 14 mil empregos
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou nesta terça-feira (11/11) o encaminhamento ao Tribunal de Contas da União (TCU) do edital preliminar do Leilão de Transmissão nº 01/2026, que prevê investimentos de R$ 5,8 bilhões e a geração de mais de 14 mil empregos diretos e indiretos. O certame, previsto para 27 de março de 2026, será realizado em São Paulo e abrangerá dez lotes distribuídos por 11 estados brasileiros.
A decisão marca mais um passo no ciclo de expansão do sistema de transmissão, pilar fundamental para integrar novas fontes de geração e reforçar a confiabilidade elétrica em todas as regiões do país. A proposta segue agora para análise do TCU, etapa necessária antes da publicação definitiva do edital.
Ampliação do escopo e ajustes após consulta pública
A ANEEL informou que o novo edital amplia o escopo em relação à proposta inicial submetida à Consulta Pública nº 028/2025, que recebeu 163 contribuições entre 21 de agosto e 19 de setembro deste ano. Inicialmente restrito a cinco lotes, o documento evoluiu para dez blocos de empreendimentos, totalizando 888 km em linhas de transmissão e 4.800 MVA de capacidade de transformação...
Fonte: Cenário Energia
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From smart meters to AI solutions
Driven by the need for greater efficiency, lower operational costs, reduced losses and improved customer experience, utilities must now turn to AI-powered, intelligent solutions. Unlike current smart meters that are preconfigured to act in limited cases or wait for human input, next generation intelligent systems use Agentic AI; an autonomous form of artificial intelligence capable of making decisions and executing them in real time.
Through Agentic AI, utilities can achieve autonomy across multiple domains. For example, in customer service, it listens to customer needs, resolves issues autonomously, and communicates solutions instantly. In communication networks, it dynamically switches between wired and wireless paths to ensure reliability. In loss management, it detects and corrects inefficiencies before they escalate. Together, these capabilities are transforming metering from a reactive process into an adaptive, self-optimising system that continuously improves reliability, efficiency and customer satisfaction.
As utilities move toward more autonomous intelligence, we at El Sewedy Electrometer Group (EMG) have been pioneering this transformation for years. Our collaboration with the PRIME Alliance on powerline and hybrid PLC+RF communication technologies has already laid the groundwork for adaptive systems with one of the world’s first real hybrid metering solutions using dynamic routing, with 500,000 smart meters being deployed in utilities in Alexandria and the North Nile Delta regions of Egypt as part of a JICA project…
Fonte: Enlit
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https://www.enlit.world/library/from-smart-meters-to-ai-solutions
Em MS sobra energia, mas falta estrutura para oferta do excedente
Em outros tempos, a chegada de grandes empresas poderia causar preocupação com a oferta de energia. Mato Grosso do Sul está longe desse gargalo, mas enfrenta outro problema relacionado ao setor. O processo industrial das grandes fábricas de celulose e usinas de álcool de cana produz energia de sobra, enquanto suas turbinas funcionam, e parte disso se perde porque falta infraestrutura de transmissão para receber esse excedente que poderia ser distribuído.
Em outra abordagem da matriz elétrica, há também a necessidade de ampliação da rede para novos empreendimentos, como a irrigação do cultivo da laranja, e ainda apoio aos pequenos, em um projeto que está sendo elaborado pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
O Governo do Estado já relatou o gargalo à Secretaria de Energia do MME (Ministério de Minas e Energia) e pediu providências, como a inclusão de MS nos próximos leilões de transmissão, estrutura organizada pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). Hoje, o Estado está na chamada cota zero para leilões de transmissão, explicou o titular da Semadesc, Jaime Verruck. Isso significa que as grandes empresas têm excedente de energia gerado por suas turbinas, mas não terão como colocá-lo no mercado…
Fonte: Campo Grande News
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Agência homologa resultado do Leilão de Energia Nova A-5
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou nesta terça-feira (11/11) a homologação do resultado e a adjudicação do Leilão de Energia Nova A-5 de 63 empreendimentos de fonte hidrelétrica com potência instalada de até 50 MW (megawatts). O certame foi realizado em 22 de agosto deste ano pela ANEEL e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
São 53 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), oito centrais geradoras hidrelétricas e duas usinas hidrelétricas. Veja aqui a lista das 63 usinas.
No leilão, foram contratados 384,5 MW médios que totalizam 67,4 TWh (terawatts) fornecidos ao longo de 20 anos, período de suprimento dos contratos de comercialização.
Das 65 usinas classificadas no Leilão, duas foram habilitadas nesta terça-feira (11/11) e devem ser homologadas em breve. As geradoras são Guarani Geração de Energia Elétrica SPE Ltda. e a Rio Turvo Energética Ltda., titulares das PCHs Guarani e Ribeirão Bonito, respectivamente.
Fonte: Aneel.gov
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Consulta Pública discutirá prorrogação do prazo para padronização do número das unidades consumidoras
A Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou nesta terça-feira (11) abertura de consulta pública com o objetivo de discutir a alteração do prazo para padronização do número das unidades consumidoras para 30 de junho de 2026.
A Resolução Normativa nº 1.095, publicada em junho de 2024, estabeleceu que as distribuidoras de energia deveriam padronizar o número das unidades consumidoras até 31 de dezembro de 2025, mas a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) solicitou a prorrogação desse prazo para 31 de dezembro de 2026, citando a necessidade de atender a outras demandas regulatórias e tributárias que surgiram após a definição do prazo original.
A Superintendência de Regulação dos Serviços de Transmissão e Distribuição da ANEEL recomendou, no entanto, a prorrogação para 30 de junho de 2026, considerando que a maioria das distribuidoras já iniciou o processo de adequação.
Os interessados podem enviar contribuições no período de 12/11 a 26/11 para o e-mail: cp034_2025@aneel.gov.br. A área técnica sugeriu que a consulta pública tenha duração de 15 dias, tendo em vista a urgência da situação e a natureza restrita das discussões…
Fonte: Aneel.gov
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10/11/2025
Conheça benefícios e regras para migrar sua empresa ao mercado livre de energia
O mercado livre de energia segue em expansão no país. Dados recentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostram crescimento de 26% nas migrações em 2025. Esse movimento indica maior autonomia das empresas para gerenciar custos e escolher fornecedores. No ambiente livre, consumidores, geradores e comercializadores negociam contratos sem depender das tarifas definidas no mercado regulado.
O engenheiro Jhordan Dias, director de novos negócios da Critéria Energia, explica que o modelo é regulamentado pela CCEE para dar competitividade ao setor. Segundo ele, cada empresa pode negociar preço, prazos, fonte utilizada e formas de pagamento com geradores ou comercializadoras de preferência.
Essa flexibilidade torna possível optar por energia renovável, convencional ou modelos mistos, ajustando o consumo às necessidades da operação.
Quem pode migrar
Desde 1º de janeiro de 2024, todas as unidades do Grupo A, atendidas em média ou alta tensão, estão aptas a ingressar no mercado livre de energia.
A regra vale para indústrias, comércios, órgãos públicos e condomínios. O requisito é ter tensão igual ou superior a 13,8 kV por meio de subestação própria. Dias afirma que a abertura amplia as possibilidades de gestão e custos para negócios de diferentes perfis…
Fonte: Carta Capital
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Raízen vende usina Continental para Grupo Colorado por R$ 750 mi
A Raízen (RAIZ4) fechou acordo para vender a usina Continental para o Grupo Colorado por R$ 750 milhões, anunciou o grupo de açúcar e etanol nesta segunda-feira.
De acordo com comunicado, a transação envolve a usina, localizada em Colômbia (SP), com capacidade instalada de aproximadamente 2 milhões de toneladas por safra, além da cessão da cana própria e dos contratos com fornecedores vinculados à unidade.
O valor do negócio envolve os ativos e investimentos em manutenção de entressafra que serão assumidos pelo comprador. O pagamento será realizado à vista na data de conclusão da operação, sujeito a eventuais ajustes usuais.
‘Essa transação está alinhada à estratégia da companhia de otimização de seu portfólio de ativos, simplificação das operações e captura de eficiências, com foco na melhoria da rentabilidade de seu portfólio agroindustrial’, disse a Raízen, afirmando que, após a venda, passará a operar um portfólio de 24 usinas, com capacidade instalada de moagem de aproximadamente 73 milhões de toneladas por safra.
A conclusão da transação está sujeita à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Fonte: Infomoney
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Isenção de impostos pode destravar até R$ 2 trilhões em investimentos em data centers no Brasil
O Brasil pode destravar até R$ 2 trilhões em investimentos até 2030 com a implementação do Programa ReData, iniciativa do Governo Federal voltada à criação de um regime especial de incentivos fiscais para data centers. A medida, que integra a estratégia nacional de digitalização e transição tecnológica, foi um dos temas centrais do DCD Connect Brasil 2025, evento referência em infraestrutura digital e sustentabilidade realizado em São Paulo.
O debate reuniu especialistas, executivos e autoridades do setor para discutir desafios e oportunidades na Indústria 4.0, com foco em inteligência artificial (IA), eficiência energética, sustentabilidade e disponibilidade de energia, pilares fundamentais para o avanço do ecossistema de data centers no país.
Brasil ganha destaque global pela matriz renovável, mas enfrenta gargalos tributários e de infraestrutura
O Brasil se consolida como um mercado atrativo para a instalação de data centers, especialmente pela matriz elétrica 88% renovável, uma vantagem competitiva global num momento em que grandes corporações buscam neutralidade de carbono (net zero) e aderência a práticas ESG...
Fonte: Cenário Energia
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ABRACE Energia pede veto a trechos da MP 1.304/25
A ABRACE Energia pediu vetos no Projeto de Lei de Conversão (PLV) nº 10/2025, resultante da MP 1.304/25. As sugestões foram encaminhadas à Presidência da República, à Casa Civil e aos Ministérios da Fazenda, Minas e Energia, Meio Ambiente e Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
A MP 1.304 foi concebida para modernizar o setor e conter o crescimento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), mas terminou incorporando medidas que caminham na direção oposta, criando novas obrigações e subsídios que pesam sobre a tarifa dos brasileiros. Entre os trechos cujo veto foi sugerido, a ABRACE Energia aponta:
• Art. 1º-A da Lei nº 10.848/2004 – cria uma segunda solução para o curtailment (corte de geração eólica e solar) que transfere quase todos os custos aos consumidores. O custo desses cortes pode chegar a R$ 7 bilhões até o fim de 2025;
• § 8º do art. 16º-B da Lei nº 9.074/1995 – impõe restrições injustificadas a novos arranjos de autoprodução e cria reserva de mercado, estimulando a expansão de geração mesmo em cenário de sobreoferta;
• Art. 13º-B da Lei nº 10.438/2002 – permite usar recursos da CDE para financiar antenas de recepção de TV (banda Ku), medida alheia ao setor elétrico e que agrava um encargo já superior a R$ 50 bilhões anuais;
• Art. 18º do PLV nº 10/2025 – altera a Lei de Improbidade;…
Fonte: Abrace.org
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https://abrace.org.br/abrace-energia-pede-veto-a-trechos-da-mp-1-304-25/
Aneel propõe que grande consumidor de energia pague mais em horário de pico
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) estuda medidas para alterar a estrutura tarifária aplicada aos consumidores de baixa tensão e incentivar a migração para a cobrança que varia conforme o horário do dia, a chamada Tarifa Branca. Nessa condição estão 2,5 milhões de unidades consumidoras, sendo as grandes residências, comércios e pequenos serviços que consomem acima de 1.000 kWh por mês.
A Tarifa Branca para esse grupo está disponível, mas a adesão é considerada insignificante: apenas 0,1% dos 75 milhões de unidades consumidoras aptas optaram por essa estrutura, mesmo com uma redução média de 4,8% nas contas entre os que aderiram. A Aneel avalia inverter a lógica e transformar a tarifa o modelo padrão para esse grupo de consumidores de consumo elevado, mantendo a tarifa convencional apenas para quem está abaixo do limite proposto.
Segundo a Agência, a proposta busca adequar as tarifas à nova realidade do sistema elétrico brasileiro. Entre 10 horas e 14 horas, há grande disponibilidade de energia solar e eólica, com baixo custo de geração. Já entre 18 horas e 21 horas, quando o consumo atinge o pico e a oferta solar desaparece, entram em operação fontes mais caras, aumentando a pressão sobre o sistema…
Fonte: Amazonas Atual
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EDP apresenta Plano de Negócios 2026-28, potenciado pela crescente necessidade de investimento na eletrificação
A EDP apresenta hoje o seu Plano de Negócios 2026-28, projetado num contexto de aumento da procura de eletricidade com crescente eletrificação do consumo de energia e o aumento de capacidade de Data Centers, tendo as energias renováveis e as redes elétricas como principais áreas de crescimento. Principais destaques do plano incluem:
• Investimento bruto de ~12 mil milhões de euros entre 2026 e 2028, com retornos mais elevados, incluindo ~7,5 mil milhões de euros na EDPR (em eólica, solar e sistemas de armazenamento de energia – BESS –, dos quais ~60% nos EUA), e 3,6 mil milhões de euros em Redes de Eletricidade (dos quais dois terços na Península Ibérica), continuando a reforçar o portefólio de produção flexível de eletricidade (flexgen) e clientes na Península Ibérica.
• Continuar a reciclagem de capital para a criação de valor superior, com um objetivo de ~5 mil milhões de euros de encaixe financeiro proveniente de transações de rotação de ativos e ganhos com rotação de ativos de ~0,2 mil milhões de euros em média por ano, complementados por mil milhões de euros em alienações durante o período, libertando capital para investimento nos principais mercados de crescimento…
Fonte: EDP
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07/11/2025
Scala Data Centers, Lightera e Nokia realizam primeiro teste de fibra óptica de núcleo oco na América Latina
A Scala Data Centers, principal plataforma sustentável de data centers hyperscale da América Latina, realizou, em parceria com a Lightera (marca global da Furukawa Electric Co.) e a Nokia, o primeiro teste de fibra óptica de núcleo oco (Hollow Core Fiber – HCF) da América Latina.
A prova de conceito (PoC), conduzida no campus Tamboré da Scala, em São Paulo, o maior complexo de data centers do continente, alcançou redução de 32% na latência, aproximando as transmissões de dados dos limites físicos da velocidade da luz.
O avanço representa um marco tecnológico para o setor de conectividade e infraestrutura digital, com potencial de transformar o desempenho de workloads de inteligência artificial (IA), aplicações financeiras e computação em nuvem.
Inovação em fibra óptica de núcleo oco aproxima o Brasil da fronteira tecnológica global
A prova de conceito utilizou o AccuCore HCF™, tecnologia de ponta desenvolvida pela Lightera, que substitui o núcleo sólido de sílica por um núcleo central de ar, permitindo que os pulsos de luz e, consequentemente, os dados, viajem mais rapidamente…
Fonte: Cenário Energia
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Energisa cresce 17% no EBITDA e reforça eficiência operacional com avanço em todos os segmentos no 3T25
O Grupo Energisa encerrou o terceiro trimestre de 2025 com resultados sólidos e consistentes em todas as frentes de negócio, consolidando-se como um dos principais players de energia do país. O EBITDA ajustado recorrente alcançou R$ 2,07 bilhões, um crescimento de 17% em relação ao mesmo período de 2024, impulsionado principalmente pela eficiência operacional no segmento de distribuição de energia elétrica.
A receita líquida ajustada consolidada somou R$ 7,5 bilhões, alta de 8,5%, refletindo a expansão equilibrada entre os diferentes segmentos do grupo, distribuição, transmissão, comercialização e gás natural.
“O trimestre reforça a consistência do nosso modelo de negócios e a disciplina na execução da estratégia. Mantivemos crescimento em todas as frentes, com geração de valor sustentável, eficiência na alocação de capital e forte controle de custos”, afirmou Ernesto Pousada, CEO da Energisa.
Distribuição: eficiência e qualidade impulsionam resultado
A distribuição de energia, principal segmento do grupo, apresentou desempenho robusto, com crescimento de 13,7% no EBITDA ajustado combinado recorrente, totalizando R$ 1,8 bilhão. O volume de vendas de energia (mercado cativo + TUSD) cresceu 2%, alcançando 10.515,7 GWh…
Fonte: Cenário Energia
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Sob risco de perder concessão, Enel-SP anuncia plano para melhorar atendimento
A Enel-SP anunciou um reforço no seu Plano Verão 2025, com foco em aprimorar o atendimento aos consumidores e mitigar os impactos de eventos climáticos extremos em sua área de concessão.
O anúncio ocorreu na mesma semana em que a diretoria da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) se reuniu para discutir o futuro da distribuidora, responsável pelo fornecimento de energia a 8 milhões de clientes na capital paulista e em outros 23 municípios da Região Metropolitana de São Paulo.
A deliberação, adiada pela Agência nesta terça-feira (7), pode resultar na recomendação de caducidade da concessão da empresa, caso seja comprovada reincidência em falhas graves na prestação do serviço. Mesmo nesse caso, uma decisão definitiva caberia ao MME (Ministério de Minas e Energia).
O histórico de graves apagões causados na área de concessão da Enel-SP é um dos principais fatores que levaram à ANEEL a julgar a empresa – que já recebeu multas superiores a R$ 300 milhões nos últimos anos por sua atuação ineficaz...
Fonte: Canal Solar
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https://canalsolar.com.br/concessao-enel-sp-plano-atendimento/
ANEEL estuda modernizar tarifas e permitir economia aos consumidores
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) iniciou estudos para modernizar a estrutura tarifária dos consumidores de baixa tensão. A proposta visa alinhar a conta de luz à nova realidade do sistema elétrico brasileiro, que conta com uma produção crescente de energia solar e eólica.
A medida é focada em consumidores com consumo mais elevado (acima de 1.000 KWh/mês), como comércios ou residências maiores, que totalizam cerca de 2,5 milhões de unidades no país e respondem por 25% do consumo em Baixa Tensão do Brasil.
A Oportunidade: pague menos usando a energia quando ela é mais barata
O Brasil vive uma nova realidade energética: durante o dia, especialmente entre 10h e 14h, há uma vasta oferta de energia limpa (solar e eólica), que tem custo de geração mais baixo.
No entanto, no início da noite (entre 18h e 21h), a geração solar cessa e a demanda dos consumidores atinge seu pico, exigindo o uso de fontes de energia mais caras.
A Tarifa Horária permite que o consumidor veja essa diferença na sua fatura. O objetivo é simples: dar um "sinal de preço" correto, incentivando que atividades de alto consumo (como o uso de máquinas industriais, bombas de piscina, carregamento de veículos elétricos, ar condicionado, dentre outras) sejam deslocadas para os horários em que a tarifa será menor...
Fonte: Aneel.gov
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Furto de energia em territórios dominados pelo crime gera perdas a empresas, dizem especialistas
Territórios dominados por organizações criminosas geram perdas para as empresas elétricas, devido ao alto índice de furtos de energia. Esse cenário, especialmente grave no Rio de Janeiro, deve ser levado em conta em contratos de concessão e tributação.
Esse diagnóstico foi apresentado por especialistas no assunto no evento “Perspectivas para o setor de energia: regulação, resiliência, inovação e data centers”, promovido na última sexta-feira (31/10) na Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro.
O evento foi organizado pela FGV Conhecimento e coordenado por Benjamin Zymler, ministro do Tribunal de Contas da União e coordenador acadêmico da FGV Justiça.
A diretora jurídica da Light, Renata Yamada, afirmou que 40% da energia do Rio de Janeiro é furtada, especialmente em áreas conflagradas. Trata-se do maior percentual de furto do país, com quase o dobro do segundo estado, o Amazonas. E isso gera R$ 2 bilhões de perdas anuais para a companhia.
Segundo Renata, há um desequilíbrio econômico nos contratos de concessão de energia. Isso porque existe uma excessiva atribuição de riscos ao concessionário, que não pode deixar de fornecer eletricidade em áreas de risco, mas tem de arcar quase integralmente com os prejuízos…
Fonte: Conjur
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05/11/2025
Casos de falta de energia crescem 25% no ano passado sob gestão Enel SP
As ocorrências de interrupção de energia elétrica sob a gestão Enel SP cresceram 25,5% no último ano. Em 2024, foram registradas 357.383 ocorrências -- uma média de 976 por dia. No ano anterior, haviam sido registrados 284.706 casos. Os dados são da Agência Reguladora de Energia Elétrica (Aneel).
Quando comparado ao primeiro ano completo de gestão Enel SP, 2019, o aumento de ocorrências de interrupção de energia elétrica chega a 60%.
Já o tempo médio no atendimento a clientes durante emergências foi reduzido. Passou de quase 14 horas em 2023 para cerca de 10 horas no ano passado.
A Enel SP enfrenta um processo que pode levar à suspensão forçada da concessão antes do término do contrato, previsto para 2028. O diretor da Aneel, Gentil Nogueira de Sá Júnior, pediu mais tempo para o processo de análise de falhas da concessionária.
Inicialmente, estavam previstos 90 dias de acompanhamento. A ideia, agora, é monitorar a Enel SP por mais tempo para conseguir verificar a atuação dela durante o período severo de chuvas…
Fonte: G1.Globo
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Energia a longa distância: por que a transmissão em corrente contínua é o futuro?
O Brasil tem dimensões continentais, e esse fato se reflete diretamente no setor elétrico. A maior parte da energia limpa e barata, como a eólica e a solar, é produzida longe dos grandes centros de consumo, com o desafio de ser transportada de forma eficiente, sem desperdiçar no caminho. É aí que entra a transmissão em corrente contínua de alta tensão, conhecida pela sigla HVDC.
Na prática, trata-se de um “supercabo” que leva enormes quantidades de energia por milhares de quilômetros, com menos perdas do que as tradicionais linhas em corrente alternada, as mesmas que chegam até a tomada da sua casa. Enquanto a tecnologia convencional perde eficiência em trajetos longos, os sistemas HVDC se mantêm competitivos em distâncias superiores a 600 km e chegam a atravessar até oceanos. O Brasil já é referência nesse campo. Linhas com mais de 2 mil quilômetros conectam usinas hidrelétricas da Amazônia, como Belo Monte, ao Sudeste. Sem a corrente contínua, esse transporte seria inviável e, com a expansão acelerada de parques solares e eólicos, especialmente no Nordeste, essa tecnologia tende a ganhar ainda mais espaço.
Além da eficiência, o HVDC oferece um grande nível de flexibilidade à matriz. Isso porque nesses sistemas é possível regular com precisão o fluxo de energia, definindo exatamente quanto será transmitido e para onde ele será direcionado. Essa característica transforma a HVDC em uma espécie de “válvula de controle” do sistema elétrico: quando há excesso de geração em uma região — como nos parques eólicos do Nordeste em dias de muito vento — a energia pode ser rapidamente redirecionada para os centros consumidores do Sudeste ou do Sul…
Fonte: Exame
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Copel vende quatro usinas por R$ 78 milhões e deixa negócio de geração distribuída
A Thopen, lançada a partir da antiga RZK Energia no início do ano, firmou um acordo com a Copel para adquirir quatro usinas fotovoltaicas de geração distribuída (GD) da empresa paranaense, que vai sair dessa frente de negócio.
As quatro usinas somam 22 megawatt-pico (MWp) de potência e serão vendidas por R$ 78 milhões. O negócio ainda precisa da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Segundo o presidente da Thopen, Gustavo Ribeiro, a empresa ultrapassará a marca de 700 MWp de capacidade instalada no País com a aquisição. A iniciativa também fortalece a presença da companhia no Paraná, considerado por ele “um mercado-chave”. A Thopen já conta com 45 projetos de GD em operação no Estado, totalizando 120 MWp de potência.
Procurada, a Copel afirmou que a iniciativa “faz parte do movimento de otimização de portfólio da companhia”. Em 2024, ao vender 13 ativos de geração de pequeno porte para o Grupo Electra por R$ 450,5 milhões disse que sua estratégia “se concentra em ativos de maior porte”...
Fonte: Abinee – O Estado de SP
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MP do setor elétrico injetará R$ 68 bilhões em hidrelétricas de pequeno porte, diz estudo
A aprovação da medida provisória que reformulou o setor elétrico pelo Congresso na última semana vai injetar R$ 68 bilhões na construção e operação de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Os dados constam de um estudo da consultoria Thymos Energia obtido pela Coluna do Estadão.
O levantamento estimou o impacto da medida em obras e na indústria de equipamentos que abastece usinas hidrelétricas de pequeno porte, ramo representado pela Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel).
A medida provisória prevê para os próximos anos a contratação de 4,9 gigawatts de PCHs, por meio de leilões de reserva de capacidade, para aumentar a segurança do sistema elétrico. Isso porque as hidrelétricas podem ser acionadas a qualquer momento do dia.
Segundo o estudo, 100% dos equipamentos usados nas hidrelétricas são nacionais, diferentemente de outras fontes renováveis de energia, a exemplo da eólica e da solar.
“Por serem equipamentos nacionais, os investimentos realizados têm efeito direto e positivo na indústria brasileira, favorecendo as políticas de conteúdo local incentivadas pelo governo federal, o que gera dinamismo para economia nacional, além de aumento de emprego e renda”, afirmou a consultoria.
Fonte: Abinee – O Estado de SP
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Copel anuncia mudança na diretoria da subsidiária de Geração e Transmissão
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) comunicou ao mercado, nesta terça-feira (4), uma mudança na liderança da Copel Geração e Transmissão S.A. (Copel G&T), subsidiária responsável pelas operações de geração e transmissão de energia elétrica do grupo. O executivo Fernando Mano da Silva apresentou carta de renúncia ao cargo de diretor-geral, com efeito a partir de 31 de outubro de 2025, alegando motivos pessoais e em comum acordo com o Conselho de Administração da companhia.
Em substituição, o Conselho designou o conselheiro Moacir Carlos Bertol para assumir a função de Diretor-Geral da Copel GeT, acumulando temporariamente os dois cargos.
Gestão e continuidade nas operações da Copel GeT
A Copel informou que a transição foi devidamente alinhada com o Conselho de Administração, garantindo continuidade na execução das metas e projetos estratégicos da subsidiária. A Copel Geração e Transmissão (G&T) é responsável por parte significativa da infraestrutura elétrica da empresa, operando usinas hidrelétricas, parques eólicos e linhas de transmissão que abastecem milhões de consumidores em todo o Brasil…
Fonte: Cenário Energia
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Aneel aprova recomendação de renovação da concessão da distribuidora de energia da Light
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira a recomendação pela renovação da concessão de distribuição de energia da Light, um passo importante para a melhora dos negócios do grupo que caminha para sair de uma recuperação judicial.
O órgão regulador avaliou que a Light, que distribui energia elétrica para mais de 30 municípios do Rio de Janeiro, incluindo a região metropolitana, cumpre com os critérios necessários para garantir mais 30 anos de contrato, sob as óticas de eficiência no fornecimento de energia e gestão econômico-financeira, além de regularidade fiscal, trabalhista e setorial.
A decisão final de assinar a prorrogação contratual da Light é do Ministério de Minas e Energia.
O aval para a renovação do contrato de distribuição de energia, principal negócio do grupo Light, encerra um capítulo importante e turbulento para a companhia, que viu uma grave piora financeira culminar em 2023 em um pedido de recuperação judicial, algo incomum para o segmento de distribuição…
Fonte: Terra
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ANEEL adia decisão sobre processo que pode cassar concessão da Enel-SP
A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu nesta terça-feira (4) adiar a deliberação sobre o futuro da Enel-SP, distribuidora responsável pelo fornecimento de energia de 8 milhões de consumidores na capital paulista e em outros 23 municípios da Região Metropolitana.
O processo pode levar à recomendação de caducidade da concessão da empresa, caso seja constatada reincidência em falhas graves na prestação do serviço. Mesmo assim, uma eventual decisão nesse sentido caberia ao MME (Ministério de Minas e Energia).
A relatora do caso, Agnes Maria de Aragão da Costa, defendeu a continuidade da fiscalização reforçada sobre a distribuidora e recomendou que a análise seja aprofundada antes de qualquer medida definitiva. A deliberação foi adiada após o diretor Gentil Nogueira pedir vista.
De acordo com o relatório, a Enel-SP não atingiu as metas em 7 dos 11 planos de melhoria firmados com a ANEEL desde 2019, incluindo problemas nos indicadores de continuidade do fornecimento em 2020 e 2023. A distribuidora também acumula R$ 262 milhões em multas não quitadas.
O documento aponta ainda que as sanções financeiras aplicadas à concessionária têm se mostrado insuficientes para provocar mudanças estruturais e, por isso, recomenda que a fiscalização permaneça ativa para garantir a efetividade dos avanços anunciados…
Fonte: Canal Solar
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Agência inicia Consulta Pública para aprimorar monitoramento de mercado de energia elétrica
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizou, nesta terça-feira (4/11) abertura de Consulta Pública (CP 033/2025) para aprimorar os procedimentos de monitoramento do mercado de energia elétrica após o chamado “período sombra”. No período, que durou de novembro de 2023 a novembro de 2024, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e agentes do mercado participaram de teste de Monitoramento Prudencial em ambiente simulado para praticar mecanismos de segurança do setor elétrico com o objetivo de implantar melhorias de procedimentos.
A proposta em Consulta Pública contém Procedimentos de Comercialização (Pdcs), o Manual Algébrico do Monitoramento Prudencial e os relatórios de Análise de Impacto Regulatório (AIR) e de Análise de Resultado Regulatório (ARR). Entre outros aspectos, está a manutenção da obrigatoriedade de envio semanal de informações para os agentes de geração e comercialização, aprimoramentos no cálculo do Fator de Alavancagem, que mede a exposição do agente em relação ao seu Patrimônio Líquido Ajustado, e precificação do recurso proveniente da geração.
O aprimoramento do processo de monitoramento proposto pela ANEEL vai ao encontro da modernização do setor elétrico, especialmente com a iminência do processo de abertura do mercado de baixa tensão, aprovado em recente decisão do Congresso Nacional. A partir da abertura, os consumidores comerciais e residenciais poderão escolher livremente seu fornecedor de energia, o que demanda uma análise mais consistente sobre as condições técnicas e financeiras das empresas que atuam no setor…
Fonte: Aneel
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03/11/2025
Alupar antecipa em 11 meses entrega de fase da Subestação Centro e amplia RAP para R$ 26,3 milhões
A Alupar Investimento S.A. anunciou a antecipação da conclusão da Fase I do projeto da Transmissora de Energia Central Paulistana (TECP), empreendimento estratégico voltado à modernização da Subestação Centro, localizada na capital paulista. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) emitiu em 30 de outubro de 2025 os Termos de Liberação Definitivos (TLDs) da etapa, que correspondem a uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 16,87 milhões, o que equivale a 21,24% da RAP do ciclo tarifário 2025/2026.
A antecipação representa um avanço de 11 meses em relação ao cronograma original, previsto para junho de 2026, e garante à companhia uma receita adicional estimada em R$ 15,4 milhões, resultado direto da eficiência na execução e gestão do projeto.
Projeto estratégico para o sistema elétrico paulista
A TECP é um projeto de grande relevância para o sistema elétrico da Região Metropolitana de São Paulo, pois tem como escopo substituir o barramento GIS de 230 kV por um novo sistema de 345 kV, ampliando a capacidade, confiabilidade e segurança operacional da Subestação Centro — um dos principais pontos de interligação do sistema elétrico na área central da capital...
Fonte: Cenário Energia
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ONS propõe plano emergencial para gestão de excedentes de energia e reforça segurança do Sistema Interligado Nacional
Com o avanço da geração distribuída e o aumento da penetração de fontes renováveis no país, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o Plano Emergencial de Gestão de Excedentes de Energia na Rede de Distribuição. O documento tem como foco assegurar a estabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN) e preservar a continuidade do fornecimento de energia em situações excepcionais, quando a rede enfrentar cenários de excesso de geração não controlável.
O plano define, de forma antecipada, os procedimentos técnicos e operacionais que devem ser seguidos pelo ONS e pelos agentes do setor elétrico, especialmente as distribuidoras, em momentos em que a geração disponível ultrapassar a capacidade de absorção da carga e as alternativas convencionais de controle da rede básica já estiverem esgotadas.
Trata-se de uma medida de caráter preventivo e emergencial, voltada a proteger a integridade da operação do sistema elétrico brasileiro diante de um novo contexto de geração cada vez mais descentralizada e menos previsível…
Fonte: Cenário Energia
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A conta de luz continuará alta
Às vésperas de perder a validade, a medida provisória que visava a reestruturar o setor elétrico (MP 1.304/2025) teve aprovação relâmpago no Legislativo, passando, numa única tarde, pelo crivo da comissão especial e pelos plenários da Câmara e do Senado. As votações plenárias de deputados e senadores não chegaram a durar, juntas, dez minutos, e, após sanção presidencial, a MP será convertida em lei. Qualquer desavisado que caísse de paraquedas no Congresso naquela tarde sairia impressionado com a aparente capacidade de articulação, agilidade e senso de dever público dos congressistas. No entanto, basta observar o caminho percorrido até a aprovação e a configuração final da medida para notar que não é bem assim.
Publicada no Diário Oficial da União em 11 de julho, a medida, que tinha como objetivos básicos baratear tarifas de eletricidade e modernizar a regulação do setor, por pouco não extrapolou o limite de quatro meses de tramitação e voltou ao Planalto sem garantir nem uma coisa nem outra. No processo, ganhou “jabutis” que beneficiam, por exemplo, as caras e poluentes usinas termoelétricas a carvão mineral, que terão contratos de fornecimento de energia garantidos até 2040. Isso sem contar os penduricalhos alheios ao setor elétrico, como o do preço de referência do petróleo para cálculo de royalties e outros tributos...
Fonte: Abinee – O Estado de SP
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https://www.clipping.abinee.org.br/a-conta-de-luz-continuara-alta/
IA dispara custos de energia – e os consumidores pagarão a conta
O Vale do Silício pode estar investindo bilhões no boom da IA, mas parece que os consumidores estão pagando uma parte disso inadvertidamente.
Um levantamento do Bank of America Institute intitulada “IA provoca aumento nas contas de serviços públicos” detalha como os pagamentos médios de serviços públicos subiram 3,6% ano a ano no terceiro trimestre de 2025: “O aumento dos preços ao consumidor para eletricidade e gás sugere que a pressão nas contas pode se intensificar nos próximos meses, dependendo de como será o inverno.”
Mas, além do problema do aumento dos preços no setor consumidor, está a crescente demanda por capacidade de geração de eletricidade — e investimentos na rede — como um todo. Essa necessidade de capacidade e investimento na rede, escreve David Tinsley do BofA, é resultado da construção de data centers para apoiar o enorme boom da inteligência artificial.
“Uma questão importante para entender as contas atuais de serviços públicos e como elas vão evoluir é se a demanda por energia — mais obviamente eletricidade — do crescimento explosivo da IA e da construção associada de data centers também está pressionando as contas residenciais?” escreveu Tinsley. “A BofA Global Research vê a manufatura e os data centers como importantes motores da demanda por eletricidade nos próximos 10 anos. Também vale notar que a eletrificação residencial crescente, incluindo veículos, também está elevando a demanda por eletricidade.”…
Fonte: Infomoney
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Bandeira vermelha patamar 1 é mantida em novembro
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) informa, nesta sexta-feira (31/10), que a bandeira tarifária para o mês de novembro será vermelha patamar 1. Com essa sinalização, fica mantido o custo adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, como ocorreu em outubro.
O cenário segue desfavorável para a geração hidrelétrica, devido ao volume de chuvas abaixo da média e à redução nos níveis dos reservatórios. Dessa forma, para garantir o fornecimento de energia é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo mais elevado, justificando a manutenção da bandeira vermelha patamar 1.
Além disso, a geração solar é intermitente e não fornece energia de forma contínua, especialmente no período noturno e nos horários de maior consumo. Por isso, o acionamento das termelétricas continua sendo essencial para atender à demanda.
O mecanismo das bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar o custo real da energia. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, e o acionamento de fontes de geração.
A ANEEL reforça a importância da vigilância quanto ao uso responsável da energia elétrica, que evita desperdícios e contribui com a sustentabilidade do setor elétrico.
Saiba mais sobre as bandeiras em https://www.gov.br/aneel/pt-br/assuntos/tarifas/bandeiras-tarifarias
Fonte: Aneel.gov
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Leilão de transmissão termina com deságio médio de 47,98%
A Axia Energia, antiga Eletrobras, arrematou dois lotes no Leilão de Transmissão nº 4/2025, realizado nesta sexta-feira (31) na B3, em São Paulo. Além dela, sagraram-se vencedoras as empresas Rialma Participações, CPFL, EDP e os fundos FIP Warehouse e Shalom FIP Multiestratégia.
As propostas apresentadas resultaram em uma redução de 47,98% na RAP (Receita Anual Permitida), totalizando R$ 449 milhões, bem abaixo do teto de R$ 936 milhões estabelecido pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) – co-realizadora do certame em parceira com o MME (Ministério de Minas e Energia).
Segundo a agência, o deságio conquistado representa uma economia de R$ 11,5 bilhões para os consumidores de energia elétrica durante a vigência dos contratos de concessão.
Essa RAP, que será repassada aos consumidores por meio da tarifa de energia elétrica, remunerará as empresas responsáveis pela construção e manutenção das novas linhas de transmissão e subestações.
A assinatura dos contratos de concessão, com prazo de 30 anos, está prevista para 23 de fevereiro de 2026, e a operação comercial dos empreendimentos deve começar entre 42 e 60 meses após essa data…
Fonte: Canal Solar
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Iberdrola investe R$ 11,9 bi na compra da fatia da Previ na Neoenergia
A espanhola Iberdrola concluiu a aquisição da participação acionária da Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) na Neoenergia, equivalente a 30,29% do capital da companhia. A transação, realizada a R$ 32,50 por ação, representa um investimento superior a € 1,92 bilhão, ou cerca de R$ 11,9 bilhões.
Com a operação, a Iberdrola passa a deter 84% do capital social da Neoenergia, que atende cerca de 40 milhões de brasileiros por meio de cinco distribuidoras localizadas na Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
A empresa também possui mais de 725 mil quilômetros de redes de distribuição, 8 mil quilômetros de linhas de transmissão e 3.800 MW de capacidade instalada em geração renovável, com predominância de fontes hidrelétricas.
“Com esta operação, a Iberdrola reafirma sua aposta no Brasil e dá um novo passo em sua estratégia de crescimento baseada no negócio de redes elétricas, no qual conta com 1,4 milhão de quilômetros de linhas nos Estados Unidos, Reino Unido, Brasil e Espanha”, declarou a companhia em nota à imprensa nesta sexta-feira (31).
Fonte: Canal Solar
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Congresso aprova MP 1.304 sem cobrança sobre geração distribuída
Após um dia intenso de discussões, que incluiu votações na Comissão Mista, no plenário da Câmara dos Deputados e no Senado Federal, o texto da MP (Medida Provisória) 1.304/2025 foi aprovado e encaminhado para sanção presidencial.
A versão final exclui a cobrança de R$ 20,00 a cada 100 kWh compensados por novos empreendimentos de GD (geração distribuída) — dispositivo originalmente proposto pelo relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), e aprovado pela Comissão Mista do relatório — mas retirado horas depois pela Câmara dos Deputados durante a votação do texto principal.
A aprovação foi considerada uma vitória para a energia solar, ao garantir segurança jurídica e previsibilidade regulatória para investidores e consumidores. No entendimento das associações que defendem o setor, o texto reafirma que a GD é parte da solução energética nacional.
Câmara derruba cobrança proposta por Braga
Na Câmara, os deputados aprovaram, por 233 votos a 148, a retirada do artigo que criava a cobrança sobre a energia compensada na GD. A medida foi articulada pelos parlamentares Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) e Pedro Uczai (PT-SC), que defenderam o tema em plenário e conseguiram mobilizar diferentes bancadas.
Senado confirma aprovação sem alterações
Logo após a votação na Câmara, o Senado Federal confirmou o texto sem modificações, encerrando a tramitação da medida no Congresso. Com isso, não haverá tarifa adicional para sistemas de micro e minigeração distribuída, seja em autoconsumo local ou remoto. A MP 1.304 segue agora para sanção presidencial.
Fonte: Canal Solar
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https://canalsolar.com.br/congresso-mp-sem-cobranca-geracao-distribuida/

