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03/11/2025

Alupar antecipa em 11 meses entrega de fase da Subestação Centro e amplia RAP para R$ 26,3 milhões

A Alupar Investimento S.A. anunciou a antecipação da conclusão da Fase I do projeto da Transmissora de Energia Central Paulistana (TECP), empreendimento estratégico voltado à modernização da Subestação Centro, localizada na capital paulista. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) emitiu em 30 de outubro de 2025 os Termos de Liberação Definitivos (TLDs) da etapa, que correspondem a uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 16,87 milhões, o que equivale a 21,24% da RAP do ciclo tarifário 2025/2026.
A antecipação representa um avanço de 11 meses em relação ao cronograma original, previsto para junho de 2026, e garante à companhia uma receita adicional estimada em R$ 15,4 milhões, resultado direto da eficiência na execução e gestão do projeto.
Projeto estratégico para o sistema elétrico paulista
A TECP é um projeto de grande relevância para o sistema elétrico da Região Metropolitana de São Paulo, pois tem como escopo substituir o barramento GIS de 230 kV por um novo sistema de 345 kV, ampliando a capacidade, confiabilidade e segurança operacional da Subestação Centro — um dos principais pontos de interligação do sistema elétrico na área central da capital... 

Fonte: Cenário Energia

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https://cenarioenergia.com.br/2025/11/03/alupar-antecipa-em-11-meses-entrega-de-fase-da-subestacao-centro-e-amplia-rap-para-r-263-milhoes/

ONS propõe plano emergencial para gestão de excedentes de energia e reforça segurança do Sistema Interligado Nacional

Com o avanço da geração distribuída e o aumento da penetração de fontes renováveis no país, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o Plano Emergencial de Gestão de Excedentes de Energia na Rede de Distribuição. O documento tem como foco assegurar a estabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN) e preservar a continuidade do fornecimento de energia em situações excepcionais, quando a rede enfrentar cenários de excesso de geração não controlável.
O plano define, de forma antecipada, os procedimentos técnicos e operacionais que devem ser seguidos pelo ONS e pelos agentes do setor elétrico, especialmente as distribuidoras, em momentos em que a geração disponível ultrapassar a capacidade de absorção da carga e as alternativas convencionais de controle da rede básica já estiverem esgotadas.
Trata-se de uma medida de caráter preventivo e emergencial, voltada a proteger a integridade da operação do sistema elétrico brasileiro diante de um novo contexto de geração cada vez mais descentralizada e menos previsível…

Fonte: Cenário Energia

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https://cenarioenergia.com.br/2025/11/03/ons-propoe-plano-emergencial-para-gestao-de-excedentes-de-energia-e-reforca-seguranca-do-sistema-interligado-nacional/

A conta de luz continuará alta

Às vésperas de perder a validade, a medida provisória que visava a reestruturar o setor elétrico (MP 1.304/2025) teve aprovação relâmpago no Legislativo, passando, numa única tarde, pelo crivo da comissão especial e pelos plenários da Câmara e do Senado. As votações plenárias de deputados e senadores não chegaram a durar, juntas, dez minutos, e, após sanção presidencial, a MP será convertida em lei. Qualquer desavisado que caísse de paraquedas no Congresso naquela tarde sairia impressionado com a aparente capacidade de articulação, agilidade e senso de dever público dos congressistas. No entanto, basta observar o caminho percorrido até a aprovação e a configuração final da medida para notar que não é bem assim.
Publicada no Diário Oficial da União em 11 de julho, a medida, que tinha como objetivos básicos baratear tarifas de eletricidade e modernizar a regulação do setor, por pouco não extrapolou o limite de quatro meses de tramitação e voltou ao Planalto sem garantir nem uma coisa nem outra. No processo, ganhou “jabutis” que beneficiam, por exemplo, as caras e poluentes usinas termoelétricas a carvão mineral, que terão contratos de fornecimento de energia garantidos até 2040. Isso sem contar os penduricalhos alheios ao setor elétrico, como o do preço de referência do petróleo para cálculo de royalties e outros tributos...

Fonte: Abinee – O Estado de SP

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https://www.clipping.abinee.org.br/a-conta-de-luz-continuara-alta/

IA dispara custos de energia – e os consumidores pagarão a conta

O Vale do Silício pode estar investindo bilhões no boom da IA, mas parece que os consumidores estão pagando uma parte disso inadvertidamente.
Um levantamento do Bank of America Institute intitulada “IA provoca aumento nas contas de serviços públicos” detalha como os pagamentos médios de serviços públicos subiram 3,6% ano a ano no terceiro trimestre de 2025: “O aumento dos preços ao consumidor para eletricidade e gás sugere que a pressão nas contas pode se intensificar nos próximos meses, dependendo de como será o inverno.”
Mas, além do problema do aumento dos preços no setor consumidor, está a crescente demanda por capacidade de geração de eletricidade — e investimentos na rede — como um todo. Essa necessidade de capacidade e investimento na rede, escreve David Tinsley do BofA, é resultado da construção de data centers para apoiar o enorme boom da inteligência artificial.
“Uma questão importante para entender as contas atuais de serviços públicos e como elas vão evoluir é se a demanda por energia — mais obviamente eletricidade — do crescimento explosivo da IA e da construção associada de data centers também está pressionando as contas residenciais?” escreveu Tinsley. “A BofA Global Research vê a manufatura e os data centers como importantes motores da demanda por eletricidade nos próximos 10 anos. Também vale notar que a eletrificação residencial crescente, incluindo veículos, também está elevando a demanda por eletricidade.”…

Fonte: Infomoney

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https://www.infomoney.com.br/business/global/ia-dispara-custos-de-energia-e-os-consumidores-pagarao-a-conta/

Bandeira vermelha patamar 1 é mantida em novembro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) informa, nesta sexta-feira (31/10), que a bandeira tarifária para o mês de novembro será vermelha patamar 1. Com essa sinalização, fica mantido o custo adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, como ocorreu em outubro.  
O cenário segue desfavorável para a geração hidrelétrica, devido ao volume de chuvas abaixo da média e à redução nos níveis dos reservatórios. Dessa forma, para garantir o fornecimento de energia é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo mais elevado, justificando a manutenção da bandeira vermelha patamar 1.
Além disso, a geração solar é intermitente e não fornece energia de forma contínua, especialmente no período noturno e nos horários de maior consumo. Por isso, o acionamento das termelétricas continua sendo essencial para atender à demanda.
O mecanismo das bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar o custo real da energia. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, e o acionamento de fontes de geração.
A ANEEL reforça a importância da vigilância quanto ao uso responsável da energia elétrica, que evita desperdícios e contribui com a sustentabilidade do setor elétrico.
Saiba mais sobre as bandeiras em https://www.gov.br/aneel/pt-br/assuntos/tarifas/bandeiras-tarifarias

Fonte: Aneel.gov

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https://www.gov.br/aneel/pt-br/assuntos/noticias/2025/bandeira-vermelha-patamar-1-e-mantida-em-novembro

Leilão de transmissão termina com deságio médio de 47,98%

A Axia Energia, antiga Eletrobras, arrematou dois lotes no Leilão de Transmissão nº 4/2025, realizado nesta sexta-feira (31) na B3, em São Paulo. Além dela, sagraram-se vencedoras as empresas Rialma Participações, CPFL, EDP e os fundos FIP Warehouse e Shalom FIP Multiestratégia.
As propostas apresentadas resultaram em uma redução de 47,98% na RAP (Receita Anual Permitida), totalizando R$ 449 milhões, bem abaixo do teto de R$ 936 milhões estabelecido pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) – co-realizadora do certame em parceira com o MME (Ministério de Minas e Energia). 
Segundo a agência, o deságio conquistado representa uma economia de R$ 11,5 bilhões para os consumidores de energia elétrica durante a vigência dos contratos de concessão. 
Essa RAP, que será repassada aos consumidores por meio da tarifa de energia elétrica, remunerará as empresas responsáveis pela construção e manutenção das novas linhas de transmissão e subestações.
A assinatura dos contratos de concessão, com prazo de 30 anos, está prevista para 23 de fevereiro de 2026, e a operação comercial dos empreendimentos deve começar entre 42 e 60 meses após essa data…

Fonte: Canal Solar

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https://canalsolar.com.br/aneel-mme-leila-transmissao/

Iberdrola investe R$ 11,9 bi na compra da fatia da Previ na Neoenergia

A espanhola Iberdrola concluiu a aquisição da participação acionária da Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) na Neoenergia, equivalente a 30,29% do capital da companhia. A transação, realizada a R$ 32,50 por ação, representa um investimento superior a € 1,92 bilhão, ou cerca de R$ 11,9 bilhões.
Com a operação, a Iberdrola passa a deter 84% do capital social da Neoenergia, que atende cerca de 40 milhões de brasileiros por meio de cinco distribuidoras localizadas na Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
A empresa também possui mais de 725 mil quilômetros de redes de distribuição, 8 mil quilômetros de linhas de transmissão e 3.800 MW de capacidade instalada em geração renovável, com predominância de fontes hidrelétricas.
“Com esta operação, a Iberdrola reafirma sua aposta no Brasil e dá um novo passo em sua estratégia de crescimento baseada no negócio de redes elétricas, no qual conta com 1,4 milhão de quilômetros de linhas nos Estados Unidos, Reino Unido, Brasil e Espanha”, declarou a companhia em nota à imprensa nesta sexta-feira (31).

Fonte: Canal Solar

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https://canalsolar.com.br/iberdrola-119-bi-neoenergia/

Congresso aprova MP 1.304 sem cobrança sobre geração distribuída

Após um dia intenso de discussões, que incluiu votações na Comissão Mista, no plenário da Câmara dos Deputados e no Senado Federal, o texto da MP (Medida Provisória) 1.304/2025 foi aprovado e encaminhado para sanção presidencial.
A versão final exclui a cobrança de R$ 20,00 a cada 100 kWh compensados por novos empreendimentos de GD (geração distribuída) — dispositivo originalmente proposto pelo relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), e aprovado pela Comissão Mista do relatório — mas retirado horas depois pela Câmara dos Deputados durante a votação do texto principal.
A aprovação foi considerada uma vitória para a energia solar, ao garantir segurança jurídica e previsibilidade regulatória para investidores e consumidores. No entendimento das associações que defendem o setor, o texto reafirma que a GD é parte da solução energética nacional.
Câmara derruba cobrança proposta por Braga
Na Câmara, os deputados aprovaram, por 233 votos a 148, a retirada do artigo que criava a cobrança sobre a energia compensada na GD. A medida foi articulada pelos parlamentares Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) e Pedro Uczai (PT-SC), que defenderam o tema em plenário e conseguiram mobilizar diferentes bancadas.
Senado confirma aprovação sem alterações
Logo após a votação na Câmara, o Senado Federal confirmou o texto sem modificações, encerrando a tramitação da medida no Congresso. Com isso, não haverá tarifa adicional para sistemas de micro e minigeração distribuída, seja em autoconsumo local ou remoto. A MP 1.304 segue agora para sanção presidencial.

Fonte: Canal Solar

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https://canalsolar.com.br/congresso-mp-sem-cobranca-geracao-distribuida/

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