16/06/2025
Ranking: 11 das 100 marcas mais valiosas do Brasil são do setor de energia
Um levantamento recém-divulgado pela consultoria Brand Finance apontou que 11 das 100 marcas mais valiosas do Brasil em 2025 estão ligadas ao setor de energia — incluindo companhias de petróleo, gás, mineração e de geração e distribuição de eletricidade.
Juntas, essas empresas somam quase US$ 11 bilhões em valor de marca, segundo o estudo “Brasil 100 2025” – que considera indicadores como desempenho financeiro, perspectivas de crescimento futuro e a percepção do consumidor.
O valor total das 100 principais marcas do país chegou a US$ 79,4 bilhões – o que representa um crescimento de 22,7% em relação ao ano anterior.
De acordo com a Brand Finance, o avanço reflete uma combinação de fatores: evolução no comportamento do consumidor, avanços em inovação digital e investimentos em infraestrutura.
Destaques entre as marcas de energia
A Petrobras aparece como a marca mais valiosa do setor de energia, ocupando a 6ª posição geral, com US$ 3,57 bilhões de valor de mercado. Na sequência, está a Raízen, com US$ 1,19 bilhão, na 15ª colocação, com forte atuação no segmento de autogeração.
Outro destaque deste ano é a Vibra, que subiu no ranking geral e aparece na 27ª colocação geral, com US$ 703 milhões, consolidando-se como a segunda marca mais valiosa do setor no Brasil.
Entre as empresas de distribuição de energia, figuram marcas como Neoenergia, Equatorial, CPFL Energia, Cemig, Energisa e Copel, além da Eletrobras, que segue como referência nacional no segmento de geração e transmissão elétrica…
Fonte: Canal Solar
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https://canalsolar.com.br/ranking-marcas-mais-valiosas-brasil-setor-energia/
Futuro da energia e protagonismo do consumidor marcam o encerramento do Sendi 2025
Belo Horizonte foi o epicentro das discussões sobre o futuro da energia ao sediar a vibrante 25ª edição do Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica (SENDI). Entre os dias 27 e 30 de maio de 2025, o Expominas acolheu mais de seis mil participantes, consolidando o evento, organizado pela Abradee com a Cemig como anfitriã, como um fórum crucial para os rumos da transição energética no Brasil. Os debates foram intensos, com holofotes voltados para a inteligência artificial, a sustentabilidade e a centralidade da experiência do consumidor.
Ao longo de quatro dias repletos de atividades, o congresso mergulhou em uma programação diversificada que incluiu painéis, workshops e apresentações de cases inspiradores, tanto nacionais quanto internacionais. Lideranças empresariais, especialistas, autoridades,
pesquisadores e startups debateram temas prementes como a modernização das redes elétricas, a segurança cibernética, a digitalização, as práticas de ESG e os novos modelos de negócio impulsionados pela inovação tecnológica, sempre com foco na melhoria contínua para o consumidor.
Felipe Starling, diretor institucional da Abradee, expressou seu contentamento, especialmente como mineiro, por sediar um evento de tamanha relevância. Ele destacou o papel fundamental das 42 empresas associadas à Abradee, responsáveis por 99,98% do fornecimento de energia no país. Starling ressaltou que “fomentar a troca de experiências e valorizar toda a cadeia de valor do setor, incluindo os trabalhadores da ponta, é parte essencial da missão da entidade”,
agradecendo também a calorosa recepção da Cemig. A definição da próxima cidade-sede ainda é aguardada com expectativa…
Fonte: Canal Energia
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Sabíamos que os data centers gastavam muita energia; o que não imaginávamos é que a China ia afundá-los 30 metros debaixo do mar
A China inaugurou em Xangai o primeiro centro de dados submarino comercial totalmente alimentado por energia eólica marítima. É um salto evolutivo importante, após dois anos de experiência com sua instalação piloto em Hainan.
Por que isso é importante
A infraestrutura digital enfrenta duas crises em nível global:
O consumo excessivo de energia dos centros de dados.
A escassez de espaço urbano para expandi-los.
Essa instalação submarina resolve ambos os problemas de uma vez só, porque reduz o gasto energético em até 40% e libera espaço em terra firme.
O Contexto
A China já testou a viabilidade comercial dos centros de dados submarinos em Hainan desde dezembro de 2022, onde opera uma instalação a 30 metros de profundidade sem registrar uma única falha de servidor nesses dois anos e meio.
A Microsoft experimentou o Project Natick na Escócia em 2015, mas foi Hainan quem marcou a primeira implementação comercial real do mundo. Xangai representa agora a "versão 2.0" dessa tecnologia.
Este é um grande exemplo da estratégia chinesa, que integra 5G, IA e energias renováveis como um todo, e não como partes separadas...
Fonte: Terra
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Transmissão de energia pelo ar ganha força
A transmissão de energia ótica tem ganhado destaque nos últimos anos como uma alternativa promissora para o envio de eletricidade sem a necessidade de fios ou combustíveis. Recentemente, pesquisadores da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos Estados Unidos (DARPA) alcançaram um marco significativo nesse campo, estabelecendo um novo recorde de envio de energia por meio de feixes de laser. Essa inovação pode representar uma mudança importante na forma como a energia é distribuída, especialmente em situações onde a infraestrutura tradicional não está disponível.
O conceito de transmissão de energia sem fio não é novo, mas a utilização de lasers para esse fim apresenta avanços notáveis em eficiência e alcance. O projeto POWER, desenvolvido pela DARPA, busca criar sistemas capazes de transportar eletricidade de maneira rápida e segura, eliminando a dependência de cabos e facilitando o acesso à energia em locais remotos ou de difícil acesso. Essa abordagem tem potencial para transformar setores como o militar, o de emergência e até mesmo o de energias renováveis.
Como funciona a transmissão de energia ótica?
A transmissão de energia ótica baseia-se na conversão da eletricidade em um feixe de luz concentrado, geralmente um laser. Esse feixe é direcionado a um receptor equipado com células fotovoltaicas, que transformam a luz novamente em eletricidade utilizável. O processo envolve três etapas principais:
1. Conversão da energia elétrica em luz laser de alta intensidade.
2. Transporte do feixe ótico até o receptor, atravessando a atmosfera.
3. Reconversão da luz em energia elétrica por meio de células fotovoltaicas especializadas…
Fonte: Revista Oeste
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https://revistaoeste.com/oestegeral/2025/06/15/transmissao-de-energia-pelo-ar-ganha-forca/
Maior oferta de energia e plano de incentivo podem calibrar investimentos em data centers
Com a crescente demanda por serviços de armazenamento e processamento de dados, o Brasil tem despontado como um dos mercados mais promissores para a instalação de data centers na América Latina.
“Além da riqueza que ele [data center] cria, cria ainda mais riqueza ao ser utilizado. E quando eu falo sobre ecossistema digital, não estou falando de startup. É banco, agronegócio, logística”, projetou o assessor especial do Ministério da Fazenda, Igor Marchesini, em fala na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que tratou sobre a regulação do setor.
Como atrativos a investidores, o País – que regionalmente rivaliza com nações como Chile e México – possui uma combinação de fatores como mercado consumidor em crescimento, expansão da infraestrutura e políticas voltadas à transformação digital. Somado a isso, uma sinalização mais firme do governo, por meio do chamado Redata, poderia servir como farol contra a imprevisibilidade que muitas vezes caracteriza o ambiente de negócios brasileiro.
Na visão de especialistas, ainda que empresas como Google, Amazon (AWS), Microsoft (Azure), IBM, e grandes provedores como Ascenty, Elea Digital e ODATA já atuem por aqui, um plano de estímulo a ser calibrado pelo governo federal neste segmento poderia ser um passo importante em direção à soberania digital, já que existe dependência dos Estados Unidos para o processamento atual dos dados…
Fonte: Exame
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Perdas não técnicas custou R$ 10,3 bilhões em 2024, aponta ANEEL
As perdas não técnicas de energia – causadas por furtos, fraudes, erros de medição ou faturamento – geraram um custo estimado de R$ 10,3 bilhões ao setor elétrico brasileiro em 2024, segundo dados divulgados nesta semana pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
O relatório revela que apenas 10 distribuidoras concentraram 74% dessas perdas, com destaque para Light (RJ) e Amazonas Energia (AM), que somam, juntas, 34,1% do volume total de perdas não técnicas do país.
De acordo com a Agência, essas perdas, comumente conhecidas como “gatos”, são registradas principalmente no mercado de baixa tensão, onde a fiscalização é mais desafiadora e o impacto social, mais sensível. O estudo aponta que as concessionárias de grande porte, com mercado superior a 700 GWh, são responsáveis pela maior parte das ocorrências, não apenas por atenderem grandes regiões metropolitanas, mas também devido à complexidade operacional e aos desafios de segurança e fiscalização.
Diferentemente do que ocorre com outros indicadores de desempenho das distribuidoras, a ANEEL não aplica penalidades diretas caso os índices regulatórios de perdas não sejam atingidos. Em vez disso, a Agência estabelece limites de referência para perdas não técnicas, que funcionam como sinal econômico: se a empresa consegue reduzi-las abaixo do valor fixado, tem direito a ganhos adicionais de receita; se ultrapassa o limite, arca com os prejuízos…
Fonte: Canal Solar
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13/06/2025
Tarifa branca: usar energia fora do horário de pico pode resultar em conta mais barata
Em Mato Grosso do Sul, 348 unidades consumidoras, abrangendo residências, áreas rurais e setores comerciais/industriais, já adotaram a Tarifa Branca até abril de 2025. Essa modalidade tarifária, destinada a consumidores de baixa tensão (Grupo B), varia o preço da energia ao longo do dia. Assim, os valores são mais baixos em horários de menor demanda (fora de ponta), intermediários e mais altos em horários de pico (ponta).
Mais precisamente, os horários considerados como ‘ponta’ ou ‘horário de pico’ estão compreendidos entre 18h e 21h. O horário intermediário vai das 17h às 18h e das 21h às 22h. O restante das horas, por sua vez, são horários ‘fora de ponta’.
Desse modo, a opção pela Tarifa Branca é benéfica para quem consegue concentrar o consumo em horários de menor demanda, como madrugadas, manhãs e parte das tardes. Finais de semana e feriados também estão na faixa considerada ‘fora de ponta’.
Isso inclui, por exemplo, pessoas com rotinas flexíveis, empresas que operam à noite ou nos fins de semana, e indústrias com turnos adaptáveis. A ideia principal é incentivar o uso consciente da energia, aliviando a sobrecarga na rede elétrica durante os picos de consumo.
Contudo, essa tarifa não é recomendada para consumidores que utilizam muita energia nos horários de pico e não podem mudar seus hábitos. O risco, neste caso, é que a conta fique até mais cara e, nessa situação, é mais vantajoso continuar na Tarifa Convencional…
Fonte: Midiamax.uol
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Furto de energia em São Paulo já causou mais de 50 prisões em 2025
O furto de energia na cidade de São Paulo já causou mais de 50 prisões no primeiro trimestre deste ano, conforme números da Secretaria de Segurança Pública do Estado. Foram 53 detenções entre janeiro e março, número um terço maior do que na comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo a Enel Distribuição, que atende a cerca de 8 milhões de consumidores em 24 municípios da região metropolitana de São Paulo (incluindo a capital paulista), a energia recuperada em ações contra o furto, crime conhecido como "gato", é suficiente para abastecer 25 mil residências por um mês. A liderança de flagrantes desse tipo de furto é do setor do comércio.
O diretor de operações comerciais da Enel SP, Hiago Ludovico, alerta que furtar energia, além de crime, representa um alto risco à segurança, que pode afetar tanto quem furta quanto os vizinhos do infrator. O especialista acrescenta que ligações irregulares contribuem, também, para a piora na qualidade do serviço prestado, porque prejudicam os demais consumidores quando acontece queda de energia e dificultam o trabalho dos técnicos para o retorno do serviço.
O furto de energia é considerado crime, com pena prevista de um a oito anos de reclusão. Quem quiser comunicar o furto de energia pode denunciar direto pela internet, no site da Enel.
Fonte: Agência Brasil
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Brasil pode figurar entre líderes da transição energética
O ENASE (Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico), promovido pela Informa Markets Latam, foi realizado nos dias 11 e 12 de junho, no Rio de Janeiro, e reuniu autoridades públicas, reguladores e lideranças empresariais para debater os rumos do setor energético no Brasil.
Participaram representantes do MME (Ministério de Minas e Energia), da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) e da EPE (Empresa de Pesquisa Energética).
A urgência do tema é refletida nos números. Em 2023, os investimentos globais em transição energética somaram US$ 1,77 trilhão, segundo a BloombergNEF – um crescimento de 17% em relação ao ano anterior.
O Brasil se manteve entre os cinco países emergentes que mais receberam aportes em energia limpa, com US$ 37 bilhões aplicados em projetos como data centers, veículos elétricos e soluções de armazenamento de energia…
Fonte: Canal Solar
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Montante da elevação de limites de transmissão em julho é incerto
O Ministério de Minas e Energia (MME) informou na quarta (12/6) que novos limites de transmissão vão constar no Programa Mensal de Operação (PMO) de julho, que será publicado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A reunião do PMO está prevista para 26 de junho.
Na data, também serão apresentados estudos visando à redução de cortes de geração (curtailment). Os montante ainda é incerto. A pasta afirma que “eventuais impactos na redução de cortes de geração renovável” ainda serão avaliados.
No pior cenário, o mês de junho terá o menor valor de capacidade de geração hidrelétrica da da série histórica de 95 anos. No período seco, venta mais no Nordeste e o aumento do escoamento, junto com o despacho de térmicas, mitigam riscos no Sistema Interligado Nacional (SIN).
Os temas foram discutidos no Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e, segundo o MME, tanto os novos limites de carga, após investimentos em Sistemas Especiais de Proteção (SEP), como estudos para redução da redundância (critério de segurança).
“(…) Na reunião do PMO de julho de 2025 [em 26 de junho], o ONS também apresentará os resultados da avaliação solicitada pelo CMSE sobre a adoção de critérios diferenciados de operação e os eventuais impactos na redução de cortes de geração renovável”, diz a pasta…
Fonte: Eixos
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Relatório traz níveis de perdas técnicas e não técnicas em 2024 no sistema de distribuição de energia
Já está disponível no site da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) relatório com os níveis de perdas de energia no mercado de distribuição brasileiro. As 10 distribuidoras com maiores montantes de perdas em 2024 respondem por 74,0% das perdas não técnicas do Brasil, sendo que Light (RJ) e Amazonas Energia (AM), as duas primeiras colocadas no ranking, respondem por 34,1%. As perdas não técnicas têm origem principalmente nos furtos (ligação clandestina, desvio direto da rede), fraudes (adulterações no medidor ou desvios), erros de leitura, medição e faturamento. Essas perdas, também conhecidas como “gatos”, estão associadas à gestão da concessionária e às características socioeconômicas das áreas de concessão e representaram, no ano passado, um custo da ordem de R$ 10,3 bilhões.
As concessionárias de grande porte, cujo mercado é maior do que 700 GWh, são responsáveis por quase a totalidade dos montantes das perdas não técnicas no Brasil devido ao tamanho do mercado e à maior complexidade de se combater as perdas.
O combate ao furto de energia é um desafio, sobretudo, diante dos grandes mercados brasileiros e da complexidade do serviço de distribuição. Por essa razão, a ANEEL estabelece limites regulatórios, a fim de incentivar as distribuidoras a reduzirem os percentuais de furto de energia ao longo dos anos…
Fonte: Gov.br
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11/06/2025
Enel aposta em baterias para manter investimentos em energia renovável e contornar cortes de geração no Brasil
Enel quer driblar curtailment com baterias em usinas de energia renovável na Bahia, mas aguarda marco regulatório e isenção de impostos para iniciar investimentos no setor.
A Enel avalia o uso de baterias como alternativa para seguir investindo em energia renovável no Brasil diante do cenário atual de curtailment, os cortes obrigatórios de geração. A declaração foi feita pelo presidente da companhia no país, Antônio Scala, durante evento realizado neste fim de semana na Bahia.
O executivo participou da inauguração oficial da usina eólica de Pedra Pintada, localizada em Ourolândia, a cerca de 400 quilômetros de Salvador. A unidade foi construída com investimento de R$ 1,8 bilhão e tem capacidade de geração de 194 megawatts (MW). No entanto, desde o início da operação comercial, a usina opera com geração reduzida, atingindo 11% a menos do que o previsto, devido aos cortes programados.
Enel projeta hibridização de usinas com uso de baterias
Segundo Scala, o futuro dos investimentos da Enel na geração de energia renovável depende da adoção de tecnologias de armazenamento. “As baterias podem ser a forma de seguir fazendo investimentos no Brasil”, afirmou o executivo, explicando que a hibridização das usinas começará pela Bahia…
Fonte: Click Petróleo e Gás
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Aneel deve aprovar hoje início da nova tarifa social de energia; veja quem tem direito e o que muda
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve aprovar nesta terça-feira que as mudanças na tarifa social de energia elétrica cheguem aos consumidores a partir do dia 5 de julho. As alterações constam em uma medida provisória (MP) enviada pelo governo ao Congresso no mês passado.
Entre as mudanças, que entram em vigor em junho, o governo vai alterar as regras do programa da tarifa social e novos mecanismos de descontos para famílias com renda entre meio salário mínimo e um salário mínimo.
A Aneel precisa aprovar mudanças em resoluções e na forma de tratamento que o programa tem pelas distribuidoras para que ele entre em vigor.
Tarifa social
A nova tarifa social quer mudar a forma como as pessoas são beneficiadas com o desconto na conta de luz.
A medida vai dar desconto integral na conta de luz para os seguintes consumidores que tenham consumo de até 80 kWh por mês para:
• famílias inscritas no CadÚnico com renda mensal de até meio salário mínimo per capita;
• pessoas com deficiência, idosos inscritos no Benefício de Prestação Continuada (BPC);
• famílias indígenas ou quilombolas do CadÚnico;
• famílias do CadÚnico atendidas em sistemas isolados -- que não têm conexão com o sistema interligado nacional…
Fonte: Exame
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Mercado livre de energia: como funciona na prática e quais os benefícios para os consumidores de todos os portes
Imagine poder escolher quem você compra energia elétrica, negociar o preço, o tipo de fonte, como solar ou eólica, o prazo do contrato e até prever quanto vai pagar nos próximos anos. Isso é possível no mercado livre de energia, um ambiente que está evoluindo a forma como empresas e, em breve, também as residências se relacionam com a eletricidade no Brasil.
Diferente do mercado regulado, onde o consumidor é obrigado a comprar energia da distribuidora local, no mercado livre o consumidor pode escolher seu fornecedor. Essa liberdade traz mais competitividade, o que significa melhores preços, contratos personalizados e possibilidade de comprar energia 100% renovável.
Atualmente, segundo dados disponíveis, apurados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e sujeitos a contribuições, há mais de 73.300 unidades consumidoras no mercado livre de energia. Com isso, cada vez mais empresas estão migrando para esse mercado e não estamos falando apenas de grandes indústrias. Academias, hospitais, escolas, supermercados e até instituições culturais já perceberam o potencial de economia e previsibilidade que esse ambiente oferece…
Fonte: Canal Energia
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ANEEL reduz em 5,6 bilhões indenizações a transmissoras
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) deliberou sobre os Pedidos de Reconsideração interpostos por associações do setor elétrico em relação às Resoluções Homologatórias que alteraram o reposicionamento tarifário da Receita Anual Permitida (RAP) de nove concessionárias de transmissão de energia. Com a decisão a Agência reduz em aproximadamente R$ 5,6 bilhões, a preços de junho de 2025, o valor que os consumidores de energia elétrica devem pagar a título de custos com a Rede Básica do Sistema Existente (RBSE) até 2028.
A questão tem origem na renovação antecipada das concessões de transmissão, conforme previsto na Lei nº 12.783/2013. Essa legislação estabeleceu o pagamento de indenizações pelos ativos ainda não amortizados, cujo valor foi estimado em R$ 62 bilhões. Inicialmente, a previsão era de que esses pagamentos fossem realizados ao longo de oito anos, conforme definido por portaria do Ministério de Minas e Energia (MME) publicada em 2016. O processo de indenização gerou controvérsias e judicializações. Em 2017, uma liminar suspendeu parte dos pagamentos, e só em 2020 eles foram retomados.
A Diretora Agnes Maria de Aragão da Costa, relatora do voto-vista, defendeu a manutenção da metodologia vigente para cálculo dos fluxos financeiros da RBSE, garantindo estabilidade regulatória e segurança jurídica ao setor elétrico. O voto reafirma que os cálculos foram realizados em conformidade com os pressupostos legais e normativos, descartando qualquer erro material na aplicação da metodologia…
Fonte: Gov.br
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Gustavo Ataide é o novo secretário de Transição Energética
Gustavo Cerqueira Ataide foi nomeado Secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia. Ele assume o posto no lugar de Thiago Barral, que deverá coordenar a área de energia da COP30. A nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na última sexta-feira, 6 de junho.
Desde junho de 2019, Ataide ocupou diferentes cargos na estrutura do governo federal. Em setembro de 2020, tornou-se assessor do ministro. Já em outubro de 2023, passou a exercer a função de chefe de gabinete da presidência da EPE (Empresa de Pesquisa Energética).
Barral, por sua vez, é funcionário de carreira da EPE desde 2007. Entre fevereiro de 2019 e fevereiro de 2023, presidiu a instituição responsável pelo planejamento do setor elétrico, antes de assumir a secretaria de Transição Energética.
Sua ida para a organização da COP30 reflete a relevância estratégica do setor de energia nos debates sobre transição energética. A 30ª Conferência do Clima será realizada em novembro deste ano, em Belém, no Pará.
Fonte: Canal Solar
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09/06/2025
Comissão debate atuação de empresa de energia no Rio de Janeiro e a prorrogação de concessão
A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados debate, nesta terça-feira (10), a atuação da Enel (multinacional que atua no setor de energia elétrica) no Estado do Rio de Janeiro e a sua pretensão de prorrogar a concessão. O debate será realizado às 10 horas, no plenário 14.
O debate atende a pedido do deputado Hugo Leal (PSD-RJ). O parlamentar argumenta que, apesar dos recentes anúncios de aumento de investimentos pela Enel, a empresa não executou o total de recursos previstos ao longo da concessão, o que teria contribuído para os problemas no fornecimento de energia enfrentados pela população do estado.
Hugo Leal acrescenta que a Enel acumula multas significativas aplicadas por órgãos reguladores e de defesa do consumidor. Entre novembro de 2023 e janeiro de 2024, a empresa foi multada em R$ 13 milhões pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) por falhas no restabelecimento do serviço. Além disso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve multa de R$ 54 milhões relacionada a interrupções no fornecimento de energia.
O deputado lembra ainda que o grupo Enel possui cerca de R$ 603 milhões em multas com pagamentos suspensos por decisões judiciais e que inquéritos civis foram abertos pelo Ministério Público do Rio de Janeiro para apurar irregularidades no serviço prestado em municípios como Quissamã e Carapebus…
Fonte: Camara.leg
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Furto de cabos afeta 170 mil clientes atendidos pela Enel em 2025
O furto de cabos elétricos continua sendo uma preocupação crescente para o setor de distribuição de energia elétrica no Brasil. O último levantamento feito pela Enel revela que, apenas nos quatro primeiros meses deste ano, cerca de 170 mil clientes foram afetados por quedas de energia causadas por esse tipo de crime nas áreas atendidas pela companhia.
O cenário é particularmente alarmante no estado do Rio de Janeiro, onde os registros desse tipo de ocorrência dispararam 142% em comparação com o mesmo período de 2024. No estado, os maiores índices foram registrados nas cidades de Campos dos Goytacazes, Macaé, Niterói e São Gonçalo. Ao todo, 1,5 mil consumidores ficaram sem luz.
Já no Ceará foram furtados 76 quilômetros de cabos entre janeiro e abril deste ano. A cidade de Fortaleza lidera os registros no estado, seguida pelos municípios Beberibe, Camocim e Cascavel. No período do levantamento, mais de 160 mil consumidores ficaram sem acesso à energia elétrica.
Em São Paulo, as cidades com mais ocorrências são a capital, Osasco, Santo André e São Bernardo do Campo. De acordo com a Enel, 8,2 mil clientes foram afetados diretamente.
Diante da escalada dos furtos, a Enel intensificou medidas preventivas, como a substituição de cabos por materiais de menor valor de revenda e o reforço na articulação com forças de segurança pública…
Fonte: Canal Solar
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Ministério de Minas e Energia divulga calendário de leilões de transmissão até 2027
O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou o novo cronograma dos leilões de transmissão de energia elétrica até 2027. De acordo com a Portaria Normativa MME Nº 110, publicada nesta semana, são previstos cinco certames, programados para os meses de abril e outubro dos próximos anos. O primeiro deles será realizado em outubro deste ano.
A portaria também indica as datas-limite, em cada leilão, para a assinatura dos Contratos de Uso dos Sistemas de Transmissão (CUST) por parte das distribuidoras, com requisito para licitação de transformadores de potência de fronteira.
De acordo com o ministro Alexandre Silveira, a publicação do calendário demonstra o compromisso do MME com a transparência dos processos licitatórios: “Essa iniciativa é muito importante para a previsibilidade e o bom planejamento do setor elétrico. Com a divulgação das datas dos próximos leilões, garantimos mais segurança aos investidores e contribuímos diretamente para o fortalecimento da infraestrutura energética do país”, afirmou…
Fonte: Gov.br
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Empresas de energia já miram os R$ 250 bilhões em jogo com abertura do mercado
A Medida Provisória 1.300/2025, baixada no final de maio pelo governo federal com as diretrizes de uma reforma do setor elétrico , pode ter visto o consumidor comum com as novidades prometidas – entre elas, a ampliação da tarifa social da conta de luz, que deverá beneficiar cerca de 60 milhões de consumidores.
Boa parte das empresas que atuam no mercado de energia, porém, já está se preparando há anos para os grandes atrativos previstos pelo MP - a abertura do Mercado Livre de Energia para indústria e comércio da chamada baixa tensão em 2026 e para a população em geral, no ano seguinte.
Essa abertura está sendo comparada a outras grandes reformas, como do setor de telefonia, que permitiram aos consumidores escolherem uma operadora de celular de preferência, com base nos valores e serviços oferecidos.
Na prática, as empresas geradoras vão brigar por um mercado potencial estimado entre 60 e 90 milhões de consumidores, dependendo do perfil, e avaliado em R$ 250 bilhões.
Hoje o mercado de energia está dividido em três setores. Cerca de 85 milhões de consumidores de energia elétrica estão no mercado regulamentado, o que inclui clientes residenciais e pequenas empresas - presos à fatura da conta de luz das distribuidoras, que detêm o monopólio do serviço em cada estado. Esse segmento responde por cerca de 60% do consumo nacional…
Fonte: Neofeed
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06/06/2025
Governo define calendário de leilões de transmissão de energia até 2027
Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou o novo cronograma dos leilões de transmissão de energia elétrica até 2027. De acordo com portaria normativa nº 110, estão previstos cinco certames, programados para os meses de abril e outubro dos próximos anos.
O primeiro deles está agendado para o dia 31 de outubro de 2025, prevê 1.178 quilômetros (km) de novas linhas de transmissão e investimentos de R$ 7,67 bilhões, abrangendo 13 estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Rondônia.
A portaria também indica as datas-limite, em cada leilão, para a assinatura dos Contratos de Uso dos Sistemas de Transmissão (CUST) por parte das distribuidoras, com requisito para licitação de transformadores de potência de fronteira.
“Com a divulgação das datas dos próximos leilões, garantimos mais segurança aos investidores e contribuímos diretamente para o fortalecimento da infraestrutura energética do país”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira…
Fonte: Isto É Dinheiro
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https://istoedinheiro.com.br/calendario-de-leiloes-de-energia
Ampliação da atuação da CCE para outras fontes gera debate no mercado
Ao propor mudanças significativas para o setor elétrico nacional, a Medida Provisória 1300/2025 abriu também as atribuições da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) para atuar em outros mercados, como gás natural e demais combustíveis, passando a ser chamada de CCE (Câmara de Comercialização de Energia). Essa ampliação de escopo, embora vista por fontes como um passo bastante relevante, desperta ressalvas por parte de agentes do mercado.
Para Rui Altieri, que foi presidente do Conselho de Administração da então CCEE e hoje preside a APINE (Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica), a mudança é vista como um processo normal. Ele destaca que a Câmara possui quadro técnico muito capacitado e que a decisão sobre atuar em outros mercados caberá à assembleia da associação, que é soberana.
Altieri cita como exemplo bem sucedido de absorção de atividades a transição da administração de encargos da Eletrobras para a CCE. Segundo ele, a entidade pode assumir novas atividades sem grande preocupação. Mesmo o fato de uma nova estrutura de governança da CCE estar pendente de aprovação na ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e possivelmente precisar ser revista devido à MP, não é visto por Altieri como uma grande preocupação, mas sim como algo do dia a dia e manejável pelo setor…
Fonte: Canal Solar
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https://canalsolar.com.br/ampliacao-atuacao-cce-fontes-debate/
Ações contra ‘gatos’ da Enel recuperam energia para abastecer 25 mil casas
As ações de combate aos furtos de energia, os chamados 'gatos', realizadas pela Enel São Paulo , em parceria com as polícias, registraram crescimento no primeiro trimestre de 2025. Entre janeiro e março, foram realizadas 142 operações, que resultaram em 53 prisões. Os números representam aumentos de 26% nas ações e 36% nas detenções em comparação ao mesmo período de 2024, quando foram registradas 113 operações e 39 prisões.
As ações de inspeção e segurança possibilitaram a recuperação de aproximadamente 5 GWh de energia no primeiro trimestre deste ano. Esse volume seria suficiente para abastecer 25 mil residências durante um mês, considerando um consumo médio de 200 kWh.
Segundo a distribuidora de energia, isso equivale a beneficiar cerca de 69 mil pessoas, com base em média de 2,79 habitantes por domicílio.
Ações contra os gatos de energia
As ações ocorreram em áreas residenciais, comerciais e industriais da Região Metropolitana de São Paulo, onde a Enel atua em 24 municípios com cerca de 8,2 milhões de ligações. Assim como em 2024, a maioria das irregularidades foi apurada em estabelecimentos comerciais, responsáveis por 77% dos flagrantes no início deste ano. Os demais casos ocorreram em instalações industriais (8%) e residenciais (15%)…
Fonte: Megawhat Energy
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Consumidor busca autonomia além da compra de energia
A gestão energética envolve mais do que a compra de energia: envolve a transformação de dados em decisões sobre o que comprar, como contratar, como modelar, como mitigar riscos e como gerar valor. A Lesui360, startup criada pela Elevar Energia no modelo Corporate Venture Building (CVB), integra recursos de rastreabilidade, análise de riscos fiscais e inteligência estratégica para consumidores no mercado livre de energia.
O setor energético brasileiro passa por transformação. Em 21 de maio de 2025, a MP 1.300/2025 instituiu a abertura gradual do mercado livre para consumidores industriais e comerciais a partir de agosto de 2026, estendendo-se a outros segmentos em dezembro de 2027. Embora a medida tenha prometido maior autonomia às empresas consumidoras, a prática frequentemente revela nova forma de dependência: muitos migraram para o mercado livre acreditando ter maior controle sobre custos energéticos, mas a realidade expõe falta de rastreabilidade de contratos, ausência de informações claras sobre riscos fiscais, dificuldade para validar entregas e incapacidade de antecipar cenários regulatórios…
Fonte: O Globo
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MME destaca protagonismo do Brasil na transição energética durante Fórum Econômico Mundial
O Rio de Janeiro tem se consolidado como um polo estratégico da transição energética no Brasil. A avaliação foi feita pelo secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Pietro Mendes, que representou o ministro Alexandre Silveira na abertura do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) realizado nesta segunda-feira (2/06), no Rio de Janeiro.
Em nome de Silveira, Pietro afirmou que o estado reúne infraestrutura, capital humano e capacidade técnica para liderar agendas emergentes no setor energético — como a instalação de data centers e o avanço da inteligência artificial alimentada por energia limpa, em especial a nuclear.
“O Brasil não apenas acompanha o movimento global — está ajudando a moldá-lo”, disse Pietro durante a abertura do evento.
Representado pelo secretário, Silveira também enfatizou o protagonismo brasileiro na transição energética mundial, citando uma matriz elétrica 90% renovável, segurança jurídica para investidores e políticas públicas que integram inclusão social e desenvolvimento econômico.
Entre os destaques, estão os avanços regulatórios nos combustíveis sustentáveis, no hidrogênio de baixa emissão, na exploração de minerais críticos e na reformulação da Tarifa Social de Energia, por meio do programa Luz do Povo…
Fonte: Gov.br
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04/06/2025
Distribuidoras de energia melhoram atendimento de emergência no país
Mesmo com o aumento de temporais e eventos climáticos extremos, as principais distribuidoras de energia elétrica do país conseguiram melhorar o desempenho no atendimento a emergências. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que, entre novembro de 2024 e março de 2025, período de chuvas mais intensas, o tempo médio que as empresas levaram para restabelecer a energia caiu de 578 para 457 minutos em relação ao mesmo período do ano anterior.
Esse tempo é medido por um indicador chamado TMAE, sigla para Tempo Médio de Atendimento Emergencial. Ele mostra quantos minutos, em média, uma concessionária leva para religar a luz depois de uma queda não planejada no fornecimento. Na prática, quanto menor o TMAE, mais rápido o consumidor volta a ter energia.
Ele exclui as chamadas “situações de emergência” - como ciclones, alagamentos extremos ou eventos fora do controle operacional, os chamados “expurgos”. Ou seja, eventos como os apagões enfrentados pela Enel - que deixaram milhões sem energia por quase uma semana em São Paulo - ou as chuvas no Rio Grande do Sul que atingiram as áreas de concessão da RGE e da CEEE não entram no cálculo…
Fonte: Abinee – Valor Ecoômico
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http://www.clipping.abinee.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=369866&sid=105
Migração para mercado livre de energia demanda atenção
Peças importantes para a migração dos consumidores para o mercado livre de energia (Ambiente de Contratação Livre, ou ACL), as comercializadoras de energia vão ganhar ainda mais relevância quando todos os consumidores, inclusive residenciais, puderem migrar para esse ambiente. No entanto, muitos consideram que essa nova realidade de mercado ainda não está totalmente estruturada e que deveria haver estruturas mais sólidas para evitar que a eventual inadimplência de uma comercializadora prejudique os consumidores e o mercado como um todo.
Hoje, a compra e venda de energia feita pelas comercializadoras geralmente ocorre por meio de contratos bilaterais (entre a comercializadora e a geradora de energia). No entanto, houve problemas de solvência das comercializadoras, como o da Gold Energia – que tenta negociar com credores – e da 2W Ecobank, que teve pedido de recuperação judicial aprovado em abril passado. Uma das possíveis alternativas para reduzir riscos é a existência de uma contraparte central (uma bolsa) responsável por liquidar as operações de compra e venda de energia. Essa é a proposta da bolsa N5X…
Fonte: Legislação e Mercados
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Comissão aprova projeto que proíbe repasse de perdas não técnicas na conta de luz
A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que tem como objetivo proibir o repasse das chamadas perdas não técnicas — como furtos, fraudes e erros de medição — na conta de luz dos consumidores brasileiros.
A proposta modifica a Lei nº 9.427/1996, que regula os serviços prestados por concessionárias e permissionárias do setor elétrico. A versão original previa um limite de 5% para esse tipo de repasse.
O texto aprovado é o substitutivo apresentado pelo relator Weliton Prado (Solidariedade-MG) ao Projeto de Lei 560/21, de autoria do ex-deputado Eduardo Costa (PA), além de outras duas propostas apensadas.
A justificativa do projeto argumenta que não é razoável penalizar os consumidores por falhas operacionais das distribuidoras ou por atos ilícitos cometidos por terceiros.
Segundo Eduardo Costa, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) permite atualmente que as distribuidoras repassem até 20% dessas perdas na conta de luz. “O impacto é nefasto para os consumidores”, afirmou o ex-deputado…
Fonte: Canal Solar
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https://canalsolar.com.br/comissao-pl-repasse-perdas-nao-tecnicas-conta-de-luz/
MME prevê cinco leilões de transmissão até 2027
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira , distribuiu o cronograma para os próximos cinco leilões de transmissão realizados pelo governo até 2027.
A portaria normativa , publicada na edição desta terça-feira, 3 de junho, do Diário Oficial a União, manteve a previsão de um leilão em outubro deste ano, e duas disputas em 2026, agendas para abril e outubro.
Além disso, estão previstos ainda dois leilões de transmissão em 2027, a serem realizados também nos meses de abril e outubro.
Quase R$ 8 bi em investimentos em 2025
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recebeu contribuições em uma consulta pública aberta entre abril e maio sobre o edital do único leilão de 2025, que deve acontecer no dia 31 de outubro.
O certo deve contar com 11 lotes, sendo que cinco foram vencidos pela MEZ Energia em um leilão de 2020, mas que receberam recomendação de caducidade pela agência reguladora. A decisão final ainda é do governo…
Fonte: Megawhat Energy
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https://megawhat.energy/leiloes/mme-preve-cinco-leiloes-de-transmissao-ate-2027/
Reforma no setor de energia: veja o que muda, quando e para quem
A reforma do setor elétrico, estabelecida pela medida provisória (MP) assinada em 21 de maio irá impactar 60 milhões de brasileiros e empresas do setor, diz o governo federal.
A MP, entre outras coisas, cria uma Nova Tarifa Social de Energia Elétrica, que, nas estimativas do governo, deve beneficiar 44 milhões de consumidores com redução de tarifa. E ainda prevê a gratuidade da conta de luz para famílias inscritas no CadÚnico com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa e que consomem até 80 kWh/mês, atingindo outras 16 milhões pessoas.
Outra frente da MP foi estabelecer a possibilidade de o consumidor escolher a empresa fornecedora. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, essa mudança aumentaria a concorrência e pode impactar no custo da energia.
O texto seguiu para o Congresso Nacional. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), as mudanças devem ser aplicadas de forma gradual, até por conta de prazos de contratos com as empresas do setor.
No caso da Tarifa Social de Energia, o MME informa que entra em vigor após a publicação da medida, portanto, em 5 de julho…
Fonte: Isto É Dinheiro
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https://istoedinheiro.com.br/reforma-no-setor-de-energia-veja-o-que-muda-quando-e-para-quem
Prefeitura e Fórum Econômico Mundial anunciam Centro de Inteligência Artificial e Energia
O prefeito Eduardo Paes e a diretora para América Latina do Fórum Econômico Mundial, Marisol Argueta de Barillas, assinaram nesta segunda-feira (02/06) um acordo para a instalação na cidade do Centro Afiliado de Inteligência Artificial e Energia, do Fórum Econômico Mundial, que será montado no Porto Maravalley, na Região Portuária do Rio. Voltado para pesquisas com Inteligência Artificial, datacenter e transição energética, será chamado Centro Afiliado para a Quarta Revolução Industrial no Rio de Janeiro (C4IR Rio).
– O Fórum Econômico Mundial é umas das organizações mais respeitadas do mundo, que debate os grandes temas e as grandes mudanças na economia mundial. E tem uma rede de escritórios espalhados pelo mundo. Nós vamos ter aqui o que chamamos de quarta revolução industrial – orgulha-se Eduardo Paes.
O prefeito do Rio destacou a instalação do Centro justamente no Porto Maravalley, um hub de inovação que se consolidou como referência no Brasil: – Nós temos aqui todo o ecossistema de empresas startups. Nada melhor que esse lugar pra receber…
Fonte: Prefeitura.rio
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02/06/2025
UFF desenvolve dispositivo que rastreia furtos de energia elétrica
A Universidade Federal Fluminense, a UFF, desenvolveu um dispositivo capaz de rastrear desvios no sistema de energia elétrica.
De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica o Rio de Janeiro é o estado com mais furtos deste tipo em 2023. O estudo revela ainda que, a cada cem clientes regulares no estado, outros 34 realizam desvios de energia, tanto em comunidades como em áreas nobres.
O projeto é uma parceria com a Light e consiste em um transmissor e um receptor, posicionado no medidor, que identifica se há uma diferença no valor entre o que está saindo da rede e o que está chegando no medidor, constatando um desvio de energia.
Henrique Henriques, professor da UFF e responsável pela criação do equipamento, aponta algumas das vantagens do equipamento. “Ensaios preliminares apontaram uma redução de tempo de fiscalização de quatro vezes, ou seja, o novo sistema é quatro vezes mais rápido do que o sistema atual utilizado pelas empresas. Além disso na hora você emite um termo de ocorrência e faz um cálculo da energia roubada também”, diz…
Fonte: Agência Brasil
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BYD entra no mercado de concessionárias de energia no Brasil
A BYD lançou uma versão adaptada do caminhão elétrico eT18, equipado com um cesto aéreo isolado para manutenção em redes de alta tensão, para o setor de eletrificação pesada. O projeto, desenvolvido em parceria com a Embark, marca o ingresso da marca no mercado de concessionárias de energia.
Seu diferencial é o implemento Embark VST 47, um cesto aéreo com alcance de até 15,8 metros e capacidade de isolamento de 46 kV. Essa tecnologia permite que técnicos realizem reparos em redes energizadas com segurança, eliminando a necessidade de desligar o sistema.
O BYD eT18 possui bateria de fosfato ferro-lítio (LFP), torque de 450 Nm e peso bruto total (PBT) de 21 toneladas. “O setor elétrico demanda tecnologias confiáveis, seguras e cada vez mais sustentáveis. Esse é um avanço importante para mostrar que a eletromobilidade pode enfrentar os desafios mais exigentes da infraestrutura nacional”, afirma Bruno Paiva, diretor de vendas de ônibus e caminhões da BYD Brasil.
Fonte: Frota e Cia
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https://frotacia.com.br/byd-entra-no-mercado-de-concessionarias-de-energia-no-brasil/
Termelétrica GNA II, com 1,7 GW de potência, começa a gerar energia no Rio de Janeiro
Um dos maiores empreendimentos do setor elétrico no Brasil foi liberado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para iniciar sua operação comercial no dia 31/5. O despacho saiu nesta segunda-feira (2/6) no Diário Oficial da União e concedeu aval para entrada no Sistema Interligado Nacional da Usina Termelétrica (UTE) GNA II, localizada no Porto de Açu, no Rio de Janeiro.
Com 1,7 gigawatts (GW) de potência instalada, o suficiente para abastecer 8 milhões de residências, a termelétrica é a maior movida a gás natural no país, representando aproximadamente 10% da geração a gás natural na matriz elétrica nacional. A usina é composta por três turbinas a gás e uma turbina a vapor em uma configuração de ciclo combinado. Ela se destaca por apresentar uma tecnologia ecológica: possui capacidade técnica para funcionar com até metade de seu suprimento a partir do hidrogênio, gás que não é poluente nem causador do efeito estufa.
A construção da usina, selecionada como obra do Novo PAC, atraiu R$ 7 bilhões de investimentos e gerou mais de 10 mil empregos. Além da UTE GNA II, o complexo de geração de energia elétrica no Porto de Açu reúne a UTE GNA I, com 1,3 GW, e um terminal de gás natural liquefeito (GNL), ambos em operação desde 2021. Com 3 GW de potência instalada, o conjunto é o maior do gênero em operação na América Latina. Caso haja demanda, pode abastecer 14 milhões de residências ou a demanda dos estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Fonte: Aneel.gov
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ONS emite primeiras autorizações para instalação de data centers no Nordeste
O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) anunciou nesta quinta-feira (29) as duas primeiras autorizações para a conexão de data centers à rede de energia do país. Os dois ficam no Ceará, estado com energia abundante e ponto de entrada de cabos marinhos de internet no país.
Eles foram projetados para o complexo portuário de Pecém. O primeiro tem conexão prevista em dezembro de 2027. O segundo ainda depende da conclusão de um conjunto de obras de transmissão indicado pelo planejamento do setor em fevereiro de 2025.
O MME (Ministério de Minas e Energia) disse que as autorizações reforçam “o compromisso do governo federal em garantir a desconcentração dos investimentos em tecnologia e energia, com prioridade para regiões estratégicas”.
O Nordeste está no foco de empreendimentos com grande consumo de energia, já que é hoje exportadora de renováveis para outras regiões do país. A atração de grandes consumidores ajuda a minimizar efeitos negativos de gargalos no sistema de transmissão.
“No caso do Ceará, além da forte presença de fontes renováveis como a solar e a eólica, um dos destaques do estado está na sua infraestrutura de cabos submarinos, que proporciona menor latência e maior estabilidade na transmissão de dados”, completou o MME…
Fonte: Abraz Pe.org
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Conta de luz terá bandeira vermelha em junho, anuncia Aneel
A bandeira tarifária das contas de energia passará para vermelha, no patamar 1, no mês de junho, anunciou nesta sexta-feira (30) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com a medida, os consumidores terão custo extra de R$ 4,463 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
"Diante do cenário de afluências abaixo da média em todo o país indicado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), projeta-se uma redução da geração hidrelétrica em relação ao mês anterior, com um aumento nos custos de geração devido à necessidade de acionamento de fontes de energia mais onerosas, como as usinas termoelétricas", esclarece a Aneel.
Em maio, a Aneel acionou a bandeira amarela, em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano, e as previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média…
Fonte: Agência Brasil.ebc
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Microrredes surgem como solução estratégica para levar energia descentralizada
“Não se faz uma microrrede sozinho. É preciso um estudo elétrico completo, integração de diferentes fontes e a colaboração de diversos profissionais”, afirmou Iberê Carneiro, engenheiro de Microrredes do Grupo Hexing.
No caminho da transição energética, uma tecnologia avança de forma silenciosa, porém decisiva. As microrredes, com capacidade para operar de forma autônoma ou conectadas à rede elétrica principal, têm se mostrado uma alternativa promissora para fornecer energia limpa, segura e descentralizada, especialmente em áreas remotas.
Durante o episódio #131 do Podcast Papo Solar, especialistas como Iberê Carneiro de Oliveira, engenheiro de Microrredes do Grupo Hexing, e Luiz Carlos Pereira da Silva, coordenador do Campus Sustentável da Unicamp, explicaram o funcionamento, os desafios, complexidades e as oportunidades que envolvem esse sistema…
Fonte: Canal Solar
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https://canalsolar.com.br/microrredes-solucao-estrategica-energia-descentralizada/
Deputados farão audiência pública para debater MP do setor elétrico
A CME (Comissão de Minas e Energia) da Câmara dos Deputados fará uma audiência pública para debater os impactos e desdobramentos da MP do setor elétrico – a medida provisória que propõe mudanças estruturais no setor elétrico brasileiro.
Um requerimento dos deputados Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) e Diego Andrade (PSD-MG) – este o presidente da comissão – foi aprovado na reunião ordinária do colegiado desta terça-feira (28).
Na justificativa, os parlamentares alegam a “complexidade e profundidade” das mudanças sugeridas, citando entre elas a ampliação da tarifa social de energia, a abertura do mercado livre de energia para baixa tensão, a revisão de subsídios às fontes incentivadas e a redistribuição de encargos sobre a conta de luz.
Para tal debate, foi sugerido que apenas o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, seja convidado desta reunião, ainda a ser agendada pela CME…
Fonte: Canal Solar
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https://canalsolar.com.br/deputados-audiencia-publica-mp-do-setor-eletrico/
Cemig e Huawei firmam parceria para acelerar a transição energética com IA
A Cemig e a Huawei assinaram um termo de cooperação tecnológica focado na modernização do setor elétrico e na transição energética. A parceria, anunciada nesta quinta-feira, 29, prevê o uso de inteligência artificial, redes inteligentes e capacitação de profissionais para aprimorar a operação da distribuidora mineira.
O acordo envolve três frentes principais: adoção da Huawei Cloud e de algoritmos de IA para aplicações no setor elétrico; desenvolvimento de redes inteligentes, visando comunicações mais robustas e eficientes; e a qualificação de profissionais da Cemig, por meio de uma colaboração entre a UniverCemig e a Huawei University, na China.
A iniciativa se conecta ao programa Inova Cemig, que prevê o uso de tecnologias como automação, redes ópticas e soluções para inspeção e gestão digital. Segundo as empresas, o objetivo é tornar a operação mais eficiente, sustentável e preparada para a integração de fontes renováveis.
Fonte: Mobile Time
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ANEEL recomenda prorrogação de concessão para quatro distribuidoras
A diretoria da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) recomendou ao MME (Ministério de Minas e Energia) a prorrogação dos contratos de concessão de energia a prorrogação de quatro contratos de concessão de distribuição. Aos acordos, também foram encaminhados a minuta para termos aditivos, além da antecipação de seus efeitos.
As decisões foram unânimes – apenas o diretor Fernando Mosna apresentou fundamentação divergente, mas acompanhou as recomendações da relatora, Agnes Aragão da Costa, e dos demais diretores. Um dos contratos foi o da EDP São Paulo Distribuição de Energia, que teve encaminhada a minuta para o sexto termo aditivo. A mesma situação ocorreu para a Companhia Energética de Pernambuco (Neoenergia Pernambuco).
Também foram recomendadas as prorrogações de concessões da Equatorial Maranhão Distribuidora de Energia e da Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL Piratininga), porém ambas com a minuta do quinto termo aditivo anexada ao processo. Todos os processos tiveram sustentação oral de representantes das respectivas empresas, além de Ricardo Brandão, da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica).
Fonte: Canal Solar
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https://canalsolar.com.br/aneel-recomenda-prorrogacao-concessao-distribuidoras/