29/08/2025
ANEEL promove workshop “Horizonte Renovável” para debater impacto dos Data Centers no setor elétrico
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) realizará, na próxima quinta-feira, 4 de setembro, o workshop “Horizonte Renovável: A era dos Data Centers no Brasil”, que terá como objetivo debater os impactos da crescente demanda por processamento e armazenamento de dados no setor elétrico brasileiro. O evento ocorrerá no auditório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), localizado no Setor Bancário Norte, Q1, Edifício Roberto Simonsen, em Brasília (DF).
Outra novidade anunciada pela ANEEL é a reabertura das inscrições, que podem ser feitas pelo site da agência até o limite das vagas disponíveis. A iniciativa busca reunir representantes do setor elétrico, especialistas, planejadores, reguladores, empresas de data centers e acadêmicos, proporcionando um espaço para análise técnica e estratégica das transformações digitais que impactam a operação e o planejamento energético nacional.
Abertura com autoridades do setor
O workshop terá como destaque a participação do Diretor-Geral da ANEEL, Sandoval Feitosa, e do Secretário de Estado do Ministério de Minas e Energia (MME), Gustavo Ataíde, que abrirão o evento. A presença de autoridades de alto nível evidencia a relevância estratégica da discussão sobre data centers e seu papel na modernização e sustentabilidade da matriz elétrica brasileira…
Fonte: Cenário Energia
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ABGD reforça importância estratégica da geração distribuída no Brasil
A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) reforçou em nota à imprensa a importância estratégica da geração distribuída (GD) para o setor elétrico nacional. Segundo a entidade, a GD representa economia direta para os consumidores, eficiência operacional para o sistema e uma estratégia sustentável para o desenvolvimento do Brasil, consolidando-se como uma política pública bem-sucedida, construída sobre investimentos privados sem subsídios permanentes, diferentemente de grandes usinas solares ou eólicas.
“Mais do que uma tendência, a GD é uma realidade consolidada e irreversível, que precisa ser tratada como aliada e não como adversária na construção de um setor elétrico mais moderno, resiliente e competitivo”, afirmou a associação. A ABGD destacou que críticas recentes que colocam em xeque a GD distorcem a realidade do setor elétrico brasileiro e reforçou pontos-chave para esclarecer sua contribuição.
Geração distribuída: eficiência e complementação do sistema
A ABGD enfatizou que a GD não representa invasão de mercado nem prejuízo sistêmico. Ao gerar energia próxima ao ponto de consumo, o modelo reduz perdas na transmissão e na distribuição, e antecipa investimentos que seriam obrigatórios para manter a confiabilidade do sistema elétrico…
Fonte: Cenário Energia
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CPFL Energia quer ter 62 cidades com rede privativa própria em LTE 4G
A CPFL Energia trata as redes privativas como estratégicas para o sucesso do seu negócio no país. De acordo com o gerente de Telecom e Sistemas Técnicos da companhia, Eduardo Trepodoro, rede privativa é para a missão crítica. “Ela é uma necessidade operativa da empresa”, assinala o executivo, em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, durante o Telco Transformation Latam, realizado nos dias 27 e 28 de agosto, no Rio de Janeiro.
Trepodoro ressalta que a CPFL Energia precisa ter a rede funcionando, mesmo que não haja energia. “Por isso as redes privativas são nossas e estão em áreas cruciais”, diz. A expectativa é que a cobertura das redes privativas chegue a 62 cidades com LTE num período de médio prazo. Hoje há uma rede LTE em funcionamento no Rio Grande do Sul e quer também usar em São Paulo, áreas de concessão da distribuidora.
Com relação à Inteligência Artificial, Trepodoro diz que ela chega para potencializar a aplicação. “Quanto mais conectividade disponível nós tivermos, mais possibilidades teremos”. Assista a entrevista com Eduardo Trepodoro, da CPFL Energia.
Fonte: Convergência Digital
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Cemig SIM e Huawei assinam parceria para acelerar a inovação no setor elétrico brasileiro
A Cemig SIM, líder regional no segmento de minigeração distribuída em Minas Gerais, e a Huawei, líder global de infraestrutura para Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes, assinaram um Memorando de Entendimento (MoU), durante a Intersolar South America 2025, maior evento de energia solar da América Latina.
A cooperação tem como objetivo o desenvolvimento e a otimização de soluções e produtos inovadores, com foco em eficiência energética visando a transformação digital do mercado. O acordo permitirá o desenvolvimento de projetos-piloto em áreas como uso de soluções em inteligência artificial, big data e IoT, que resultam em maior eficiência operacional e confiabilidade no fornecimento de energia a residências e empresas. O objetivo é desenvolver serviços baseados em diferenciação e que agreguem valor à experiência do cliente final, além de criar modelos de negócios e soluções que contribuam para um futuro energético mais inteligente e sustentável.
“A proximidade com empresas de inovação é fator estratégico para o nosso negócio. Essa aliança permitirá que as empresas aportem suas especialidades com foco em produtos de vanguarda para o mercado. Todo o escopo está em consonância com as tendências e atualizações necessárias para atender a demanda e apoiar o plano de expansão da Cemig SIM”, afirma Iuri Mendonça, CEO da Cemig SIM…
Fonte: Agência Minas.gov
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Venda bilionária de linhas de transmissão da Brookfield já tem três interessados
As negociações para a venda dos ativos de transmissão de eletricidade da Brookfield avançam, com três grandes companhias do setor analisando a operação: a empresa de origem colombiana Isa Brasil, a chinesa State Grid, e a Taesa, controlada da Cemig e da Isa, de acordo com fontes. O fechamento da operação, no entanto, ficará para o ano que vem e deve movimentar entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões.
A State Grid é a mais avançada nas conversas, segundo as fontes. No momento, as empresas fazem as diligências nos ativos de transmissão para entrega de propostas vinculantes. Esta fase, em que os interessados apresentam ofertas firmes de preço, está prevista para setembro. “O negócio está andando, mas o martelo deve ser batido no começo de 2026”, disse uma fonte com conhecimento do assunto.
O bolso fundo da State Grid pode dar mais fôlego aos chineses na disputa pelos ativos. A empresa já investiu mais de R$ 30 bilhões e chegou a 16 mil quilômetros de linhas. Com isso, responde por cerca de 10% da rede de alta tensão no País, por meio de uma holding que controla 24 concessionárias. Entre elas estão, inclusive, linhas em ultra alta tensão que escoam a energia da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Adicionalmente, a State Grid está desenvolvendo um projeto em ultra alta tensão com as mesmas características, com 1.468 quilômetros, estimado em R$18 bilhões…
Fonte: Abinee – O Estado de SP
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Concessionárias de energia têm que fiscalizar cabos de terceiros
As concessionárias de energia devem fiscalizar a segurança dos cabos que passam pelos postes que administram mesmo quando são propriedade de outras empresas.
Com esse entendimento, a 9ª Vara Cível de Campinas (SP) condenou a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 15 mil a um homem que foi atingido por um cabo de telefonia enquanto pilotava sua moto em via pública.
O juízo atendeu ao pedido formulado em ação movida pelo motoboy contra a concessionária. De acordo com o processo, o autor, que é entregador, foi atingido no pescoço pelo cabo enquanto trabalhava. O acidente resultou em lesões pelo corpo, danificou a moto e o impediu de trabalhar por “vários dias”.
A ré se defendeu argumentando que o cabo que atingiu o motoboy é propriedade de uma empresa de telecomunicação e, por isso, não seria sua responsabilidade. Alegou, ainda, ausência de nexo causal entre as lesões e o dano moral alegado pelo autor…
Fonte: Conjur
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27/08/2025
Emae vence Leilão de Energia Nova da ANEEL
A Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae), empresa de geração de energia elétrica sediada em São Paulo, venceu o Leilão de Energia Nova A-5, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O certame, voltado exclusivamente à contratação de novas hidrelétricas com potência de até 50MW, tem como objetivo ampliar a oferta de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN).
A Emae participou do leilão com o projeto da PCH Edgard de Souza, que terá um investimento estimado em mais de R$ 200 milhões. A usina será implantada em Santana de Parnaíba, a partir da estrutura já existente da barragem Edgard de Souza, construída em 1901 para controle de cheias do Rio Tietê.
Embora o Leilão A-5 estabeleça o início do fornecimento de energia para 1º de janeiro de 2030, a expectativa é de que a conclusão da obra seja antecipada, já que o local já dispõe de barragem, reservatório e parte da casa de força. Com isso, a PCH deverá estar pronta em 2028, o que permitirá à Emae disponibilizar sua energia ao mercado livre até o início do atendimento ao Sistema Interligado Nacional (SIN)…
Fonte: Abinee – O Globo
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https://www.clipping.abinee.org.br/emae-vence-leilao-de-energia-nova-da-aneel/
Hitachi anuncia nova fábrica visando data centers e energia renovável
A companhia Hitachi Energy inicia nesta terça-feira, 26, a construção de nova fábrica de transformadores elétricos de potência no Vale do Paraíba, em Pindamonhangaba, no interior paulista.ebcOs equipamentos que serão fabricados na nova planta são essenciais para a operação das redes elétricas, na expansão da geração de energia renovável e desempenham papel fundamental na construção de data centers – necessários para viabilizar tecnologias de inteligência artificial.
A nova fábrica faz parte de um investimento de cerca de US$ 200 milhões da Hitachi Energy no Brasil, anunciado em 2024. Cerca de 80% desse valor serão destinados à construção da nova unidade.
"A localização estratégica da cidade, no interior de São Paulo, foi decisiva para a escolha, já que está entre São Paulo e o Rio de Janeiro e próxima aos portos de Itaguaí (RJ) e Santos (SP). Prevista para ser concluída em 2028, a fábrica contará com produção de transformadores de última geração, utilizando maquinário moderno e eficiente", destacou a companhia, em nota.
A nova fábrica é a terceira planta industrial da empresa no Brasil, que já tem unidades em Guarulhos (SP) e Blumenau (SC). A área construída será de 46.300 metros quadrados, na primeira fase, e deverá gerar 450 empregos diretos e cerca de 1,8 mil indiretos.
Fonte: Teletime
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Brasil precisa alinhar redes e energia para suportar nova geração de data centers
A inteligência artificial, somada à expansão do cloud computing e à digitalização massiva, está forçando uma reconfiguração estrutural dos data centers. Não se trata apenas de colocar mais servidores ou aumentar a largura de banda: a demanda por baixa latência, alta performance e eficiência no consumo de energia exige que infraestrutura física, conectividade óptica e fornecimento elétrico caminhem de forma orquestrada e inteligente.
Esse foi o tom do painel “Integração de Sistemas com Redes e Infraestruturas Físicas de Data Centers”, realizado hoje (26) no “Data Center AI & Cloud Summit”, evento sobre o futuro da infraestrutura e da inovação digitais promovido pelo Tele.Síntese.
Para Wellington Menegasso, diretor de vendas do Grupo de Soluções de Infraestrutura (ISG) da Dell Technologies, o salto de exigência provocado pela IA é brutal. “As cargas de trabalho mudaram completamente. Antes, um rack consumia até 20 kVAs. Hoje, um único servidor com 8 GPUs consome 15 kVAs”, afirmou. Segundo ele, esse novo perfil demandou o redesenho completo da arquitetura: redes com latência inferior a 100 nanosegundos, refrigeração líquida e sistemas de telemetria conectados à nuvem da própria Dell para monitoramento em tempo real…
Fonte: Telesíntese
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Interligação de Roraima: testes do sistema de transmissão começam em 8 de setembro
No próximo dia 8 de setembro terá início a fase de testes de energização do sistema de transmissão que conectará Roraima ao SIN (Sistema Interligado Nacional). O empreendimento conta com 724 km de extensão e três subestações.
Na semana passada, técnicos da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) realizaram uma fiscalização nas obras da Transnorte Energia, responsável pela implantação do Linhão Manaus-Boa Vista, em 500 kV, e das subestações Lechuga, Equador e Boa Vista.
De acordo com a agência reguladora, a inspeção teve foco nas subestações e na linha de transmissão, com atenção especial aos aterramentos dos pés de torres, travessias e transposições, além das instalações destinadas ao atendimento das cargas dos serviços auxiliares em corrente contínua e alternada. A vistoria incluiu ainda um trecho de cerca de 120 km de linha localizado dentro da Terra Indígena Waimiri Atroari.
O relatório aponta que as obras estão em fase final, com o comissionamento avançando rapidamente para viabilizar os testes e a futura entrada em operação do sistema…
Fonte: Canal Solar
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Congresso instala comissão para analisar MP do setor elétrico
O Congresso Nacional instalou, nesta terça-feira (26), a comissão especial responsável por analisar a Medida Provisória 1300/25, que trata da reestruturação do setor elétrico e amplia a isenção na conta de luz para cerca de 60 milhões de famílias de baixa renda.
Na sessão, os parlamentares elegeram o senador Eduardo Braga (MDB-AM) como presidente do colegiado, o deputado Joaquim Passarinho (PL-PA) como vice-presidente e o deputado Fernando Bezerra Coelho Filho (União-PE) como relator da matéria.
A instalação da comissão ocorre em meio a dúvidas sobre a tramitação da proposta, já que a medida precisa ser votada pelo Congresso até 17 de setembro, sob risco de perder a validade. O texto já recebeu mais de 600 emendas.
Ao assumir a cadeira, Braga destacou que os trabalhos serão conduzidos de forma acelerada para cumprir o calendário e evitar prejuízos à população.
“Assumimos o compromisso de ter uma versão inicial do relatório até o início da próxima semana, talvez até antes, para que possamos votar com tranquilidade e dentro do prazo constitucional”, afirmou.
O presidente da comissão também ressaltou que haverá sintonia entre Câmara e Senado. “Não haverá dificuldade. Há entrosamento para que os consumidores não sejam prejudicados e para que o setor elétrico encontre no Congresso o debate necessário”, frisou…
Fonte: CNN Brasil
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Comissão mista inicia análise da MP que visa reduzir tarifas de energia elétrica no país
A Comissão Mista do Congresso Nacional será instalada nesta quarta-feira (27), às 14h30, para analisar a Medida Provisória 1.304/2025, que busca reduzir o impacto tarifário sobre consumidores de energia elétrica e promover ajustes regulatórios no setor. Imediatamente após a instalação, ocorrerá a eleição do presidente, do vice-presidente e a indicação do relator do colegiado, responsável por conduzir os trabalhos e emitir parecer sobre a proposta.
A MP, publicada no Diário Oficial da União do dia 11 de julho, altera cinco leis relacionadas ao setor energético e ao mercado de gás natural. O objetivo central é limitar o repasse de custos do sistema elétrico aos consumidores, em especial após a derrubada dos vetos presidenciais à Lei das Offshores, garantindo maior previsibilidade e eficiência na gestão tarifária.
Substituição de termelétricas por PCHs reduz custos e favorece geração limpa
Um dos principais dispositivos da medida provisória é a substituição das contratações compulsórias de termelétricas inflexíveis por Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs)…
Fonte: Cenário Energia
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Brasil e Canadá avançam em parceria estratégica nos setores de energia e mineração
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, recebeu nesta segunda-feira (25/8) o ministro do Comércio Internacional do Canadá, Maninder Sidhu, para discutir a construção de um Memorando de Entendimento (MoU, na sigla em inglês) entre o MME e o Natural Resources Canada. O documento busca estabelecer um marco de cooperação bilateral em áreas estratégicas como mineração, energia, combustíveis renováveis e desenvolvimento social de recursos naturais.
Durante a reunião, Silveira destacou que o Brasil tem interesse em avançar em cooperação internacional como parte da estratégia de liderança global na transição energética. “Nosso país possui ampla oferta de minerais críticos e reconhecida expertise tecnológica para sua utilização. A aproximação com parceiros estratégicos, como o Canadá, reforça nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e inclusivo, além de ampliar as oportunidades de inovação e investimentos”, afirmou o ministro.
O memorando prevê a criação de um Comitê Gestor e de Grupos de Trabalho temáticos voltados a minerais críticos, energias renováveis, combustíveis de baixo carbono e participação econômica de comunidades locais e indígenas. Embora não crie obrigações legais, o instrumento servirá para fomentar projetos conjuntos e apoiar uma transição energética justa em ambos os países…
Fonte: Gov.br
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Cemig pode ser privatizada se federalização não avançar, diz Zema
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse que a Cemig e a estatal mineira de saneamento Copasa podem ser privatizadas, com uso dos recursos para o pagamento da dívida do estado com a União.
“Se o governo não tiver interesse nas ações, as empresas seriam leiloadas e o valor utilizado 100% para quitação de dívida”, disse o governador a jornalistas nesta sexta-feira, 22 de agosto, durante o 24º Fórum Empresarial Lide, no Rio de Janeiro. O governo de Minas Gerais tem 50,97% das ações ordinárias da empresa.
O processo de federalização da Cemig depende de diversas etapas, sendo uma delas a realização de um referendo popular sobre a mudança no controle da estatal mineira. A Assembleia Legislativa do estado avalia uma mudança na constituição estadual para eliminar esta necessidade.
Além disso, há a cláusula de tag along de 80% da empresa. O mecanismo garante aos acionistas minoritários o direito de vender sua participação a, pelo menos 80% da oferta que os controladores majoritários (no caso, o estado de Minas Gerais) receberem.
Fonte: Megawhat Energy
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Neoenergia regulariza mais de 38 mil ligações clandestinas em 2025. Furto de energia prejudica toda sociedade
No primeiro semestre de 2025, a Neoenergia Pernambuco regularizou mais de 38 mil ligações clandestinas em todo o Estado. O número impressiona, mas revela uma realidade preocupante: milhares de pessoas ainda recorrem a práticas ilegais para acessar energia elétrica, colocando em risco não apenas a própria segurança, mas também a de toda a sociedade.
O chamado “macaco” — como é popularmente conhecido — consiste na conexão direta e não autorizada à rede elétrica, sem passar por medição ou controle. Embora muitos acreditem que essa prática seja uma solução temporária para dificuldades financeiras, os riscos envolvidos são graves e podem ser fatais.
“O maior problema da ligação clandestina é que ela não segue nenhum padrão técnico ou de segurança. Isso pode causar curtos-circuitos, incêndios e até choques elétricos fatais”, alerta o gerente operacional da Neoenergia Pernambuco, Hugo Cézar. “Além disso, sobrecarrega a rede, prejudica o fornecimento para os clientes regulares e aumenta as perdas elétricas da distribuidora.”…
Fonte: Neoenergia
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https://www.neoenergia.com/web/pernambuco/w/regularizacao-ligacoes-clandestinas-energia-pernambuco
Novos medidores da Copel estão instalados em quase 100 cidades do Paraná; veja onde a implantação ainda está em andamento
Os novos medidores inteligentes da Companhia Paranaense de Energia (Copel) estão instalados em 97 cidades do Paraná. A instalação ainda está sendo concluída em 60 municípios. Confira as cidades abaixo.
Segundo a Copel, os novos medidores já atendem 1,6 milhão de domicílios paranaenses e a expectativa é que, até o fim do ano, o medidor inteligente esteja em um a cada três imóveis atendidos pela companhia no estado.
A troca faz parte do programa Rede Elétrica Inteligente, que troca os relógios convencionais por modelos digitais mais modernos.
Os novos aparelhos fazem a leitura em tempo real, religamento remoto, detecção automática de falhas, além da transmissão remota dos dados de consume.
Veja em quais cidades a implantação do relógio inteligente está concluída:
• IPIRANGA
• AMPÉRE
• BARRACÃO
• BELA VISTA DA CAROBA
• BITURUNA…
Fonte: G1.Globo
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https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2025/08/20/novos-medidores-da-copel-cidades-do-parana.ghtml
25/08/2025
Como funciona um data center? E por que ele pode consumir tanta energia e água?
Operar um data center exige uma estrutura complexa de energia para que todos os equipamentos funcionem e sejam refrigerados de forma adequada.
Como podem ser usados por milhões de pessoas, esses espaços devem funcionar 24 horas por dia. Para garantir isso, as empresas adotam geradores e até suas próprias subestações de energia (veja abaixo como eles funcionam).
Um data center ("centro de dados", em inglês) é um local que armazena e processa informações. Ele pode ser dividido em dois tipos: nuvem (cloud), para operar serviços na internet, e IA, para treinar modelos de linguagem complexos.
O treinamento dos modelos de IA mais conhecidos envolve um enorme volume de dados e só pode ser feito com chips de processamento modernos, que exigem mais energia e, por isso, esquentam mais.
Data centers refrigerados a água preocupam por conta do alto consumo. Fazer até 50 perguntas para o ChatGPT pode consumir meio litro de água, segundo um estudo da Universidade da Califórnia, em Riverside…
Fonte: G1.Globo
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Previc aprova criação de nova entidade patrocinada por empresa de energia controlada pelos chineses
Foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (22/08) a aprovação da Previc ao pedido de criação de uma nova entidade fechada de previdência complementar, a Horizon Prev. A nova fundação é patrocinada pela CPFL Energia que tem como controladora a empresa chinesa State Grid.
“A criação da Horizon Prev é uma nova realidade de desenvolvimento e fomento da previdência complementar, a partir do interesse de uma empresa chinesa que investe na economia brasileira. A Previc analisou o pedido e aprovou a constituição desse novo fundo de pensão”, diz o Diretor Superintendente da Previc, Ricardo Pena.
Ele indica que a partir de agora o fundamental é acompanhar a formação das reservas, a entrada de novos participantes, a gestão e governança, e a capacidade de pagar os benefícios pactuados, sempre valorizando os participantes e assistidos.
Segundo o pedido encaminhado à Previc no último dia 30 de maio, a Companhia Jaguari de Energia (que é controlada pela CPFL) explicou que “após amplos estudos e análises realizadas com o apoio de especialistas, o grupo CPFL Energia concluiu que a concentração de alguns de planos administrados por outras fundações em uma nova entidade própria resultará em maior sinergia, governança e eficiência financeira e operacional”. A CPFL Energia tem mais de 15 mil trabalhadores e foi privatizada em 2017…
Fonte: Abrapp.org
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Echoenergia aposta em Inteligência Artificial para otimizar operação e inovação no setor de energia renovável
A Echoenergia, empresa integrante do Grupo Equatorial e referência em soluções sustentáveis de energia, vem investindo intensamente em Inteligência Artificial (IA) para aprimorar a operação de seus parques eólicos e solares. A iniciativa tem como foco não apenas a eficiência na geração de energia, mas também a redução de custos operacionais, aumento da segurança dos ativos e ampliação da vida útil dos equipamentos.
Dentre as soluções aplicadas, destaca-se o projeto de gêmeos digitais para manutenção preditiva. Essa tecnologia cria uma réplica virtual dos equipamentos, monitorando continuamente parâmetros térmicos e vibracionais dos componentes críticos. Pequenas variações detectadas pelo sistema permitem que a equipe técnica antecipe intervenções, evitando paradas inesperadas e garantindo maior disponibilidade operacional.
“Essas soluções de IA nos permitem operar de forma mais eficiente, segura e econômica. Monitoramos a saúde e eficiência dos nossos ativos, antecipamos riscos e garantimos a máxima performance possível, com benefícios que vão da redução de custos operacionais ao aumento da vida útil dos equipamentos”, afirma Bruno Macedo, gerente de Performance da Echoenergia…
Fonte: Cenário Energia
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MP 1.300 promete reduzir conta de luz em até 16% e estimular economia com abertura do mercado elétrico
A Medida Provisória 1.300, enviada ao Congresso Nacional em maio deste ano, deve trazer benefícios significativos para os consumidores brasileiros. Além de isentar parte dos consumidores de baixa renda do pagamento da conta de luz, a MP propõe medidas para redistribuir custos e ampliar o acesso ao mercado livre de energia elétrica.
De acordo com um white paper da Abraceel, a iniciativa deve reduzir em 5% a conta de luz dos consumidores cativos que permanecerem no mercado regulado e em 16% a fatura daqueles que migrarem para o mercado livre, onde a compra e venda de energia ocorrem em ambiente competitivo.
O estudo detalha os impactos da MP 1.300 para consumidores de energia em baixa tensão, especialmente aqueles não contemplados pela tarifa social. A análise considera tanto os consumidores que permanecem no ambiente regulado quanto os que optam pela liberdade de escolha do mercado livre.
“Não há dúvidas, essa MP é a ‘MP do consumidor de menor porte’, os números mostram claramente que os impactos são extremamente positivos”, afirma Rodrigo Ferreira, presidente-executivo da Abraceel. “O consumidor ganha com a redistribuição e o rateio de custos e com a abertura do mercado para todos”, explica…
Fonte: Cenário Energia
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Governo prepara dois Leilões de Reserva de Capacidade para 2026
O MME (Ministério de Minas e Energia) confirmou a realização de dois LRCAPs (Leilões de Reserva de Capacidade) em março de 2026, com o objetivo de contratar potência elétrica e reforçar a segurança do SIN (Sistema Interligado Nacional).
A decisão está alinhada ao PDE 2034 (Plano Decenal de Expansão de Energia), que projeta a necessidade de cerca de 5.500 MW adicionais até 2028, em função do crescimento da demanda e da maior participação de fontes intermitentes, como solar e eólica.
O primeiro certame, marcado para 13 de março de 2026, será voltado a usinas a gás natural, carvão mineral e hidrelétricas, contemplando tanto novos empreendimentos quanto usinas já em operação. A inclusão de térmicas a carvão busca aproveitar ativos existentes, muitos com contratos próximos do fim, evitando desmobilização e garantindo maior confiabilidade ao sistema.
Já o segundo leilão, previsto para 20 de março de 2026, terá como foco usinas termelétricas a óleo combustível e diesel existentes. No desenho do LRCAP 2025, chegou a ser considerada a possibilidade de conversão dessas unidades para uso de biocombustíveis, como o biodiesel…
Fonte: Canal Solar
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https://canalsolar.com.br/governo-prepara-dois-leiloes-de-reserva-de-capacidade-para-2026/
Copel aprova unificação de ações e migração para o Novo Mercado da B3
A Companhia Paranaense de Energia – Copel (BOV:CPLE6) anunciou nesta segunda-feira (25/08) que seus acionistas aprovaram, em assembleia geral extraordinária (AGE) realizada na última sexta-feira (22/08), a unificação de suas ações e a adesão ao Novo Mercado da B3, segmento com os mais altos padrões de governança corporativa do mercado de capitais brasileiro. A decisão foi comunicada por meio de fato relevante divulgado após o fechamento do mercado.
O movimento marca um passo relevante na estratégia de fortalecimento institucional da Copel, que busca simplificar sua estrutura acionária e ampliar a atratividade junto a investidores nacionais e estrangeiros. A migração para o Novo Mercado é vista como um selo de boas práticas de governança, aumentando transparência e potencial de valorização para a companhia, especialmente em um momento em que o setor elétrico está em constante transformação.
Segundo a companhia, as próximas etapas incluem a obtenção de anuências de credores cujos contratos preveem vencimento antecipado em função da aprovação da reestruturação, além da convocação de assembleia especial de acionistas preferencialistas e a formalização do pedido de migração junto à B3. Também será divulgado aviso aos acionistas sobre prazos e regras para o exercício do direito de recesso por titulares de ações ordinárias dissidentes…
Fonte: ADVFN
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Leilão de energia para hidrelétricas atrai R$ 5,4 bilhões em investimentos
O leilão de energia nova A-5, realizado nesta sexta-feira pelo governo federal na sede da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), resultou em 815,5 megawatts (MW) em contratos com hidrelétricas. A entrega de energia está programada para entre janeiro de 2030 e dezembro de 2049.
O certame viabilizou cerca de R$ 5,4 bilhões em investimentos para a construção das novas usinas. Ao todo, 65 grupos vencedores venderão energia para nove distribuidoras a um preço médio de R$ 392,84/MWh, com deságio de 3,16% em relação ao preço teto. Com isso, segundo a CCEE, os consumidores terão R$ 864,8 milhões de economia nas contas de luz.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) cadastrou 241 projetos para o leilão, totalizando 2.999 MW de potência, sendo ambos os números recordes. A energia foi adquirida pelas distribuidoras Amazonas Energia (148,578 MWm - megawatt médio), Celpe (25,090 MWm), Coelba (87,030 MWm), Coelce (34,342 MWm), Cosern (11,761 MWm), Eletropaulo (30,657 MWm), Energisa Paraíba (7,841 MWm), Energisa Tocantins (7,841 MWm) e Light (31,362 MWm).
Os maiores compradores foram a Amazonas Energia, responsável por 38,6% do volume negociado, seguida por Coelba, Enel Ceará (Coelce), Light e Enel São Paulo (Eletropaulo), além da Neoenergia (Cosern). Os contratos têm duração de 20 anos…
Fonte: O Globo
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IBGE: energia elétrica chega quase à totalidade dos domicílios do País
A distribuição de energia elétrica atendia quase a totalidade das moradias em 2024, chegando a 99,8% das 77,3 milhões de moradias do país, seja via rede geral, seja via fonte alternativa. Esse elevado percentual variou de 99,4% na Região Norte, chegando a 99,7% no Nordeste, e 99,9% no Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
A energia elétrica é proveniente da rede geral em 99,3% do total de domicílios, sendo que 98,4% têm disponibilidade em tempo integral. Entre as grandes regiões, a proporção de moradias com energia em tempo integral é de 98,6% no Sudeste; 98,5% no Sul; 98,4% no Nordeste; 98,1% no Centro-Oeste; e 97,8% no Norte.
Domicílios em área urbana e rural também tem elevada cobertura de energia elétrica, respectivamente, 99,9% e 99,2%. No entanto, o percentual de residências rurais que dispõem de energia proveniente de rede geral era mais baixo (97,4%), notadamente no Norte (85,2%). Nessa região, considerando-se a rede geral e fontes alternativas, 97,1% dos domicílios rurais tinham acesso à energia elétrica, o que revela a importância de fontes alternativas como única fonte desse serviço para a população nessas localidades…
Fonte: Agência Gov
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22/08/2025
Emae vence leilão da Aneel e prevê R$ 200 milhões em investimentos
A Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae), empresa de geração de energia elétrica sediada em São Paulo, venceu, nesta sexta-feira, 22, o Leilão de Energia Nova A-5, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O certame, voltado exclusivamente à contratação de novas hidrelétricas com potência de até 50MW, tem como objetivo ampliar a oferta de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN).
A Emae participou do leilão com o projeto da PCH Edgard de Souza, que terá um investimento estimado em mais de 200 milhões de reais.
A usina será implantada em Santana de Parnaíba, a partir da estrutura já existente da barragem Edgard de Souza, construída em 1901 para controle de cheias do Rio Tietê.
Fonte: Veja
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Equatorial Piauí realiza ação em três cidades para combater furto de cabos de energia
A Equatorial Piauí realizou na manhã desta sexta-feira, dia 22, a Operação Equicobre nas cidades de Floriano, Parnaíba e Simplício Mendes. A ação, que aconteceu em parceria com as forças de segurança, é um esforço para garantir um fornecimento de energia elétrica cada vez mais seguro e eficiente em todo o estado por meio do combate a práticas que colocam em risco a rede elétrica e a segurança das pessoas.
Johnathan de Jesus, Gerente de Segurança Empresarial do Grupo Equatorial, explica que permanentemente a Equatorial Piauí realiza essas operações, com apoio das polícias Civil e Militar, com o propósito de educar e prevenir sobre o furto de energia, cabos e equipamentos elétricos. “Temos investido fortemente no desenvolvimento da equipe de Segurança Empresarial e Supervisão, promovendo treinamentos com foco em inteligência e atuação operacional. Também intensificamos nossas ações junto ao comércio de sucatas de forma preventiva”, pontua…
Fonte: Equatorial Energia
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Inteligência artificial e expansão dos data centers desafiam infraestrutura energética brasileira
São Paulo recebeu, na última terça-feira (19), um dos eventos mais relevantes sobre o futuro da energia e da inovação tecnológica: o StartSe Energy Revolution Day 2025, realizado no Expo Center Norte. Durante dez horas de debates intensos, especialistas e executivos de setores estratégicos como tecnologia, finanças e infraestrutura discutiram os impactos da transição energética, do crescimento exponencial dos data centers e da ascensão da inteligência artificial (IA) sobre a matriz elétrica nacional e global.
A principal conclusão foi clara: a energia deixou de ser apenas um insumo operacional para se tornar um pilar estratégico de competitividade, reputação e sustentabilidade. Empresas que não se anteciparem correm risco de enfrentar gargalos logísticos e financeiros, enquanto aquelas que planejarem a transição estarão mais bem posicionadas para capturar vantagens de mercado.
Data centers: o novo gargalo energético
Um dos painéis de maior destaque foi “Data Centers e Abastecimento – O Gargalo Energético do Século”, conduzido por Renan Lima Alves, presidente da Associação Brasileira de Data Centers e CEO da BOOST Engenharia, ao lado de Elisa Bastos, diretora de Assuntos Corporativos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)…
Fonte: Cenário Energia
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Migração ao mercado livre: direito e deveres que o consumidor precisa conhecer
Com a ampliação do acesso ao mercado livre de energia, consumidores ganham mais Liberdade de escolha, mas também assumem algumas responsabilidades. Nesse ambiente, é fundamental que empresas e pessoas físicas com alto consumo estejam atentas às regras do setor, evitando riscos e prejuízos.
Para se tornar um consumidor varejista no mercado livre de energia, o consumidor deve inicialmente notificar sua distribuidora local sobre sua intenção de migração, processo conhecido como denúncia de encerramento do contrato atual.
Feito isso, seu representante varejista escolhido poderá orientar o consumidor neste procedimento e realizará seu cadastro na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), solicitando informações essenciais como endereço, dados dos representantes legais e
contatos.
O passo seguinte consiste na assinatura do Contrato de Comercialização Varejista (CCV), documento que autoriza seu fornecedor a representá-lo oficialmente perante a CCEE, sendo este contrato posteriormente registrado pelo seu parceiro nos sistemas específicos, formalizando sua entrada no mercado livre.
Feito isso, a CCEE alerta que é preciso manter o cadastro atualizado perante o varejista e atender, no prazo fixado, pedidos da Câmara para que forneça informações e documentos previstos nas normas setoriais...
Fonte: Canal Energia
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Leilão de transmissão com R$ 7 bi de investimentos já tem duas baixas previstas
O leilão bilionário de linhas de transmissão, previsto para ocorrer em outubro, não contará com a participação de dois nomes frequentes em disputas nesse mercado. A Neoenergia e a Energisa já indicaram como remota a possibilidade de disputarem o certame, que prevê investimentos de R$ 7 bilhões. Entre as razões apontadas, está a elevada taxa de juros e a baixa perspectiva de retorno. Serão leiloados 11 lotes para construção e manutenção de 1.178 quilômetros de linhas, além de 4.400 megawatts (MW) em capacidade de transformação, em 13 Estados. “O momento atual de taxa de juros aqui faz refletir um pouco sobre a necessidade de expansão nesse segmento”, disse o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Energisa, Mauricio Botelho, na divulgação de resultados.
Perspectiva de retorno é baixa
O presidente da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, disse, em teleconferência com investidores que, embora a decisão não esteja 100% tomada, nenhum dos lotes “atinge, nem do ponto de vista estratégico, nem do ponto de vista de retorno, os mínimos que nós estamos requerendo”, em relação a um retorno de dois dígitos…
Fonte: Abinee – O Estado de SP
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Furto de energia elétrica custa R$ 10,3 bilhões em 2024 e eleva tarifas de todos os consumidores
O furto de energia elétrica — também conhecido como perdas não técnicas — gerou um custo estimado em R$ 10,3 bilhões aos consumidores brasileiros em 2024, de acordo com relatório divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
O estudo “Furto de energia: Perdas não técnicas”, publicado pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), detalha os efeitos financeiros, sociais e operacionais dessa prática ilegal, que penaliza consumidores regulares e coloca em risco a segurança do sistema elétrico.
Perdas não técnicas: o impacto na tarifa e na operação das distribuidoras
O sistema elétrico brasileiro enfrenta diariamente dois tipos de perdas de energia: as técnicas, inerentes ao transporte e à transformação da eletricidade, e as não técnicas, provenientes de ligações irregulares, fraudes e erros de medição ou faturamento. No ano passado, as perdas não técnicas atingiram 16,02% do mercado de baixa tensão, segundo dados da Abradee…
Fonte: Cenário Energia
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MME abre consulta para modernizar a transmissão de energia elétrica
O MME (Ministério de Minas e Energia) lançou nesta semana a Tomada Pública de Subsídios – Política de Desafios Tecnológicos para o Setor de Transmissão de Energia Elétrica. O objetivo é receber ideias voltadas à inovação e à modernização da infraestrutura elétrica do país.
A consulta está disponível no site do MME e recebe contribuições até o dia 4 de setembro de 2025. O objetivo é identificar tecnologias e soluções que tornem o sistema de transmissão mais eficiente, resiliente e alinhado à transição energética.
Segundo o MME, atualmente, o Brasil possui cerca de 180 mil km de linhas de transmissão em operação, número que ultrapassará os 200 mil km em 2028. Essa malha é responsável por conectar diferentes regiões e garantir o fornecimento de energia elétrica em um dos maiores sistemas interligados do mundo.
Contudo, as perdas na transmissão, que variam entre 2% e 3% da energia transmitida, o crescimento acelerado das fontes renováveis intermitentes, como a energia eólica e solar, e a futura conexão de cargas especiais e eletrointensivas, como produtoras de hidrogênio e data centers, impõem desafios significativos ao desempenho da infraestrutura existente.
Fonte: Canal Solar
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Eletrobras mira oportunidades em renovações no mercado livre e vê risco para solar e eólica
A Eletrobras tem visto maior demanda para contratação de energia elétrica junto a empresas de médio e pequeno porte e enxerga oportunidade de capturar novos clientes que migraram há alguns anos para o mercado livre e agora estão com seus primeiros contratos chegando ao fim, disse à Reuters o diretor de comercialização,
Ítalo de Freitas.
Confira os resultados e indicadores da Eletrobras e das demais companhias de capital aberto no portal Valor Empresas 360
Em entrevista, o executivo reiterou que a companhia está concentrada em ampliar as vendas de energia de seu portfólio majoritariamente hidrelétrico, e avaliou que o mercado tem procurado mais a energia “convencional”, gerada pelas hídricas, para contratação em meio a possíveis mudanças regulatórias para projetos de
geração eólica e solar.
“Hoje, quem compra energia de renovável (solar e eólica) está entrando num grande risco. Isso é fato”, afirmou ele.
Maior geradora de energia do Brasil, com 44 gigawatts (GW) em capacidade instalada, a Eletrobras tem hoje na comercialização de energia um de seus principais negócios…
Fonte: Abinee - Valor Econômico
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EDP vai investir cerca de R$ 400 milhões em transmissão de energia em Goiás até 2027
A EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico, prevê investir mais de R$ 400 milhões na ampliação e modernização da infraestrutura de transmissão de Goiás entre 2025 e 2027. Este ano, os aportes estão direcionados para reforços e melhorias como a instalação de teleproteção, alteamento de linhas, substituição de equipamentos e ampliação de capacidade em subestações estratégicas – especialmente as localizadas na região metropolitana (Goiânia Leste, Xavantes, Anhanguera e Pirineus) e no norte do estado (Itapaci). Já nos próximos anos, o foco será na digitalização das subestações e em novos pontos de conexão.
As obras trarão maior confiabilidade e segurança operacional, reduzindo falhas e interrupções, além de ampliar a eficiência do sistema, com maior capacidade de carga, flexibilidade e menores perdas elétricas. Entre os destaques está a instalação de cabos de fibra ótica em nove linhas de transmissão da EDP em Goiás, o equivalente a 473 km de cobertura. Esses incrementos reforçam a confiabilidade da rede elétrica, além de ampliar a infraestrutura de fibra ótica no estado, essencial para a nova economia…
Fonte: EDP
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20/08/2025
EDP anuncia R$ 400 milhões em investimentos em transmissão de energia em Goiás até 2027
A EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico, anunciou que vai investir mais de R$ 400 milhões em Goiás entre 2025 e 2027 na modernização e ampliação de sua infraestrutura de transmissão. O objetivo é aumentar a confiabilidade da rede elétrica, reduzir falhas e garantir maior capacidade de carga em um estado que cresce em ritmo acelerado.
Neste ano, os aportes estão direcionados para melhorias como instalação de teleproteção, alteamento de linhas, substituição de equipamentos e expansão de capacidade em subestações estratégicas. As ações têm como foco regiões críticas, como a metropolitana — que abrange Goiânia Leste, Xavantes, Anhanguera e Pirineus — e o norte do estado, com destaque para Itapaci.
Modernização digital e expansão da rede
Até 2027, a prioridade será a digitalização das subestações e a criação de novos pontos de conexão, fundamentais para a integração de usinas de geração e para a resiliência do sistema…
Fonte: Cenário Energia
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ENIAC lança primeiro centro latino-americano de Inteligência Artificial para acelerar a transição energética
O Centro Universitário ENIAC, em parceria estratégica com a Mind Source Brasil, lançou o CEPAITE, o primeiro centro da América Latina dedicado à aplicação de Inteligência Artificial (IA) na Transição Energética. A iniciativa surge com o objetivo de acelerar a adoção de fontes renováveis, otimizar processos industriais e preparar líderes para atuar na transformação do setor energético brasileiro.
O projeto será um ponto de convergência entre ciência, tecnologia e setor produtivo, permitindo a pesquisa aplicada de soluções em IA que aumentem a eficiência, sustentabilidade e inovação em energia limpa.
Objetivos e relevância do CEPAITE
Criado em meio aos desafios enfrentados pelo Brasil na integração de energias solar e eólica à rede elétrica, o CEPAITE busca superar gargalos estruturais que atrasam o desenvolvimento do setor. Segundo o reitor do ENIAC, Pedro Guérios, “a crescente demanda por energia limpa não é um obstáculo em si, mas revela os gargalos estruturais que precisam ser superados. Um dos maiores desafios enfrentados hoje é a lentidão na conexão de novas usinas solares e eólicas à rede elétrica”…
Fonte: Cenário Energia
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Brasil ganhará nova fábrica de transformadores no interior de São Paulo
A Hitachi Energy anunciará, na próxima terça-feira (26), o início da construção de uma nova fábrica de transformadores de energia em Pindamonhangaba (SP). O empreendimento faz parte de um investimento da empresa de US$ 200 milhões no Brasil, anunciado em 2024, sendo que cerca de 80% do valor será destinado à nova unidade.
O projeto é considerado estratégico para o fortalecimento da infraestrutura elétrica nacional. Além de fundamentais para a operação das redes de transmissão, os transformadores têm papel crescente no suporte a datacenters, aplicações industriais de grande porte e na expansão das fontes renováveis.
Com a aceleração do uso da IA (inteligência artificial) no Brasil e no mundo, que demanda sistemas elétricos mais robustos, a produção local de transformadores de potência ganha ainda mais relevância para garantir estabilidade, eficiência e capacidade de crescimento.
Segundo a Hitachi, a escolha de Pindamonhangaba se deu pela localização estratégica: a cidade está entre São Paulo e Rio de Janeiro e próxima aos portos de Santos (SP) e Itaguaí (RJ)…
Fonte: Canal Solar
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https://canalsolar.com.br/brasil-fabrica-de-transformadores-pindamonhangaba/
Energia elétrica se reinventa e encara equação com várias soluções
O setor elétrico passa pela maior transformação de sua história. A ampliação do mercado livre e a geração distribuída, com mais de quatro milhões de consumidores que geram sua própria eletricidade, modificaram o papel dos clientes. A mobilidade elétrica e novos grandes consumidores, como data centers, ampliam o desafio de operação e manutenção, enquanto os efeitos das mudanças climáticas exigem das concessionárias diferentes formas de pensar em distribuição, geração e transmissão. Para inovar e ganhar mais eficiência, uma série de medidas tem sido colocada em prática pelas cinco líderes do setor no ranking do anuário Valor Inovação Brasil 2025. Pela primeira vez desde que a pesquisa começou a ser feita, em 2016, duas empresas do setor — Energisa e Eletrobras — estão entre as dez mais inovadoras do Brasil.
Líder no ranking setorial e quinta colocada entre as mais inovadoras do Brasil, a Energisa, empresa de geração e distribuição de energia, atua em 11 Estados, com destaque para as regiões Norte e Centro-Oeste. Detém uma rede de distribuição que oferece 8% da eletricidade do país e uma rede de gás canalizado que chega a 12% dos consumidores do insumo, numa carteira total de 9,2 milhões de clientes. Seu modo de operar leva em conta soluções integradas como forma de servir clientes corporativos cada vez mais interessados em descarbonizar as operações. No centro do Estado de Santa Catarina, na cidade de Campos Novos, por meio de seu braço de gás, a (re)energisa vem investindo cerca de R$ 80 milhões em uma unidade que produz biofertilizantes e expandiu suas atividades para o biometano…
Fonte: Abinee – Valor Econômico
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Edital do leilão previsto para março de 2026, com R$ 3,31 bilhões em investimentos, entra em consulta pública
O primeiro leilão de transmissão de energia elétrica de 2026 já tem data marcada: 27 de março. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) iniciará nesta quinta-feira (21/8) a Consulta Pública nº 028/2025, na qual a sociedade poderá analisar uma versão prévia do edital do Leilão de Transmissão nº 01/2026 e enviar sugestões. O certame possui previsão de R$ 3,31 bilhões em investimentos e será realizado na sede da B3, em São Paulo.
Cinco lotes serão leiloados, para a construção e manutenção de 661 quilômetros em linhas de transmissão novas e seccionamentos e de 2.400 mega-volt-ampères (MVA) em capacidade de transformação, além de cinco compensações síncronas. Os empreendimentos serão instalados em 12 estados: Bahia, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Após a assinatura do contrato, as empresas vencedoras terão entre 42 e 60 meses para a conclusão das obras. Segundo cálculos da ANEEL, serão criados 9.027 novos empregos diretos e indiretos…
Fonte: Gov.br
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ANEEL aplica multa de R$ 10,6 milhões à Neoenergia Pernambuco por falhas na medição de energia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) decidiu nesta terça-feira (19/8) aplicar multa de R$ 10,6 milhões à Neoenergia Pernambuco (Neo PE) por descumprimento de regras relacionadas à apuração de irregularidades na medição de energia elétrica. A decisão ocorreu durante reunião da diretoria colegiada da agência, após análise do recurso apresentado pela distribuidora.
Originalmente, a Neoenergia PE havia sido sancionada em R$ 22,6 milhões pela Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe), conveniada à ANEEL, em decorrência de ação fiscalizatória realizada em 2023. Com a decisão da ANEEL, a penalidade foi reduzida, mas as falhas na aplicação de procedimentos regulatórios foram confirmadas.
Irregularidades na medição e cálculo da energia recuperada
A fiscalização da Arpe identificou inconformidades em dois pontos essenciais da regulamentação:
• Cálculo da energia a ser recuperada — Os fiscais constataram erro em 31 dos 294 casos analisados (10,54%) na aplicação dos critérios definidos pelo artigo 595 da REN nº 1.000/2021, que estabelece as normas para a apuração da energia consumida irregularmente.
• Estimativa da duração do período de irregularidade — Foi verificado descumprimento do artigo 596 da REN nº 1.000/2021, que define como calcular o tempo em que ocorreu a irregularidade na medição. A distribuidora não aplicou corretamente o dispositivo em 22 dos 294 casos analisados (7,48%)…
Fonte: Cenário Energia
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Leilão de Energia Nova “A-5” será realizado nesta sexta-feira (22/8)
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) realizam na próxima sexta-feira (22/8) o Leilão de Energia Nova “A-5” de 2025, destinado à compra de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração de fonte hidrelétrica. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) cadastrou 241 projetos para participação, o que totaliza 2.999 MW de potência – um recorde de potência e projetos hidrelétricos dessas categorias em leilões do gênero. O leilão será realizado a partir das 10h na sede da CCEE, em São Paulo. Os lances poderão ser acompanhados ao vivo no portal da CCEE (https://www.ccee.org.br/).
Em leilões de geração de energia elétrica, empresas geradoras competem para vender energia elétrica para distribuidoras e comercializadoras, que a repassam aos consumidores. O Leilão A-5 de 2025 prevê a construção de novas usinas (por isso o nome “Energia nova”) e negociará energia por quantidade, com entrega por 20 anos. As usinas contratadas deverão ficar prontas e começar a arcar com a energia contratada até 01/01/2030. Pelo menos 30% da energia habilitada do empreendimento deve ser negociada…
Fonte: Gov.br
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Senado aprova novos diretores para ANP e Aneel
O plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (19/8), as indicações de Artur Watt e de Pietro Mendes para a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); e de Willamy Frota e Gentil Nogueira de Sá para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Eles foram sabatinados esta manhã na Comissão de Infraestrutura do Senado.
No plenário, Watt recebeu 47 votos favoráveis e um contra. Mendes teve 46 votos a favor e um contra.
Enquanto Willamy Frota foi aprovado com 44 votos a favor e três contra, e Gentil Nogueira, 46 a favor e dois contra.
Watt assumirá a diretoria-geral da agência, cuja vaga está aberta desde a saída de Rodolfo Saboia, em dezembro de 2024. A cadeira já foi ocupada interinamente por Patrícia Baran e atualmente está com Bruno Caselli, diretores substitutos que se revezam nas vagas.
A indicação de Artur Watt foi patrocinada, no Senado, por Otto Alencar (PSD/BA), que assumiu a relatoria na Comissão de Infraestrutura. Watt é advogado formado pela UERJ, foi cedido pela AGU para atuar como procurador-geral junto à ANP e também ocupou a mesma função na Antaq. Atualmente é conselheiro jurídico da Pré-Sal Petróleo (PPSA).
Fonte: Eixos
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https://eixos.com.br/politica/congresso/senado-aprova-novos-diretores-para-anp/
ANEEL recomenda ao MME prorrogação do contrato de concessão da Enel RJ
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) decidiu nesta terça-feira (19), durante Reunião Pública Ordinária, recomendar ao Ministério de Minas e Energia (MME) a prorrogação do Contrato de Concessão de Distribuição nº 5/1996 da Enel Distribuição Rio – Enel RJ. A distribuidora atende 2,7 milhões de unidades consumidoras em 66 municípios do estado do Rio de Janeiro.
De acordo com a decisão da ANEEL, a empresa cumpriu os critérios estabelecidos no Decreto nº 12.068, de 20 de junho de 2024.
O termo aditivo aos contratos de concessão de distribuição foi aprovado em 25/2/25 durante Reunião Pública da diretoria.
Fonte: Gov.br
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18/08/2025
Mercado brasileiro de energia solar ganha reforço com solução híbrida
Canadian Solar fortalece o mercado brasileiro de energia solar com nova solução híbrida de armazenamento residencial.
O mercado brasileiro de energia solar cresce de forma consistente nos últimos anos, refletindo não apenas o avanço tecnológico. Mas também a mudança de comportamento de consumidores e empresas em direção a soluções mais sustentáveis.
Nesse contexto, a Canadian Solar, líder global em soluções solares, expande seu portfólio no Brasil com o lançamento de uma inovadora solução híbrida de armazenamento residencial.
Além disso, a novidade combina inversor e bateria de baixa tensão (LV), oferece potências entre 5 kW e 7,5 kW e será apresentada oficialmente na Intersolar South America 2025.
O mercado solar brasileiro começou de forma tímida; entretanto, ao longo das últimas duas décadas, ganhou força com políticas públicas de incentivo e redução de custos na tecnologia fotovoltaica.
Dessa forma, desde a primeira década do século XXI, o país investe em energia solar como alternativa para diversificação da matriz energética. Marcada até então pelo predomínio de fontes hidrelétricas…
Fonte: Click Petróleo e Gás
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Preços de energia no mercado livre sobem e contratos ultrapassam R$ 200/MWh
Os preços dos contratos de energia elétrica negociados no mercado livre de energia no Brasil continuam em alta, ainda reflexo da segunda revisão quadrimestral, que prevê elevação da carga. De acordo com dados do EHUB, plataforma de negócios da BBCE, os contratos com entrega de curto e médio prazo ultrapassam R$ 200/MWh.
Na última semana, o contrato de energia convencional com entrega em setembro de 2025 contabilizou maior liquidez na BBCE, subindo de R$ 294,36/MWh para R$ 309,00/MWh, alta de 4,97%. Já os contratos de energia incentivada I5 (com 50% de desconto na Tusd) para o mesmo período avançaram 4,62%, alcançando R$ 337,92/MWh.
O maior preço foi atingido nos contratos de energia com entrega no quarto trimestre de 2025: a convencional subiu 4,73%, para R$ 326,89/MWh, enquanto a incentivada I5 atingiu R$ 356,13/MWh, aumento de 4,44%.
Para 2026, os contratos de energia convencional ficaram em R$ 242,23/MWh (+3,74%) no primeiro trimestre e R$ 267,39/MWh (+3,16%) no segundo trimestre.
Já os contratos de energia incentivada I5 foram negociados a R$ 272,33/MWh (+3,28%) no primeiro trimestre de 2026 e R$ 297,44/MWh (+2,78%) no segundo trimestre…
Fonte: Megawhat Energy
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Eletrobras firma parceria com C3 AI para modernizar a rede elétrica
A Eletrobras, maior operadora de transmissão de energia do Brasil, anunciou uma parceria estratégica com a C3 AI para implementar soluções de inteligência artificial no monitoramento e operação da rede elétrica nacional. A iniciativa, considerada inédita em larga escala no país, tem como objetivo aumentar a confiabilidade do sistema, corrigir falhas em tempo real e preparar a infraestrutura para os desafios da transição energética.
De acordo com as empresas, a tecnologia escolhida é a C3 AI Grid Intelligence, ferramenta especializada em acompanhar, identificar e resolver falhas de forma ágil e precisa. O projeto abrangerá todos os ativos de transmissão da Eletrobras, o que representa um avanço significativo no processo de digitalização e automação da rede elétrica brasileira.
Embora o valor do contrato não tenha sido divulgado, especialistas do setor avaliam que o investimento coloca a companhia em linha com as tendências globais de modernização das redes…
Fonte: Cenário Energia
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Hidrelétricas: uma solução antiga para os desafios energéticos da nova era da IA
Poderia-se pensar que, em meio ao frenesi por novas tecnologias e fontes de energia, as usinas hidrelétricas estariam perdendo espaço ou visibilidade. Aparentemente, elas estão de volta à “moda”. Contudo, a verdade é que nunca deixaram de ser importantes.
Sua relevância, aliás, está sendo reforçada pelos novos e gigantescos desafios impostos pela explosão da inteligência artificial. Elas se adaptaram ao longo dos anos para melhor servir ao Sistema Interligado Nacional (SIN), e hoje se mostram a solução ideal para os dilemas da energia global.
O consumo de energia no mundo está sendo transformado pela corrida da IA. Gigantes de tecnologia dos EUA, como Google, Microsoft e Amazon, estão competindo para construir data centers cada vez maiores, e o consumo de eletricidade desses "hiperescalares" disparou.
Segundo Eric Schmidt, ex-CEO do Google, seriam necessários cerca de 90 gigawatts adicionais de capacidade elétrica nos EUA em apenas 3 a 5 anos — o equivalente à energia de 90 usinas nucleares. Essa demanda explosiva e aparentemente insaciável colide com os duros gargalos de infraestrutura: construir grandes usinas leva alguns anos e conectar novos data centers à rede existente pode demorar até 7 anos…
Fonte: Jota.info
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How to measure the impact of growth of data centres on energy consumption
The study, produced for Britain’s Department for Energy Security and Net Zero, is aimed to examine how the growth of digital services, and the data centres that support them, affects the overall energy consumption – thus considering not only the energy required to deliver those digital services, but also the energy avoided by no longer delivering them through physical means.
The approach adopted focuses on energy consumption across the full delivery chain – unlike earlier analyses, which have focused on carbon emissions or assessed individual system components in isolation.
In the digital case, this includes the energy used by data centres, both for the IT equipment and supporting infrastructure, the internet transmission networks and the end user devices.
For the physical alternatives, it includes the energy used, where relevant, in manufacturing, transportation, retail operations, office-based service delivery and end-user devices.
As a validation, the study presents three use cases, selected as being clear contributors to data centre growth and with clear physical alternatives, i.e. video streaming vs Blu-ray discs, ebooks vs printed books and AI-powered translation vs human translation…
Fonte: Smart Energy
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15/08/2025
BNDES anuncia R$ 10 bilhões para impulsionar neoindustrialização e energia limpa no Nordeste
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou, nesta quinta-feira, em Recife (PE), a maior chamada de projetos da história da indústria do Nordeste, disponibilizando R$ 10 bilhões em crédito para iniciativas voltadas à inovação, reindustrialização e desenvolvimento sustentável.
A chamada integra o programa Nova Indústria Brasil (NIB) e busca fomentar setores estratégicos como armazenamento de energia, hidrogênio verde, bioeconomia com ênfase em fármacos, data centers verdes, indústria automotiva e tecnologias para a agricultura familiar.
O evento marcou a convergência de múltiplas instituições de fomento federal, incluindo BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Finep, com suporte técnico da Sudene e do Consórcio Nordeste, reforçando o compromisso de apoiar projetos estruturantes e de alta relevância regional…
Fonte: Cenário Energia
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Rio AI City: Elea, Prefeitura do Rio e Oracle firmam parceria para criar maior hub de data centers da América Latina
O futuro digital do Brasil ganhou um impulso decisivo nesta quinta-feira (14), durante o Rio Innovation Week. A Elea Data Centers assinou, ao lado da Prefeitura do Rio de Janeiro e da Oracle Brasil, um Memorando de Entendimentos (MoU) para acelerar o desenvolvimento da Rio AI City — um ambicioso projeto que pretende transformar o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, em um dos maiores polos de data centers do mundo.
A assinatura ocorreu com a presença de Alessandro Lombardi, presidente e fundador da Elea; Eduardo Paes, prefeito do Rio; e Alexandre Maioral, presidente da Oracle Brasil. A iniciativa é conduzida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) e representa um passo estratégico para consolidar o Centro Metropolitano como o maior hub de data centers da América Latina e um dos dez maiores do planeta.
Capacidade inédita e energia 100% limpa
O projeto prevê uma capacidade inicial de 1,5 gigawatts (GW) até 2027, podendo atingir 3,2 GW até 2032. Toda a operação será abastecida por fontes de energia limpa, fator crucial para atender às crescentes demandas de sustentabilidade no setor de tecnologia e infraestrutura digital…
Fonte: Cenário Energia
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O mercado livre de energia no Brasil:Transformações e oportunidades profissionais
O setor de energia elétrica no Brasil vem passando por uma transformação significativa nos últimos anos, com o crescimento acelerado do mercado livre de energia. Este novo modelo de comercialização tem criado uma demanda crescente por profissionais especializados, gerando oportunidades e desafios para quem deseja ingressar ou se reposicionar neste segmento.
Segundo a gerente sênior da Michael Page, Bruna Pescuma, o mercado livre de energia no Brasil tem apresentado um crescimento expressivo nos últimos cinco anos, com destaque para os dois últimos anos. “Este crescimento gerou uma demanda significativa por profissionais que possuem conhecimento mínimo do setor energético, ocupam posições de nível especialista e acima, atuam em funções de gestão comercial (como gerentes de comercialização de energia), trabalham em áreas de suporte (back office, middle office) e operam na geração diária de energia”, ressaltou.
Entretanto, de acordo com a gerente, a busca por talentos tem sido intensa, especialmente por aqueles que combinam expertise técnica com habilidades relacionais, capazes de navegar em um ambiente altamente regulado e em constante transformação, preparando-se para a abertura completa do mercado prevista para 2027…
Fonte: Canal Energia
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INEL aciona TCU contra renovação da concessão de distribuidoras inadimplentes
O INEL (Instituto Nacional de Energia Limpa) protocolou, nesta quinta-feira (14), no TCU (Tribunal de Contas da União) uma representação solicitando a suspensão da renovação de concessões de distribuidoras de energia elétrica que acumulam multas e penalidades administrativas não quitadas, totalizando aproximadamente R$ 944 milhões.
A maior parte dessas penalidades decorre de má qualidade no serviço prestado, falhas recorrentes no atendimento à população e descumprimento de metas contratuais.
Segundo o documento, a decisão do MME (Ministério de Minas e Energia) de permitir a prorrogação das concessões por mais 30 anos sem a quitação prévia dessas dívidas fere princípios legais, compromete a moralidade administrativa e contraria o Decreto Federal nº 12.068/2024, que condiciona a renovação à comprovação de “serviço adequado” e à gestão econômico-financeira sustentável das concessionárias.
Entre as empresas com pendências, destaca-se a Enel São Paulo, responsável por mais de R$ 500 milhões do total. Segundo o presidente do INEL, Heber Galarce, conceder novos contratos a empresas inadimplentes representa risco ao equilíbrio econômico-financeiro do setor elétrico, potencial lesão ao patrimônio público e afronta à modicidade tarifária…
Fonte: Canal Solar
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https://canalsolar.com.br/inel-tcu-contra-renovacao-de-distribuidoras-inadimplentes/
CPFL Energia anuncia mudanças estratégicas na vice-presidência e reforça foco no crescimento dos negócios
A CPFL Energia, uma das maiores companhias do setor elétrico brasileiro, anunciou nesta quinta-feira mudanças estratégicas em sua alta gestão, reforçando seu compromisso com a excelência operacional e o crescimento sustentável. Com efeitos imediatos, a empresa promoveu alterações nos cargos de Diretor Vice-Presidente de Operações de Mercado e Diretor Vice-Presidente de Desenvolvimento de Negócios, buscando alinhar sua estrutura de liderança aos desafios e oportunidades do mercado de energia.
De acordo com comunicado oficial, o executivo Vitor Fagali de Souza foi eleito para o cargo de Diretor Vice-Presidente de Operações de Mercado da CPFL Energia. Paralelamente, ele renunciou à função de Diretor Vice-Presidente de Desenvolvimento de Negócios que vinha ocupando. Para assumir este último posto, a companhia anunciou a eleição de Roberto Sartori, que passa a responder pelo desenvolvimento de novos negócios da empresa.
As mudanças entram em vigor imediatamente, e ambos os executivos exercerão seus mandatos até a primeira reunião ordinária do Conselho de Administração a ser realizada após a Assembleia Geral Ordinária de 2027…
Fonte: Cenário Energia
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Em vias de caducar no Congresso, MP do setor elétrico preocupa representantes
Prestes a caducar por falta de votação no Congresso Nacional, a MP (Medida Provisória) 1.300/2025 – que tem como objetivo reformula o setor elétrico brasileiro – segue gerando preocupação.
Na última terça-feira (12), a instalação comissão mista que analisará o projeto foi adiada pela segunda semana consecutiva, desta vez sem nova data marcada. E as insegurança continua entre os representantes do setor elétrico.
Em audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados nesta quarta (13), o presidente do INEL (Instituto Nacional de Energia Limpa), Heber Galarce, manifestou sua preocupação com o ritmo de tramitação.
Ele ainda alertou que o prazo restante (a MP caduca em 17 de setembro) é incompatível com a complexidade e o alcance do tema, que de questões como as regras de acesso às redes e o fim dos descontos nas tarifas de uso do sistema de transmissão e distribuição (TUST e TUSD) para projetos renováveis.
“Aprovar a MP 1.300 sem o devido amadurecimento técnico e político é expor o setor elétrico a um novo ciclo de instabilidade regulatória”, criticou Galarce…
Fonte: Canal Solar
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Taesa espera R$ 3 bi em indenização de ativos e aposta em crescimento via leilão
A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) confirmou participação no leilão de transmissão, marcado para 31 de outubro deste ano. Em teleconferência de resultados nesta quinta-feira, 14 de agosto, Mauricio Dall’Agnese, diretor de Negócios da transmissora, afirmou que o foco da participação é ter uma adequada gestão de riscos e retorno adequado ao capital.
“É fácil verificar que a companhia tem tido um bom histórico de crescimento, tanto através dos leilões de transmissão e, eu diria, especialmente nos últimos anos, nós estamos impulsionando bastante os reforços e melhorias. Então, desse ponto de vista, sim, nós estamos estudando e nos preparando para participar desse próximo leilão de transmissão”, disse Dall’Agnesse.
A empresa aguarda a publicação do edital do certame com as diretrizes técnicas e econômicas para concluir o estudo de diligência dos projetos. Somente após o edital, a Taesa deve conseguir identificar os projetos que tenham um perfil de risco adequado e se preparar para os planos de negócios.
“O foco da nossa participação nos leilões sempre é ter uma adequada gestão dos riscos, ter um retorno adequado para o nosso capital e atuar dentro da nossa perspectiva de capacidade financeira”, completou o diretor de Negócios da Taesa…
Fonte: Megawhat Energy
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CCEE arrecada R$ 1,34 bi e encerra disputa que travava setor elétrico
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) movimentou R$ 1,34 bilhão na liquidação extraordinária do Mercado de Curto Prazo (MCP), realizada nesta quarta-feira (13/8). A operação marca o fim de um impasse que, por anos, travou recursos no setor: a judicialização do risco hidrológico.
O risco hidrológico ocorre quando, por falta de chuvas, hidrelétricas geram menos energia do que o previsto e precisam comprar eletricidade no mercado para honrar contratos, geralmente a preços mais altos. A judicialização começou quando geradoras e outros agentes recorreram à Justiça para contestar quem deveria arcar com esses prejuízos, obtendo liminares que postergaram ou suspenderam pagamentos.
Na operação, todas as usinas que adquiriram títulos no mecanismo concorrencial promovido no início do mês efetuaram os pagamentos devidos, valores que vão destravar grande parte do que estava represado devido a liminares que isentavam ou limitavam os efeitos do GSF (Generation Scaling Factor — fator que mede o risco hidrológico)…
Fonte: Correio Braziliense
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13/08/2025
Enel: roubo de energia em Niterói chega a 18% nos primeiros meses do ano
Niterói registrou 17,95% de perdas de energia elétrica no primeiro trimestre de 2025, segundo levantamento da Enel Distribuição Rio. O índice coloca o município na sexta posição entre as cidades com maior incidência de ligações clandestinas no estado. No topo do ranking estão Duque de Caxias (34,3%) e São Gonçalo (31,53%), seguidas por Araruama (22,36%), Cabo Frio (21,47%) e Angra dos Reis (18,51%).
De acordo com a concessionária, a energia desviada apenas nas oito cidades com piores índices, que incluem também Campos dos Goytacazes (14,76%) e Macaé (8,22%), seria suficiente para abastecer, durante um ano, Niterói, São Gonçalo, Campos e Macaé. Esse volume atenderia cerca de 870 mil clientes, com consumo médio mensal de 240 kWh por unidade.
Entre janeiro e março, a Enel registrou cerca de 50.700 inspeções em sua área de concessão, que abrange 66 cidades e 73% do território estadual. Nesse período, foram lavrados 68 boletins de ocorrência, e 42 pessoas foram presas em flagrante. Apesar das operações, áreas classificadas como de risco representam um desafio crescente: atualmente, 17% das unidades consumidoras estão nessas regiões, que concentram 59% das perdas não técnicas…
Fonte: O Globo
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Grupo ARCOL investe R$ 50 milhões e inaugura nova fábrica para acelerar energia, construção e mobilidade elétrica
O Grupo ARCOL Estruturas, fundado em 1974, anunciou um passo decisivo para consolidar sua posição de liderança no mercado brasileiro de estruturas metálicas: o investimento de R$ 50 milhões na inauguração de uma nova unidade fabril em Minas Gerais. Com 38 mil m² de área total – sendo 15 mil m² de área construída – a fábrica foi projetada para atender demandas crescentes dos setores de energia solar, transmissão de energia, construção civil e mobilidade elétrica.
“Contamos com máquinas automatizadas de última geração, robôs de solda e equipamentos de corte a laser, que garantem precisão, qualidade e uma alta capacidade produtiva. Esse avanço tecnológico fortalece nosso compromisso em atender às crescentes demandas do setor de energia, especialmente no segmento de energia solar”, afirma Adriano Nascimento, CEO do Grupo ARCOL.
História de inovação e produção 100% nacional
Desde sua fundação, na década de 1970, a ARCOL evoluiu de fabricante de esquadrias e estruturas leves para um dos principais players do país na produção de torres de transmissão, componentes para construção civil, estruturas fixas para usinas solares e projetos completos de Carport. Sua infraestrutura moderna permite atender às exigências técnicas e de qualidade dos mercados nacional e internacional, mantendo produção 100% nacional e investindo em equipes qualificadas e tecnologia de ponta…
Fonte: Cenário Energia
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Brasil acelera expansão da rede de transmissão para garantir futuro das renováveis
Marcado para 31 de outubro de 2025, o Leilão nº 4/2025 de transmissão elétrica será o único certame do ano para contratação de novos projetos de transmissão. O contexto não poderia ser mais relevante: com a crescente oferta de geração – especialmente fontes renováveis como eólica e solar – é imprescindível garantir que essa energia chegue de forma confiável aos centros de consumo.
Além de atender a essa demanda, esse leilão também se tornou um evento muito aguardado pelo mercado, por consolidar investimentos bilionários em redes elétricas e abrir novas oportunidades para empresas do setor. De acordo com o edital provisório, o leilão ofertará 11 lotes de concessões envolvendo obras de linhas de transmissão e subestações em diversas regiões do país, com projetos distribuídos por 13 estados brasileiros, cobrindo do Norte ao Sul do Brasil.
Juntas, as novas linhas somam aproximadamente 1.178 km de extensão, acompanhadas da instalação e ampliação de subestações que adicionam cerca de 4.400 MVA de capacidade de transformação ao sistema. Esse reforço na malha de transmissão vai exigir um investimento estimado em R$ 7,6 bilhões por parte dos empreendedores vencedores…
Fonte: Cenário Energia
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Mercado livre de energia movimenta R$ 6,9 bilhões em julho e registra segundo melhor desempenho da história da BBCE
A BBCE encerrou julho com resultados expressivos, consolidando o mês como o segundo melhor julho de sua história. Foram R$ 6,91 bilhões transacionados, um desempenho impulsionado pela volatilidade do mercado e pela alta nos preços futuros, fatores que estimularam negociações acima da média histórica.
Ao todo, 6.859 contratos foram fechados no período, com volume médio que ultrapassou R$ 1 milhão por operação. O montante físico negociado superou 30 mil GWh, o que representa um crescimento de 2,1% em relação a junho de 2025. Apesar disso, o resultado foi 43,1% inferior ao registrado no mesmo mês do ano passado, quando o setor viveu um momento de excepcional liquidez.
No comparativo financeiro, o valor movimentado em julho foi 8,4% menor do que o registrado no mês anterior e 15,2% abaixo de julho de 2024, período recorde para a companhia. Ainda assim, a performance supera de forma significativa outros anos: 155% acima de julho de 2022 e 295% superior ao mesmo mês de 2023.
Para Eduardo Rossetti, diretor Comercial, de Produtos, Comunicação Externa e Marketing da BBCE, a conjuntura do mercado livre de energia foi decisiva para o desempenho:
“A volatilidade do mercado livre impulsionou as operações, o que levou volumes a patamares muito acima da média histórica.”…
Fonte: Cenário Energia
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Fusões e aquisições no setor elétrico recuam quase 45% no 1º semestre, aponta KPMG
O setor de energia elétrica registrou uma forte retração no volume de fusões e aquisições (M&A) no primeiro semestre de 2025. De acordo com levantamento da KPMG, foram concretizadas 19 operações entre janeiro e junho deste ano, representando uma queda de quase 45% em relação ao mesmo período de 2024, quando o setor fechou 34 negócios.
O estudo, que monitora trimestralmente as movimentações em 43 setores da economia, mostra que o principal fator para essa desaceleração foi a redução nas operações domésticas – aquelas realizadas exclusivamente entre empresas brasileiras –, que passaram de 24 para 11 transações.
Perfil das transações: queda doméstica, alta estrangeira
Entre os 19 negócios fechados no semestre, a maior parte (11) foi doméstica. Outros cinco casos se enquadraram no modelo CB1, em que empresas estrangeiras adquiriram capital de companhias estabelecidas no Brasil. Houve ainda uma operação do tipo CB2 (empresa brasileira adquirindo, de estrangeiro, capital de empresa no exterior), uma CB3 (brasileiro adquirindo, de estrangeiro, capital de empresa no Brasil) e uma CB4 (estrangeiro adquirindo, de estrangeiro, capital de empresa no Brasil)…
Fonte: Cenário Energia
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Ibama concede licença prévia para linha de transmissão de 1.600 km
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu, nessa terça-feira (12), a licença prévia ao principal projeto do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC): a linha de transmissão que vai de Graça Aranha (MA) até Silvânia (GO), que reforçará a integração energética entre as Regiões Nordeste e Centro-Oeste. O empreendimento terá 1.600 quilômetros de extensão, passando por mais de 40 municípios, nos estados do Maranhão, do Tocantins, de Minas Gerais e de Goiás. O investimento será de R$ 18 bilhões.
Com aproximadamente 800 quilovolts (kV), a Linha de Transmissão Graça Aranha-Silvânia permitirá o escoamento da geração de energia eólica e solar das regiões Norte e Nordeste para a integração dessa energia ao Sistema Integrado Nacional (SIN). O empreendimento deverá contribuir para o equilíbrio energético nacional, na medida em que se tornará a principal estrutura de escoamento da energia excedente de fontes renováveis. A linha de transmissão será construída pela empresa chinesa State Grid…
Fonte: Gov.br
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Câmara deve discutir denúncias contra distribuidoras na aplicação da Lei 14.300
A Comissão de Defesa do Consumidor deve realizar, nesta quarta-feira (13), uma audiência pública para debater o descumprimento da Lei 14.300/22, que institui o marco legal da geração distribuída no Brasil.
O encontro será realizado a partir das 10h, no plenário 8, e contará com transmissão no YouTube da Câmara dos Deputados, permitindo a participação do público e o envio de perguntas aos convidados na plataforma da Câmara dos Deputados.
O debate foi solicitado pelos deputados Celso Russomanno (Republicanos-SP), Daniel Almeida (PCdoB-BA) e Gisela Simona (União-MT). Segundo eles, apesar das regras já estarem definidas por lei, há distribuidoras que seguem adotando práticas que prejudicam consumidores e geram insegurança jurídica para empresas e investidores do setor.
Entre as irregularidades relatadas pelos parlamentares estão atrasos na conexão de sistemas, cobranças indevidas, recusa de projetos e interpretações arbitrárias da norma. As denúncias citam as concessionárias como Cemig, RGE, Equatorial e Energisa…
Fonte: Canal Solar
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OpenSynth open data – from smart meters to smart grids
Data on the French transmission grid is the first to be incorporated in the OpenSynth open data community beyond smart meter demand data.
This first candidate for non-demand data inclusion is the RTE7000 dataset, representing the 7,000 nodes of the French transmission grid and containing a series of snapshots in node breaker topology with a temporal granularity of five minutes covering the three-year period from 2021 to 2023.
RTE7000 combines a mixture of non-synthetic data on the grid topology, all network components and synthetic data and is the first major contribution in the D-GITT (detailed grid inner topology timeseries) centralised open dataset hub.
OpenSynth, which was originated by the Centre for Net Zero and open sourced under LF Energy, is designed to democratise access to AI generated synthetic data and thereby accelerate the decarbonisation of global energy systems…
Fonte: Smart Energy
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Brasil pode perder investimentos para vizinhos com demora em política para data centers, alerta setor
A indefinição do governo federal sobre uma política nacional para data centers pode levar investidores a escolherem países vizinhos como Uruguai, Chile e Colômbia para novos aportes no setor, alerta o vice-presidente da Associação Brasileira de Data Centers (ABDC), Luis Tossi.
“Quando você tem uma expectativa de uma política de fomento, o investidor retarda o investimento esperando que isso seja publicado. Se eu posso otimizar meu investimento — e existe uma promessa que isso [Redata] sairia em breve —, eu vou segurar por um tempo a tomada de decisão”, avalia o executivo, em entrevista à agência eixos.
“Se eu chego no gargalo de tempo que eu tenho que efetivamente investir e tomar minha decisão, eu vou olhar para as opções que estão disponíveis no mercado. E talvez essa opção disponível seja o Uruguai, o Chile, a Colômbia”, pontua.
Batizada de Redata, a política prometida pelo ministro da Fazenda, Fernand Haddad (PT), deveria ter sido lançada no primeiro semestre, mas foi adiada por causa da crise fiscal.
No Planalto, chegou-se a discutir uma versão sem benefícios fiscais, limitada a ajustes regulatórios para prestação de serviços digitais nas ZPEs…
Fonte: Eixos
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InfoTarifa: Agência divulga nova edição do boletim com projeções das tarifas de energia
A segunda edição do boletim InfoTarifa foi publicada, nesta segunda-feira (11/8), com a projeção do efeito médio tarifário em 6,3%. A atualização da projeção dos índices de reajuste e revisão das tarifas de energia elétrica indicam que o efeito médio tarifário deve ficar acima da inflação em 2025. O principal motivo da mudança da estimativa foi os valores homologados da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que teve o orçamento aprovado em R$ 8,6 bilhões maior do que o previsto.
Na segunda edição da publicação o efeito médio anual foi estimado ante as projeções de 1,3% no Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) e de 5,1% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O boletim também apresenta o histórico da tarifa média residencial, dados do subsidiômetro, informações sobre as bandeiras tarifárias dos últimos meses e os principais fatos tarifários dos últimos três meses.
O boletim pode ser acessado na biblioteca da Agência ou nas centrais de conteúdo do site…
Fonte: Gov.br
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11/08/2025
Uso de energia limpa cresce nas residências do Brasil
O Balanço Energético Nacional (BEN) de 2025, divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), mostrou que a matriz energética (todas as fontes de energia utilizadas) do setor residencial alcançou, no último ano, um índice de renovabilidade de 71,8%. O resultado demonstra o avanço do Brasil rumo a uma matriz mais limpa e sustentável.
De acordo com o relatório, o setor residencial representou quase 80% do consumo da fonte solar térmica no país. No setor comercial, essa fonte respondeu por 17,4% do consumo energético, ocupando o segundo lugar no uso de fontes renováveis.
A indústria também apresentou avanços significativos. Em 2024, a energia solar térmica representou 3,1% do consumo energético, sinalizando uma gradual substituição de fontes fósseis por alternativas mais sustentáveis.
Os números reforçam o compromisso brasileiro com a transição energética, evidenciado pela crescente participação de fontes renováveis nos setores residencial, comercial e industrial. Os dados foram divulgados em maio de 2025, com informações consolidadas do ano-base 2024, pelo MME e pela EPE…
Fonte: Agência Gov.ebc
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https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202508/uso-de-energia-limpa-cresce-nas-residencias-do-brasil
Cemig supera 2.500 clientes no Mercado Livre de Energia varejista no 1º semestre e consolida liderança
A Cemig é a primeira comercializadora do Brasil a superar 2.500 clientes no Mercado Livre de Energia varejista, segundo dados divulgados nesta semana pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Desde a abertura do segmento, em janeiro de 2024, a companhia já conquistou 2.562 clientes, com um volume de energia entregue de 183,2 megawatts médios (MWm).
No Mercado Livre de Energia, os consumidores têm a liberdade de negociar diretamente a compra de energia com as comercializadoras, garantindo mais autonomia e economia. A companhia mineira, líder do segmento desde sua criação, se destaca com o programa Energia Livre Cemig, que oferece condições comerciais altamente competitivas, visando à economia na conta de luz. Atualmente, todas as empresas do Grupo Tarifário A — atendidas em alta e média tensão — já podem migrar para esse modelo.
Com o objetivo de ampliar ainda mais o acesso ao Mercado Livre de Energia, a Cemig inovou ao lançar o primeiro e-commerce de energia do Brasil, disponível no site energialivre.cemig.com.br. A plataforma digital permite que os clientes realizem simulações de consumo, comparem ofertas e contratem energia de forma totalmente online, com praticidade, transparência e segurança…
Fonte: Cemig
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Enel Rio investe R$ 654,8 milhões, reduz tempo de interrupções e amplia quadro de funcionários no 1º semestre de 2025
A Enel Rio encerrou o primeiro semestre de 2025 com um conjunto de resultados positivos que reforçam seu compromisso com a melhoria contínua do fornecimento de energia no estado do Rio de Janeiro. Entre janeiro e junho, a distribuidora investiu R$ 654,8 milhões, alta de 15,8% em comparação com o mesmo período de 2024.
Os recursos foram direcionados principalmente para manutenção preventiva, ampliação de novas conexões e modernização da infraestrutura elétrica nos 66 municípios atendidos, que somam cerca de 75% do território fluminense.
Esse esforço resultou em ganhos significativos para os consumidores. O DEC (duração média das interrupções por consumidor) caiu 20,2%, passando de 9,83 horas para 7,84 horas nos 12 meses encerrados em junho de 2025. O resultado ficou abaixo do limite regulatório definido pela ANEEL, de 8,85 horas, sinalizando melhora na confiabilidade do serviço.
Reforço nas equipes para melhorar atendimento
No mesmo período, a Enel Rio contratou 449 novos colaboradores próprios, um aumento de 26,4% no quadro, que agora soma 2.150 funcionários. O reforço busca ampliar a capacidade de resposta operacional, reduzir o tempo de atendimento e elevar o padrão de relacionamento com os clientes…
Fonte: Cenário Energia
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Medida Provisória 1.300/2025: avanços e desafios na modernização do setor elétrico brasileiro
A aguardada modernização do setor elétrico brasileiro, que há quase uma década mobiliza debates e propostas, ganhou novo impulso com a edição da Medida Provisória nº 1.300, de 2025. No entanto, especialistas do escritório Stocche Forbes Advogados apontam que, apesar dos avanços, a medida enfrenta riscos significativos que podem comprometer sua efetividade, devido a retrocessos legislativos e limitações institucionais.
Desde a publicação das Consultas Públicas MME nº 32/2017 e 33/2017, o setor elétrico brasileiro busca um marco regulatório que respeite contratos vigentes, minimize intervenções arbitrárias e promova a eficiência econômica, produtiva e alocativa. Tais princípios foram formalizados na Nota Técnica nº 3/2018/SE, destacando a importância da transparência, participação ampla dos agentes e da sociedade, além da simplicidade e previsibilidade na definição de regras.
“Depois de quase uma década de discussões sem que um Projeto de Lei tenha tido tração para, de fato, instituir o novo marco legal da modernização do setor elétrico, a recente edição da Medida Provisória nº 1.300/2025 trouxe fôlego renovado às discussões sobre a modernização do setor elétrico brasileiro observando, em certo ponto, alguns dos princípios e diretrizes consensuadas há anos”, afirma Mariana Saragoça, sócia da área Regulatória do Stocche Forbes Advogados…
Fonte: Cenário Energia
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Parques híbridos moldam o futuro da energia renovável
A combinação de ventos fortes e constantes, com altos índices de radiação solar, fez do Nordeste um dos principais polos de energia renovável do país. Explorando esse potencial, o Parque Sol do Piauí, no sertão da Caatinga, marcou um novo capítulo no setor elétrico ao inaugurar o primeiro sistema híbrido do Brasil que integra, em uma mesma infraestrutura, fontes solar e eólica.
O modelo inovador potencializa a geração de energia ao integrar painéis solares e aerogeradores, elevando a eficiência, garantindo maior estabilidade no fornecimento. A iniciativa pioneira da Auren Energia, que demandou adaptações regulatórias junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), assegura ganhos operacionais e maior eficiência no uso dos recursos naturais ao longo do ano. Além disso, representa uma vantagem competitiva estratégica no cenário de transição energética e no mercado de créditos de carbono.
“A complementaridade entre as fontes é o grande diferencial desse modelo. A geração eólica é mais intensa entre junho e setembro, enquanto a solar ganha força entre novembro e maio, permitindo uma entrega mais constante ao longo do ano”, explica Henrique Barbosa, gerente de Operação e Manutenção Regional da Auren. Segundo ele, essa combinação permite uma média de 10% de incremento na geração anual, podendo chegar a 46% no período de menor incidência de ventos…
Fonte: Correio Braziliense
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ANEEL anuncia o lançamento de sistema para monitorar interrupções de energia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) reuniu nesta sexta-feira (8/8) os presidentes das maiores distribuidoras de energia do país para apresentar o projeto “RADAR”. Trata-se de um sistema inovador e responsivo que vai monitorar, em tempo real, as interrupções no fornecimento de energia elétrica em todo o país.
Também participaram da reunião a diretora da ANEEL Agnes da Costa e o diretor Daniel Danna, além de André Ruelli, Superintendente de Mediação Administrativa e das Relações de Consumo, que fez a apresentação técnica da ferramenta juntamente com Daniel Ribeiro, coordenador do projeto.
A iniciativa da ANEEL marca um avanço inédito na transparência do setor elétrico brasileiro: qualquer cidadão poderá visualizar, por meio do aplicativo da ANEEL ou no site da Agência, o número de consumidores sem energia elétrica em sua região, com atualizações dinâmicas e intuitivas. "O RADAR representa uma mudança de paradigma. É um compromisso com a transparência, com a informação clara, com o tempo de resposta e, acima de tudo, com o consumidor", afirma o Diretor-Geral da ANEEL, Sandoval Feitosa…
Fonte: Gov.br
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08/08/2025
Comissão debate oportunidades para a indústria nacional no setor de energia
A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados realiza, nesta terça-feira (12), audiência pública sobre as oportunidades para a indústria nacional a partir do adensamento da cadeia produtiva de petróleo, gás e de outras fontes renováveis de energia. O debate será realizado a partir das 16 horas, no plenário 5.
O debate atende a pedido do deputado Alexandre Lindenmeyer (PT-RS). Segundo o parlamentar, o Brasil reúne vantagens estratégicas para avançar no setor energético, como a abundância de recursos naturais e a capacidade instalada de empresas como a Petrobras, que pode atuar como catalisadora de desenvolvimento industrial e tecnológico.
Lindenmeyer acrescenta que a maior nacionalização de insumos, serviços e tecnologias pode gerar empregos qualificados, fortalecer pequenas e médias empresas e aumentar o valor agregado produzido no país.
“O entrelaçamento entre política de desenvolvimento industrial e política energética é condição essencial para que o Brasil avance de maneira soberana, sustentável e inclusiva na transição energética”, afirma.
Fonte: Camara.leg
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Curtailment, insegurança jurídica e entraves regulatórios acendem alerta no setor elétrico
O setor elétrico brasileiro vive um momento de desafios complexos e demandas urgentes. Essa foi a tônica da 4ª edição do Lefosse Energy Day, realizada no dia 7 de agosto, em São Paulo.
O encontro reuniu executivos, representantes de entidades e especialistas para debater os principais entraves regulatórios e estruturais da matriz energética nacional – com destaque para os temas curtailment, geração distribuída, abertura de mercado, autoprodução e armazenamento de energia.
Curtailment exige solução imediata, afirmam especialistas
O curtailment foi considerado o principal tema a ser enfrentado pelo setor, devido aos impactos diretos sobre investimentos, contratos e segurança jurídica. Para Raphael Gomes, sócio de Energia do Lefosse Advogados, a questão do curtailment é o “primeiro nó a ser desatado”:
“Você quer saber quem vai pagar pelo curtailment. O gerador já está com problemas financeiros, isso pode ser judicializado. E com ações correndo em paralelo, você trava a atuação da agência reguladora. Estamos parando investimentos, inclusive em autoprodução. Como o consumidor vai ter confiança se lê na mídia que há uma usina com 70% de curtailment?”, disse…
Fonte: Canal Solar
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Linha de transmissão da Nova Era Ceará avança no licenciamento ambiental com aprovação do Coema
O Conselho Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Coema) aprovou, nesta quinta-feira (7), o projeto de instalação da linha de transmissão 500 kV Morada Nova–Pacatuba, bem como a ampliação da Subestação de Energia de Pacatuba. O empreendimento, que integra a malha de infraestrutura do Grupo Eletrobras por meio da Nova Era Ceará Transmissora de Energia S.A., representa um marco no processo de fortalecimento do sistema elétrico regional e nacional.
A iniciativa, que atravessa dez municípios cearenses — Itaitinga, Pacatuba, Guaiúba, Acarape, Barreira, Aracoiaba, Ocara, Ibaretama, Ibicuitinga e Morada Nova —, foi aprovada durante a 326ª Reunião Ordinária do Coema, presidida por Vilma Freire, secretária do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema). O encontro contou também com a presença de João Gabriel, superintendente da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), que atua como secretário executivo do colegiado.
Aprovação ambiental avança etapa decisiva para a instalação
Durante a sessão, os conselheiros analisaram o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) referentes ao projeto. A deliberação favorável, com 23 votos a favor, representa um passo essencial no rito do licenciamento ambiental, autorizando a Semace a conceder a Licença de Instalação (LI), uma das etapas mais críticas para a viabilização do empreendimento…
Fonte: Cenário Energia
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Auren Energia registra EBITDA Ajustado recorde e acelera integração com a AES Brasil
A Auren Energia encerrou o segundo trimestre de 2025 com resultados expressivos e um marco importante em seu processo de consolidação no setor elétrico. A companhia atingiu um EBITDA Ajustado de R$ 981 milhões entre abril e junho, o que representa um crescimento de 18% em relação ao resultado combinado da Auren e da AES Brasil no mesmo período do ano anterior. A receita líquida também apresentou expansão significativa, somando R$ 2,8 bilhões, alta de 25% na comparação anual.
No acumulado do semestre, a companhia registrou o maior resultado de sua história: R$ 2,2 bilhões de EBITDA Ajustado, alta de 40% sobre o mesmo período do ano anterior. Esse desempenho é atribuído à eficiência operacional crescente da companhia e à aceleração da captura de sinergias com a AES Brasil, que somaram R$ 154 milhões desde a fusão.
“O segundo trimestre de 2025 marca mais um momento importante na trajetória da Auren. Com a integração dos ativos avançando para sua fase final, estamos colhendo os frutos de uma operação ainda mais eficiente e sustentável”, afirma Fabio Zanfelice, CEO da Auren Energia. “Seguimos comprometidos com a criação de valor e a consolidação da nossa posição de liderança no setor elétrico brasileiro”…
Fonte: Cenário Energia
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Análise da MP 1.300 começa na próxima terça no Congresso
A comissão mista do Congresso Nacional responsável por analisar a Medida Provisória nº 1.300/2025, que trata da modernização do setor elétrico brasileiro, será instalada na próxima terça-feira (12), às 14h30. A reunião, inicialmente agendada para o último dia 5, foi adiada e marca o início da tramitação de uma proposta com alto potencial transformador para o ambiente regulatório, comercial e institucional do setor.
Editada pelo governo federal em 21 de maio, a MP já recebeu 600 emendas parlamentares e propõe alterações em oito leis que regulam a produção, distribuição e comercialização de energia elétrica no país. Entre os principais dispositivos estão a criação do Supridor de Última Instância (SUI), mudanças no cronograma de migração ao mercado livre, reformulação da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) e uma nova estrutura de governança para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que passará a se chamar Câmara de Comercialização de Energia (CCE), com atuação também em mercados correlatos…
Fonte: Cenário Energia
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Como a IA na nuvem pode transformar a gestão de redes elétricas inteligentes
A transformação digital no setor elétrico está remodelando profundamente a maneira como a energia é gerada, distribuída e consumida. Esse avanço, impulsionado por tecnologias como inteligência artificial (IA), computação em nuvem e automação, vem possibilitando o surgimento de redes elétricas inteligentes – as chamadas smart grids. Mais do que um conceito futurista, trata-se de uma realidade com potencial de gerar US$ 125 bilhões em economia global até 2027, segundo a consultoria Juniper Research.
Historicamente associadas ao fornecimento em áreas remotas, essas redes encontram hoje terreno fértil para expansão nos grandes centros industriais, onde operam múltiplas fontes elétricas – desde concessionárias tradicionais até usinas próprias renováveis. Nessas localidades, a IA hospedada na nuvem desponta como peça-chave para gerenciar um sistema elétrico complexo, dinâmico e cada vez mais descentralizado.
O uso da nuvem permite que algoritmos de IA processem grandes volumes de dados em tempo real, otimizando o consumo e garantindo segurança operacional. Isso significa que, com base em análises contínuas, a rede possa decidir automaticamente qual fonte utilizar em determinado momento – seja a mais econômica, a mais limpa ou a mais estável – e realizar o chaveamento sem intervenção humana. Essa capacidade é especialmente crítica para indústrias cuja produção não tolera interrupções energéticas, sob pena de perda total de insumos e produtividade…
Fonte: Cenário Energia
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Copel supera expectativas e registra lucro de R$ 573,6 milhões no segundo trimestre de 2025
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) divulgou nesta quarta-feira (7) seu balanço financeiro referente ao segundo trimestre de 2025, registrando lucro líquido de R$ 573,6 milhões, montante 21,1% superior ao obtido no mesmo período do ano anterior. O resultado veio acima da média das projeções de analistas, que estimavam R$ 433,8 milhões, conforme dados compilados pela LSEG.
O desempenho financeiro da Copel reforça a trajetória de crescimento sustentável da companhia em um cenário desafiador para o setor elétrico, marcado por volatilidade nos preços da energia, avanços regulatórios e transformações estruturais da matriz energética brasileira.
Ebitda supera R$ 1,5 bilhão e também supera projeções
Além do lucro líquido acima do esperado, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Copel no segundo trimestre atingiu R$ 1,58 bilhão. O número representa um crescimento de 21,3% em relação ao segundo trimestre de 2024, superando a média das estimativas de mercado, que projetavam R$ 1,33 bilhão…
Fonte: Cenário Energia
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Fusões e aquisições do setor elétrico caem 44% no 1º semestre
As empresas de energia elétrica realizaram 19 operações de fusões e aquisições no primeiro semestre deste ano, queda de 44% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram fechados 34 negócios. O estudo é feito trimestralmente pela KPMG com 43 setores da economia.
Com relação ao tipo de transação concretizada, a maioria, ou 11 operações, foram realizadas entre empresas brasileiras. Cinco envolveram empresas estrangeiras adquirindo capital de outra estabelecida no Brasil. Outras três foram feitas por brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no exterior; brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de organização estabelecida no País; e estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.
“Em comparação com o semestre passado, foi constatado que o mercado interno teve uma desaceleração e houve uma queda no número de operações domésticas. Isso impactou o resultado total do semestre, esse movimento foi impactado pelo alto nível das taxas de juros, o que tem impactado no retorno de projetos”, analisa o coordenador da pesquisa e sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra…
Fonte: Abinee – O Estado de SP
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https://www.clipping.abinee.org.br/fusoes-e-aquisicoes-do-setor-eletrico-caem-44-no-1o-semestre/
São Paulo pede suspensão da renovação antecipada da Enel
A Prefeitura de São Paulo entrou com uma ação civil pública na Justiça Federal na 4ª feira (6.ago.2025) para impedir a renovação antecipada do contrato de concessão de energia elétrica da Enel. O contrato atual, que vence em 2028, está em xeque por causa de falhas recorrentes da concessionária italiana no fornecimento de energia na região metropolitana, agravadas pelas condições climáticas.
A ação judicial solicita que o governo federal e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) considerem as particularidades de São Paulo antes de autorizar qualquer renovação do contrato. A administração do prefeito Ricardo Nunes (MDB) argumenta que é necessário garantir melhorias significativas no serviço antes de qualquer prorrogação, afirmando que a concessionária não tem atendido adequadamente às necessidades da população.
“Se em 2028 eles melhorarem o serviço, acho que talvez possa se falar em renovação. Hoje não dá para aceitar, a população de São Paulo não aceita, é uma empresa que não tem responsabilidade, que presta um mau serviço aqui para a cidade de São Paulo e para os demais 23 municípios da Região Metropolitana”, disse Nunes...
Fonte: Poder 360
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https://www.poder360.com.br/poder-energia/sao-paulo-pede-suspensao-da-renovacao-antecipada-da-enel/
Consumo de energia elétrica cresce 1,7% em junho e mantém ritmo de expansão
O Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou, em junho de 2025, um aumento no consumo da energia elétrica. De acordo com dados do Boletim Mensal de Carga, divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a carga média do mês foi de 77.055 Megawatt Médio (MWmed), representando um aumento de 1,7% em relação a junho de 2024. No período acumulado de 12 meses, o crescimento alcançou 3,2%.
A expansão do consumo foi liderada pelas regiões Sul (5,3%), Norte (4,9%), e Nordeste (2,9%). Já o subsistema Sudeste/Centro-Oeste registrou crescimento positivo de 2,2% no acumulado anual.
A variação na demanda está associada a fatores climáticos, como precipitação (chuva) acima da média e temperaturas amenas em grande parte do país durante o mês de junho, o que impactou o comportamento do consumo. O acompanhamento contínuo dessas variações visa assegurar a operação eficiente e segura do sistema elétrico nacional, garantindo mais segurança energética para toda a população e para os setores produtivos.
Fonte: Gov.br
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06/08/2025
MME discute aprimoramentos no setor da Micro e MiniGeração Distribuída
O Ministério de Minas e Energia (MME) recebeu a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), nessa terça-feira (5/08), para um debate a respeito das prioridades para o setor da Micro e MiniGeração Distribuída (MMGD) em andamento no país. O encontro foi realizado com objetivo de ser uma troca de experiências sobre melhoria e aprimoramento nos processos institucionais e em avaliações de propostas de políticas públicas para o setor.
O secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento, Gustavo Ataide, destacou a relevância do diálogo em curso: “Estamos em um momento crucial para o Brasil, no qual precisamos estruturar projetos consistentes, capazes de gerar impactos positivos reais na vida da população. Para isso, é fundamental que o avanço das energias renováveis e a expansão da geração distribuída ocorram de forma integrada ao planejamento, com maior eficiência regulatória”, afirmou.
Entre os temas abordados pelo encontro, estavam a valoração de custos e os benefícios da geração distribuída, a articulação entre instituições governamentais na política de geração distribuída e a visão do planejamento energético sobre a tecnologia. Ao final da reunião, a mensagem que ficou foi a de que a MMGD é uma das tecnologias que atualmente consideradas no planejamento do sistema elétrico brasileiro…
Fonte: Gov.br
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Migração para o mercado livre de energia cresce 26% em 2025 e ganha força em todo o país
A adesão de unidades consumidoras ao mercado livre de energia elétrica continua em forte expansão ao longo de 2025. De janeiro a junho, mais de 13,8 mil novas unidades passaram a operar no ambiente de contratação livre, o que representa uma elevação de 26% em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). São Paulo segue na dianteira em volume absoluto, com 4.129 adesões no semestre, consolidando sua posição como principal polo de transição ao mercado livre. Já o Paraná apresentou o crescimento mais significativo na comparação anual: um salto de 135% no número de novos participantes.
Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina também figuram entre os estados com maior número de conexões ao modelo. Segundo a CCEE, o ritmo de expansão indica um estágio mais avançado de maturidade do setor e um interesse crescente por formas de contratação mais dinâmicas, econômicas e adaptáveis. A análise mostra ainda que o movimento de migração não se restringe mais a regiões tradicionalmente industrializadas ou aos grandes centros urbanos. Unidades consumidoras de estados como Mato Grosso, Amazonas, Maranhão e Rondônia também vêm aderindo em números expressivos, o que reforça a abrangência nacional da tendência…
Fonte: Petronotícias
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ISA Energia Brasil obtém Licença de Instalação para projeto Serra Dourada e dá início às obras de corredor estratégico para escoamento de renováveis na Bahia
A ISA Energia Brasil obteve a Licença de Instalação (LI) para parte fundamental do projeto Serra Dourada, considerado um dos maiores empreendimentos de infraestrutura energética licitados nos últimos anos. A autorização, concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), permite o início imediato das obras do trecho de 500 kV da linha de transmissão Barra II – Correntina – Arinos 2 e da subestação Correntina.
Com a liberação ambiental, a ISA Energia acelera a implementação do projeto do lote 01 do Leilão de Transmissão da Aneel 01/2023, realizado em junho do ano passado. Ao todo, o projeto abrange 1.093 quilômetros de linhas de transmissão, além da construção de três novas subestações e da ampliação de outras três já em operação.
“Serra Dourada cria um corredor prioritário para o escoamento de energia renovável proveniente do oeste do estado da Bahia, viabilizando a conexão de geradoras novas e existentes e de novos projetos de transmissão leiloados pela Aneel em 2024, habilitando a expansão da matriz elétrica sustentável”, afirmou a companhia em comunicado…
Fonte: Cenário Energia
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CPI da Energia Elétrica será instalada na próxima segunda
Com a aprovação da procuradoria da Assembleia Legislativa, a CPI da Energia Elétrica enfim vai começar. As bancadas têm até a próxima segunda para indicar os 12 integrantes da comissão. O pedido de apuração foi apresentado pelo deputado Miguel Rossetto (PT) há um ano e meio, mas só em julho a oposição conseguiu coletar as 19 assinaturas necessárias, com o apoio derradeiro de Claudio Branchieri (Podemos).
A comissão vai investigar as falhas na prestação de serviços de distribuição de energia elétrica das empresas CEEE Equatorial e RGE, alvos frequentes de queixas dos consumidores. No caso da antiga estatal, um levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostrou que o serviço prestado piorou ano a ano após a privatização, com o pior resultado em 2024, mesmo desconsiderando a enchente. Com 3,8 milhões de clientes no RS, a Equatorial é a pior distribuidora do país, segundo ranking da Aneel divulgado em abril deste ano…
Fonte: Matinal Jornalismo
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Quais estados e setores mais migraram para o Mercado Livre no primeiro semestre?
O número de consumidores que migraram para o Mercado Livre de Energia no Brasil manteve ritmo acelerado no primeiro semestre de 2025, segundo levantamento da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
O mapeamento, divulgado nesta terça-feira (5), mostra que mais de 13,8 mil unidades consumidoras aderiram ao ACL (Ambiente de Contratação Livre) entre janeiro e junho – um crescimento de 26% em relação ao mesmo período do ano passado.
Entre os estados, São Paulo apresentou o maior volume de migrações, com 4.129 novas unidades conectadas ao Mercado Livre nos seis primeiros meses do ano. O dado reflete o grau de maturidade do setor no estado, além da maior concentração de consumidores com perfil apto à migração, segundo a CCEE.
O Paraná se destacou pelo crescimento mais acentuado – o número de adesões no estado aumentou 135% em comparação com o primeiro semestre de 2024. Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina também se destacaram…
Fonte: Canal Solar
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https://canalsolar.com.br/quais-estados-setores-migraram-mercado-livre/
Congresso adia análise da MP da reforma do setor elétrico
A reunião de instalação da Comissão Mista do Congresso Nacional que analisará a MP (Medida Provisória) 1.300/2025 – que trata sobre a reforma do setor elétrico – foi adiada para a próxima semana.
Em função da obstrução aos trabalhos legislativos que vem sendo bancada pelos parlamentares de oposição, muitas comissões parlamentares não funcionaram nesta terça-feira (5).
A reunião da Comissão Mista ficou para a próxima terça (12), às 14h30. O colegiado é formado por 13 senadores e 13 deputados, com igual número de suplentes.
Até o momento, ainda faltam ser feitas quatro indicações de parlamentares para as suplências, sendo um senador e três deputados. A MP do governo federal reformula o setor elétrico brasileiro e cria uma tarifa social de energia.
Com o adiamento da instalação da comissão, o colegiado terá pouco mais de um mês para se debruçar sobre o texto, já que a MP 1.300/2025 “caducará” em 17 de setembro. Isso porque ela foi editada em 21 de maio, e sua validade máxima é de 120 dias (60 iniciais, prorrogáveis por mais 60)…
Fonte: Canal Solar
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https://canalsolar.com.br/congresso-adia-analise-mp-reforma-setor-eletrico/
Licenciamento energético preocupa setor de data centers
O processo de licenciamento energético para grandes data centers no Brasil é hoje um dos entraves à atração de novos investimentos, especialmente no segmento de inteligência artificial. A avaliação é de Renan Lima Alves, presidente da Associação Brasileira de Data Centers (ABDC) e CEO da Boost Engenharia.
Segundo ele, o setor enfrenta prazos de nove a 14 meses para obter pareceres de acesso à rede elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), o que compromete a viabilidade de empreendimentos que exigem rápida decisão e elevada carga energética.
“Isso nunca foi problema, mas agora que a gente precisa da resposta de dia para a noite, começa a se tornar um”, afirmou Renan em entrevista ao Tele.Síntese. Confira a íntegra no videocast acima.
Processo envolve MME, ONS e Aneel
Para a implantação de um data center de grande porte — com demanda superior a 100 megawatts —, é preciso consultar a rede básica de transmissão, sob gestão do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O pedido deve passar antes pelo Ministério de Minas e Energia (MME), que emite o parecer inicial…
Fonte: Telesíntese
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04/08/2025
Google firma acordos para reduzir consumo de energia de data centers de IA nos EUA
Em uma medida inédita no setor de tecnologia, o Google anunciou nesta segunda-feira (4) a assinatura de acordos com duas concessionárias norte-americanas para reduzir o consumo de energia elétrica de seus data centers voltados à inteligência artificial (IA) durante períodos de alta demanda na rede. A iniciativa, ainda em estágio inicial, responde às crescentes preocupações com o impacto energético da IA generativa e com a sobrecarga no fornecimento de energia nos Estados Unidos.
A gigante de tecnologia fechou parcerias com a Indiana Michigan Power e a Tennessee Valley Authority, prevendo a redução temporária do uso de energia de seus centros de dados sempre que solicitado pelas operadoras da rede elétrica. Trata-se dos primeiros acordos formais do Google para integrar seus sistemas de IA a programas de resposta à demanda (demand response) — mecanismo tradicionalmente adotado por indústrias pesadas e mineradoras de criptomoedas.
“Ele permite que grandes cargas de eletricidade, como data centers, sejam interconectadas mais rapidamente, ajuda a reduzir a necessidade de construir novas usinas de transmissão e energia e ajuda os operadores de rede a gerenciar as redes elétricas de forma mais eficaz e eficiente”, afirmou o Google em publicação no blog oficial…
Fonte: Cenário Energia
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Migração de CPFs para o mercado livre dispara em 2025, aponta CCEE
A quantidade de consumidores pessoa física que aderiram ao mercado livre de energia cresceu 91% no primeiro semestre de 2025, segundo dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). O número de migrações por CPF passou de 117, no mesmo período do ano passado, para 223 neste ano.
De acordo com a CCEE, a maior parte dessas unidades consumidoras está vinculada a atividades rurais – como sítios, chácaras e pequenas propriedades – com destaque para os estados de Minas Gerais (42 migrações), Rio Grande do Sul (31), São Paulo (30), Mato Grosso (23) e Goiás (22).
Esse avanço tem sido impulsionado pelo aumento da conscientização sobre o funcionamento do mercado livre, além da possibilidade de obter preços mais competitivos e contratar energia sob medida para o perfil de consumo de cada cliente.
Até o fim de 2023, ainda era raro encontrar CPFs no ambiente de contratação livre. Esse cenário começou a mudar com a abertura total do mercado para os consumidores do Grupo A, em janeiro de 2024. Como reflexo, o total de migrações por CPF saltou de apenas 9, em 2023, para 342 ao longo de 2024…
Fonte: Canal Solar
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ANEEL tem orçamento parcialmente liberado, mas segue com restrições para 2025
Após registrar o menor orçamento dos últimos dez anos, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) teve parte de seus recursos desbloqueados pelo Governo Federal. A medida, formalizada pelo Decreto nº 12.566, publicado em 30 de julho, reduziu o contingenciamento da Agência de R$ 38,6 milhões para R$ 7,9 milhões.
Segundo nota oficial da ANEEL, o descontingenciamento representa um avanço importante, ainda que a maior parte da liberação de recursos esteja prevista apenas para o mês de dezembro. A expectativa é que esse alívio orçamentário permita a retomada gradual de atividades essenciais ao setor elétrico.
Com o orçamento parcial disponível, a Diretoria Colegiada da Agência está avaliando a priorização de serviços considerados críticos, como a ouvidoria, a fiscalização e o atendimento presencial em sua sede. Ainda de acordo com a nota, novos encaminhamentos devem ser anunciados nos próximos dias…
Fonte: Canal Solar
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Primeiros data centers de IA no Brasil podem consumir mesma energia de 16 milhões de casas; conheça os projetos
Os quatro primeiros complexos de data centers de inteligência artificial do Brasil poderão ter juntos consumo de energia equivalente ao de 16,4 milhões de casas. O número considera as potências anunciadas pelas empresas responsáveis por cada um dos projetos.
Esses espaços devem ser construídos no Rio de Janeiro (RJ), em Eldorado do Sul (RS), em Maringá (PR) e em Uberlândia (MG).
Um quinto data center será construído em Caucaia (CE) e poderá ser usado pelo TikTok, segundo a agência de notícias Reuters. Ele não foi incluído na conta porque não há confirmação de que seu foco será IA.
O mercado de data centers de IA cresceu nos últimos anos porque esses espaços são utilizados para abrigar supercomputadores que treinam modelos de linguagem de aplicativos como o ChatGPT.
Um data center ("centro de dados", em inglês) é um local que armazena e processa informações. Ele pode ser dividido em dois tipos: nuvem (cloud), para operar serviços na internet, e IA, para treinar modelos de linguagem complexos.
O Brasil tem 188 data centers – todos de nuvem – e ocupa o 12º lugar no mundo, segundo dados do site Data Center Map.
Enquanto um data center de IA pode consumir tanta energia quanto milhões de casas, um data center convencional, com potência de 20 megawatts, pode ter, no limite, consumo diário igual ao de "apenas" 80 mil casas…
Fonte: G1.Globo
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Autoridades do setor elétrico reduzem previsão na carga de energia em 2025
O Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS), a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) reduziram a previsão de crescimento da carga (consumo de eletricidade + perdas elétricas do sistema) neste ano em 1,6%, ou 1.329 megawatts médios (MWmed) e agora projetam uma expansão de 1,9% no ano, na comparação com 2024, para 81.542 MWmed.
As autoridades setoriais explicaram que a redução foi influenciada principalmente pela ocorrência de temperaturas mais amenas no período de abril a julho, que reduzem a demanda por energia para climatização de ambientes.
O ajuste ocorreu apesar da elevação da premissa de crescimento para a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano de 2,2% para 2,3%. O ajuste no PIB foi influenciado "pelos resultados acima do esperado no 1º trimestre do ano e da resiliência do mercado de trabalho, compensando os efeitos do cenário de maior pressão inflacionária e de continuidade da política monetária restritiva", explicaram.
Agentes do setor elétrico já esperavam uma redução das projeções, conforme mostrou o Termômetro Broadcast Energia.
Os dados fazem parte da Segunda Revisão Quadrimestral das Previsões de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética 2025-2029. Outros anos do estudo também sofreram ajustes. Para 2026, também houve diminuição na carga estimada, em 189 MWmed, ou 0,2%, para 85.398 MWmed. Para os anos sucessivos, houve elevação da projeção de carga, entre 0,2% e 0,4%. Na média, em relação ao planejamento anterior, divulgado em abril, houve uma redução média anual de 119 MWmed, ou 0,2%...
Fonte: CNN Brasil
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BNDES inicia a avaliação de mercado de Cemig e Copasa para federalização
O BNDES iniciou a avaliação do preço da Cemig e da Copasa para federalizá-las em busca de abater a dívida de cerca de R$ 165 bilhões com a União. Envolvidas nas negociações para adesão ao Programa de Pleno Pagamento da Dívida (Propag), as companhias comunicaram aos acionistas, nesta sexta-feira (1º/8), que o governo Romeu Zema (Novo) autorizou o início do processo.
A primeira etapa é a identificação de consultores técnicos especializados no mercado para ajudar o BNDES a elaborar o laudo de avaliação econômico-financeira de Cemig e Copasa. Ambas destacaram, em fato relevante aos acionistas, que a busca por consultores é uma “etapa prévia e não vinculante” às companhias.
Esta etapa é anterior às diligências prévias, chamadas de due dilligence, passo fundamental durante a avaliação do preço de estatais. Durante as diligências, o BNDES avalia os bens e as obrigações das empresas públicas, como, por exemplo, dívidas e contratos que podem gerar obrigações cruzadas entre a União e o Estado.
O laudo de avaliação econômico-financeira é um dos pré-requisitos exigidos pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para iniciar as negociações de federalização. Além do laudo, Zema terá que apresentar um parecer da Advocacia-Geral do Estado (AGE) e uma minuta do acordo de transferência da participação societária do Estado…
Fonte: O Tempo
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Alupar conclui aquisição da RIALMA IV por meio da ETAP, em operação de R$ 175 milhões
A Alupar concluiu a aquisição, pela sua subsidiária ETAP – Empresa Transmissora Agreste Potiguar, da totalidade das ações de emissão da RIALMA IV.
O fato relevante foi feito pela companhia (BOV:ALUP11) nesta sexta-feira (01).
A operação foi concluída após as aprovações regulatórias e de terceiros, incluindo o CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica e a ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica.
A aquisição, se deu pelo valor (Enterprise Value) de R$ 174.998.531,91, subtraindo-se o valor da dívida líquida na data-base de Junho de 2025 de R$ 93.253.000,00 firmada com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), ao custo de IPCA + 3,96% a.a., com fluxo de amortização customizado e vencimento em maio 2045.
O valor do Equity da transação foi ajustado pela variação dos saldos de capital de giro e endividamento líquido entre a data base (30 de junho de 2024) e 30 de junho de 2025.
A transação acima representa um importante marco em nossa estratégia de crescimento via fusões e aquisições envolvendo ativos operacionais e reforça o compromisso da Companhia com o crescimento sustentável de seus negócios baseado na disciplina de alocação de capital e na geração de valor aos acionistas…
Fonte: ADVFN
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01/08/2025
Inteligência artificial ajuda a gerir sistemas de energia e melhora eficiência
De planejamento estratégico a operações ou relacionamento com clientes, a inteligência artificial (IA) está trazendo eficiência e produtividade a empresas do setor de energia.
A Eletrobras criou no ano passado o programa Eletro.ia, para desenvolver produtos e escalar o uso de IA na companhia. Nos últimos 12 meses, foram cerca de 20 novos produtos e outros 30 estão em desenvolvimento. Um exemplo é o projeto para detecção de rajadas de ventos extremos, que integra o Centro de Monitoramento e Inteligência Meteorológica (Atmos), um investimento de cerca de R$ 30 milhões para prevenção e mitigação de eventos climáticos extremos. Outro é o uso de modelos de aprendizado de máquina para detectar e prevenir queimadas próximas a linhas de transmissão, parceria com a startup Inspectral.
Em manutenção preditiva, aprendizado de máquina e aprendizado profundo (deep learning) ajudam a antecipar falhas em equipamentos de geração e transmissão. As iniciativas integram o programa de gestão centralizada de ativos, o Liga, que combina tecnologias como IA, internet das coisas (IoT) e gêmeos digitais (reproduções digitais de ativo fixo) para ajudar a gerir sistema de geração e transmissão. Em outra frente, a companhia, por meio do Centro de Pesquisas da Eletrobras (Cepel), está investindo na construção de supercomputador para IA. “Serão cerca de 5 petaflops dedicados à execução de modelos avançados”, conta Lucas Pinz, diretor de centros de excelência digitais da Eletrobras…
Fonte: Abinee – Valor Econômico
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Transmissão é desafiada por fontes renováveis, hidrogênio verde e data centers
Por mais robusta que seja, ao cobrir 99,9% do país, a rede brasileira de transmissão de energia elétrica se vê diante de desafios dos novos tempos. Absorver a crescente geração eólica e solar, sem os cortes habitualmente necessários, envolve uma equação tão complexa quanto atender a demanda vultosa de data centers e de plantas de produção de hidrogênio verde (H2V) de forma segura para todo o sistema.
O Operador Nacional do Sistema (ONS), ente responsável por equilibrar a geração de energia e a demanda a cada segundo, abordou tais dilemas no seu mais recente Plano de Operação Elétrica de Médio Prazo (PAR/PEL), que cobre de 2025 a 2029.
As soluções, sobretudo, dependem da adoção da estratégia aprovada recentemente pelo Ministério de Minas e Energia (MME), consolidadas no Plano Decenal de Expansão de Energia 2034, e do êxito dos leilões da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para expandir e aperfeiçoar a malha gerida pelo Sistema Interligado Nacional (SIN)…
Fonte: Abinee – Valor Econômico
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Competição no mercado livre de energia aumenta
Soluções cada vez mais flexíveis e personalizadas são os atrativos das empresas comercializadoras de eletricidade para atender ao aumento da demanda e a expansão acelerada do mercado livre, especialmente com a abertura para consumidores de pequeno porte. O número de comercializadoras varejistas registrou este ano um crescimento expressivo, com mais de 120 empresas habilitadas.
“Esse movimento gera um ambiente mais competitivo e traz oportunidades de negócio, como a possibilidade de as comercializadoras ganharem escala e poderem explorar novos nichos de clientes”, avalia Carlos Andrade, vice-presidente de soluções para clientes da EDP na América do Sul. “Mas também há desafios relacionados, principalmente, às margens de comercialização, diferenciação em serviços, gestão de risco e atendimento ao cliente”, diz o executive.
A competição fica mais acirrada, mas a tendência é o mercado crescer também, avalia Rodrigo Ferreira, presidente-executivo da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Em junho, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o mercado livre registrou mais de 77 mil unidades consumidoras, alta de 57,7% em 12 meses e de 123,8% em 24 meses. “Esse crescimento tem sido impulsionado pelos consumidores de energia em média e alta tensão, mas de menor porte, com demanda menor que 500 kW, que passaram a poder escolher o fornecedor em janeiro de 2024”, diz Ferreira…
Fonte: Abinee – Valor Econômico
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ISA Energia Brasil adota postura cautelosa e não confirma participação no leilão de transmissão de outubro
A ISA Energia Brasil, uma das maiores transmissoras de energia do Brasil, ainda não decidiu se participará do próximo leilão de transmissão, previsto para outubro de 2025. A decisão, segundo a companhia, será tomada com base em análises que priorizam a rentabilidade dos investimentos, a disciplina financeira e a manutenção da política de distribuição de dividendos, que prevê o repasse de no mínimo 75% do lucro líquido regulatório aos acionistas.
Durante teleconferência para apresentação dos resultados do segundo trimestre, o diretor-presidente da empresa, Rui Chammas, ressaltou que o crescimento da ISA Energia está sustentado em diversas frentes estratégicas. Além dos leilões, a companhia estuda oportunidades por meio de fusões e aquisições, além de autorizações para reforços e melhorias em concessões já existentes — especialmente na Concessão Paulista, um de seus principais ativos, recentemente renovado com base na Lei nº 12.783/2013.
“Toda vez que aparece uma oportunidade em qualquer uma dessas frentes, nós fazemos uma análise diligente, não é diferente do leilão que está previsto para esse ano”, disse Chammas…
Fonte: Cenário Energia
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Justiça cobra da Aneel explicações sobre renovação de concessões com distribuidoras inadimplentes
A Justiça Federal solicitou esclarecimentos à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre a renovação de concessões de distribuidoras de energia elétrica com dívidas acumuladas em multas. A decisão, tomada em fevereiro deste ano pela diretoria colegiada da agência reguladora, permitiu que 15 concessionárias — responsáveis pelo fornecimento de energia em 12 estados brasileiros — tivessem seus contratos prorrogados, mesmo com pendências que totalizam R$ 1,18 bilhão.
Entre as distribuidoras beneficiadas está a Enel, responsável pela distribuição de energia em São Paulo, que figura como maior devedora, com R$ 517,8 milhões em multas. A empresa foi alvo de críticas após os sucessivos apagões registrados no estado em 2023 e 2024, em que não conseguiu acionar adequadamente seus planos de contingência. Auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu que falhas nos processos internos da concessionária contribuíram para a crise no fornecimento.
Renovação com pendências financeiras gera ação popular
A decisão que permitiu a renovação mesmo com as dívidas foi aprovada pela Aneel em 25 de fevereiro de 2025, flexibilizando a exigência de quitação das penalidades. De acordo com o novo entendimento da agência, as multas podem ser cobradas em até seis meses após a renovação das concessões, que têm validade de 30 anos. A medida abriu margem para que empresas inadimplentes garantissem a continuidade dos contratos…
Fonte: Cenário Energia
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Fórum de Smart Grid debate a digitalização das redes de energia
As transformações em curso no setor elétrico brasileiro ganharão protagonismo na 17ª edição do Fórum Latino-Americano de Smart Grid, que será realizada nos dias 4 e 5 de agosto, em São Paulo. O evento reunirá presidentes de empresas, especialistas do setor público e privado, reguladores e provedores de tecnologia para discutir os novos rumos da energia no país e na América Latina.
A pauta deste ano é extensa diz Cyro Boccuzzi, CEO da ECOee e organizador do evento. "Entre os principais temas estão a antecipação da renovação das concessões de distribuição, os novos modelos de remuneração que devem emergir com as mudanças no papel das distribuidoras e a necessidade de aumentar a resiliência das redes diante de eventos climáticos extremos, cada vez mais frequentes e intensos"
Um dos pontos centrais da discussáo será a obrigatoriedade de digitalização das redes elétricas brasileiras até 2035, conforme prevê a Portaria MME 111/25. Isso inclui a instalação de medidores inteligentes, a adoção de sistemas avançados de gerenciamento de distribuição (ADMS) e a criação de uma infraestrutura digital robusta para suportar uma rede elétrica mais dinâmica e descentralizada…
Fonte: TI Inside
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https://tiinside.com.br/31/07/2025/forum-de-smart-grid-debate-a-digitalizacao-das-redes-de-energia/
'Cidades' de servidores, água do subsolo e energia de milhões de casas: como serão os primeiros data centers de IA no Brasil
Espaços que mais parecem cidades, uso de água subterrânea e consumo de energia equivalente a milhões de casas estão nos planos dos primeiros data centers do Brasil com foco em inteligência artificial (IA).
Ao menos quatro projetos desse tipo já foram anunciados. Eles devem ser construídos no Rio de Janeiro (RJ), em Eldorado do Sul (RS), em Maringá (PR) e em Uberlândia (MG) — veja detalhes no mapa abaixo.
O g1 entrevistou executivos das três empresas que estão à frente desses projetos. Eles não reveleram quem usará a capacidade dos data centers, mas as big techs são vistas como clientes em potencial.
Outro espaço do tipo será construído em Caucaia (CE) e poderá ser utilizado pela dona do TikTok, segundo fontes da agência Reuters. Não há confirmação de que ele será usado para inteligência artificial.
Um cliente de data center é como o inquilino de uma casa que precisa ocupar o espaço com os seus "móveis" – neste caso, equipamentos de informática como servidores de armazenamento e chips de processamento.
O mercado de data centers de IA cresceu nos últimos anos porque esses espaços abrigam supercomputadores usados para treinar modelos de linguagem de aplicativos como o ChatGPT…
Fonte: G1.Globo
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