30/09/2024
Falta de investimentos e consenso impedem avanço da energia nuclear no país
Por anos, o Brasil tenta avançar na discussão sobre a expansão do uso da energia nuclear para geração de eletricidade no país. Em meio ao debate sobre a retomada da usina de Angra 3, que teve as obras paralisadas em 2015, o governo enfrenta desafios para a conclusão do projeto. Para especialistas ouvidos pelo R7, a falta de investimento na área e a política energética são os principais entraves que impedem o avanço da energia no país. Apesar disso, profissionais do setor divergem sobre a destinação do investimento e a estratégia usada para conclusão da usina.
Mesmo detendo uma das maiores reservas de urânio do mundo, substância usada para produção de energia, atualmente, apenas 2% da energia elétrica brasileira é gerada por usinas nucleares. Segundo o Plano Nacional de Energia, aprovado pelo Ministério de Minas e Energia, a expectativa é de que o Brasil dobre a produção de fonte nucleares até 2030.
Cercada por discussões, a energia nuclear é considerada uma fonte “limpa”, com baixa emissão de gases poluentes. Entretanto, acidentes de grande repercussão envolvendo substâncias radioativas e o viés ideológico envolvendo o uso da tecnologia causam controvérsias em alguns governos. No Brasil, por exemplo, o caso com o Césio-137, causado pelo manuseio indevido de um aparelho de radioterapia abandonado, colocou o país na lista das nações com os piores acidentes radioativos do mundo…
Fonte: Notícias R7
Leia mais em:
ANEEL anuncia bandeira vermelha patamar 2 em outubro
A bandeira tarifária para outubro será vermelha patamar 2. Isso quer dizer que haverá cobrança complementar na conta de luz para os consumidores de energia elétrica conectados ao SIN (Sistema Interligado Nacional). A medida foi divulgada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) no começo da noite da última sexta-feira (27).
Na bandeira vermelha patamar 2 serão cobrados R$ 7,877 para cada 100 kWh consumidos.
Segundo a Agência, dois fatores foram responsáveis pela medida: risco hidrológico e aumento do PLD (Preço de Liquidação de Diferenças). Ainda de acordo com a ANEEL, ambos foram influenciados pela queda nos níveis de reservatórios das hidrelétricas e elevação do preço do mercado de energia elétrica ao longo do mês de outubro.
Bandeiras tarifárias
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela ANEEL em 2015 e indica, aos consumidores, os custos da geração de energia no Brasil.
Antes disso, os reajustes eram anuais e, por isso, o consumidor não sabia se a energia estava mais barata ou mais cara naquele momento e não poderia tomar medidas para reduzir o consumo e o valor da conta...
Fonte: Canal Solar
Leia mais em:
https://canalsolar.com.br/aneel-anuncia-bandeira-vermelha-patamar-2-outubro/
Advanced power flow control is unlocking utility value in the Americas
Smart Wires’ SmartValve advanced power flow control technology is being implemented by ISA CTEEP in Brazil and Central Hudson Gas & Electric in New York.
The implementation in Brazil by transmission operator ISA CTEEP is a first in the country and should see an initial deployment of the SmartValve solution in early 2025 to control power flows on two circuits and unlock capacity for an immediate load increase near Ribeirão Preto in the north of São Paulo state while a line is being rebuilt.
Once the reconstruction is completed in 2027 and the short term need met, the SmartValves technology will be relocated to the São José do Rio Preto and Votuporanga substations, to the northwest of Ribeirão Preto to meet the growing longer term needs in that area.
“In addition to optimising network operations, this solution offers a shorter installation timeframe with minimal environmental impact, as it can be implemented in existing substation,” says Claudio Domingorena, executive director of Regulation, Strategy and Innovation at ISA CTEEP…
Fonte: Smart Energy
Leia mais em:
Rede de transmissão precisa ser ampliada
Nas últimas duas décadas, a matriz elétrica brasileira se transformou, com avanço de usinas solares e eólicas e da geração distribuída (GD) solar, tornando planejamento, operação e expansão muito mais complexos. Em 2001, quando o país sofreu o maior racionamento de sua história, cerca de 90% da eletricidade era proveniente de hidrelétricas, com o restante vindo de termelétricas. Hoje, as hidrelétricas respondem por cerca de metade da geração do país, com usinas solares e eólicas ficando com 30%.
Isso impõe desafios. Um é a expansão da transmissão para escoar projetos de energia renovável do Nordeste, cujos ventos alísios e a irradiação estão entre os mais fortes do mundo, para o Sudeste, maior centro consumidor do país. O consumo per capita residencial nos nove Estados do Nordeste está em 1.516 kWh por habitante, enquanto no Sudeste está em 2.739 kWh por habitante ao ano.
O avanço de empreendimentos solares e eólicos aumenta a complexidade da operação. No jargão do setor, são consideradas fontes de eletricidade variáveis, por serem influenciadas por fatores climáticos (sol e vento) e caracterizadas pela alta variabilidade e sazonalidade, que pode ser diária, mensal ou até anual. Essa variabilidade é maior que no caso de usinas térmicas ou hidrelétricas com reservatório...
Fonte: Abinee – Valor Econômico
Leia mais em:
http://www.clipping.abinee.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=364517&sid=105
Entenda como está o caso da Amazonas Energia e leia os documentos
A situação de insustentabilidade da Amazonas Energia , que já perdura há décadas, passa por um momento de indefinição . Em sérios apuros financeiros e com serviços considerados precários, a distribuidora de energia do Estado do Norte corre risco de ficar sem uma solução para viabilizar a continuidade da concessão.
Na 6ª feira (27.set.2024), a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) não chegou a um consenso sobre a proposta de transferência da distribuidora, controlada pela Oliveira Energia , para a Âmbar Energia , empresa do grupo J&F . A votação terminou em empate , com 2 votos pela aprovação e 2 pela aprovação.
A Aneel atribuiu a falta de decisão ao fato de que está desde maio com 1 diretor a menos , com o fim do mandato de Hélvio Guerra. Um novo nome ainda não foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nem mesmo um diretor substituto foi escolhido pelo MME (Ministério de Minas e Energia). A cobrança pública e a falta de decisão irritaram o ministro Alexandre Silveira...
Fonte: Poder 360
Leia mais em:
Leilão de transmissão termina com deságio médio de 48,89%
Com uma proposta competitiva, o Consórcio Engie Brasil Transmissora venceu o maior empreendimento de transmissão licitado no leilão realizado nesta sexta-feira (27/09) na B3, em São Paulo.
A Engie ofereceu uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 242,2 milhões para o Lote 1, representando um deságio de 48,14% em relação à RAP máxima de R$ 486,4 milhões, superando a Copel, que ficou em segundo lugar com uma proposta de R$ 328,5 milhões.
Após uma acirrada disputa no viva voz, o Lote 2 foi arrematado pela TAESA, que apresentou uma oferta de R$ 17,76 milhões, com deságio de 53,45%, ultrapassando a CPFL Transmissão e a EDF Brasil.
O Lote 4 foi conquistado pela Cox Brasil SA, que ofereceu R$ 12,6 milhões, um deságio de 55,56%, superando o Consórcio Eneng/Transdata/BRFibra, que propôs R$ 13,7 milhões.
Ao final do leilão, a soma da RAP ficou em R$ 282,6 milhões, resultando em um deságio médio de 48,89%. Isso gerará uma economia de R$ 8,1 bilhões para os consumidores ao longo dos 30 anos de concessão.
Ivo Nazareno, Secretário de Leilões da ANEEL, destacou que os consumidores de energia foram os grandes beneficiados do leilão, já que os deságios significativos contribuirão para evitar o aumento das tarifas de energia elétrica pagas por todos no Brasil.
Importante ficar de olho...
Fonte: Canal Solar
Leia mais em:
https://canalsolar.com.br/leilao-transmissao-desagio-medio-4889/
Operação em SP identifica mais de 50 ligações clandestinas de energia
Uma operação realizada pela Polícia Civil e a CPFL Piratininga identificou, nesta quarta-feira (25), mais de 50 ligações clandestinas de energia em bairros de Praia Grande (SP).
Ao todo, 41 imóveis residenciais e comerciais foram vistoriados nos bairros Jardim do Trevo, Balneário Japurá, Ribeirópolis e Jardim Melvi.
Em 11 comércios, entre adegas, padarias, bares e mercados, as equipes encontraram também fraudes nas instalações internas.
Todas as irregularidades foram sanadas pela distribuidora e as investigações vão ser conduzidas pelas autoridades policiais.
Em divulgação à imprensa, a CPFL Piratininga ressaltou investir continuamente em tecnologias avançadas para detectar e combater fraudes, como sistemas de monitoramento em tempo real e o uso de inteligência artificial para direcionar inspeções de forma mais assertiva.
Além dessas ferramentas, a companhia conta com a colaboração da população, incentivando denúncias anônimas – que são essenciais para identificar e coibir ligações clandestinas, desvios de energia e manipulações de medidores...
Fonte: Canal Solar
Leia mais em:
https://canalsolar.com.br/operacao-sp-ligacoes-clandestinas-energia/