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19/08/2024

O paradoxo da energia barata e da conta cara

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que não pretende assumir o título de “pai” da conta de luz mais cara do mundo. “Eu disse para o presidente Lula que, se ficar insustentável, eu volto para casa”, afirmou, supostamente incomodado com o volume de subsídios embutidos nas tarifas de energia.
Como diz o ditado popular, filho feio não tem pai. É verdade que os subsídios não chegaram ao patamar em que estão exclusivamente por obra de Silveira, que assumiu o ministério em janeiro do ano passado. Mas, se o ministro não é o único culpado, tampouco é inocente pelo paradoxo que fez do Brasil o país da energia barata e da conta de luz cara.
Enquanto o preço da energia nos leilões de energia nova aumentou 61% nos últimos 11 anos, a tarifa média teve alta de nada menos que 153%, segundo a Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace). De maneira didática, a reportagem publicada pelo Estadão explicou que a razão desse descolamento são os subsídios embutidos na conta de luz.
Esses benefícios dobraram de tamanho nos últimos cinco anos e atingiram a marca de R$ 40,3 bilhões em 2023. Em 2018, essas políticas representavam 5,51% da conta de luz paga pelos consumidores, uma fatia que cresceu ano a ano e hoje é de 13,54%. O pior é que nada no horizonte indica que ela tenha chegado a um teto…

Fonte: Abinee – O Estado de SP

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http://www.clipping.abinee.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=363364&sid=105

A quem interessa descarbonizar a matriz elétrica brasileira?

Já faz algum tempo que me faço a seguinte pergunta: a quem interessa descarbonizar mais ainda a matriz elétrica brasileira? Por que me faço essa pergunta? Porque a matriz elétrica brasileira tem na sua composição 85% de energia renovável. Portanto, o Brasil é o único país que já fez a transição energética na sua matriz elétrica. Então qual seria a explicação para essa verdadeira cruzada, conhecida como a corrida do ouro, de que é preciso ainda mais descarbonizar a matriz elétrica brasileira.
Várias pistas. Mas talvez a principal seja o que eu chamo de neocolonialismo energético que estamos vivendo no Brasil. O neocolonialismo energético fica bem claro quando observamos as estratégias adotadas para viabilizar o crescimento da geração, principalmente da energia solar e agora o hidrogênio.
Vamos aos fatos. No caso do solar se vende a ideia de que o consumidor teria a oportunidade de gerar a sua própria energia de forma mais barata e que isso também levaria a um aumento de empregos e um maior desenvolvimento econômico e social, em particular, da Região Nordeste. Na realidade, a geração solar não gera empregos no Brasil, e sim na China, de onde vêm as placas solares, e só é mais barata devido aos subsídios sem fim dados pelo Congresso Nacional, o que acabou por criar o modelo Robin Hood às avessas no qual o pobre subsidia o rico. Também, não aumenta a arrecadação dos Estados que geram com a solar, na medida em que o ICMS é recolhido no Estado que consome a energia e não no que a produz. Ou seja, o crescimento sem qualquer planejamento beneficia os geradores e a China duplamente com a venda das placas e a geração de emprego naquele país...

Fonte: Abinee – O Estado de SP

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http://www.clipping.abinee.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=363365&sid=105

Projetos de infraestrutura de chinesas superam R$ 280 bi no Brasil

As Companhias Estatais da China têm ampliado o apetite por projetos de infraestrutura no Brasil. Nos últimos meses, vários novos empreendimentos foram anunciados e a carteira de investimentos em concessões e empreendimentos no setor de energia já ultrapassa os R$ 280 bilhões, segundo levantamento do Poder360 .
Na 5ª feira (15.ago.2024), Brasil e China comemoraram 50 anos de relações diplomáticas, retomadas em 1974. De lá para cá, o interesse do país asiático em investir no Brasil foi crescendo e deu um salto nos últimos 10 anos, com estatais chinesas abocanhando diversas concessões de energia e infraestrutura federais e estaduais.
A lista de projetos inclui negócios nas áreas de geração e distribuição de energia elétrica, além de obras de infraestrutura viária como ferrovias e rodovias. Também há investimentos chineses na exploração (pesquisa) de petróleo e gás natural. 
A State Grid , gigante do setor de energia da China, detém a maior parte dos investimentos. O conglomerado controla a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), que detém concessões de distribuição de energia elétrica, de linhas de transmissão e vários ativos de geração...

Fonte: Poder 360

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https://www.poder360.com.br/poder-infra/projetos-de-infraestrutura-de-chinesas-superam-r-280-bi-no-brasil/

CCEE concluiu a migração de quase 11 mil consumidores para o mercado livre

De janeiro a junho, a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) concluiu a migração de 10.956 consumidores para o Mercado Livre de Energia em 2024. Esse é o maior volume de migração já registrado em toda a história desse ambiente de contratação, criado em 1995. Para fins de comparação, foram registradas 7.397 adesões em todo ano de 2023.  
Do total de adesões neste ano, 89,3% são pequenos e médios consumidores com cargas inferiores a 0,5 MW, conhecidos como clientes varejistas. Esses consumidores foram beneficiados por uma mudança nos critérios de acessos ao mercado livre, iniciada em janeiro deste ano.
Com a publicação da Portaria 50/2022, consumidores de menor porte conectados na alta tensão (Grupo A), como farmácias, padarias, açougues, academias, supermercados, pequenas indústrias, entre outros negócios, estão todos autorizados a migrar para o ambiente livre.
Neste ano, o maior volume de migrações foi registrado nos segmentos de comércio (2.872 unidades), serviços (2.809) e alimentícios (1.261). Na análise estadual, destaque para São Paulo (3.782 unidades), Rio Grande do Sul (1.089) e Rio de Janeiro (1.028).
Para 2024, projeta-se a migração de 25.226 unidades consumidoras para o mercado livre… 
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Fonte: Canal Solar

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https://canalsolar.com.br/migracao-consumidores-para-o-mercado-livre/

Neoenergia investe em tecnologia e atinge a marca de 70% de rede elétrica automatizada em São Paulo e Mato Grosso do Sul

Inovar e automatizar a rede é um dos compromissos da Neoenergia para garantir a qualidade de energia. Presente em 228 municípios de São Paulo e do Mato Grosso do Sul, por meio da Neoenergia Elektro, a companhia investiu, no primeiro semestre de 2024, cerca de R$ 5,5 milhões em religadores automáticos, equipamentos que restabelecem o fornecimento com rapidez. Dessa forma, a distribuidora alcançou a expressiva marca de 70% de automatização da área de concessão nos dois estados onde quase 2 milhões de clientes estão beneficiados. Ao todo, já são 4,5 mil equipamentos como: religadores, chaves automatizadas e sensores inteligentes.
Essas tecnologias permitem restabelecer o fornecimento de energia de forma automática, sem a necessidade da atuação de eletricistas. Em questão de segundos, o equipamento identifica e isola a falha amenizando o impacto aos clientes que percebem apenas um pique de energia, aquela rápida interrupção.
Os equipamentos que possuem a lógica de reconfiguração automática, denominada self-healing, permitem retomar o fornecimento de energia, em uma área interrompida, em até 60 segundos. Ao detectar uma interferência, que pode ser causada por queda de árvores, efeitos climáticos ou animais, o self-healing - do inglês "auto recomposição", isola automaticamente a região afetada e reconecta a rede por outro caminho, garantindo o retorno imediato do serviço...

Fonte: Plurale

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https://www.plurale.com.br/site/noticias-detalhes.php?cod=22431&codSecao=1

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