13/09/2024

Governo promete leilão exclusivo para sistemas de armazenamento de energia em 2025

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD/MG), anunciou que o governo realizará, em 2025, um leilão voltado exclusivamente para sistemas de armazenamento de energia. O setor esperava que o governo já incluísse esse segmento no leilão previsto para este ano, mas não tem data definida.
Em conversa com jornalistas depois de participar de um evento da Enel nesta quinta-feira (12), Silveira disse que vai abrir nos próximos dias uma consulta pública para discutir um futuro leilão exclusivo para contratação de baterias para armazenamento de energia.
“Até o final do ano, vamos soltar a consulta pública. Não podemos achar que vamos fazer um grande leilão de baterias, já que a finalidade deste tipo de leilão é impulsionar a tecnologia no Brasil, tentar trazer grandes fabricantes, principalmente da China e outros países para trazer tecnologia para o Brasil”, disse…
Fonte: Abinee – Valor Econômico

Enel atualiza plano de investimentos para R$ 20 bilhões no Brasil até 2026

A Enel Brasil atualizou o investimento que pretende fazer no Brasil para R$ 20 bilhões no Brasil até 2026, com 80% do aporte dedicado ao segmento de distribuição de energia em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará.
O anuncio foi feito pelo CEO da Enel no Brasil, Antonio Scala. A empresa se viu no centro de uma polêmica após apagões que atingiram suas distribuidoras, deixando 2,1 milhões de consumidores sem luz por vários dias em São Paulo, além de afetar diversas cidades do interior do Rio de Janeiro devido às fortes chuvas.
“Até 2026, vamos investir cerca de R$ 20 bilhões nas nossas áreas de concessão no Brasil. Num cenário de mudanças climáticas, nosso compromisso é atuar para garantir a melhora na qualidade dos serviços ao cliente nas cidades”, afirma Scala.
A empresa italiana presta serviço a cerca de 15 milhões de clientes em 274 cidades brasileiras. O plano, segundo Scala, é dar um atendimento ágil durante a temporada de chuvas deste ano. No médio prazo, o plano é contratar 5 mil colaboradores até 2026 nas distribuidoras...

Fonte: Abinee – Valor Econômico

Maior Reunião do Conselho Empresarial de Energia da IEA Reúne Mais de 100 Executivos em Paris

Discussões abordam mercados globais de energia, energias renováveis, financiamento, minerais críticos e a interseção entre energia e inteligência artificial
A Agência Internacional de Energia (IEA) sediou hoje a maior reunião do Conselho Empresarial de Energia (EBC) da sua história. O evento reuniu mais de 100 executivos de cerca de 80 das principais empresas globais, cobrindo uma ampla gama de setores e regiões, para discutir questões cruciais sobre segurança energética e transições para fontes de energia limpa.
Objetivos e Participantes
O EBC visa promover o diálogo entre a IEA, o setor privado e os formuladores de políticas, abordando questões transversais que afetam o sistema energético global. Com a presença de líderes de empresas dos setores de energias renováveis, tecnologias da informação, fabricação de automóveis, petróleo e gás, serviços financeiros, serviços públicos e indústrias intensivas em energia, a reunião ofereceu uma plataforma para troca de dados, informações e expertise…
Fonte: Cenário Energia

Enel Brasil e Cemaden Firmam Parceria para Previsibilidade Climática e Resiliência do Setor Elétrico

Protocolo de intenções entre Enel Brasil e Cemaden visa antecipar eventos climáticos extremos e minimizar impactos na infraestrutura elétrica
Em um avanço significativo para a gestão de riscos climáticos no setor elétrico, a Enel Brasil e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) formalizaram um protocolo de intenções para colaboração estratégica. O acordo, assinado hoje, tem como objetivo a implementação de um projeto de previsibilidade climática que abrange todo o território nacional, com o intuito de antecipar eventos meteorológicos extremos e minimizar seus impactos sobre a infraestrutura elétrica.
A parceria permitirá à Enel Brasil compartilhar tecnologias avançadas e o conhecimento especializado do Cemaden, o maior centro de ciência, tecnologia e inovação em desastres naturais do Brasil. O objetivo é desenvolver um sistema de previsão de impacto climático de última geração, que possa antecipar e mitigar os efeitos de eventos climáticos adversos nas áreas de geração e distribuição de energia elétrica...

Fonte: Cenário Energia

ANEEL Propõe Mudança no Modelo do Termo de Ocorrência e Inspeção (TOI) para Reforçar a Segurança dos Técnicos

A nova proposta visa eliminar a obrigatoriedade de identificar os técnicos responsáveis, com o objetivo de proteger os profissionais e melhorar o processo de inspeção
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou uma proposta significativa para reformular o modelo do Termo de Ocorrência e Inspeção (TOI), com a abertura de um período de Tomada de Subsídios (TS_15/2024) até o dia 3 de outubro deste ano. O objetivo da proposta é aprimorar a segurança dos técnicos que realizam inspeções nos sistemas de medição das distribuidoras de energia, além de atualizar procedimentos operacionais para uma maior eficiência e proteção dos profissionais envolvidos.
Atualmente, o TOI é um documento fundamental que as distribuidoras de energia devem preencher após a realização de inspeções nos sistemas de medição, seguindo as diretrizes estabelecidas pela ANEEL. Este documento não só registra as ocorrências e as ações corretivas necessárias, mas também identifica os responsáveis pela inspeção...

Fonte: Cenário Energia

Em acordo de R$ 1 bilhão, Bradesco e Energisa viram sócios em negócio de energia

A Energisa e o Bradesco chegaram a um acordo, que vem sendo costurado desde o ano passado, que torna o banco sócio do grupo de energia que atua no segmento de geração, transmissão, distribuição e comercialização.
O certo por eles é de um aumento de capital de R$ 1 bilhão na Energisa Paraíba (EPB), empresa do grupo controlado pela Energisa Participações Nordeste (EPNE).
Com o apoio, a Energisa quita o passivo de R$ 1 bilhão com o Bradesco decorrente de sua segunda emissão de notas comerciais.
O acordo descreve uma operação de aumento de capital por meio da subscrição de novas ações ordinárias e preferenciais de emissão da EPNE, que passa a ter seu controle dividido. Com isso, o Bradesco passa a ser titular da totalidade das ações preferenciais da EPNE, correspondente a 23,64% do seu capital social total. A Energisa, por sua vez, terá controle total das ações ordinárias da EPNE, reduzindo sua fatia na empresa para 76,36% de participação…
Fonte: Neofeed

RE+ 2024: confira a cobertura do maior evento solar dos EUA

A RE+ 2024, a maior feira de energia solar da América do Norte, apresentou uma série de novidades para o mercado fotovoltaico mundial, com destaque para soluções de armazenamento, equipamentos voltados ao modelo de VPPs (usinas virtuais), além de tecnologias para aplicações em C&I (comercial e industrial) e para carregamento veicular.
Outras soluções apresentadas envolveram painéis solares flexíveis e mega trackers que rotacionam em seu próprio eixo, otimizando a geração de energia para investidores que comercializam eletricidade.
A exposição ocorreu nesta semana, entre os dias 10 e 12 de setembro, no Anaheim Convention Center, um dos principais centros de convenções dos Estados Unidos, em Anaheim, na Califórnia.
O Canal Solar percorreu os corredores do evento que reuniu mais de 1,3 mil expositores para acompanhar as principais tendências do mercado americano.
Confira abaixo algumas das principais soluções encontradas pela equipe do Canal Solar...

Fonte: Canal Solar

ANEEL revisará metas do Mais Luz para a Amazônia

A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) iniciou a Tomada de Subsídios (TS 18/2024) para discutir a revisão das metas do programa MLA (Mais Luz para a Amazônia), envolvendo as distribuidoras Equatorial Maranhão e Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA).
As contribuições poderão ser enviadas até o dia 8 de outubro pelo e-mail ts018_2024@aneel.gov.br .
A Equatorial Maranhão destaca que enfrenta desafios operacionais significativos para viabilizar novas ligações na área rural do estado.
Entre os principais obstáculos estão a extensão territorial, a baixa densidade de atendimentos nessas regiões, além das dificuldades de investimento, tanto durante quanto após a pandemia de COVID-19.
A diversidade e complexidade dos diferentes biomas do Maranhão também são apontadas como barreiras adicionais.
Por outro lado, a CEA (Certificação ANBIMA de Especialistas em Investimento) tem planos de ampliar sua meta de ligações, passando de 6.985 para 8.696, buscando expandir o acesso à energia elétrica em áreas rurais e isoladas...

Fonte: Canal Solar

Retrofit em sistema off-grid para híbrido aumenta autonomia de produtor rural

De acordo com um estudo publicado pela Wood Mackenzie, os gastos anuais com reparos e manutenção de usinas solares devem crescer para US$ 9 bilhões até 2025.
Desse total, a Ásia corresponde por US$ 4,1 bilhões. A Europa, Oriente Médio e África representam US$ 3,5 bilhões e as Américas respondem por US$ 1,8 bilhão.
Por conta desse cenário, o retrofit em uma usina solar, que consiste na modernização, recuperação, repotencialização de um equipamento ou conjunto, está sendo cada vez mais adotado pelos consumidores para revitalizar as instalações.
No Brasil, por exemplo, existem diversos cases em que os clientes estão precisando realizar a troca de produtos. Em Campinas (SP), a usina solar da TMW Energy, pertencente ao grupo brasileiro Royal FIC, está operando normalmente e com ganho de produtividade.
A companhia substituiu os 21 inversores, que estavam apresentando problemas, por modelos da Canadian Solar de 250 kW. No total, o empreendimento obteve um aumento de 6% a 15% na performance de geração…
Fonte: Canal Solar

TCU cobra governo e Aneel por fragilidades no mercado livre de energia

O TCU (Tribunal de Contas da União) determinou nesta 4ª feira (11.set.2024) que o Ministério de Minas e Energia e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) façam um plano de ação para monitorar e aprimorar o mercado livre de energia elétrica. Os órgãos terão 120 dias para apresentar as medidas e estudos à Corte. Eis a íntegra do acórdão (PDF – 1,5 MB).
A Corte entendeu que há “fragilidades” no modelo atual do mercado livre. Citou o desequilíbrio criado com as migrações para os consumidores regulados (atendidos pelas distribuidoras de energia) e a impossibilidade de garantir a competição e eficiência de mercado no comércio varejista de energia, além de deficiência na proteção aos consumidores e ao tratamento de dados.
No acórdão, é dito que a inércia do governo e da Aneel “em promover os aprimoramentos regulatórios […] apresenta uma série de riscos ao setor elétrico brasileiro, não apenas aos consumidores que podem optar pela migração para o ambiente de contratação livre, mas para os demais consumidores e agentes de distribuição, além de comprometer a previsibilidade necessária ao bom funcionamento do mercado”...

Fonte: Poder 360