10/07/2024
Regulação de energia limpa com hidrogênio verde avança no Congresso; entenda como deve funcionar
O Senado aprovou a política que vai possibilitar, no Brasil, a produção de energia limpa a partir de hidrogênio, com baixa emissão de carbono. O texto ainda precisa passar por nova rodada de votação na Câmara antes de virar lei.
No fim da votação, na quarta-feira (3), os senadores decidiram aumentar a quantidade de carbono que poderá ser lançado na atmosfera no processo de fabricação do hidrogênio. Não houve debate no plenário sobre a mudança. O CO2 é poluente, é um dos gases que provocam o efeito estufa.
Serão 7 kg de gás carbônico para cada 1 kg de hidrogênio gerado. Esse patamar vai configurar um produto com "baixa emissão de carbono" e as empresas que o produzirem serão beneficiadas pela lei com incentivos fiscais. A sugestão, do senador Fernando Farias (MDB-AL), foi aceita pelo relator, Otto Alencar (PSD-BA), para contemplar o etanol, ou seja, a conversão desse álcool em hidrogênio.
Nesta terça-feira (9), uma outra proposta sobre o tema, apresentada por Farias, foi aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa. Ainda terá de passar pelo plenário.
O texto diz que os governos devem priorizar a compra e a locação de veículos movidos a biocombustíveis, como etanol, ou a hidrogênio. Isso valerá para licitações para troca da frota pública de veículos, como ônibus escolares…
Fonte: G1
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Conheça as inovações que a Inteligência Artificial está levando ao setor de energia
A indústria da energia verde está sendo moldada por uma série de inovações tecnológicas que, além de otimizar processos, melhorar a eficiência e aumentar a sustentabilidade, transformam sua produção, distribuição e consumo. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, em 2023, o Brasil atingiu 93,1% da geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis. Entre as principais tecnologias emergentes nesta área, destacam-se a inteligência artificial (IA), a Internet das Coisas (IoT), a realidade virtual (RV), os drones e o big data.
Com a capacidade de aprender e analisar vastos conjuntos de dados, a IA está otimizando sistemas de energia, prevendo necessidades de manutenção e gerenciando redes de forma eficiente. A projeção é que o mercado global de IA no setor de energia atinja US$ 75,82 bi até 2030, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 27,9%. Isso é resultado da crescente demanda por redes de informação aprimoradas para garantir a sustentabilidade no setor energético.
Além disso, a IoT está introduzindo uma nova era na produção de energia ao permitir a coleta, análise e gestão eficientes de dados. Essa tecnologia dá origem às “smart grids”, que são redes fundamentais para a transmissão e integração de grandes volumes de dados. Como resultado, os ativos conectados à rede elevam a eficiência operacional e reforçam a adaptabilidade do sistema...
Fonte: Diariodocomercio
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https://diariodocomercio.com.br/opiniao/artigo/conheca-inovacoes-ia-esta-levando-setor-energia/#gref
Equatorial, única a fazer oferta pela Sabesp, fecha venda de empresa de transmissão de energia no Pará por R$ 1,19 bilhão
Única empresa candidata à compra das ações da Sabesp oferecidas pelo governo de São Paulo, a Equatorial Energia anunciou nesta terça acordo para a venda da Equatorial Transmissora 7 SPE, que tem linha de transmissão no Pará, para a Verene Energia por R$ 1,19 bilhão.
No comunicado, a Equatorial informa que a transação ajudará a empresa a reduzir suas dívidas, adequando sua estrutura financeira a novas oportunidades nas áreas em que atua.
"A operação não representa a saída do grupo Equatorial do segmento de transmissão, mas tão somente permite avançar na aceleração da sua trajetória de desalavancagem, adequando sua estrutura de capital a eventuais oportunidades nas avenidas de geração de valor em que atua", diz o texto.
A aquisição da linha de transmissão, tem 124 km de extensão, além de subestações no Pará, será feita através da Infraestrutura e Energia Brasil, subsidiária da Verene. O negócio inclui o pagamento de R$ 840,8 milhões em novembro, além de assunção de uma dívida de R$ 350 milhões da companhia...
Fonte: Abinee - O Globo
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http://www.clipping.abinee.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=362453&sid=105
Grupos reforçam instalações para evitar paradas imprevistas e multas
Empresas que atuam na geração de energia elétrica têm investido em modernização de instalação, uso de tecnologias e gestão e ativos em hidrelétricas para evitar paradas imprevistas, que causam perda de receita e penalidades. As geradoras buscam otimizar a operação no momento em que as hidrelétricas são consideradas uma das soluções para o horário de pico, quando o consumo de energia cresce exponencialmente.
Geradoras de energia são exemplos da chamada infraestrutura crítica - são sistemas cujo funcionamento é essencial para a sociedade; quando eles falham, geram impactos negativos no dia a dia. No setor elétrico, as hidrelétricas ainda são a principal fonte de energia, com cerca de 65% do sistema, mesmo com o avanço de renováveis como eólicas e solares, e da geração térmica a gás.
Logo, quando as hidrelétricas têm falhas e saem do sistema, há risco de apagão, levando o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a atuar para evitar interrupções de energia - e mesmo assim, nem sempre com sucesso. No jargão do setor, essas falhas são chamadas de indisponibilidades e são passíveis de multas. As hidrelétricas podem também ter redução da garantia física, quantidade de energia que pode ser comercializada no mercado, entre outras penalidades...
Fonte: Abinee – Valor Econômico
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http://www.clipping.abinee.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=362451&sid=105
Projetos que subsidiam energia eólica e solar não fazem mais sentido
Dois Projetos de Lei sobre energia renovável que tramitam no Congresso escondem, sob alegadas preocupações com o meio ambiente, subsídios desnecessários que, se aprovados, encarecerão a conta de energia. Se não forem barradas, as propostas, que tratam de energia eólica offshore e microgeração distribuída com placas solares para a população de baixa renda, poderão representar um custo extra nas tarifas de R$ 28,9 bilhões por ano até 2050, como mostrou reportagem do GLOBO.
Entre os problemas embutidos no projeto das usinas eólicas offshore, está a contratação compulsória de fontes como térmicas a gás e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), construção de usinas de hidrogênio, eólicas na Região Sul e a manutenção da operação de usinas a carvão — um contrassenso numa proposta sobre energias renováveis. Não menos nociva é a ampliação de um período de desconto já extenso nas tarifas de transmissão para as fontes renováveis.
O PL que prevê incentivo à microgeração distribuída para baixa renda tem sido questionado não só por ampliar o prazo para que esses projetos sejam incluídos no regime antigo de subsídios, mas também por estabelecer que consumidores não paguem pela energia durante o dia, apenas à noite. Na prática, a iniciativa surtiria efeito contrário ao pretendido, aumentando o custo para as famílias pobres, devido ao impacto do subsídio nas tarifas...
Fonte: Abinee – O Globo
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Energia mais limpa e a produção de minerais para a transição energética: oportunidades para o Brasil
O mundo busca soluções para o aquecimento global e a crise climática. Nesse cenário, a indústria de mineração assume um papel fundamental na transição energética para um futuro de energia mais limpa e uma economia com menor intensidade de carbono — além de ser fornecedora de matérias-primas essenciais para o desenvolvimento econômico e social das nações.
O Brasil está bem-posicionado com respeito à oferta de energia. No ano de 2023, de acordo com o Balança Energético Nacional (BEN), elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a oferta interna de energia no país atingiu 314 Mtep, com 49% de fontes renováveis (65% na indústria), muito acima dos 15% da matriz energética mundial e dos 13% da OCDE registrados em 2021. O país, com essa matriz energética majoritariamente renovável e um rico potencial mineral, se destaca nesse novo paradigma.
Este texto explora as vantagens competitivas do Brasil na produção de minerais e metais para descarbonizar a geração de eletricidade. São materiais como terras raras, lítio, níquel, grafita e manganês, entre outros, e urânio, os quais têm sido objeto de crescente interesse de prospecção e pesquisa mineral no Brasil e em outros países, com a participação de muitas empresas juniors...
Fonte: Brasilmineral
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Na Bolívia, Alexandre Silveira assina memorandos para investimentos no setor energético
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou nesta terça-feira (9/7) memorandos de entendimento com a Bolívia. O primeiro prevê a interconexão dos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica e o segundo documento é para a modificação da operação da Usina Hidrelétrica da UHE Jirau na Cota 90 m. A assinatura aconteceu no âmbito da visita do presidente Lula em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.
O terceiro documento é um aditivo ao Memorando de Entendimento sobre assuntos energéticos entre o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Ministério de Hidrocarbonetos da Bolívia, assinado em 2007. O objetivo é promover a integração energética entre os dois países por meio da utilização da infraestrutura de dutos já existente no transporte de gás natural, satisfazendo a demanda do mercado brasileiro. Além disso, ficam previstos a avaliação e execução de projetos de exploração por meio de novos operadores na região.
O objetivo do plano de conexão via sistema de distribuição é o de fornecer energia elétrica a localidades no norte da Bolívia, cujas redes elétricas atualmente operam de forma isolada. “Essa interligação com o Brasil ajudará a descarbonizar parte da Amazônia entre os dois países, além de dar mais segurança energética aos nossos vizinhos bolivianos”, pontuou o ministro Alexandre Silveira. A interligação se dará entre as subestações Guajará-Mirim (RO/Brasil) e Guayaramerin (Bolívia), e entre as subestações Epitaciolândia (AC/Brasil) e Cobija (Bolívia)...
Fonte: Gov.br
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