09/12/2020
CCEE aponta ampla disponibilidade de lastro de energia incentivada em 2021
A CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) divulgou um levantamento que mostra a disponibilidade de lastro de energia incentivada para atender a demanda dos consumidores especiais.
O estudo, que está em sua oitava edição, apontou uma sobra de 1.085 MW médios para 2021, além de uma folga na oferta para o restante de 2020. A expectativa é que até dezembro sejam acrescentados 1.237 MW médios.
“Este montante ofertado pode crescer ainda mais, caso alguns projetos antecipem sua entrada em operação para o mercado livre e na revisão da REN 843/2019, que está em consulta pública”, disse Carlos Dornellas, gerente executivo de Segurança de Mercado & Informações da CCEE.
Com relação à oferta de lastro de energia incentivada para 2021, o levantamento indicou que pode ampliar ainda mais a partir de janeiro do ano que vem, quando os consumidores especiais com demanda entre 1,5 MW e 2 MW se tornarão livres. O potencial de energia para liberação relacionada a esta mudança é de 559 MW médios...
Fonte: Canal Solar
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Light está em transição para se tornar corporação privada, diz Cezar Coelho
A Light está num processo de transição para se tornar uma corporação privada, muito mais autônoma e sem limites para crescer, afirmou Ronaldo Cezar Coelho, maior acionista privado da companhia fluminense de geração e distribuição de energia. “A Light é um caso de privatização, temos que vê-la assim. Está nascendo uma corporação privada, ela é estatal desde que nasceu”, afirmou na Live do Valor desta terça-feira.
Coelho é atualmente o maior acionista privado da elétrica (17,53%) por meio do fundo de investimento da família, o Samambaia. A maior acionista da Light continua sendo a estatal mineira Cemig (22,58%), que já declarou planos de vender sua participação. “A Cemig vai vender [sua fatia] quando quiser, nas melhores condições para os interesses de seus acionistas”, afirmou. A expectativa é que a operação consolide a Light como companhia privada de capital pulverizado.
Segundo o investidor, sua aposta na Light está relacionada à perspectiva de recuperação econômica da cidade do Rio de Janeiro. “A empresa vale quatro vezes menos que seus pares. É um bom princípio, comprar o que está barato e achar um ‘brinco’ lá.”...
Fonte: Abinee - Valor Econômico
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http://www.clipping.abinee.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=335010&sid=105
Amapá terá mais uma subestação; leilão será em dezembro de 2021
Após ficar 22 dias sem energia elétrica, o Amapá terá mais uma subestação. O leilão será em dezembro do ano que vem. A decisão foi anunciada, nesta segunda-feira (7/12), pelo Ministério de Minas e Energia (MME), após reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) que analisou as causas do apagão, as medidas de fiscalização e as penalidades a serem aplicadas aos responsáveis. O comitê também avaliou a situação dos reservatórios do país e divulgou o calendário dos leilões de contratação de energia, que foram suspensos em 2020 por conta da pandemia.
As iniciativas adotadas no Amapá, que estão garantindo 100% do abastecimento, foram paliativas, com a transferência de um transformador de uma outra subestação para a de Macapá, onde houve o incêndio que provocou o blecaute. Por isso, a pasta, agora, divulgou as medidas estruturantes que deve adotar para assegurar o fornecimento de eletricidade no estado...
Fonte: Abinee - Valor Econômico
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http://www.clipping.abinee.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=334975&sid=105
A energia de fusão nuclear é uma promessa que se busca tornar realidade há décadas em vários países. E agora a China disse estar um passo mais perto do feito.
Autoridades chineses anunciaram no fim de semana (5 e 6/12) que colocaram em funcionamento um reator direcionado para a meta de gerar energia por fusão nuclear.
O equipamento chamado HL-2M Tokamak está localizado na cidade de Chengdu, capital da Província de Sichuan, no sudoeste da China.
As altas temperaturas geradas pelo "sol artificial" são fundamentais para obter a fusão nuclear, um processo tido por anos como uma maneira de produzir energia limpa e praticamente inesgotável.
E em que consiste o anúncio da China e o que ele significa na corrida pela aguardada energia de fusão nuclear?
Para entender o feito chinês, primeiro é preciso explicar o que é a fusão nuclear.
A cada reação de fusão, é liberada uma grande quantidade de energia.
Assim funcionam o Sol e as estrelas, onde a cada segundo ocorrem milhões de reações em que os núcleos de hidrogênio, por exemplo, se fundem e geram núcleos de hélio…
Fonte: G1
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MME divulga cronograma de leilões de energia nova para 2021, 2022 e 2023 e inclui fonte solar fotovoltaica em todos os certames
O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou o cronograma estimado de leilões de energia nova para os anos de 2021, 2022 e 2023. Conforme a Portaria Nº 435, publicada no Diário Oficial da União, ficam estabelecidos leilões A-3 e A-4 em junho de 2021, A-5 e A-6 em setembro de 2021, A-4 em abril de 2022, A-6 em setembro de 2022, A-4 em abril de 2023 e A-6 em setembro de 2023.
Conforme a publicação, a fonte solar fotovoltaica foi incluída em todos estes certames. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) considerou a decisão uma importante conquista para o setor, “reforçando o protagonismo crescente da fonte no planejamento da expansão da matriz elétrica brasileira.”
Os dois leilões de energia nova programados para ocorrer em 2020, A-4 e A-6, foram adiados em razão da pandemia de COVID-19. Apesar disso, o segmento de geração solar centralizada seguiu avançando ao longo do ano, impulsionado por empreendimentos no mercado livre de energia…
Fonte: Portal Solar
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Governo publica calendário de leilões de geração até 2023
O Ministério de Minas e Energia (MME) convocou coletiva de imprensa na noite da última segunda-feira, 7 de dezembro, para falar sobre as condições de operação do Sistema Interligado Nacional (SIN), dar explicações sobre as causas do apagão do Amapá e aproveitou a oportunidade para sinalizar para o mercado o calendário de leilões de geração até 2023.
A Portaria nº 436, publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira, 8 de dezembro, prevê a realização de oito leilões para contratação de energia existente, com destaque para os leilões de junho de 2021 (A-4 e A-5), cuja intenção é contratar usinas termelétricas a gás natural.
No setor elétrico brasileiro, existem três principais tipos de leilões utilizados pelo governo federal para contratar energia para o mercado cativo. A modalidade energia existente é utilizada pelas distribuidoras como mecanismo de ajuste de necessidades de energia no curto prazo – contratos de 1 a 2 anos. Busca-se aproveitar a oportunidade de usinas que já estão em operação que tenham sobras de energia para vendê-las. O último leilão A-1, realizado em 4 de dezembro de 2020, contratou apenas 87.6000 MWh. Apenas a Empresa de Luz e Força de Santa Maria comprou energia, adquirindo cinco lotes de 1 MW médio cada, da Eletron…
Fonte: Canal Energia
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Governo pode realizar até oito leilões de geração em 2021
O governo planeja realizar em 2021 leilões dos tipos A-3, A-4, A-5 e A-6, com a retomada dos certames que foram suspensos este ano em razão da pandemia do coronavírus. O calendário anunciado em entrevista coletiva do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, inclui ainda o leilão para suprimento aos sistemas isolados e a possibilidade de contratação de reserva de capacidade, caso o planejamento considere necessário.
O MME vai alterar as diretrizes dos certames do ano que vem para retirar a restrição de inflexibilidade de 50% para todas as fontes termelétricas. Poderão participar das disputas tanto usinas flexíveis quanto as que são totalmente inflexíveis. A medida é parte do acordo efeito pelo governo com lideranças do Senado para garantir a aprovação da Lei do Gás sem alterações em relação ao texto que veio da Câmara. O MME também vai reabrir os prazos de cadastramento de empreendimentos.
Para junho do ano que vem, estão previstos o A-4 e o A-5 de energia existente, destinados à contratação de térmicas a carvão e a gás natural para substituir usinas a diesel com contratos que vencerão entre 2023 e 2027. Poderão participar também empreendimentos existentes que realizarem a troca de combustível de óleo para gás natural…
Fonte: Canal Energia
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