09/09/2024
The Economist: O próximo negócio de US$ 1 trilhão da energia limpa
Descarbonizar o fornecimento de eletricidade do mundo exigirá mais do que painéis solares e turbinas eólicas, que dependem da luz do sol e de uma brisa constante para gerar energia. O armazenamento em escala de rede oferece uma solução para esse problema de intermitência, mas ainda é pouco disponível.
A Agência Internacional de Energia (AIE) estima que a capacidade instalada global de armazenamento de baterias precisará aumentar de menos de 200 gigawatts (GW) no ano passado para mais de um terawatt (TW, equivalente a mil GW) até o final da década, e quase 5 TW até 2050, se o mundo quiser alcançar as emissões líquidas zero. Felizmente o negócio de armazenar energia na rede está finalmente sendo impulsionado.
O armazenamento em escala de rede dependia tradicionalmente de sistemas hidroelétricos que movimentavam água entre reservatórios. Atualmente, gigantescas baterias empilhadas em fileiras de galpões estão cada vez mais sendo o método de escolha. Segundo a AIE, 90 GW de armazenamento de baterias foram instalados globalmente no ano passado, o dobro do montante em 2022, dos quais cerca de dois terços foram para a rede e o restante para outras aplicações, como energia solar residencial…
Fonte: Abinee – O Estado de SP
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http://www.clipping.abinee.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=363919&sid=105
Hitachi Energy invests $200m in Brazilian transformer operations
Swiss tech giant Hitachi Energy has announced an investment of over $200 million to enhance its operations in Brazil and ramp up global transformer manufacturing capacity.
The investment, announced during the celebration of Hitachi Energy’s 70th anniversary in the country, will include the expansion and modernisation of the Guarulhos’ transformer factory in São Paulo and the construction of a greenfield transformer manufacturing facility, expected to be set up by 2028.
During its 70 years in Brazil, Hitachi Energy has supplied transformers for major HVDC transmissions systems like Belo Monte II; Itaipu, one of the world’s largest hydroelectric plants; and Rio Madeira, one of the longest and most powerful transmission links in the world at 2,375km.
Transformers are an important part of the power value chain, enabling efficient transmission and distribution of electricity and facilitating the decarbonisation of the energy systems.
They are a key component for applications such as integrating renewables, grid interconnections, powering data centres and electrifying transportation...
Fonte: Smart Energy
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Itália negocia criação de empresa de energia nuclear, diz Bloomberg
A Itália está buscando criar uma nova empresa para construir pequenos reatores nucleares, e as autoridades estão em negociações preliminares com a Ansaldo Nucleare SpA, apoiada pelo Estado, a gigante estatal de energia Enel e a Newcleo, do Reino Unido, para desenvolver o plano, informou a Bloomberg News nESTE domingo, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
A medida vem depois de o ministro da Energia ter revelado, no sábado, planos do governo para elaborar regras que permitam o uso de novas tecnologias de energia nuclear até o início de 2025.
Se o parlamento italiano aprovar o projeto de lei no decorrer de 2025, ele poderá reverter a atual proibição da produção de energia nuclear no país.
As discussões sobre um parceiro internacional estão em andamento, embora a escolha final ainda não tenha sido feita, acrescentou a reportagem.
A Ansaldo Nucleare, a Enel e a Newcleo não responderam imediatamente ao pedido de comentário da Reuters.
A fissão nuclear como fonte de energia é um tema controverso na Itália, onde as usinas nucleares foram proibidas após referendos em 1987 e 2011.
Fonte: Terra
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Rio Grande do Sul aposta em resiliência climática e mira investimentos na COP29
Em painel durante o evento “O Brasil na COP29”, realizado nesta segunda-feira, 6, pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, abordou os desafios climáticos e as oportunidades que o Brasil tem para liderar a transição energética mundial. O evento destacou a relevância do país nas discussões sobre mudanças climáticas e as iniciativas em andamento para a mitigação dos impactos ambientais, com foco na COP29, que ocorrerá em 2024.
Reconstrução sustentável após enchentes históricas
Leite, que comanda um estado recentemente devastado pelas maiores enchentes da história, ressaltou que o Rio Grande do Sul está em um processo de reconstrução após o desastre que afetou mais de 100 mil pessoas e causou perdas econômicas severas. “Foi o maior desastre climático em termos de extensão geográfica e de população atingida que o Brasil já presenciou”, disse o governador, que agradeceu à mobilização de entidades e empresas em prol do estado...
Fonte: Exame
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CI vota em outubro aceleração da transição energética, diz relator
A Comissão de Infraestrutura (CI) deve votar no início de outubro o projeto de lei (PL) 327/2021, que cria o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten). O anúncio foi feito nesta quinta-feira (5) pelo relator da matéria, senador Laércio Oliveira (PP-SE). Ele coordenou uma audiência pública sobre o tema com representantes do governo e do setor produtivo.
— Estamos chegando ao final da primeira etapa até a apresentação do relatório e sua votação. Muito já foi construído e acho que teremos um resultado final muito interessante para abrir a discussão com os senadores. A gente tem que colocar o projeto para ser votado, para vencer ou para perder. Mas é preciso que o projeto ande — disse.
O Paten prevê a criação do Fundo Verde, a ser administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo é oferecer garantia em financiamentos de projetos de desenvolvimento sustentável. O Fundo Verde deve ser formado por créditos tributários de empresas junto à União...
Fonte: Senado.leg
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Energia solar: EUA intensifica cooperação com Brasil para reduzir dependência da China
A previsão para o mercado de energia solar é de céu azul, com poucas nuvens. No ano passado, globalmente, o setor chegou a 1,6 terawatt de capacidade acumulada, ante 1,2 TW no ano anterior. Para 2024, segundo dados da BloombergNEF, a estimativa é de uma adição de 592 gigawatts, um crescimento de 33%. Há um problema, no entanto, que pode gerar pancadas de chuva: como reduzir a dependência dos equipamentos fabricados na China.
O domínio chinês é relevante. Entre 60% e 70% dos painéis solares e demais equipamentos vendidos no mundo são fabricados no gigante asiático. Para os Estados Unidos, o segundo maior fabricante e mercado, jogar um pouco de sombra na praia chinesa é estratégico. Nesse sentido, o Brasil se apresenta como um parceiro importante, e os americanos buscam estreitar a relação.
EUA buscam diversificação da cadeia solar
Em entrevista à EXAME, Abigail Hopper, CEO da Associação das Indústrias de Energia Solar dos Estados Unidos (SEIA), destacou o crescimento acelerado do mercado solar americano e a importância do Brasil como parceiro na expansão global da cadeia de suprimentos para o setor de energia solar. A motivação americana está atrelada a uma estratégia de diversificação, focada em reduzir a dependência da China, país que domina a produção de painéis solares…
Fonte: Exame
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Fusões e Aquisições no Setor de Energia e Recursos do Brasil
Em 2023 e no primeiro semestre de 2024, o número de transações no cenário global de fusões e aquisições (M&A) sofreu uma desaceleração significativa e o Brasil não foi exceção. A queda pode ser atribuída à redução das transações envolvendo fundos de investimento privados em grande parte devido às altas taxas de juros de referência tanto nos Estados Unidos como no Brasil, tornando os empréstimos mais caros e os investimentos menos atraentes.
Apesar da desaceleração geral, a expectativa é que a atividade de fusões e aquisições no setor de energia e recursos (E&R), incluindo energia renovável, mineração e metais, permaneça robusta no segundo semestre de 2024 e em 2025, e vários fatores importantes posicionam o Brasil como um destino particularmente atraente para investimentos.
Em primeiro lugar, fatores geopolíticos desempenham um papel significativo na formação do ambiente de investimentos no Brasil. Guerras na Europa e no Oriente Médio, juntamente com a guerra comercial em curso entre os Estados Unidos e a China, mudaram o foco dos investidores. Com o aumento das tensões geopolíticas, o Brasil emerge como uma alternativa estável e rica em recursos para investimentos no setor de E&R…
Fonte: Brasil Mineral
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